Fanfics Brasil - 10♡ Traição AyA

Fanfic: Traição AyA | Tema: Ponny aya


Capítulo: 10♡

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Anahí  ouviu os sons suaves dos sapatos de Mila se afastarem do quarto. Quando o ruído se dissipou, relanceou o olhar à lareira na parede oposta da cama. Alfonso acendera o fogo na noite anterior, mais para tornar o ambiente aconchegante do que de fato aquecê-lo, porque o apartamento não era frio. Até mesmo o assoalho era aquecido, o que Anahí amava, porque detestava usar calçados dentro de casa.O pensamento a atingiu ao mesmo tempo em que uma onda de excitação a engolfou. O que mais podia se lembrar de si mesma? Concentrou-se com afinco, mas o esforço lhe fez a cabeça voltar a doer.O bebê se remexeu e ela baixou a mão para tocar o abdome. O movimento abrandou o desconforto em sua cabeça e a fez sorrir. Apesar da perda temporária de memória, tinha um futuro no horizonte. O casamento e um filho. Desejava apenas lembrar como chegara àquele ponto. Com um suspiro, resignou-se a viver o momento presente. Esperava que suas lembranças retornassem e preenchessem todas aquelas lacunas.Anahí cochilou e, quando despertou, conferiu a hora no relógio sobre o criado mudo,constatando que havia se passado uma hora. Sentindo-se revigorada, atirou as cobertas para o lado, desejando de levantar e andar pela casa. O repouso constante a estava deixando

impaciente.Embora estivesse vestindo um pijama macio, esticou a mão para o robe de seda pousado na extremidade da cama. Envolvendo o corpo com o traje, saiu do quarto e entrou na sala de

estar, onde encontrou Mila.Sorriu para a enfermeira e lhe assegurou que estava se sentindo bem quando foi questionada. Mila anuiu em aprovação e, como se pressentisse que Anahí precisava ficar

sozinha, se desculpou e se retirou.Anahí aproveitou a oportunidade para explorar a espaçosa cobertura. Caminhou de um cômodo para outro, familiarizando-se com a própria casa. Mas não a sentia como seu lar.Podia ver Alfonso refletido naquele estilo e nas estruturas da decoração e da mobília, mas não conseguia reconhecer nada que tivesse sua marca naquele apartamento. Por alguma razão,

aquilo a frustrou. Sentia-se como uma convidada intrometida onde não pertencia.

Quando entrou na suíte principal, as linhas que lhe vincavam a testa se aprofundaram.Alfonso a acomodara no que aparentava ser o quarto de hóspedes. Não pensara sobre aquilo quando ele a pousara na cama e a cercara de confortos no quarto extra. Na ocasião, se encontrava muito abalada e focada em tentar processar tudo que estava acontecendo.

Anahí se retirou, incapaz de rechaçar o pensamento de que estava sendo inconveniente. Ao lado da suíte principal, ficava o amplo escritório. Obviamente o lugar onde Alfonso trabalhava. Os móveis eram escuros e masculinos. Estantes de livros adornavam a parede dos

fundos e uma enorme mesa de mogno se encontrava postada alguns centímetros à frente delas.Os pés de Anahí  eram acariciados pelo carpete felpudo, à medida que penetrava no interior

do cômodo.Um laptop descansava sobre a mesa, e Anahí se sentou na cadeira de couro, na intenção de navegar na internet. Esperava apenas que Alfonso possuísse uma conexão sem fio, já que

não conseguia ver nenhum cabo conectado ao computador.

Tocou o teclado, e o monitor se iluminou. Ao menos ela não era um vegetal inútil e retivera as noções básicas de informática. Por mais frustrante que fosse sua amnésia, sentia-se aliviada

em saber que a falta de memória se limitava à sua vida pessoal e não ao mundo contemporâneo.

Anahí fez um movimento negativo com a cabeça, aborrecida com o disparate daquela situação. Durante a primeira meia hora, realizou incontáveis pesquisas sobre a perda de memória, mas vagar pelo turbilhão de opiniões conflitantes apenas lhe auferiu uma forte dor

de cabeça. Portanto, se concentrou em procurar por informações sobre Alfonso.Era um pouco assustador constatar o quanto aquele homem era rico e poderoso. Ele e os dois irmãos eram figuras determinantes no ramo da hotelaria. Não havia muitas informações

pessoais, pelas quais Anahí ansiava.Recostou-se para trás na cadeira, irritada com a própria covardia. Tudo que precisava era questionar Alfonso sobre a informação que quisesse. Pelo amor de Deus! Aquele homem era seu noivo, seu amante. Geraram um bebê juntos, e ele a pedira em casamento. Se ao menos pudesse se lembrar daqueles momentos, ficaria mais segura de si mesma.

– O que está fazendo?

A voz de Alfonso a atingiu como um chicote, fazendo-a se sobressaltar de medo e surpresa. Ela ergueu o olhar para encontrá-lo parado à soleira da porta. A raiva e a desconfiança fazendo faiscar os olhos cor Mel. Os lábios sensuais apertados em uma linha fina. Ele se aproximou pisando duro, antes que Anahí  pudesse formular uma resposta.

– Você me assustou. – Ela levou a mão ao peito na tentativa de acalmar as batidas descompassadas do próprio coração.

– Perguntei o que estava fazendo – repetiu Alfonso com um tom de voz frio enquanto contornava a mesa para se posicionar ao lado dela.

A mágoa e a incompreensão a inundaram.

– Estava apenas navegando na internet. Achei que não se incomodaria se eu usasse seu laptop.

– Prefiro que não mexa nas coisas que estão em meu escritório -retrucou ele de forma concisa enquanto esticava o braço para fechar o computador.

Lágrimas queimavam os cantos dos olhos de Anahí. Ele a encarava com tanta… aversão.

Um arrepio lhe percorreu todo o corpo, fazendo-a desejar apenas se afastar daquele homem o máximo possível.

– Desculpe. – Anahí conseguiu dizer por fim. – Estava apenas tentando descobrir alguma coisa sobre mim… você… e essa terrível amnésia – explicou, virando-se em seguida e desaparecendo do escritório antes que envergonhasse a si mesma cedendo ao pranto.

Alfonso a observou se afastar, com um xingamento baixo. Em seguida, passou uma das mãos pelos cabelos, antes de se sentar e reabrir o laptop. Uma rápida pesquisa no histórico do navegador da internet mostrou que ela não fizera nada além de pesquisar sobre amnésia e

alguns artigos sobre sua empresa. Outra verificação nos próprios arquivos indicou que nenhum dos documentos da empresa fora acessado.Alfonso praguejou mais uma vez. Tivera uma péssima reação, mas vê-la utilizando o computador o deixara imediatamente em alerta. Naquele momento, imaginara se a amnésia de

Anahí não seria uma farsa e se ela não estaria tramando traí-lo outra vez .Apoiou os cotovelos no tampo da mesa e segurou a cabeça com as mãos. A reunião com o detetive encarregado da investigação sobre o sequestro de Anahí fora um exercício de frustração.A polícia tinha pouca informação para seguir adiante, e a única pessoa que poderia fornecêla não se lembrava de nada.

Anahí não fora resgatada como as notícias levaram os telespectadores a pensar. Em vez disso, fora abandonada por seus sequestradores, e um telefonema anônimo alertou a polícia para a presença dela em um prédio de apartamentos em estado precário. Quando lá chegaram,

os policiais encontraram uma mulher grávida em evidente estado de choque. Ao despertar, no hospital, ela não se lembrava de nada. Na essência, a vida de Anahí começara naquele dia.Tantas perguntas, tantos fatos desconhecidos!Entretanto, o que ficara claro para Alfonso era que não podia arriscar a segurança de

Anahí. Qualquer que fosse a ameaça contra ela ainda persistia e seria execrado se deixasse alguém se aproximar o suficiente para causar algum mal a ela ou à criança. Esperara que as autoridades discordassem quando lhes disse que a estava levando para fora do país. Não que aquilo fosse impedi-lo, porque o bem-estar de Anahí figurava no topo de suas prioridades e faria o que fosse preciso para garanti-la.Em vez disso, eles concordaram que era a melhor opção e o aconselharam a reforçar sua segurança. Queriam ser notificados no instante em que ela recuperasse a memória para que

pudessem interrogá-la. Alfonso lhes forneceu seus contatos e avisou que estaria partindo com ela no dia seguinte.

Havia muitas providências a tomar para preparar aquela viagem. Alertara sua equipe de segurança, tanto de Nova York quanto da ilha. Os preparativos estavam em andamento, mas Alfonso ainda tinha vários telefonemas a dar. Ainda assim, a visão das lágrimas de Anahí

e a mágoa em seu tom de voz o fez parar para refletir. Devia deixar aquilo de lado e dar prosseguimento a seus planos. A segurança de Anahí era o mais importante. Quer ela estivesse aborrecida ou não. Embora pensasse daquela forma, Alfonso se descobriu

levantando da cadeira e indo ao encontro dela.


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Autor(a): Erika Herrera

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Anahí  SE encontrava parada em frente ao closet do quarto que ele lhe designara, observando com olhar vazio a fileira de roupas penduradas à sua frente. Limpou as lágrimas com o dorso de uma das mãos e se concentrou no que vestir.Vasculhou entre os vários modelos, mas nenhum se parecia com ela. Com a testa franzida em uma express&atild ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 50



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  • Ponny_Forever_ Postado em 05/06/2021 - 00:02:06

    Depois de seis anos, agora que to lendo essa história e eu tenho 99% de certeza de que a roslyn é uma vaca

  • franmarmentini♥♥ Postado em 15/06/2015 - 19:54:18

    Ja vou na próxima...

  • franmarmentini♥♥ Postado em 15/06/2015 - 19:53:35

    Amei essa fic foi maravilhosaaaaaaaaaaaaaa

  • Mila Puente Herrera Postado em 15/06/2015 - 00:03:00

    Ainnnnnnnnnnnnn q pftaaaaaa *-* Amei, já indo lá na nova

  • Belle_ Postado em 14/06/2015 - 20:49:13

    Já acabou??? Q pena :/ foi pfta*-*

  • Belle_ Postado em 12/06/2015 - 20:42:33

    Ele disse q a ama*-* Continua

  • Mila Puente Herrera Postado em 12/06/2015 - 17:12:57

    Ainnnnnnnn scrrrrrrrrrrrrr qnt perfeição *-* Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaa <3

  • franmarmentini♥♥ Postado em 11/06/2015 - 15:20:07

    tadinha da any...ela precisa de um tempo pra ela...poncho não merece agora a any pq ele tratou ela muito mal...

  • franmarmentini♥♥ Postado em 11/06/2015 - 14:08:15

    *.*

  • Mila Puente Herrera Postado em 10/06/2015 - 23:02:17

    Ainnnn tadinha da Anny pelo menos agr o Pon sabe de td mas ela tá mto magoada :/ Postaaaaaaaaaaaa <3


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