Fanfics Brasil - 12♡ Traição AyA

Fanfic: Traição AyA | Tema: Ponny aya


Capítulo: 12♡

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NA MANHÃ seguinte, Anahí se vestiu com um dos trajes elegantes que haviam sido entregues por uma butique especializada em roupas de gestante diretamente na cobertura. Alfonso insistira para que ela consultasse um obstetra antes da viagem para a ilha e, assim,

acompanhada do noivo e rodeada de vários membros da equipe de segurança, entrou no centro médico, onde ficava localizado o consultório.

Embora se sentisse muito exposta e levemente envergonhada, também vibrava com a constante atenção e a aparente preocupação de Alfonso com seu bem-estar.Para sua surpresa, não tiveram de esperar quando Alfonso anunciou sua chegada à recepcionista. A equipe de segurança permaneceu na sala de espera e Anahí sorriu diante da

imagem dos homens enormes e corpulentos misturados a uma dúzia de mulheres grávidas.Alfonso e ela foram encaminhados rapidamente à sala de exames por uma jovem enfermeira que os assegurou de que o médico os atenderia imediatamente.Quando a mulher se retirou, Alfonso ergueu Anahí no colo e a acomodou sobre a mesa

de exames. Em vez de se sentar na cadeira ao lado, posicionou-se diante dela e escorregou a mão pelo comprimento dos braços delicados, como a confortá-la.

Anahí se recostou aos braços fortes, incapaz de resistir à atração entre os dois. Descansou a lateral do rosto no peito largo e fechou os olhos enquanto as mãos longas a envolveram para lhe acariciar as costas.

A porta se abriu, e Anahí recuou rapidamente. Mas Alfonso não parecia ter pressa em soltá-la. Envolvendo-lhe os ombros com um braço puxou-a contra o corpo enquanto o médico se apresentava aos dois.

Após algumas perguntas preliminares e uma discussão sobre o estado de Anahí, o médico os encarou por sobre a prancheta.

– Gostaria de fazer um ultrassom apenas para me certificar de que tudo está como deveria.

Alfonso franziu a testa.

– Tem algum motivo para se preocupar?

O médico negou com um movimento de cabeça.

– Trata-se de pura precaução. Devido ao fato de que farão uma viagem internacional e a srta. Portilla  sofreu um trauma recente, gostaria de ver a criança e me certificar de que tudo está bem.

Alfonso anuiu e segurou a mão de Anahí. Quando o médico deixou a sala ele disse:

– Ficarei ao seu lado, pedhaki mou. Não há nada a temer.

Anahí sorriu e lhe apertou a mão.

– Não estou preocupada. Nem mesmo me feri no acidente e não há razão para algo estar errado com o bebê.

A expressão de Alfonso se tornou indecifrável, mas a mão longa continuou segurando firme a dela.

Após alguns instantes, o médico retornou e instruiu Anahí para se reclinar na mesa.Quando pediu que ela afastasse a calcinha até abaixo da cintura e erguesse a blusa, linhas profundas vincaram a testa de Alfonso.

– A barriga tem de estar completamente exposta para que eu possa realizar o exame – explicou o médico com um brilho divertido no olhar.

Foi Alfonso a realizar a tarefa, expondo o mínimo do corpo possível e se deteve ao lado dela com uma das mãos pousadas acima do abdome abaulado.Quando o transdutor deslizou sobre a barriga e a imagem indistinta apareceu no monitor, ela esticou a mão trêmula para Alfonso, que se inclinou sobre ela, com o rosto próximo à

orelha de Anahí para ver a tela.

– Gostariam de saber o sexo da criança? – O médico perguntou com um sorriso largo.

Alfonso dirigiu o olhar a ela. Anahí prendeu a respiração por um momento, o excitamento lhe fazendo a pulsação acelerar.

– Eu quero – sussurrou ela. – E você?

Alfonso sorriu e levou a mão delicada aos lábios.

– Se essa é sua vontade, pedhaki mou, eu também gostaria de saber se vamos ter um filho ou uma filha.

Anahí girou a cabeça e olhou para o médico.

– Sim, por favor. Diga-nos – disse ela, observando a imagem do monitor mudar, indistinta, enquanto o transdutor se movia sobre seu abdome. Segundos depois, se tornou clara.

– Parabéns, vocês terão um menino.

A respiração de Anahí ficou presa na garganta.

– É um menino? – sussurrou ela enquanto via o que parecia ser duas pernas e uma nádega gorducha.

– Sim. Bonito como ele só, não acha?

– Ele é lindo – disse Alfonso com voz rouca, inclinando-se e roçando os lábios na lateral do rosto de Anahí. – Obrigado, pedhaki mou.

Anahí girou para encará-lo.

– Por que está me agradecendo?

– Pelo meu filho. – O belo rosto de traços marcantes estava voltado para o monitor e os olhos  brilhavam de felicidade. Alfonso estava obviamente encantado com o minúsculo bebê e a emoção a fez sentir um aperto no peito.

– Acabou – anunciou o médico.

Alfonso arrumou as roupas de Anahí e, amparando-a com um braço em suas costas, ergueu-a para a posição sentada outra vez.

– Está tudo bem? – perguntou ao médico.

– Tudo ótimo. Apenas se certifique de que ela consulte um obstetra na Grécia. Não observei nenhum problema. Ela e o bebê parecem perfeitamente saudáveis, mas é bom que a srta.Portilla  tenha cuidados regulares durante a gravidez.

– Providenciarei para que um médico particular, bem como uma enfermeira, permaneçam na ilha pelo tempo que ficarmos lá – afirmou Alfonso. – Ela será bem cuidada.

O médico anuiu em aprovação e, em seguida, sorriu para Anahí.

– Cuide-se, minha jovem, e tenha uma excelente gravidez.

Anahí retribuiu o sorriso e segurou a mão de Alfonso, que a ajudava a descer da mesa.Momentos depois, ele a guiava para fora do consultório e para o interior da limusine.

– Está se sentindo bem? – perguntou ele quando o carro se pôs em movimento. – O jato está nos esperando no aeroporto, mas, se estiver se sentindo cansada devido à consulta, poderemos

partir depois que descanse.

– Nossas malas já estão lá? – Anahí perguntou surpresa.

Alfonso anuiu.

– Mandei levá-las para o aeroporto enquanto você estava na consulta.

– Podemos partir agora. Descansarei no avião.

Inclinando-se para a frente, ele instruiu o motorista para levá-los direto ao aeroporto e, em seguida, fechou o vidro que os separava do chofer.

Anahí olhou para ele, sentindo-se, de repente, tímida.

– Está feliz porque vai ter um filho?

Alfonso pareceu perplexo com a pergunta. Em seguida, puxou-a para perto até quase sentá-la em seu colo, espalmou a mão sobre o ventre abaulado e o acariciou com ternura.

– Por acaso lhe dei alguma razão para pensar que não estou feliz com nosso filho?

Anahí negou com a cabeça.

– Não, só estava imaginando. Quero dizer, agora que sei o sexo da criança, de repente parece tão real.

– Não poderia estar mais feliz com nosso filho. Adoraria se fosse menina também. Desde que nosso bebê esteja saudável e seguro, fico feliz.

– Sim, eu também – Anahí suspirou. – Se eu ao menos pudesse me lembrar, tudo seria perfeito. Este foi um dia tão bom!

Alfonso lhe pousou um dedo sobre os lábios.

– Não o estrague se lamentando sobre coisas que escapam ao seu controle. Sua memória voltará. Não a apresse.

As feições de Anahí se contraíram.

– Tem razão. Queria apenas…

– O que quer, pedhaki mou?

– Queria me lembrar de amar você – disse ela em tom de voz baixo.

Os olhos mel escureceram e, por um instante, o que Anahí viu refletido neles fez um arrepio lhe percorrer a espinha. Havia tantas emoções conflitantes naquelas íris douradas!

– Talvez consiga reaprender a me amar – disse ele por fim.

Anahí sorriu.

– Está tornando isso muito fácil. – Ela se recostou, feliz, ao corpo forte. Mas, em seguida, um pensamento incômodo a tomou de assalto. Mencionara amá-lo, algo que não conseguia se lembrar, mas que sentia que fora real. Porém, nada foi dito sobre o amor de Alfonso por

ela. Nem por um instante ele lhe dissera palavras de amor. Não era natural que ele as expressasse espontaneamente?

Quando estava no hospital, não teria sido esperado que ele reafirmasse seu amor depois de um susto como aquele? Alfonso não deveria ter procurado tranquilizá-la, assegurando que

a amava, quando ela não conseguia se lembrar da vida que tiveram juntos?

Anahi ergueu a cabeça para lhe perguntar, procurar confirmação para aquele fato, mas a pergunta morreu em seus lábios quando percebeu que a atenção de Alfonso estava focada na pequena tela da televisão em um canto do largo compartimento da limusine.

Anahí deixou que a pergunta morresse e se contentou com o aconchego remanescente daquele corpo forte e musculoso. Quando se deu conta, estavam chegando ao aeroporto.

– Chegamos – disse Alfonso.


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Autor(a): Erika Herrera

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Anahí anuiu e ele saltou da limusine para ajudá-la a sair. A luz brilhante do sol a fezpiscar várias vezes. Ela estremeceu de leve quando uma lufada de vento frio a fustigou. Alfonso lhe envolveu o corpo com um dos braços e se apressou em guiá-la na direção do jato particular. O interior da aeronave estava aquecido e parecia ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 50



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  • Ponny_Forever_ Postado em 05/06/2021 - 00:02:06

    Depois de seis anos, agora que to lendo essa história e eu tenho 99% de certeza de que a roslyn é uma vaca

  • franmarmentini♥♥ Postado em 15/06/2015 - 19:54:18

    Ja vou na próxima...

  • franmarmentini♥♥ Postado em 15/06/2015 - 19:53:35

    Amei essa fic foi maravilhosaaaaaaaaaaaaaa

  • Mila Puente Herrera Postado em 15/06/2015 - 00:03:00

    Ainnnnnnnnnnnnn q pftaaaaaa *-* Amei, já indo lá na nova

  • Belle_ Postado em 14/06/2015 - 20:49:13

    Já acabou??? Q pena :/ foi pfta*-*

  • Belle_ Postado em 12/06/2015 - 20:42:33

    Ele disse q a ama*-* Continua

  • Mila Puente Herrera Postado em 12/06/2015 - 17:12:57

    Ainnnnnnnn scrrrrrrrrrrrrr qnt perfeição *-* Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaa <3

  • franmarmentini♥♥ Postado em 11/06/2015 - 15:20:07

    tadinha da any...ela precisa de um tempo pra ela...poncho não merece agora a any pq ele tratou ela muito mal...

  • franmarmentini♥♥ Postado em 11/06/2015 - 14:08:15

    *.*

  • Mila Puente Herrera Postado em 10/06/2015 - 23:02:17

    Ainnnn tadinha da Anny pelo menos agr o Pon sabe de td mas ela tá mto magoada :/ Postaaaaaaaaaaaa <3


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