Fanfics Brasil - 13♡ Traição AyA

Fanfic: Traição AyA | Tema: Ponny aya


Capítulo: 13♡

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Anahí anuiu e ele saltou da limusine para ajudá-la a sair. A luz brilhante do sol a fezpiscar várias vezes. Ela estremeceu de leve quando uma lufada de vento frio a fustigou.

Alfonso lhe envolveu o corpo com um dos braços e se apressou em guiá-la na direção do jato particular. O interior da aeronave estava aquecido e parecia extremamente confortável.

– Há uma cama nos fundos – disse ele enquanto a guiava na direção de um dos assentos. – Tão logo levantemos voo, você poderá se deitar.

– Isso me parece ótimo – respondeu Anahí com um sorriso ao mesmo tempo em que ele se sentava a seu lado. Ela girou para olhar pela janela e, em seguida, relanceou o olhar à parte frontal do avião, onde viu vários membros da equipe de segurança de Alfonso dentro da

cabine.

– Por que tem tantos seguranças?

Anahí sentiu o corpo forte enrijecer ao seu lado.

– Sou um homem muito rico. Há pessoas que têm interesse em me causar algum mal… ou àqueles que são importantes para mim.

– Oh! O risco é muito grande? – perguntou ela ao mesmo tempo em que se virava para encará-lo.

– O trabalho de minha equipe de segurança é assegurar que não haja nenhum risco. Não se preocupe. Cuidarei de sua segurança bem como a de nosso filho.

Anahí franziu a testa.

– Não tive intenção de pôr isso em dúvida. Estou apenas tentando compreender seu mundo.

– Nosso mundo. – Alfonso a encarou com olhar penetrante. – Este é o nosso mundo. Um do qual você é parte integrante.

Um rubor lhe coloriu as maçãs do rosto.

– Estou tentando. Muito. Mas é difícil quando estou em um lugar do qual não me lembro de fazer parte. Por favor, seja paciente comigo.

– Se fui muito rude, peço-lhe desculpas – retrucou em tom tranquilizador. Em seguida, esticou o braço sobre o colo de Anahí para lhe ajustar o cinto de segurança. Com um clique o prendeu no lugar, tentando não se concentrar nas incertezas que se estendiam adiante.

Várias e longas horas mais tarde, aterrissaram em uma pequena pista de pouso em Corinto, e Alfonso a ajudou a descer os poucos degraus para a pista de concreto. No instante seguinte, levava-a em direção ao helicóptero que os aguardava a alguns metros. Quando

Anahí lhe lançou um olhar inquiridor, ele se inclinou mais para perto e disse:

– A ilha fica a quinze minutos de helicóptero.

Anahí dirigiu um olhar apreciativo além da janela do helicóptero, que começava a se erguer sobre Corinto, rumando para o mar. A distância, avistou as ruínas antigas e virou-se para questionar Alfonso sobre aquelas construções.Quando não conseguiu fazê-lo ouvir acima do barulho dos rotores, ele lhe ajustou um par de fones de ouvido às orelhas, ligado a um microfone e Anahí  foi capaz de ouvi-lo claramente.

– O templo de Apolo – explicou. – Se quiser, poderemos voar de volta e explorar as ruínas quando se recuperar do cansaço da viagem.

– Sim, gostaria.

Anahí voltou a atenção à extensão de água azul brilhante, mas a distância já era possível avistar o pequeno ponto de terra.

– É aquela? – perguntou, apontando. Alfonso anuiu. – A ilha tem um nome?

– Herrera .

Anahí soltou uma risada.

– Deveria ter deduzido. – Ela fez um movimento negativo com a cabeça. Parecia irreal o fato de ele ter uma ilha. Mas ter batizado o lugar com o nome da família não a surpreendeu. Aquele homem usava a arrogância como a maioria das pessoas usava roupas. À medida que a ilha se tornava maior no horizonte, Marley fechou os dedos com força. A ansiedade devia ter transparecido porque ele esticou o braço e lhe segurou uma das mãos.

– Não há com que se preocupar, pedhaki mou. Gostará da ilha, e será bom para você ter tempo para relaxar e se concentrar em recuperar as forças.

Anahí não argumentou quanto à sua condição física, pois sabia que seria um dispêndio inútil de energia. Porém, não tinha intenção de passar aquele tempo na ilha “descansando”. Pousaram em um pequeno heliponto situado nos fundos da casa suntuosa. Alfonso

escorregou um braço protetor sobre seus ombros enquanto se afastavam do helicóptero, com as cabeças inclinadas para evitar o vento. Tocando-lhe o ombro, ele indicou que Anahí aguardasse enquanto ele falava com o piloto. Durante aquele tempo, ela ergueu o olhar à extensa casa, esperando por algum lampejo de

reconhecimento. Uma brisa fria soprava, vinda da água, e um arrepio lhe percorreu os braços. Ainda assim, Anahí se deteve, observando esperançosa. Por fim, se convenceu de que nunca estivera naquele lugar.

– Venha – disse Alfonso segurando-lhe a mão. – Você está pegando friagem.

Enquanto o helicóptero se erguia outra vez, ela seguiu Alfonso, mas logo depois voltou a estacar. Ele girou com um olhar inquiridor.

– O que há de errado?

Anahí engoliu em seco enquanto continuava a olhar ao redor. Experimentava uma sensação de admiração como se estivesse penetrando em algum paraíso não desbravado, mas não havia

nenhum sentimento de familiaridade, de que tivesse algum conhecimento daquele lugar. E aquilo a aterrorizava.

Alfonso fechou a distância entre os dois e lhe tocou o rosto preocupado. Quando a percebeu estremecer, soltou um xingamento.

– Nunca estive aqui – afirmou ela com um fio de voz, erguendo o olhar para obter a confirmação dele.

Alfonso anuiu.

– É verdade. Esta é sua primeira visita à ilha.

– Não entendo – disse Anahí ainda com voz fraca. – Estamos noivos e nunca vim ao lugar que você chama de lar?

Os lábios de Alfonso se apertaram em uma linha tensa.

– Fizemos da cobertura de Nova York nosso lar. Eu lhe contei isso.

A nuvem de incompreensão se avolumou ao redor dela. Não teriam nem ao menos visitado a ilha juntos? Nem uma vez? Anahí permitiu que ele lhe segurasse a mão enquanto cruzavam o caminho longo e sinuoso que levava à casa. Quando se aproximaram do portão, ela distinguiu as águas reluzentes de uma piscina, que ficava encravada no meio do extenso pátio nos fundos. Para sua surpresa, a piscina penetrava na casa por meio de uma elaborada arcada.

– É aquecida – explicou Alfonso enquanto a guiava para dentro da casa. – Essa época do ano é muito fria para nadar do lado de fora, mas pode aproveitá-la na parte interna da casa se o médico a liberar.

Anahí revirou os olhos e permitiu que ele a levasse para dentro de uma sala enorme que parecia ser, na realidade, um conjunto de três áreas separadas. Estacaram na sala de estar, que se abria para a sala de jantar e a cozinha, parecendo evoluir de uma para outra sem

separações.

O olhar de Anahí vagou pelas portas de vidro que levavam a um pátio onde ficava situada outra piscina com vista para o oceano a distância. Para lhe aumentar a perplexidade, uma mulher trajada em um biquíni minúsculo apareceu à entrada e penetrou na casa.

Anahí a reconheceu como a assistente de Alfonso, mas por que aquela mulher estaria ali? E certamente estava muito frio para permanecer do lado de fora com um traje de banho.

Roslyn ergueu o olhar e pareceu a Anahí que ela estava fingindo surpresa em vê-los. Embora tivesse um roupão pendurado em um dos braços, não fez nenhum movimento para

vesti-lo enquanto se precipitava na direção de Alfonso.

– Sr. Herrera, não o esperava antes de amanhã! – Os longos cabelos loiros cascateavam sedutoramente sobre as costas, e Anahí ofegou quando constatou que a parte de baixo do biquíni da assistente era uma diminuta tanga. – Espero que não se importe de eu ter

aproveitado suas instalações – Roslyn se apressou em dizer enquanto tocava o braço do patrão com dedos que ostentavam unhas pintadas e bem cuidadas.

– Claro que não – respondeu Alfonso tranquilizando-a. – Disse-lhe para ficar à vontade. Organizou meu escritório da maneira que lhe pedi?

– Claro. Espero que não seja um incômodo minha permanência aqui por mais uma noite? O helicóptero só virá me buscar amanhã pela manhã.

Os olhos arregalados e inocentes da assistente não enganaram Anahí , cujas têmporas começarem a latejar. Ela soltou a mão que Alfonso segurava e simplesmente se afastou, sem disposição para ouvir o ronronar da assistente por mais tempo.

– Não se preocupe, Roslyn. Espero podermos contar com sua companhia no jantar – respondeu ele em um tom formal enquanto Anahí subia a escada.

Não tinha a menor ideia para onde estava indo, mas o andar superior lhe parecia o lugar que a colocaria a uma boa distância da fonte de sua irritação. Havia quase atingido o topo quando Alfonso a alcançou.

– Deveria ter esperado por mim – repreendeu ele. – Não gosto da ideia de você subir a escada sozinha. E se sofresse uma queda? Daqui em diante, alguém a acompanhará na subida e na decida.

O queixo de Anahí quase caiu.

– Não está falando sério!

Alfonso franziu a testa, claramente contrariado com o tom de incredulidade em sua voz.

– Levo tudo muito a sério quando se trata do bem-estar de nosso filho.

Anahí deixou escapar um suspiro de frustração enquanto ele a acompanhava pelo corredor até um espaçoso quarto.

Obviamente aquela era a suíte principal. Ela deixou de lado os protestos que tinha na ponta da língua e dirigiu um olhar questionador a Alfonso.

– Este é o meu quarto?

– O nosso quarto.

Um calor intenso subiu às maçãs do rosto de Anahí. A garganta de repente seca quando imaginou dividir aquela enorme cama com Alfonso.

A satisfação faiscava nos olhos mel ao lhe observar a reação.

– Tem alguma objeção? – perguntou ele em tom de voz suave.

Anahí fez um movimento negativo com a cabeça.

– Ne… nenhuma.

Um sorriso lento curvou os lábios sensuais de Alfonso. Um brilho predatório lhe iluminando o olhar.

– Isso é ótimo. Estamos de acordo, então.

– Eu… be… bem, não exatamente – gaguejou ela.

Uma das sobrancelhas espessas se ergueu com arrogância.

– Não estamos?

Anahí sacudiu a cabeça para dispersar o feitiço que aquele homem parecia lançar sobre ela. O mesmo que a havia reduzido a uma massa trêmula e idiota. Anahí empinou o queixo em uma atitude desafiadora.

– Não preciso de escolta para subir ou descer escadas. Não sou uma inválida, portanto não quero ser tratada como tal.

– E eu prefiro que tenha uma pessoa a seu lado. – A voz de Alfonso soou implacável como o aço e a determinação o fez franzir a testa.

– Não passarei o tempo que ficarmos aqui como uma prisioneira, só tendo permissão de me locomover quando alguém estiver disponível para me levar para lá e para cá. – Anahí cruzou os braços sobre o peito e o encarou com olhar furioso. Para sua surpresa, os ombros largos

relaxaram e uma risada escapou dos lábios de Alfonso. – O que há de tão engraçado?

– Você, pedhaki mou. Está agindo como sempre agiu. Sempre discutindo comigo. Sempre me acusando de ser obstinado em fazer as coisas a meu modo – explicou com um dar de ombros que deixava claro o conformismo com o próprio jeito de ser.

– Muito bem, já que estamos discutindo, o que aquela mulher está fazendo aqui, andando pela casa quase nua?

Anahí não pretendera utilizar aquele tom. Queria ter parecido mais casual e não uma bruxa ciumenta, mas falhara miseravelmente.

A expressão de Alfonso endureceu.


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Autor(a): Erika Herrera

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– Você nunca gostou de Roslyn, mas gostaria que não fosse rude com ela. Anahí ergueu uma das sobrancelhas. – Nunca? E não imagina por quê? – Dando-lhe as costas, ela se encaminhou à janela que dava vista para a piscina e o jardim na ala esquerda que separava as duas áreas das piscinas. – Por que ela pa ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 50



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  • Ponny_Forever_ Postado em 05/06/2021 - 00:02:06

    Depois de seis anos, agora que to lendo essa história e eu tenho 99% de certeza de que a roslyn é uma vaca

  • franmarmentini♥♥ Postado em 15/06/2015 - 19:54:18

    Ja vou na próxima...

  • franmarmentini♥♥ Postado em 15/06/2015 - 19:53:35

    Amei essa fic foi maravilhosaaaaaaaaaaaaaa

  • Mila Puente Herrera Postado em 15/06/2015 - 00:03:00

    Ainnnnnnnnnnnnn q pftaaaaaa *-* Amei, já indo lá na nova

  • Belle_ Postado em 14/06/2015 - 20:49:13

    Já acabou??? Q pena :/ foi pfta*-*

  • Belle_ Postado em 12/06/2015 - 20:42:33

    Ele disse q a ama*-* Continua

  • Mila Puente Herrera Postado em 12/06/2015 - 17:12:57

    Ainnnnnnnn scrrrrrrrrrrrrr qnt perfeição *-* Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaa <3

  • franmarmentini♥♥ Postado em 11/06/2015 - 15:20:07

    tadinha da any...ela precisa de um tempo pra ela...poncho não merece agora a any pq ele tratou ela muito mal...

  • franmarmentini♥♥ Postado em 11/06/2015 - 14:08:15

    *.*

  • Mila Puente Herrera Postado em 10/06/2015 - 23:02:17

    Ainnnn tadinha da Anny pelo menos agr o Pon sabe de td mas ela tá mto magoada :/ Postaaaaaaaaaaaa <3


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