Anahí recostou a cabeça ao peito largo e fechou os olhos. A fragrância almiscarada que dele emanava bloqueou o sal que impregnava a atmosfera e os aromas do jardim. Um calor intenso lhe envolveu todo o corpo.
– Desculpe-me – sussurrou ela.
Alfonso a afastou alguns centímetros e lhe ergueu o queixo com um dedo.
– Prometa-me que não sairá dessa forma outra vez. Não posso proteger você ou nosso filho se não seguir minhas precauções.
Anahí ergueu o olhar para encará-lo, percebendo o desejo ardente se apossar dos olhos mel. O ar lhe ficou preso na garganta e tudo que conseguiu foi concordar, gesticulando a cabeça. Queria que ele a beijasse e tocasse.
– Conversei com o dr. Karounis – disse ele com voz rouca. O dedo escorregando pela mandíbula delicada para lhe tocar a lateral do rosto e o contorno dos lábios.
– O que ele disse? – Anahí perguntou, arfante.
Alfonso se inclinou e a ergueu nos braços. Ela deixou escapar um arfar de surpresa e, em seguida, recostou a cabeça contra o peito largo.
– Que não vê nenhuma razão para eu não fazer amor com você.
– Perguntou isso a ele? – Anahí guinchou, a mortificação a fazendo ruborizar e enterrar orosto no pescoço forte.
A risada baixa que Alfonso deixou escapar lhe reverberou contra os lábios.
– Jamais colocaria você ou nosso filho em risco, portanto tinha de me certificar de que não a machucaria se a levasse para a cama.
Alfonso refez o caminho de volta na direção do pátio, suportando-lhe o peso sem fazer o menor esforço.
– Se há tantos seguranças observando tudo que fazemos, então não deveria estar me carregando desse jeito. Saberão o que estamos fazendo!
A risada de Alfonso se propagou.
– Fica adorável quando está envergonhada, pedhaki mou. São todos homens. Entendem muito bem o que estou fazendo.
Anahí gemeu, mantendo a cabeça firmemente colada ao pescoço de Alfonso, incapaz de suportar a ideia de erguer o olhar e se deparar com algum segurança. Abrindo as portas francesas com o pé, ele penetrou na casa e subiu a escada. O nervosismo
de Anahí aumentou. Desejava e ao mesmo tempo temia o que estava para acontecer. Como poderia manter o controle quando bastava um toque de Alfonso para estilhaçá-lo? Sua reação física a ele a deixava vulnerável, como se não fosse capaz de proteger nenhuma parte
de si daquele homem. Não tinha certeza se era isso que desejava, mas até descobrir a profundidade daquele relacionamento, queria ser capaz de proteger as próprias emoções. Alfonso a pousou na cama e a encarou com olhar faiscante. Em seguida, lhe tocou o rosto e deixou que a mão escorregasse por seu corpo até se espalmar no abdome abaulado. Inclinando-se, lhe ergueu a camiseta e roçou os lábios no local onde se encontrava aninhado o filho de ambos. Em seguida, segurou-lhe o rosto com as duas mãos, deixou que o corpo pairasse sobre o dela.
– É isso que você deseja?
– Sim, oh, sim – ofegou ela, contorcendo-se, inquieta, ansiando para que ele cumprisse a promessa estampada em seu olhar.
– Em muitos aspectos, essa é nossa primeira vez – começou ele com voz rouca. – Não quero assustá-la.
Anahí esticou os braços, puxando-lhe o rosto até que os lábios dos dois se encontrassem. As incertezas se evaporando em face do calor que emanava da boca que violava a dela. Alfonso tomou o controle do beijo, fazendo-a se agarrar, desesperada, aos ombros largos.
– Eu o desejo – sussurrou Anahí quando ele se afastou, com a respiração ofegante. Alfonso se ergueu, e ela o observou da posição onde estava na cama. Os lábio intumescidos e trêmulos. A pulsação acelerada e a excitação lhe percorrendo as veias como
lava incandescente, à medida que ele desabotoava a camisa.
Quando concluiu a tarefa, Alfonso atirou a peça ao chão e se concentrou no zíper da calça. Anahí prendeu a respiração diante da familiaridade daquelas ações. Ela o vira fazer aquilo antes. Provocá-la. Tentá-la até que estivesse louca para que ele a possuísse.
– Você fez isso antes – murmurou Anahí.
Um sorriso predador curvou os lábios sensuais enquanto a calça comprida escorregava pelas pernas musculosas.
– Isso é algo que a agrada, segundo me disse. Gosto de satisfazer minha mulher.
Por fim, a cueca de seda baixou até as coxas avantajadas, e Anahí engoliu em seco quando a evidente ereção se projetou para fora. Ele era simplesmente lindo. Exalava uma força masculina que se refletia nos músculos definidos do corpo perfeito enquanto se inclinava para
a frente mais uma vez.
– E agora vamos livrá-la dessas roupas, pedhaki mou.
Em um momento de pânico, Anahí curvou os braços sobre o peito. Iria ele achá-la bonita? Reagiria com a mesma intensidade que ela reagia a ele? Esforçou-se para recordar mais detalhes da forma como faziam amor, procurando mais familiaridades do que apenas o fato de
Alfonso se despir diante dela. Com um movimento suave, ele lhe afastou as mãos do peito e as esticou até acima da
cabeça de Anahí, pressionando-as contra o colchão.
– Não esconda nada de mim. Você é linda. Quero vê-la por inteiro.
Anahí umedeceu os lábios enquanto leves formigamentos lhe percorriam o corpo. Os mamilos enrijecendo no confinamento do sutiã e, de repente, desejou estar pele a pele com ele, sem as barreiras das roupas ou das dúvidas. Alfonso baixou uma das mãos e começou a lhe retirar a camiseta. Os lábios encontrando a pele macia do pescoço delicado que ele explorou com mordidas leves até o lóbulo da
orelha. O quarto se tornou um tanto indistinto ao redor, e Anahí teve de lutar para colocar algum oxigênio para os pulmões. Simplesmente não conseguia respirar. Era incrível a habilidade com que ele a despia. Os lábios se arredondaram em choque, fazendo com que um sorriso arrogante se estampasse no rosto de Alfonso, ao mesmo tempo
em que ele atirava por sobre o ombro a última peça íntima que lhe retirara. Em seguida, ele a ergueu, a posicionou sobre os travesseiros, no meio da cama e se deitou
pressionando o corpo forte ao dela. Espalmou uma das mãos com cuidado sobre o abdome abaulado e a deixou escorregar até lhe encontrar o ponto sensível da feminilidade.
– Alfonso! – Ela ofegou contra os lábios sensuais.
Quente, tenso e excitado, o corpo de Anahí enrijeceu quando ele lhe capturou um dos mamilos na boca. Um soluço lhe escapou da garganta quando os dedos experientes a estimularam.
– Eu a desejo tanto! – sussurrou ele. – Senti falta disso. Somos tão bons juntos. Entregue-sea mim. Dê-me seu prazer.
Alfonso a cobriu com o corpo, a pele pressionada à dela. Em seguida, introduziu uma das coxas entre as de Anahí e se posicionou. Ela lhe envolveu o torso com os braços enquanto Alfonso a penetrava.
Mesmo enquanto a possuía, ele a encaixava suavemente contra o corpo, tomando cuidado para não largar o peso sobre o abdome avantajado de Anahí. E dessa forma, Alfonso a levou ao paraíso. Naquele momento, pela primeira vez, ela se sentiu verdadeiramente em casa. Uma sensação de que pertencia a ela e não estava vivendo a
vida de outra pessoa. Lágrimas lhe escorreram pela face e só quando ela atingiu a satisfação plena envolta naqueles braços fortes, foi que Alfonso se entregou aos espasmos de prazer, deixando o corpo lentamente descansar sobre o dela.
Quando ele tentou se mover, Anahí deixou escapar um protesto fraco.
– Sou muito pesado – murmurou ele enquanto se acomodava ao lado dela. Em seguida, a puxou para seus braços e lhe aninhou a cabeça sob o queixo. Escorregou a mão pela lateral do corpo de Anahí, deixando-a descansar na curva de seu quadril.
Por um longo instante, os dois ofegaram em silêncio. Uma letargia envolvente a invadiu e um contentamento sonolento lhe fez pesar as pálpebras.
– Alfonso?
– Sim?
– Sempre foi assim? – perguntou com voz suave.
O corpo forte paralisou contra o dela.
– Não, pedhaki mou. Isto… isto foi muito melhor.
Um sorriso curvou os lábios de Anahí enquanto o sono a vencia. A fragrância e a sensação de Alfonso a envolvendo.
Alfonso sendo fofo *..* ♡♡♡♡♡
E essa assistente dele é uma cobra
E Camila em sua homenagem Cami que ler tds as que eu posto ♡
E Desculpas por não ter postado ontem
Continua........