Fanfics Brasil - 19♡ Traição AyA

Fanfic: Traição AyA | Tema: Ponny aya


Capítulo: 19♡

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QUANDO VOLTOU a si, a primeira coisa que escutou foi uma voz furiosa, cuspindo fogo em grego. À medida que os olhos abriam e percebiam o ambiente a seu redor, ela se deu conta de que se encontrava em uma cama de exames no que parecia ser uma clínica. Alfonso estava de costas para ela, interrogando o médico que se encontrava parado

diante dele.

– Alfonso. – Ela chamou com um fio de voz.

Virando-se, ele se precipitou na direção dela.

– Você está bem? – As mãos fortes lhe apalpavam o corpo, mesmo enquanto os olhos dourados se encontravam fixos nos dela. – Está sentindo dor?

Anahí tentou sorrir, mas se sentia trêmula. O médico interpôs à frente de Alfonso e entregou um copo para ela.

– Beba isto, srta. Portilla. Sua glicemia está muito baixa, mas acho que um suco a fará se sentir melhor.

Alfonso pegou o copo do suco, escorregou um dos braços sob o pescoço de Anahí e a ergueu. Em seguida, encostou o copo em seus lábios e ela tomou goles suaves do líquido doce.

– Quando comeu pela última vez, srta. Portilla? – perguntou o médico com um olhar questionador que a fez corar de vergonha e baixar a cabeça.

– Não tomei café da manhã – admitiu.

Alfonso deixou escapar um xingamento.

– Tampouco jantou bem ontem à noite. Theos! Não deveria tê-la trazido para cá hoje. Sabia que não havia se alimentando adequadamente e não fiz nada para remediar essa situação.

Anahí exibiu um sorriso frágil.

– Não é culpa sua. Foi uma tolice da minha parte. Fiquei tão animada com a visita às ruínas que me esqueci de comer.

– É meu dever cuidar de você e de nosso filho – afirmou ele, obstinado.

O médico limpou a garganta e sorriu para o casal.

– Sim, bem, nenhum mal foi causado. Bastará uma refeição decente para que ela se sinta uma nova mulher. Porém, sugiro que permaneça em repouso pelo restante do dia. Não há motivo para arriscar um novo mal-estar.

– Eu me encarregarei disso – disse Alfonso tenso. – Anahí suspirou. Ele estava se culpando por seu desmaio. Podia senti-lo fervilhar com o sentimento de culpa e não haveria como dissuadi-lo de seu propósito. Era melhor se resignar e passar o restante do dia de repouso. – Posso levá-la para casa agora?

O médico anuiu.

– Apenas se certifique de que ela se alimente imediatamente e descanse.

– Pode ter certeza disso – retrucou Alfonso em tom de voz austero.

Anahí fez menção de se levantar da cama, mas Alfonso a impediu segurando-a com uma das mãos. Em seguida, ergueu-a nos braços e a carregou pelos corredores. Quando saíram do hospital, um carro preto estacou imediatamente diante deles e um homem saltou para abrir a porta. Alfonso se inclinou e entrou no veículo ainda a carregando nos braços.

– Já perdeu a vontade de dirigir – resmungou ela enquanto o carro arrancava para tomar o caminho do aeroporto.

– Não posso dirigir e segurá-la ao mesmo tempo – explicou Alfonso paciente.

– Não sabia que agora terei de ser carregada no colo.

– Eu cuidarei de você.

As palavras expressavam uma determinação ferrenha. A voz grave soou austera, fazendo-a ciente de que Alfonso levava aquela promessa muito a sério. Percebendo que seria inútil argumentar com ele, Anahí  relaxou contra o peito musculoso e lhe envolveu o corpo forte com os braços. Acariciando-lhe os cabelos, ele murmurou palavras em grego. Anahí estava quase adormecida quando o carro parou com um leve solavanco. Pouco depois, a porta se abriu e um raio de sol a fez espremer os olhos quando os ergueu. Alfonso improvisou uma viseira com uma das mãos para lhe proteger a visão e voltou a lhe virar o rosto contra o próprio peito com um gesto suave. Ainda a carregando nos braços, saltou do carro e se encaminhou, apressado, ao helicóptero.

– Volte a dormir se puder, pedhaki mou – murmurou ao subir no helicóptero. No entanto, quando o ruído das hélices começou, a névoa da sonolência se dispersou.

Anahí  se contentou em se aninhar contra a curva do pescoço largo enquanto decolavam na direção da ilha. Era óbvio que Alfonso havia telefonado e disparado uma sucessão de ordens, porque quando entrou em casa, com ela nos braços, Camila já tinha uma refeição a aguardando e o dr.Karounis se encontrava a postos para monitorar o estado de Anahí. Após a comoção inicial, camila e o médico o asseguraram de que ela estava bem e pediram licença para se retirar, deixando-os sozinhos.

Anahí começou pela tigela de sopa e suspirou, satisfeita, quando o alimento lhe forrou o estômago vazio.

– Não deixará de fazer mais nenhuma refeição – disse Alfonso em tom de reprovação enquanto a observava do lado oposto da mesa.

– Não era essa minha intenção – respondeu ela. – Apenas me distraí.

– Eu me certificarei de que isso não se repita.

Anahí ergueu uma das sobrancelhas e exibiu um sorriso travesso.

– Então, voltou a ser sério?

Alfonso a encarou com olhar furioso.

Aquilo a fez se lembrar do que acontecera entre os dois, antes de ela desmaiar. A expressão de Anahí  se tornou séria e o encarou, pensativa.

– O que há de errado? – perguntou ela.

Anahí brincou com a colher antes de pousá-la na tigela.

– Por que ficou tão aborrecido quando estávamos nas ruínas?

A expressão de Alfonso permaneceu neutra, mas ela percebeu que a pergunta não o agradou.

– Não foi nada. Estava apenas pensando em assuntos de trabalho – retrucou descartando o assunto.

Anahí lhe dirigiu um olhar incrédulo, mas não insistiu. Quando concluiu a refeição, mais uma vez ele a ergueu nos braços e a carregou até o quarto. Em seguida, pousou-a sobre o colchão e metodicamente começou a lhe remover as roupas. Quando lhe tirou a calça comprida, Anahí se encontrava deitada na cama apenas de calcinha e sutiã. A inspiração profunda de Alfonso soou audível enquanto ele se virava de costas.

– Alfonso – sussurrou ela. Com a musculatura do corpo tensa pelo grande esforço que parecia fazer para se controlar, ele se virou. – Fique comigo. Vamos tirar um cochilo juntos? Estou me sentindo muito cansada.

Se ele não parecesse tão torturado, Anahí teria soltado uma risada. Lutou para manter a expressão neutra enquanto Alfonso ruminava aquele pedido. Por fim, começou a desabotoar a camisa. Em silêncio, se despiu até ficar apenas com a cueca boxer e escorregou

para a cama, acomodando-se ao lado dela. E então, soltou um xingamento baixo. Anahí lhe dirigiu um olhar questionador enquanto os olhos dourados lhe varriam o corpo.

– Não quer vestir algo para dormir? Não pode ficar apenas com suas roupas íntimas. Não parece confortável.

As maçãs do rosto de  Anahí se tornaram rubras, mas ela anuiu.

– Um camisão será suficiente.

Alfonso se levantou e retornou com uma de suas camisas. Ajudou-a a sentar e lhe retirou o sutiã. As mãos ligeiramente trêmulas enquanto lhe vestia a camisa pela cabeça e a deixava escorregar pelo abdome abaulado. Com um movimento suave, a inclinou de volta na direção do colchão e se ajoelhou diante dela.

– Está melhor assim?

– Muito melhor – concordou ela com voz rouca.

Alfonso se deitou ao lado dela e a puxou para os seus braços. Anahí contorceu o corpo,tentando encontrar o ponto ideal. Quando encaixou as nádegas contra o quadril de Alfonso lhe sentiu a ereção e congelou. Em seguida, fez menção de se afastar, mas ele a prendeu no lugar.

– Não se mexa.

Os braços fortes a envolveram, prendendo-a. Com o rosto em chamas, Anahí tentou relaxar. No momento em que ele a tocara, o sono se dissipara. Agora tinha de tentar dormir com aquele corpo forte colocado em cada centímetro do seu. O calor que dele emanava se derramava sobre ela. Alfonso lhe acariciou os cabelos e

murmurou palavras gregas em seu ouvido. Embora não entendesse o sentindo, Anahí reconheceu a intenção de relaxá-la. Um suspiro de satisfação lhe escapou dos lábios quando a mão longa escorregou por seu braço, quadril e descansou sobre a coxa. Uma sensação de

perfeição a atingiu e a deixou perplexa ao perceber que a emoção que não sabia definir e com a qual estivera batalhando se chamava amor. Anahí abriu os olhos quando ouviu a respiração de Alfonso cadenciada pelo sono. Amava aquele homem. Aquilo não deveria surpreendê-la,mas agora que percebera aquele sentimento, lembrou-se que não o havia reconhecido de imediato, após a perda de memória. Não deveria saber de alguma forma que amava aquele homem? Alfonso era complicado, quanto a isso não havia o que discutir. Complexo, firme e reservado. Bem, se um dia conseguira lhe quebrar as barreiras, certamente seria capaz de repetir a façanha. Anahí relaxou para dormir, a determinação imprimindo um ritmo cadenciado em sua mente.

 


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Autor(a): Erika Herrera

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 50



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  • Ponny_Forever_ Postado em 05/06/2021 - 00:02:06

    Depois de seis anos, agora que to lendo essa história e eu tenho 99% de certeza de que a roslyn é uma vaca

  • franmarmentini♥♥ Postado em 15/06/2015 - 19:54:18

    Ja vou na próxima...

  • franmarmentini♥♥ Postado em 15/06/2015 - 19:53:35

    Amei essa fic foi maravilhosaaaaaaaaaaaaaa

  • Mila Puente Herrera Postado em 15/06/2015 - 00:03:00

    Ainnnnnnnnnnnnn q pftaaaaaa *-* Amei, já indo lá na nova

  • Belle_ Postado em 14/06/2015 - 20:49:13

    Já acabou??? Q pena :/ foi pfta*-*

  • Belle_ Postado em 12/06/2015 - 20:42:33

    Ele disse q a ama*-* Continua

  • Mila Puente Herrera Postado em 12/06/2015 - 17:12:57

    Ainnnnnnnn scrrrrrrrrrrrrr qnt perfeição *-* Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaa <3

  • franmarmentini♥♥ Postado em 11/06/2015 - 15:20:07

    tadinha da any...ela precisa de um tempo pra ela...poncho não merece agora a any pq ele tratou ela muito mal...

  • franmarmentini♥♥ Postado em 11/06/2015 - 14:08:15

    *.*

  • Mila Puente Herrera Postado em 10/06/2015 - 23:02:17

    Ainnnn tadinha da Anny pelo menos agr o Pon sabe de td mas ela tá mto magoada :/ Postaaaaaaaaaaaa <3


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