Fanfics Brasil - 47♡ Traição AyA

Fanfic: Traição AyA | Tema: Ponny aya


Capítulo: 47♡

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Anahí SE encontrava parada diante da janela do quarto, com o olhar perdido. Àquela altura, nada que Alfonso fizesse deveria feri-la, mas aquele homem ainda exercia tal poder Sobre ela.

– Anahí .

Girando, ela se deparou com Alfonso parado à soleira da porta. Parecia cansado. As feições abatidas e os olhos preocupados. Havia algo mais naquela expressão. Tristeza e…medo?

Alfonso entrou no quarto um pouco hesitante.

– Precisamos conversar.

Anahí sentiu a tensão crescer e, em seguida, se preparou para o que sabia que viria. O

repúdio de Alfonso. Ela desviou o rosto, mas anuiu. Sim, precisavam conversar e colocar um fim naquilo.

Os dedos longos pousaram sob seu queixo, antes de ele gentilmente lhe virar o rosto para que o encarasse.

– Não fique assim, agape mou. Não gosto de vê-la triste.

– Por favor – suplicou ela. – Apenas diga o que quer. Não prolongue mais isso.

Alfonso baixou a mão para lhe capturar o punho. O polegar lhe roçando a pulsação que acelerou diante daquele toque. Anahí permitiu que ele a guiasse até a cama. Alfonso a sentou e se acomodou ao seu

lado. O corpo enrijecido e a postura gritando aflição. De repente, ela não queria esperar para ouvir o que Alfonso tinha a dizer. A raiva em ebulição dentro dela.

– Você mentiu para mim – começou ela. – Tudo que me disse desde aquele dia no hospital foi uma mentira atrás da outra. Você não gosta de mim. Todas as coisas que disse não passaram de mentiras. Quando me levava para a cama, me desprezava, mas ainda assim fez amor comigo e me fez acreditar que se importava comigo. Que tipo de pessoa age dessa

forma? – Anahí estremeceu e levou as mãos ao rosto.

– Está errada – retrucou Alfonso com voz suave, afastando-lhe as mãos e levando uma delas aos lábios para lhe beijar a palma. – Gosto muito de você. Não a desprezava quando fazíamos amor. Sim, menti sobre os detalhes. Orientaram-me para não fazer ou dizer nada que a aborrecesse até que recuperasse a memória. Eu menti, mas sobre coisas pequenas. Não

sobre as importantes. Como, por exemplo, o quanto gosto de você. S’agapo, pedhaki mou. –

Anahí baixou a cabeça, sentindo as lágrimas lhe queimarem os olhos. Como queria acreditar

nele. No entanto, Alfonso não fizera nada para merecer sua confiança. – Errei muito com você. – Anahí ergueu a cabeça, encarando-o com expressão chocada. Aquele homem admitindo que errou? Vergonha e uma dor profunda desbotavam os olhos âmbar. – Há coisas

que deve saber. Nunca recebi nenhum pedido de resgate. Eu teria movido céus e terras para

libertá-la. Nenhuma quantia seria alta o suficiente. Não sabia que você havia sido sequestrada.

O queixo de Anahí pendeu.

– Como poderia não saber?

Os olhos de Alfonso se tornaram conturbados.

– Roslyn destruiu os bilhetes com os pedidos de resgate. Estava certa em não gostar dela e,

por ter ignorado sua intuição em relação à minha assistente, eu a coloquei em grande perigo.

A mente de Anahí parecia arrastada em um redemoinho diante de tudo que ele lhe dissera.

Ergueu uma das mãos trêmulas e a levou à boca. Alfonso não recebera os pedidos de resgate?

– Pensei… – Ela se calou e fez um movimento negativo com a cabeça, sufocada pela

emoção.

– O que pensou, agape mou? – perguntou ele, com voz suave.

– Que você me odiava – sussurrou ela. – Que não queria pagar o resgate porque pensava

que eu o havia roubado. Que eu não valia nem mesmo meio milhão de dólares.

Alfonso gemeu e a puxou para seus braços. As mãos longas tremiam enquanto lhe

acariciavam as costas.

– Eu sou um tolo. Estava errado em acusá-la como fiz. Não há defesa para a minha atitude.

Anahí recuou e ergueu o olhar para encará-lo.

– Não acredita que eu o tenha roubado?

Alfonso negou com um gesto veemente de cabeça.

– Não. Foi Roslyn. Ela plantou aqueles papéis em sua bolsa para me fazer acreditar que era

você. – Alfonso fez uma pausa e passou uma das mãos pelos cabelos. – Embora pensando

que você havia roubado minha empresa, isso pareceu não ter mais importância depois de seu

sequestro. Tudo que me importava era tê-la de volta ao seu lugar. Ao meu lado. – Os lábios se

Alfonso se comprimiram. – Naquela noite, quando me questionou sobre nosso relacionamento… eu fiquei assustado. – Anahí ergueu uma das sobrancelhas. A ideia de assustar Alfonso era hilariante. – Pensei que estava se sentindo infeliz. Que quisesse mais

do que eu lhe estava dando – admitiu ele. – E depois fiquei ainda mais irritado porque aquilo

me assustou. Estava decidido a não permitir que você determinasse nosso relacionamento, portanto a afastei, afirmando que não tínhamos um, que você não passava de uma amante.

O coração de Anahí disparou diante da vulnerabilidade estampada naquele belo rosto másculo. Sentiu um aperto no peito e à medida que a pulsação acelerava, mais difícil se tornava oxigenar os pulmões.

– O que está dizendo? – sussurrou ela.

– Que eu a amo, pedhaki mou. S’agapo. – Os olhos azuis se arregalaram quando ela percebeu o que as palavras que Alfonso dissera significavam. Anahí se viu incapaz de formular uma resposta, portanto limitou-se a encará-lo em estado de choque. – Tenho um

péssimo modo de demonstrar isso – disse ele, escarnecendo de si mesmo. – Era orgulhoso,

muito orgulhoso para confessar meus sentimentos. Nem mesmo os conhecia. Sabia apenas que

não queria que você partisse e fiquei com raiva por pensar que estava insatisfeita com nosso

relacionamento. E então, quando vi aqueles papéis em sua bolsa, tomei um choque e fiquei furioso. Não podia acreditar que você tivesse sido capaz de me roubar.

– Mas acreditou – argumentou Anahí pesarosa.

Alfonso desviou o olhar. A dor lhe contraindo as feições.

– Eu estava com raiva. Nunca senti tanta raiva. Pensei que havia me usado para ajudar meu

concorrente. Por isso a mandei embora. – Ele passou uma das mãos pela nuca. – E Deus me

ajude! Eu a entreguei direto nas mãos daqueles sequestradores.

Anahí fechou os olhos, não querendo recordar o medo e o desespero que experimentou durante o cativeiro. Embora tivesse recuperado a memória, aquela parte ainda se encontrava enevoada. Talvez a tivesse bloqueado para sempre.

– Você me ama? – Anahí ainda estava presa àquelas palavras. O restante da conversa

estava meio confuso e ela se fixava naquela declaração. Mais uma vez Alfonsoa puxou para os braços, envolvendo-a como uma delicada peça

de cristal.

– Não soube demonstrar isso, mas eu a amo de verdade. Quero uma chance para provar meu

amor. Quero que se case comigo. Por favor.

Confusa, Anahí fez um gesto negativo com a cabeça diante da súplica humilde.

– Ainda quer que eu me case com você?

Alfonsoa pressionou contra o corpo até encostar os lábios na testa delicada.

– Não precisa responder agora. Sei que disse muitas coisas que a chocaram. Mas me dê

uma chance. Prometo-lhe que não se arrependerá. Farei com que volte a me amar. Nunca mais

vou negligenciar seu sentimento precioso como fiz.

Anahí estava convencida de que havia enlouquecido. Finalmente perdera a sanidade.

Alfonso a.  segurava nos braços, declarando seu amor e desejando que se casasse com ele.

Dessa vez, para valer. Sem fingimentos. Sem mentiras ou meias verdades entre os dois.

Gentilmente, ele a afastou e depositou um beijo suave em seus lábios.

– Pense nisso, agape mou. Esperarei o tempo que for preciso por sua resposta.

Alfonso se ergueu como se lhe sentisse a necessidade de ficar sozinha e se encaminhou à

porta, estacando apenas para lhe voltar um último olhar, antes de desparecer de vista.


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Autor(a): Erika Herrera

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  Anahí permaneceu sentada por um longo tempo, com o olhar pregado na agora vazia soleira da porta. As mãos tremiam e o peito se comprimia. Ele a amava? Roslyn plantara os papéis incriminatórios em sua bolsa e depois destruíra os pedidos de resgate? Um tremor lhe varou o corpo. A assistente de Alfonso a odiaria a tal po ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 50



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  • Ponny_Forever_ Postado em 05/06/2021 - 00:02:06

    Depois de seis anos, agora que to lendo essa história e eu tenho 99% de certeza de que a roslyn é uma vaca

  • franmarmentini♥♥ Postado em 15/06/2015 - 19:54:18

    Ja vou na próxima...

  • franmarmentini♥♥ Postado em 15/06/2015 - 19:53:35

    Amei essa fic foi maravilhosaaaaaaaaaaaaaa

  • Mila Puente Herrera Postado em 15/06/2015 - 00:03:00

    Ainnnnnnnnnnnnn q pftaaaaaa *-* Amei, já indo lá na nova

  • Belle_ Postado em 14/06/2015 - 20:49:13

    Já acabou??? Q pena :/ foi pfta*-*

  • Belle_ Postado em 12/06/2015 - 20:42:33

    Ele disse q a ama*-* Continua

  • Mila Puente Herrera Postado em 12/06/2015 - 17:12:57

    Ainnnnnnnn scrrrrrrrrrrrrr qnt perfeição *-* Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaa <3

  • franmarmentini♥♥ Postado em 11/06/2015 - 15:20:07

    tadinha da any...ela precisa de um tempo pra ela...poncho não merece agora a any pq ele tratou ela muito mal...

  • franmarmentini♥♥ Postado em 11/06/2015 - 14:08:15

    *.*

  • Mila Puente Herrera Postado em 10/06/2015 - 23:02:17

    Ainnnn tadinha da Anny pelo menos agr o Pon sabe de td mas ela tá mto magoada :/ Postaaaaaaaaaaaa <3


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