Fanfics Brasil - 7♡ Traição AyA

Fanfic: Traição AyA | Tema: Ponny aya


Capítulo: 7♡

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DOIS DIAS depois, Anahí se encontrava sentada em uma cadeira de rodas. O nervosismo a fazendo fechar os dedos com força em torno do cobertor com que a enfermeira lhe cobrira o colo. Alfonso estava parado a seu lado, escutando com atenção as instruções que a

enfermeira lhe dava sobre os cuidados adicionais. Anahí 

alisou as rugas da blusa de gestante que uma das enfermeiras lhe dera com tanta gentileza. Todas haviam sido extremamente carinhosas, e ela temia deixar para trás todo aquele afeto para mergulhar no desconhecido.

Quando a enfermeira concluiu, Alfonso segurou as alças de impulso da cadeira de rodas e começou a guiá-la pelo corredor na direção da saída. Ela piscou várias vezes quando a luz radiante do sol lhe ofuscou a visão. Uma limusine brilhante se encontrava estacionada a alguns

metros de distância, e Alfonso se encaminhou com passos decididos na direção do veículo.O motorista o contornou para abrir a porta no momento em que Alfonso, sem fazer o menor esforço, a ergueu da cadeira de rodas e se apressou em acomodá-la no interior aquecido do

carro. Em questão de segundos, estavam se afastando do hospital.

Anahí olhou para fora enquanto seguiam o fluxo intenso das ruas de Nova York. A cidade em si lhe era familiar. Conseguia se lembrar de determinadas lojas e marcos. Tinha conhecimento da cidade, mas o que estava faltando era a sensação de que ali era sua casa, de

que pertencia àquele lugar. Alfonso não havia dito que viviam ali? Sentia-se como uma artista diante de uma tela em branco, sem habilidade para pintar.Quando a limusine estacionou diante de um prédio moderno e luxuoso,Alfonso saiu apressado enquanto o porteiro abria a porta do lado onde Anahí estava sentada. Alfonso

se inclinou para dentro do carro e a retirou com cuidado do veículo. Ela pisou na calçada com os pés trêmulos e logo se viu recostada ao corpo forte, com um braço firme em torno de sua cintura, enquanto os dois transpunham a entrada.Uma onda de déjà vu a engolfou quando as portas do elevador se abriram e ele a ajudou a entrar. Por alguns breves momentos, experimentou um lampejo de memória, e Anahí lutou para apartar os véus da escuridão.

– O que foi? – perguntou Alfonso.

– Já fiz isso antes – murmurou ela.

– Você se lembra?

Anahí respondeu com um gesto negativo de cabeça.

– Não. Apenas me parece… familiar. Sei que já estive aqui.

Os dedos longos se fecharam com força em torno do braço delicado.

– É aqui que vivemos… durante vários meses. É natural que seja capaz de registrar alguma coisa. – As portas do elevador voltaram a se abrir, e Anahí inclinou a cabeça para o lado enquanto ele seguia em frente. O fraseado de Alfonso era estranho. Não viviam ali antes do

que quer que tivesse acontecido com ela? Ele lhe estendeu a mão. – Venha. Estamos em casa.

Anahí aceitou a mão estendida, e ele a puxou para o saguão suntuoso. Para sua surpresa,uma mulher veio ao encontro deles quando os dois adentraram à sala de visitas. Ela hesitou quando a jovem alta e loira pousou uma das mãos no braço de Alfonso e sorriu.

– Seja bem-vindo, sr. Herrera . Deixei todos os contratos que necessitam de sua assinatura sobre a mesa do escritório e organizei suas ligações por ordem de prioridade. Também tomei a liberdade de pedir o jantar. – A mulher varreu Anahí com um olhar que a fez se sentir obscura e insignificante. – Imaginei que não estaria disposto a sair depois desses dias difíceis.

– Anahí franziu a testa ao perceber que a mulher insinuava que fora Alfonso a enfrentar um calvário e não ela.

– Obrigado, Roslyn – agradeceu ele. – Não deveria ter se dado ao trabalho. – Em seguida,girou na direção de Anahí e a puxou para perto. – Esta é Roslyn Chambers,minha assistente.

Anahí esboçou um sorriso trêmulo.

– É um prazer revê-la, srta. Portilla  – disse Roslyn com suavidade. – Há eras não a vejo.Meses, creio eu.

– Roslyn – interveio Alfonso em um tom de advertência. O sorriso nunca abandonou os lábios da loira enquanto dirigia um olhar inocente ao patrão.

Anahí alternou o olhar entre os dois, cautelosa. A confusão em sua mente se agravando cada vez mais. A intimidade com que a mulher se movia pelo apartamento que Alfonso afirmava ser o lar de ambos era evidente. E ainda assim, Roslyn não a encontrava havia meses? O olhar possessivo com que a assistente o fitava foi a única coisa que ficou clara para Anahí.

– Vou deixá-los a sós – disse Roslyn com um sorriso gracioso. – Tenho certeza de que têm muito a conversar. – Ela virou-se para Alfonso e mais uma vez pousou uma das mãos delicadas sobre seu braço. – Telefone-me se precisar de qualquer coisa. Virei no mesmo instante.

– Obrigado – murmurou ele.

A loira alta se afastou com os saltos dos sapatos elegantes ecoando contra o lustroso chão de mármore italiano e entrou no elevador, sorrindo para o patrão enquanto as portas se fechavam.

Anahí umedeceu os lábios repentinamente ressecados e desviou o olhar. Alfonso parecia tenso a seu lado como se esperasse alguma reação de sua parte. Mas ela não era tola o suficiente para fazê-lo. Não quando ele se encontrava com a guarda tão erguida. Mais tarde,lhe faria o milhão de perguntas que pairavam em sua mente cansada.

– Venha, deveria estar deitada na cama – disse Alfonso enquanto lhe envolvia as costas com um dos braços.

– Fiquei deitada tempo suficiente – retrucou ela em tom de voz firme.

– Então, deveria ao menos se acomodar confortavelmente no sofá. Eu lhe trarei uma

refeição para que se alimente.

Comer. Descansar. Comer um pouco mais. Aquelas ordens pareciam compor o único objetivo de Alfonso no que se referia a ela. Anahí suspirou e permitiu que ele a guiasse até a sala de estar. Após acomodá-la no sofá,Alfonso trouxe uma manta para cobri-la.

Havia uma tensão nele que a deixava confusa, mas, se os papéis fossem invertidos e tivesse sido ele a esquecê-la, Anahí também não se sentira muito segura. Alfonso deixou a sala e,alguns minutos depois, retornou com uma bandeja que pousou na mesa de centro em frente a ela. Um vapor aromático se desprendia da tigela de sopa, mas Anahí não se sentiu tentada com a oferta. Encontrava-se muito agitada para comer.Alfonso se sentou em uma cadeira diagonal ao sofá, mas, após alguns instantes, se ergueu e caminhou pela sala como um predador impaciente. Os dedos puxando o nó da gravata para afrouxá-lo e, em seguida, desabotoando os punhos da camisa de seda.

– Sua assistente… Roslyn… disse que deixou trabalho para você?

Alfonso virou-se para encará-la. As sobrancelhas se enrugando quando franziu a testa.

– O trabalho pode esperar.

Anahí suspirou.

– Pretende me observar tirar um cochilo, então? Ficarei bem. Não pode tomar conta de mim o tempo todo. Se há assuntos que requerem sua atenção, então vá resolvê-los.

Um lampejo de indecisão cruzou o belo rosto másculo.

– De fato tenho coisas a fazer antes de deixarmos Nova York.

Uma onda de pânico a pegou desprevenida, fazendo-a engolir em seco e se esforçar para se manter inexpressiva.

– Então, partiremos em breve?

Alfonso anuiu.

– Pensei em lhe proporcionar alguns dias de descanso para que se recupere melhor antes de partirmos. Providenciei para que meu jato particular nos leve até a Grécia e depois pegaremos um helicóptero para a ilha. Enquanto conversamos, meus empregados estão preparando tudo para nossa chegada.

Anahí o encarou receosa.

– Qual é a extensão de sua fortuna?

Alfonso pareceu surpreso.

– Minha família é proprietária de uma cadeia de hotéis.

O nome Herrera  flutuou nas escassas lembranças de Anahí. Imagens de um hotel suntuoso,no coração da cidade, lhe vieram à mente. Celebridades, realezas,algumas das pessoas mais ricas do mundo se hospedavam no Imperial Park. Mas ele não poderia ser aquele Herrera ,certo?

Empalidecendo, ela fechou os dedos para controlar o tremor. Eles eram apenas a mais rica família hoteleira do mundo.

– Como… como foi possível que nós dois… – Anahí se viu incapaz de completar o pensamento. Em seguida, franziu a testa. Pertenceria a uma família como aquela?

A fadiga a venceu, fazendo-a enterrar os dedos nas laterais das têmporas enquanto lutava contra o cansaço. No instante seguinte, Alfonso estava ao seu lado. Ele a ergueu no colo como se carregasse uma pena e a levou para o quarto. Com todo o cuidado, deitou-a na cama,

os olhos deixando transparecer o brilho da preocupação.

– Descanse agora, pedhaki mou.

Anahí anuiu e se aninhou sobre a cama confortável, com os olhos já semicerrados pela exaustão. Pensar doía. Tentar lembrar lhe sequestrava todas as forças.


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Autor(a): Erika Herrera

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 50



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  • Ponny_Forever_ Postado em 05/06/2021 - 00:02:06

    Depois de seis anos, agora que to lendo essa história e eu tenho 99% de certeza de que a roslyn é uma vaca

  • franmarmentini♥♥ Postado em 15/06/2015 - 19:54:18

    Ja vou na próxima...

  • franmarmentini♥♥ Postado em 15/06/2015 - 19:53:35

    Amei essa fic foi maravilhosaaaaaaaaaaaaaa

  • Mila Puente Herrera Postado em 15/06/2015 - 00:03:00

    Ainnnnnnnnnnnnn q pftaaaaaa *-* Amei, já indo lá na nova

  • Belle_ Postado em 14/06/2015 - 20:49:13

    Já acabou??? Q pena :/ foi pfta*-*

  • Belle_ Postado em 12/06/2015 - 20:42:33

    Ele disse q a ama*-* Continua

  • Mila Puente Herrera Postado em 12/06/2015 - 17:12:57

    Ainnnnnnnn scrrrrrrrrrrrrr qnt perfeição *-* Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaa <3

  • franmarmentini♥♥ Postado em 11/06/2015 - 15:20:07

    tadinha da any...ela precisa de um tempo pra ela...poncho não merece agora a any pq ele tratou ela muito mal...

  • franmarmentini♥♥ Postado em 11/06/2015 - 14:08:15

    *.*

  • Mila Puente Herrera Postado em 10/06/2015 - 23:02:17

    Ainnnn tadinha da Anny pelo menos agr o Pon sabe de td mas ela tá mto magoada :/ Postaaaaaaaaaaaa <3


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