Fanfic: ♥ Uma lição de amor ♥ | Tema: AyA ponny, rbd romance drama
ALFONSO
As feições serias e aborrecidas de Any me faziam quase ter certeza de que ela estava tão chateada como eu por termos sido interrompidos. E apesar da minha enorme frustração, ver estampado no rosto dela o quanto estava chateada me deixou feliz. Tudo bem que o beijo que eu tanto quero não tenha rolado, mas AINDA podia rolar. E da próxima vez, prometi a mim mesmo, eu não deixaria nada atrapalhar nós dois.
Any: Será que notaram sua falta? - perguntou me olhando rapidamente e agradeci por ter quebrado o silencio.
Poncho: Provavelmente! - dei de ombros não me importando.
Any: Acha que vão ficar muito bravos com a gente? - fez uma careta.
Poncho: Ninguém vai ficar mais bravo do que o meu pai, isso eu tenho certeza. - sorri.
Any: Por quê? Seu pai é muito rigoroso?
Poncho: Meu pai é o Carlos, Any! - respondi sorrindo.
Any: Que?! - ela brecou com tudo em cima do farol que fechou. - Por que não me contou antes? Ou por que ele mesmo não me contou? Ele me operou, falou de vc... Por que não disse que era seu pai? - o sinal abriu e ela deu partida ainda abalada.
Poncho: É por uma questão de descrição e eu acabei esquecendo de falar, quando falei dos meus pais eu os descrevi como são... Gentis, amáveis e preocupados comigo, não achei que tinha necessidade de dizer nomes.
Ela virou a esquina chegando ao hospital e desligou o carro dizendo:
-Tudo bem, eu só assustei... Conheço seu pai há mais de um ano e nunca soube de vc... Ah merda! - ela soltou ficando séria e sua cara de pânico me assustou. - Agora sim eu to morta! - abaixou a cabeça preocupada. - Eu vou ter que enfrentar seu pai e ao mesmo tempo seu médico, que são a mesma pessoa... Carlos vai querer me esganar quando souber que estava comigo, vai te mandar ficar longe de mim e vai me proibir de vir visitar vc. - respondeu parecendo preocupada me deixando imensamente feliz.
Poncho: Any! (chamei erguendo seu rosto pra que me olhasse) meu pai pode controlar minha dieta, meus remédios, meus horários aqui dentro do hospital, mas acaba nisso... Ele não vai controlar com quem eu devo ou não conversar, nos meus amigos e nos meus relacionamentos, quem dita às regras sou eu! - respondi sério.
Ela mordeu os lábios e soltando um leve sorriso respondeu:
- To me sentindo como um marmanjo irresponsável querendo leva a filhinha virgem do papai pro mau caminho.
Eu ri da piada dela e lhe dei um beijo na testa. Não era exatamente ali que eu queria beijá-la, mas não podíamos correr riscos de algum médico ou enfermeira ver alguma cena e sair fofocando pelo hospital.
- Vamos enfrentar meu pai então! - sorri a olhando nos olhos.
Any: Parece uma excelente idéia. - sorriu com ironia e desceu do carro.
Eu desci e tirei a cadeira de rodas. Enquanto Any soava o alarme eu desdobrava a cadeira. Após sentar, ela me empurrou pra dentro do hospital. Conseguimos passar despercebidos. Até chegarmos ao meu quarto, onde Carlos, meu pai e cardiologista, me esperava com uma cara nada amigável.
- Onde vc estava Alfonso?
Any: Carlos a culpa foi minha não dele. - ela respondeu não me dando chances de falar.
Carlos: Saia Anahí, quero falar com ele a sós. - respondeu sério.
Ele não era meu médico naquele momento, era meu pai.
- Pai, ela não teve culpa, eu aceitei ir.
Any: Tudo bem Poncho, é melhor vcs ficarem a sós. - ela respondeu sem jeito e saiu da sala.
Carlos: Vc não tem companhias o suficiente aqui? Precisa ficar conversando com essa garota? Pior, precisa sair assim do hospital, sem nos falar nada? - perguntou sério.
Poncho: O que quer dizer com “Essa garota!”? - perguntei sério.
Carlos: Filho vc esta doente, precisa se cuidar, pode passar mal à qualquer momento, a última coisa que vc precisa agora é de uma garota irresponsável e cheia de problemas... A vida dessa menina é uma bagunça, o psicológico dela foi totalmente afetado depois da morte do pai, vc viu o que ela fez, ela já tentou suicídio 03 vezes e das 03 vezes eu a salvei porque é minha obrigação como médico.
Poncho: Ah então se não fosse médico a teria deixado morrer? - perguntei sem paciencia, o modo como ele estava falando de Any não estava me agradando nenhum pouco.
Carlos: Não é isso o que quis dizer... Vc tem amigos incríveis, não precisa dessa garota, ela não é uma boa companhia pra vc, não vai te trazer nada de bom.
Poncho: Pois fique sabendo que graças à ela e à companhia dela eu tive o melhor dia da minha vida. - rebati.
Carlos: Eu não me importaria se ela não fosse desse jeito, mas... Não quero mais te ver com ela, por sorte quando vc receber alta, ela não terá mais como te achar, pois, eu terei que esconder informações suas dela.
Poncho: Ah é? Não tem problema, eu venho aqui e fico o dia todo esperando ela aparecer, ou então peço à alguma das enfermeiras a ficha dela, afinal, elas nunca me negaram nada. - dei de ombros não me importando com as ameaças dele.
Carlos: Já chega, vc não é mais criança... Eu não quero vc com essa garota e acabou! - disse categórico.
A resposta atravessada que eu ia lhe dar ficou presa na minha garganta quando de relance vi Any passar correndo pela porta. Acho que a visão durou um segundo, mas foi o suficiente pra ver que ela chorava.
“Droga, ela ouviu tudo!”, pensei apavorado e fiz menção de ir pra porta.
Carlos: Vc vai ficar quieto nesse quarto até segundas ordens minhas como seu médico, é bom que ela vá embora e será melhor ainda se nunca mais voltar! - respondeu sério.
Poncho: Sai do meu quarto, quando voltar não quero te ver aqui e me refiro ao médico e ao meu pai. - respondi furioso e fui ao banheiro trocar a roupa que eu estava por aquela camisola horrível de hospital.
ANAHI
Bati a porta do quarto e lutei contra as lágrimas que me vieram aos olhos. Dei partida no carro e segui em rumo ao único lugar pra onde podia ir e conversa com alguém. Pra casa da Maite.
Enquanto dirigia as palavras de Carlos e Marichello se misturavam na minha cabeça. Inútil, má companhia, imprudência. Nem mesmo as palavras de Poncho me defendendo conseguia amenizar o que eu estava sentido.
A verdade é que eu era um problema pra todos e até pra mim mesma, Carlos tinha razão, eu nunca traria nada de bom pra vida do Poncho, nem pra vida de qualquer pessoa que andasse comigo.
Freei o carro que cantou pneu quando eu parei com tudo e desci batendo a porta. Acionei o alarme e meu celular começou a tocar. Vi o número desconhecido, mas atendi mesmo assim.
- Alô?! - disfarcei a vez parando de chorar.
- Any?! Que bom ouvir sua voz, precisava falar com vc. - a voz aflita e preocupada de Poncho soou do outro lado da linha me paralisando.
Any: Como descobriu meu número? - foi só o que consegui perguntar.
Poncho: Vc foi internada aqui, não foi difícil convencer a recepcionista a me deixar dar uma espiada.
Any: Poncho...
Poncho: Any perdoa o imbecil do meu pai pelo que ele falou.
Any: Ele tem razão, não sou uma boa companhia pra vc. - respondi já com a voz embargada.
Poncho: Any não fala desse jeito, já te disse que meu pai não manda nas minhas companhia, amanhã vem me visitar, eu quero falar com vc... Tem que ser pessoalmente, não por telefone.
Any: Melhor não! - respondi não tendo idéia do quanto doeria dizer aquilo pra ele.
Poncho: Por que Any? - perguntou e senti a decepção na voz dela.
Any: Acho melhor ficarmos um tempo sem nos vermos. - respondi sentindo a garganta arder de novo.
Poncho: Mas e as roupas que vc me emprestou? O boné? - ele me perguntou preocupado.
Any: O boné é meu, mas vc pode ficar com ele, é um presente. - dei de ombros. - O resto da roupa pode ficar com vc caso queira escapar daí de novo sem ser visto. - respondi sentindo que ia começar a chorar.
Poncho: Any não faz isso, não liga pro estúpido do meu pai... Eu já te disse pra nunca deixar ninguém te fazer sentir menos que especial, vc é especial pra mim, gostei de ficar com vc hoje e não preciso dizer o que poderia ter acontecido... Não se afasta desse jeito agora, eu to pedindo, por favor!
Any: Não quero que vc brigue com seu pai, a gente mantém contato de outro jeito, até mais! - respondi e desliguei antes que não conseguisse mais fazer isso.
Quando me aproximei e toquei a campainha Maite abriu a porta e assim que a vi a abracei chorando tudo que tinha segurado nos últimos segundos.
Mai: Any, por Deus, o que houve com vc? Vc sumiu o dia todo! Brigou com sua mãe de novo?
Any: Por favor, não quero ficar sozinha, mas não quero atrapalhar vc! - respondi chorando.
Mai: Não ta atrapalhando, entra. - ela me levou pra dentro.
Sentamos no sofá e expliquei sobre meu dia com o Poncho, tudo o que fizemos e até o quase beijo que ela atrapalhou ao telefonar. Maite me pediu mil desculpas, mas ficou pasma quando cheguei na parte do Carlos.
- Ele realmente te falou isso?
Any: Não falou pra mim, mas pro Poncho e eu ouvi. - respondi desanimada.
Mai: Any não fica desse jeito, ele falou aquilo num momento de raiva, mas na certa não pensa isso de vc.
Any: Ele disse a verdade Mai, eu não trago nada de bom pra ninguém... Olha pra vc? Mais parece minha mãe do que minha amiga enquanto minha mãe de verdade não ta nem ai pra mim. - voltei a chorar.
Mai: Não fala isso Any! - ela pegou minha mão e encostei a cabeça no ombro dela. - Mas me responde uma coisa, vc gosta mesmo do Poncho?
Any: Ta perguntando se to apaixonada por ele? - ela assentiu me pegando de surpresa. - Eu não sei se é amor, a única coisa que eu sei é que me faz bem ficar perto dele, eu consigo ser eu mesma numa versão mais feliz e descontraída quando to com ele. - respondi. “O que eu sinto por ele?”, a pergunta martelou na minha cabeça.
Mai: Eu entendo! - ela respondeu compreensiva.
Any: Posso ficar aqui com vc essa noite? Eu fico quieta no quarto e não vou te atrapalhar se Derrick vier.
Mai: Tudo bem, é claro que pode. - sorriu. - E vc não atrapalha, Derrick te adora amiga.
Any: Me adora longe de vcs. - respondi forçando um sorriso.
Mai passou o resto do dia e a noite, dessa vez, junto com Derrick tentando me animar, mas nenhum dos dois conseguiram. Poncho me ligou mais duas vezes, mas eu não o atendi. Era melhor assim e evitávamos brigas com o pai dele. O que sei é que passei o resto do dia numa depre insuperável, mas pelo menos Maite e Derrick me impediram de ir até um bar. Mas por quanto tempo conseguiriam fazer isso?
Belle_: pois é a Mai estrago ¬¬ mas quem sabe eles não tenham outra oportunidade ;) continuei bjOs <3
any_portilla: a Mai não sabia tadinha kkkkkk mas se ela imaginasse garanto que ela não ligava, o que ela mais quer é que a Any encontre alguem ;) bjOs <3
Autor(a): carol.aya
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 289
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Rhany Herrera Postado em 11/09/2015 - 13:15:26
Gaelli Ela teve que fazer outra conta aqui o link pra vc http://m.fanfics.com.br/fanfic/48696/uma-licao-de-amor-ponny-aya-superacao
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gaelli Postado em 11/09/2015 - 12:53:36
O que houve que vc deixou de postar????;/ sou apaixonada na sua fic, continuaaaaaaaaaaa
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carol.ponny Postado em 28/08/2015 - 12:01:31
Meninas lindas, sou a carol.aya, tive problemas para acessar essa conta, então fui obrigada a fazer outro cadastro, continuem companhando a fic por aqui: http://fanfics.com.br/fanfic/48696/uma-licao-de-amor-ponny-aya-superacao Não me abandonem ;) bjOs <3
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Ponny_Só_Ponny Postado em 27/08/2015 - 18:54:48
Oiiiii vc não vai postar mais?! :(
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Prica Portillo Herrera Postado em 23/08/2015 - 15:15:54
10 dias sem posts, quando tem mais?!
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Valéria_Traumadinha Postado em 20/08/2015 - 23:40:54
OHHHH PRAGA!!!!! TA DEMORANDO DEMASIADO PRA POSTAR!!!!! A TERRA TE ENGOLIU SUA PESTE???? <3 Posta mais :3
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Ponny_Só_Ponny Postado em 20/08/2015 - 06:30:21
Continuaaaaa!
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Prica Portillo Herrera Postado em 18/08/2015 - 14:02:36
Continua carol!
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Prica Portillo Herrera Postado em 18/08/2015 - 14:00:30
Meninas alguém aqui conhece as webs Cegueira e Momentos? São fics maravilhosas que a Candy traduziu e começou a postar no Orkut, mas ela só postou Cegueira e metade de Momentos, aqui tbm só postaram A Cegueira, então eu resolvi postar Momentos pra quem amou essa fic como eu, saber o final da história... quem tiver interesse aqui esta o link: http://fanfics.com.br/fanfic/48515/momentos-continuacao-de-a-cegueira-rbd .... Bjus <3
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franmarmentini♥ Postado em 18/08/2015 - 10:55:05
tem que aparecer um doador logo pelo amor de deus!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!