Fanfic: ♥ Uma lição de amor ♥ | Tema: AyA ponny, rbd romance drama

ALFONSO

Estacionei a moto uns 20 minutos depois e quando tirei o capacete vi Any de pé encarando a casa com uma feição preocupada. Segurei sua mão e apertei dizendo:

- Fica tranqüila, não ta sozinha dessa vez.

Any me olhou forçando um sorriso e nos aproximamos da casa. Ela girou a maçaneta e a porta abriu totalmente destrancada. Chegamos na sala e ela bateu a porta gritando:

- Marichello to aqui, o que quer comigo?

A mulher que vi no hospital aquela noite surgiu do corredor ao nosso lado. Furiosa encarou Any perguntando:

- Ah até que enfim lembrou quer tem casa nessa sua imprestável?

Any: Foi pra isso que me chamou? - ela perguntou revirando os olhos e não sabia se a calma dela era natural ou por que eu estava presente.

Marichello: Sua tia ligou!

Any: O que ela queria? - perguntou se aproximando, eu lembrava dessa tia, Any me falara dela quando nos conhecemos nos hospital, segundo Any era a segunda pessoa que a amava nesse mundo.

Marichello: Me encher por causa das suas besteiras, me culpou pelo SEU suicídio. - acusou.

Any: Acho que sei por que ela fez isso. - respondeu com ironia.

Marichello: Ah cala essa boca Anahí, vc não sabe fazer nada direito, nem se matar com sucesso vc consegue (esbravejou me pegando de surpresa), eu concordaria em levar as broncas da Gabriela se vc tivesse realmente morrido naquele acidente, ou quando entrou naquele coma alcoólico, ou da primeira vez por overdose de medicamentos, mas vc parece que faz de propósito, me pinta como a vilã da história, mas a bruxa aqui é vc.

Any: Cala a boca. - pediu com os olhos marejados a calma sumindo.

Marichello: Vc é a bruxa porque fica armando esses suicídios pra se passar por vitima e me fazer de vilã.

Poncho: Já chega senhora! - eu gritei sem me conter e as duas me olharam.

Marichello: Quem é vc afinal? - perguntou com desprezo.

Poncho: Isso não importa. - respondi sem saber o que dizer, sem saber o que representava pra Any. - Vc não pode tratar sua própria filha assim.

Marichello: Não se meta seu intrometido, agora sei por que tenho uma filha assim olha o tipo de gentinha com quem anda. - falou com desprezo me deixando furioso.

Any: Vc não se atreva a falar assim dele. - rebateu furiosa. - Ele é mil vezes melhor que vc.

Marichello: Não me interessa ninguém que entra na minha casa, me insulta assim, saia daqui imediatamente.

Any: Vc não se atreva a expulsá-lo. - respondeu furiosa e fechou as mãos com força.

Marichello: Ah cala essa boca! - respondeu irritada.

Poncho: Any tudo bem, eu vou nessa outra hora a gente se fala. - respondi achando melhor não piorar as coisas.

Any: Poncho... - ela me chamou com os olhos marejados e aquilo cortou meu coração.

Poncho: Ta tudo bem relaxa. - respondi forçando um sorriso e me afastei saindo da casa.

Antes que chegasse na calçada ouvi a porta abrir e Any disse:

- Poncho aonde vc vai?

Poncho: Eu não sei, mas fica tranqüila, eu sei que a culpa não é sua. - sorri tentando acalmá-la.

Any: Por favor, me leva com vc, eu já percebi que quando as coisas tão ruins pra mim, vc é a única pessoa que me acalma só com a sua presença, com vc eu consigo relaxar e esquecer dos problemas sem precisar de nenhum artifício... Me leva com vc, eu não quero te decepcionar e encher a cara de novo e ficar fedendo à bebida e cigarro, mas é o que vai acontecer se vc sair e eu ficar aqui sozinha! - me implorou chorando angustiada.

Eu não podia deixá-la pra trás. Eu tinha jurado pra mim e pros amigos dela, agora meus amigos, que não deixaria sua mãe machucá-la. Me aproximei e a abracei com força querendo mostrar pra ela que estava do lado dela, que não estava magoado com ela. Em resposta Any me abraçou com força soluçando. Me lembrei do local onde pretendia levá-la e naquele momento parecia uma idéia perfeita. A soltei dizendo:

- Tudo bem, vamos nessa, eu conheço um lugar perfeito pra te levar. - enxuguei seu rosto e ela paro de chorar fazendo meu coração se acalmar e parar de doer.

ANAHI

Me senti aliviada quando subi na moto de Poncho e saímos da minha casa. Ele ficou o caminho todo conversando comigo, tentando me consolar, tentando fazer eu me sentir melhor.

Eu não Sabia pra onde estávamos indo, ele dirigia com rapidez e agilidade e percebi que saímos da cidade.

- Onde estamos indo?

Poncho: Já vai saber. - respondeu e o vi sorrindo pelo espelho retrovisor.

Mais 15 minutos depois Poncho parou a moto em frente ao um estádio de vôlei. Sem entender perguntei:

- O que estamos fazendo aqui?

Poncho: Vem, já vai saber. - respondeu com seriedade e me puxou pela mão.

Entrei no lugar e estranhei ao ouvir vozes. Meus olhos se arregalaram ao ver milhões de pessoas dentro do estádio. No centro do pátio haviam pessoas sentadas no chão amontoadas em cima de travesseiros e cobertores. Nas escadas onde a platéia ficaria várias outras pessoas circulavam e o local estava repleto de caixas com roupas, cobertores ou alimentos.

Entendi quem eram aquelas pessoas e porque estavam ali.

- Essas pessoas perderam suas casas e seus familiares na chuva de ontem, estão precisando de ajuda.

Any: Por que acha que eu posso ajudá-las? - perguntei me sentindo a pior pessoa do mundo, a garota que tentara se suicidar três vezes ajudando pessoas que tinham presenciado a morte e a perda de perto.

Poncho: Por que acho que esse lugar vai fazer bem pra vc, vc precisa ajudar e ser ajudada...

Acho que precisa receber o carinho dessas pessoas e dar carinho à elas... Acho que ficará melhor assim. - respondeu com sinceridade me pegando totalmente de surpresa.

Any: Mas... Eu não sei como ajudar. - respondi confusa, havia pessoas demais ali.

Poncho: Não se preocupe, quero que conheça uma pessoa que vai ajudar a gente. - respondeu sorrindo e me puxou pela mão.

Uma senhora e uma moça que aparentava ter uns 28 anos se aproximaram da gente.

- Oi Poncho voltou com uma amiga. - a senhora sorriu.

Poncho: Pois é... Enquanto eu te ajudo com os doentes vc pode mostrar pra Any como ela pode ajudar Fabi? - perguntou encarando a moça mais jovem.

Fabi: Claro, vem comigo. - respondeu sorrindo e fui com ela pra um lado enquanto Poncho ia com a senhora pro outro lado.

Any: Em que posso ajudar vc? - perguntei andando entre as caixas e olhando as pessoas lá embaixo.

Fabi: Por enquanto preciso de ajuda com algumas caixas que serão empilhadas e levadas até um caminhão.

Any: E pra onde essas caixas vão? - perguntei curiosa.

Fabi: Pros abrigos que esta sendo organizado para receber essas pessoas. - respondeu me olhando.

Any: Entendi! - assenti.

Fabi: Essas precisam ser organizadas, separadas roupas de comida e brinquedos.

Any: Ta bem, entendi. - respondi sorrindo e me abaixei junto com ela começando a organizar as caixas.

Me distrai de tal forma arrumando as caixas que Fabi me pegou de surpresa ao me perguntar:

- Há quanto tempo vc e Poncho se conhecem?

Any: Há algumas semanas. - sorri sem graça.

Fabi: E rola algo entre vcs? - perguntou sorrindo me pegando de surpresa.

Any: Por que ta perguntando isso? - estranhei.

“Será que ela tinha algum interesse nele?”, pensei assustada e por incrível que pareça enciumada.

Fabi: Pela forma que se olham, parece que tem algo no olhar entende?

Any: Uhum! - murmurei.

Fabi: Onde se conheceram?

Any: No hospital... eu fui internada e antes de receber alta o conheci.

Fabi: Entendo... Poncho me contou do problema dele e não te incomodou?

Any: Não sou ninguém pra julgar o Poncho ou a doença dele, ele é a melhor pessoa que eu conheço nesse mundo e a última que merece estar na situação em que ele se encontra.

Fabi: Entendi, vc não é como as outras que se importaria e reclamaria por ter que cuidar dele, às vezes.

Any: Acredite é ele quem cuida de mim... Ele salvou minha vida, sacrificando a dele. - confessei.

Fabi: Como assim? - uniu as sobrancelhas não entendendo.

Any: Eu fui parar no hospital onde ele estava porque tentei me suicidar, ele dôo sangue pra mim sabendo que se eu morresse meu coração seria transplantado nele e mesmo assim me salvou e nunca me julgou ou me deu um sermão pelas coisas que eu fiz, ao contrário... Ele parece ser uma das pessoas que mais se importam comigo e não sei onde eu estaria agora se não o tivesse conhecido... Literalmente, eu devo minha vida à ele.

Fabi: Poxa! - respondeu me olhando surpresa. - Agora entendo por que se gostam tanto.

Any: É sim e acho que seria capaz de dar minha vida em troca da dele, pois, eu sei cada vez que olho pra ele que sou sua chance mais próxima e remota dele se livrar daquele hospital pra sempre e ter uma vida normal.

Fabi: Entendo! - respondeu assentindo.

Abaixei a cabeça constrangida demais pra continuar olhando pra ela e me concentrei nas caixas.

veronicaya: ponny tão ponny *-* amei esse elogio ♥ eles são muito cute mesmo ;) postado bjOs <3

any_portilla: a bruxa da mãe da Any como sempre só quer atormentar a vida da filha ¬¬ siiii os dois estão enamorados ♥♥♥♥ fico feliz que ache a fic perfeita *-* bjOs <3