Fanfic: ♥ Uma lição de amor ♥ | Tema: AyA ponny, rbd romance drama

ANAHI

Mais tarde quando voltei pra casa Maite pareceu ter percebido minha angustia, pois, foi eu passar pela sala pra ela se afastar de Derrick e perguntar:

- O que vc tem?

Any: Um pequeno problema!

Mai: O que sua mãe te fez agora? - se levantou já chateada.

Any: Nada! - menti não querendo contar a parte da briga com a minha mãe. - O problema envolve a MÃE do Poncho... - fiz uma careta e Mai e Derrick me olharam sem entender. - Ele quer que eu a conheça! - expliquei.

Derrick: Isso é ótimo, mostra que ele se importa com vc. - sorriu.

Any: Não... Isso significa que ela pode me odiar como o marido dela... Eles não têm motivo algum pra gostarem de mim e se ela me odiar e me achar uma péssima companhia pro filho dela? - respondi aflita.

Mai: Any não viaja pelo amor de Deus, isso não vai acontecer. - respondeu com toda a certeza do mundo.

Any: E se acontecer? - questionei cruzando os braços.

Em resposta Maite revirou os olhos como se eu tivesse falado o maior absurdo do mundo. Será que ela não se dava conta do que conhecer a mãe do Poncho significava pra mim?... Pelo jeito não!

- Não vou atrapalhar vcs, vou subir e tomar um banho. - me virei e subi as escadas correndo.

Passei o resto da tarde e parte da noite pensando na visita que eu faria à casa de Poncho na manhã seguinte, tentei acreditar que tudo ia dar certo, mas as imagens de Carlos me expulsando não me abandonaram nem por um segundo, me fazendo ter pesadelos horríveis durante a madrugada.

ALFONSO

Percebi que Any estava nervosa assim que a vi bater a porta da casa de Maite na manhã seguinte.

- Bom dia! - tentei parecer animado.

Any: Oi! - ela respondeu forçando o sorriso que me deu.

A puxei pela mão e a fiz me dar um beijo. Any envolveu as mãos em meu pescoço acariciando meus cabelos e eu envolvi meus braços em torno da cintura dela a trazendo pra mais perto. A última coisa que eu queria era vê-la apreensiva. Queria que ela acreditasse que minha mãe não era igual ao meu pai. E principalmente queria que ela percebesse que EU era o sortudo por tê-la comigo, não o contrário, pois, tirando meu problema de coração, eu era um cara normal sem nada de extraordinário ou especial pra contar vantagem sobre os outros.

Quando nos separamos Any me encarou e fazendo uma careta perguntou:

- Vc não mudou de idéia né?

Poncho: Não senhora, pode subir aqui. - respondi apontando a moto com a cabeça.

Com um suspiro resignado Any colocou o capacete e subiu na moto. Quando os braços dela envolveram minha cintura segurei uma de suas mãos e dei um beijo antes de colocar o capacete. Em resposta ela apertou os braços em volta de mim como se tivesse me abraçando por trás.

Quando parei a moto em frente de casa percebi que Any ficou mais quieta que antes. Eu sabia do que ela tinha medo, apesar de saber também que seu medo era infundado. Ela desceu da moto e ficou olhando a fachada da casa, enquanto eu terminava de estacionar. Assim que desci, acionei o alarme e disse tirando o capacete:

- Já te disse pra relaxar, meu pai ta no hospital.

Any: Vc tem sorte por meu pai não estar mais vivo, ou seria vc quem ficaria nervoso... Ele era bem ciumento sabia? - perguntou tentando descontrair o clima, mas notei a tristeza e certo medo na voz dela.

Poncho: Eu daria um jeito de conquistá-lo, mas relaxa, minha mãe é de boa. - sorri e peguei na mão dela.

Any: Não é melhor vc entrar primeiro? - perguntou apreensiva.

Poncho: Any para com isso, vem logo. - a puxei e abri a porta de casa.

Any: Poncho espera! - ela pedia sussurrando tentando se afastar de mim.

Poncho: Quer deixar de ser teimosa, não tem nenhum leão aqui que possa te comer, relaxa. - insisti.

Manuela: Ah que surpresa, olha só quem esta aqui. - minha mãe sorriu aparecendo na ante- sala.

Poncho: Essa é a Any, mãe. - sorri as apresentando.

Manuela: Prazer estava muito a fim de conhecer vc! - sorriu apertando a mão dela.

Any: Prazer em conhecer a senhora também. - respondeu sorrindo e eu contive o riso por vê-la tão nervosa.

Manuela: Poncho me fala muito de vc, desde que recebeu alta, só escuto seu nome. - sorriu.

Poncho: Mãe, não precisa queimar meu filme também né? - pedi e foi minha vez de ficar constrangido.

Manuela e Any acabaram rindo e percebi que ela finalmente tinha relaxado, que tinha percebido que minha mãe não a rejeitaria, ao contrário, que já era querida por ela.

Manuela: Eu vou te contar umas histórias do Poncho, Any que vc vai morrer de rir. - sorriu.

Any: Ah é mesmo? Que histórias? - me encarou curiosa.

Poncho: Juro que não sei do que ta falando! - dei de ombros sorrindo.

Manuela: Coisas que ele aprontava quando menino, mas vamos pra sala, nos sentamos ali, conversamos e vc experimenta meu bolo de laranja com chocolate pode ser?

Any: Eu já tomei café. - ela deu de ombros como se pedisse desculpas.

Manuela: Ah só um pedaço anda, vcs jovens precisam se alimentar bem.

Any: Ta bom então. - sorriu dando-se por vencida.

Manuela: Perfeito! - sorriu animada. - Filho leva ela pra sala enquanto eu busco o bolo, gosta de suco de uva?

Any: Claro, tudo bem. - sorriu.

Manuela: Ótimo, eu já volto. - sorriu e se afastou.

Cruzei os braços encarando a cena curioso. Algo me dizia que minha mãe e Any se tornariam excelentes amigas. E aquela idéia me agradou.

Any: O que foi? Por que ficou desse jeito? - se virou me olhando.

Poncho: Vc e minha mãe, estava com tanto medo de vir e agora parecem duas amigas de infância.

Any: Ela é muito simpática, vc tem uma mãe incrível. - sorriu.

Poncho: Acho que to começando a dar sorte com as mulheres. - sorri fazendo charme.

Any: Sorte com as mulheres? Por que disse isso?

Poncho: Porque agora tenho duas mulheres incríveis na minha vida! - ela me olhou sem entender. - Vc e a minha mãe! - sorri explicando e ela sorriu de volta ficando vermelha.

Eu ri não agüentando aquilo e a beijei de surpresa. Em resposta Any ficou mais vermelha ainda. Ri negando com a cabeça e a levei até a sala. Quando sentamos no sofá ela encarou o local admirada.

- Sua casa é linda!

Poncho: Obrigado, mas acho que ficou mais linda com vc aqui. - sorri beijando seu rosto.

Minha mãe logo apareceu com a bandeja com suco e bolo dizendo:

- Espero que gostem. - pôs a bandeja na mesa e sentou no outro sofá.

A campainha tocou e minha mãe se levantou indo atender. Reconheci as vozes assim que entraram na sala.

- Ucker? Dul? O que fazem aqui? - sorri me levantando ao vê-los.

Dul: Sabe eu tive a triste sina de ter me apaixonado por um homem que é meio gay, ai ele ficou com saudades de vc. - sorriu dando de ombros. - Como vc ta? - me cumprimentou.

Poncho: Bem e vc? - sorri.

Dul: Tudo em ordem! - deu de ombros sorrindo.

Poncho: Bom hoje vc não vai ficar sozinha ouvindo minhas conversas com o Ucker, olha quem ta aqui. - me virei apontando Any que ficou de pé ao ser notada.

Dul: Oi! - sorri e foi até ela a cumprimentando enquanto eu cumprimentava Ucker.

Any: Bem e vc? - sorriu a abraçando.

Manuela: Vem gente, sentem aqui. - pediu. - Experimentem o bolo que eu fiz. - sorriu.

Sorri sentando no sofá ao mesmo tempo que Ucker. Encarei a cena me sentindo feliz pelo clima descontraído e pela pessoa que estava sentada ao meu lado, ainda sem jeito, mas se soltando aos poucos.

any_portilla: essa fic me deixa toda romantica tbm *-* vc já disse sim, e eu fico MUITO feliz com seus elogios ;) essa web tem uma mensagem muito linda msm a Pri arrasa sou fã dela ♥ bjOs <3

fersantos08: lindos msm *-* pooooostei ;) bjOs <3