Fanfic: ♥ Uma lição de amor ♥ | Tema: AyA ponny, rbd romance drama

ANAHI

Depois de meia hora esperando por noticias na recepção com Ucker, Dul finalmente saiu do elevador e apareceu. Me levantei assim que a vi e perguntei apavorada:

- Como ele ta? Ele ta bem? Ele acordou?

Dul: Ele ta melhor, mas ainda ta inconsciente, deram uns remédios pra ele e disseram que provavelmente ele vai acordar só à noite... Manuela disse que vai ficar com o Poncho e nos pediu pra irmos pra casa que ela liga quando ele acordar... Também agradeceu por termos ficado aqui e disse que entende porque vc não subiu lá Any, ela disse que vai conversar com o Carlos sobre isso.

Any: Vc chegou à vê-lo? - perguntei ansiosa demais.

Dul: Não deixaram, mas o Carlos disse que ele esta bem e que foi mais um susto.

Ucker: Ele vai precisar ficar internado?

Dul: Sim, até completar todos os exames, é mais como observação, não querem que isso aconteça outra vez.

Abaixei a cabeça sentindo os olhos marejarem novamente. Foi a vez de Dul me abraçar dizendo:

- Fica calma, assim que Manuela ligar viremos aqui pra vê-lo e vc vem com a gente.

Any: E se o pai dele não me deixar vê-lo?

Dul: Aqui ele é o médico Any e não pode te impedir de entrar, se o paciente que já é maior de idade quiser que vc entre... Não se preocupe ok? Vamos ajudar vc. - sorriu como se entendesse o que estava havendo comigo.

Talvez Ucker tenha contado de suas desconfianças à ela quando eu e Poncho subimos pro quarto dele, ou os dois haviam chegado àquela conclusão juntos.

Ucker: Vem com a gente, te deixamos na casa da sua amiga.

Any: Ok! - respondi sabendo que não tinha escolha.

Dul: Ele vai ficar bem, ainda vamos zoar muito vcs dois. - sorriu.

Forcei um sorriso sabendo que o que eles queriam era me animar, mas eu só ia ficar bem quando visse Poncho de novo e me certificasse de que ele estava bem como antes.

Quando entrei em casa passei pela sala e vi Maite sozinha, voltei pra trás e sentei no sofá voltando a chorar.

Mai: Hei o que foi?

Any: Poncho! - resmunguei chorando.

Mai: O que aconteceu? O pai dele voltou a te falar alguma coisa, o que houve? - perguntou preocupada.

Any: Poncho passou mal, esta no hospital de novo, por minha causa.

Mai: Como assim por sua causa? - me olhou totalmente confusa.

Any: Mai vc sabe... Eu posso doar meu coração pra ele, se eu tivesse morrido meu coração iria pra ele.

Mai: Any não fica assim! - pediu me abraçando.

Any: Mai eu vou morrer se acontecer alguma coisa com ele.

Mai: Não fala isso, ele vai ficar bem. - insistiu tentando me acalmar.

Any: E se não ficar? - perguntei a olhando nos olhos.

Mai: Ele vai ficar, vai ficar tudo bem viu?

Any: Ok! - assenti tentando acreditar naquilo.

Mai: Mas me conta como foi na casa dele? - sorriu e acho que estava tentando me distrair.

Contei resumidamente a parte de como a mãe dele me tratou e da surpresa de Ucker e Dul, até chegar à parte em que ele desmaiou na minha frente e caiu escada abaixo.

Em seguida Maite me fez comer alguns chocolates e sem ânimo pra fazer mais alguma e não querendo atrapalhar ela e Derrick, fui pro quarto e fiquei lá esperando e desejando que meu celular tocasse me trazendo boas noticias sobre Poncho. Mas o celular não tocou e eu não obtivesse noticias.

ALFONSO

Acordei com dificuldades para abrir os olhos devido à claridade, mas assim que vi tudo ao meu redor branco descobri onde eu estava. Eu tinha voltado pro hospital, como sempre acontecia.

Manuela: Filho! - ouvi a voz da minha mãe e ela se aproximou ao ver que eu tinha acordado.

Poncho: O que aconteceu comigo? - perguntei confuso só me lembrava da dor no meu peito.

Manuela: Vc sofreu uma pequena falha cardíaca, não é nada grave, mas vai precisar ficar uns dias internado.

Poncho: Ah droga! - resmunguei tendo noção do tédio que me esperava.

Manuela: Filho é pro seu bem, não queremos tomar outro susto, estavam todos preocupados com vc quando chegamos aqui. - respondeu com toda a calma de sempre.

Foi então que me dei conta de uma coisa. Ela disse “estavam todos preocupados com vc quando chegamos”. Isso só significava uma coisa. Any tinha vindo pro hospital e agora não estava aqui comigo. Há quanto tempo eu estava desacordado? Será que meu pai tinha falado alguma coisa pra ela? Algo que a impedisse de vir me ver? Encarei minha mãe e com a cara mais sério e o pior humor do mundo perguntei:

- Cadê a Any?

Manuela: Não esta aqui filho. - respondeu com toda a calma.

Poncho: Esta aonde então? - perguntei sério.

Manuela: Na casa da amiga dela... Ucker e Dulce a levaram pra lá ontem.

Poncho: Há quanto tempo to desacordado?

Manuela: Umas 19 horas, por ai.

Poncho: Que horas são agora?

Manuela: Quase 08 horas da manhã.

Suspirei sabendo que era relativamente cedo pra ligar, ela podia estar dormindo, mas eu precisava falar com ela. Eu necessitava vê-la e tinha que ser naquele momento. Não dava pra esperar.

- Me da meu celular mãe. - pedi estendendo a mão.

Manuela: Pra que?

Poncho: Anda mãe, me dá logo. - insisti impaciente.

Ela estendeu o celular sem escolha e disquei os números do celular dela às pressas. Se ela não atendesse eu ligaria na casa da Maite, mas não sossegaria até falar com ela, até ouvir a voz dela.

Prendi a respiração quando começou a chamar. O celular estava ligado, ela ouviria e acordaria se estivesse dormindo.

fersantos08: postado ;) bjOs <3

Belle_: continuei ;) bjOs <3

any_portilla: Ponchito ja ta melhor ;) mas...sera que eles vão se declarar? ñ sei ñ kkkk