Fanfic: ♥ Uma lição de amor ♥ | Tema: AyA ponny, rbd romance drama

ANAHI

Minutos depois voltamos pro corredor e Manuela tinha entrado pra ver o filho, ao sair perguntei:

- Ele ta melhor?

Manuela: Sim e quer ver vcs dois. - respondeu com um breve sorriso.

Ucker me encarou e indicou o quarto com a cabeça. Respirei fundo e assenti indicando que tava pronta.

Deixei que ele seguisse na frente e entrei atrás dele.

Ucker: E ai bonitão, vc adora pregar um susto na gente né? - brincou sorrindo e forcei um sorriso tentando entrar na dele e não deixando que a imagem pálida de Poncho me afetasse.

Poncho: Não foi de propósito, eu juro. - ele respondeu forçando um sorriso cansado.

Estendeu a mão me chamando e me aproximei de um lado da cama enquanto Ucker ia do outro. Apertei a mão dele forçando um sorriso. Poncho levou minha mão até seus lábios depositando um beijo. Mordi o lábio sem que ele percebesse, evitando de chorar.

Any: Sabe, Ucker e eu estivemos pensando e... Podemos acampar quando vc sair daqui né? O que acha? - inventei a primeira coisa que me veio à cabeça, precisava entrar naquela farsa, se quisesse atuar direito.

Poncho: Ah é? E onde vamos acampar? - sorriu interessado.

Ucker: De preferência um local com praia. - respondeu sorrindo entrando na minha.

Poncho: Gostei, podíamos surfar como antigamente, o que acha? - encarou Ucker.

Ucker: Ia ser da hora hein? - respondeu se empolgando e sorri.

Poncho: Vc sabe surfar princesa? - sorriu me encarando.

Any: Não! - neguei com a cabeça sorrindo.

Poncho: Vamos ensinar vc! - respondeu sorrindo acariciando minha mão.

Any: Quero só ver. - sorri dando uma piscada.

Ficamos conversando mais um pouco e me deixei levar pelas bobeiras que Ucker e Poncho conversavam. Quando Ucker saiu me deixando sozinha no quarto com Poncho, me senti um tanto perdida e sentei na cama.

Poncho: Vem cá. - ele me chamou com a voz calma estendendo as mãos pra mim.

Segurei na mão dele e Poncho me puxou me fazendo deitar no colo dele.

- Gosto quando fica assim comigo. - sussurrou me apertando com força. - Mas não precisa mais fingir.

Any: O que disse? - o encarei.

Poncho: Any sei que ficou preocupada, que chorou e que o Ucker te convenceu a fingir que estava tudo bem, mas não precisa mais fingir. - respondeu me olhando nos olhos.

“Droga! Sou uma péssima atriz!”, pensei cheia de raiva de mim mesma quando o olhei.

ALFONSO

Não foi difícil perceber que Ucker e Any estavam fingindo uma tranqüilidade que não tinham. Da parte de Ucker eu já estava acostumado, por pior que a situação estivesse ele sempre fazia piadas e eu agradecia por isso, ele sabia que era o que eu esperava dele. Mas me surpreendi ao ver que Any estava fazendo o mesmo e só podia ter sido por causa do Ucker, na certa conversaram enquanto minha mãe estava comigo. Achei melhor entrar na deles e só abordei o assunto quando fiquei a sós com ela.

Poncho: Any sei que ficou preocupada, que chorou e que o Ucker te convenceu a fingir que estava tudo bem, mas não precisa mais fingir. - respondi a olhando nos olhos.

Ela não me respondeu, apenas abaixou a cabeça suspirando, entregando os pontos.

- A idéia não era vc perceber. - respondeu finalmente me olhando.

Poncho: Eu não to bravo com vc! - esclareci acariciando seu rosto. - Ao contrário, até me sinto melhor vendo vc animada como estava, mas nós dois sabemos que não é assim, que vc não esta bem.

Any: É que eu não gosto de ver vc assim. - confessou mordendo o lábio inferior não querendo chorar.

Poncho: Oh meu amor! - confortei a cabeça dela no meu peito. - Eu não to doente por sua culpa e não fiquei mal por sua causa. - acariciei o cabelo dela tentando convencê-la disso.

Any: Mas ontem vc... - me olhou.

Poncho: Any ontem foi à noite mais incrível da minha vida... Ver o jeito que vc ficou, ter aceitado o meu pedido compensa qualquer coisa! - ela sorriu e sorri feliz por ter conseguido arrancar aquilo dela. - Eu não fiquei mal por ontem, isso sempre acontece e me faz mal ver que vc se culpa.

Any: Vc sabe por que eu me culpo! - respondeu sentando na cama ficando de frente pra mim.

Poncho: E eu já disse o que penso a respeito disso. - respondi levando uma mão dela até o meu peito. - Ele esta feliz agora com vc aqui! - acariciei sua mão.

Any: Eu amo vc Poncho! - respondeu sorrindo.

Poncho: Mesmo? - perguntei estreitando os olhos.

Any: É claro que sim! - respondeu assentindo.

Poncho: Então faz uma coisa por mim? - perguntei a olhando bem de perto.

Any: O que?

Poncho: Quero que esqueça essa bobagem de transplante de coração, que somos sanguineamente compatíveis e principalmente... Quero que vc PARE de se culpa por eu estar aqui, entendeu? - a olhei e ela abaixou a cabeça assentindo. - Prometi que vai fazer isso por mim? - ergui seu rosto a olhando nos olhos.

Any: Mas e se eu não conseguir?

Poncho: Eu sei que vc consegue, não estaria te pedindo isso se não acreditasse que fosse capaz de fazer.

Any: Mas eu não sou! - negou com a cabeça. - Vc não entende, eu não vou conseguir esquecer de uma coisa que surge na minha frente cada vez que eu olho pra vc... Não da, não tem como ignorar que vc ta aqui porque quis mesalvar, não da pra esquecer que eu tenho a única coisa de que vc precisa pra sair daqui e não posso te entregar... É como se fosse uma ironia, um teste pra ver se depois de tantas vezes eu tenho coragem de acabar com a minha vida de novo, mas dessa vez pra salvar a de alguém que eu amo.

Poncho: Any olha pra mim! - ordenei sério e segurei o rosto dela entre as mãos. - Vc quer mesmo saber qual é a coisa que mais me incomoda em estar aqui? - ela assentiu tentando conter as lágrimas. - É saber que a minha namorada, a garota que eu amo fica se culpando pelo que esta acontecendo... Eu juro pra vc que não me incomoda o fato de ter que ficar preso aqui, de ter que fazer exames e tomar injeções, mas eu não suporto a idéia de saber que vc fica se culpando e se vc realmente me ama como diz, começa a mostrar pra mim que vc ta comigo por isso, não por pena entendeu? É só disso que eu preciso... De vc perto de mim, se preocupando comigo, cuidando de mim, mas porque me ama, não porque se sente culpada.

Any: Tudo bem! - assentiu enxugando o rosto. - Eu vou fazer o que vc quer, não quero que vc pense que eu to com vc por outro motivo que não seja amor, porque eu amo vc de todo o coração Poncho.

Poncho: Eu sei! - sorri acariciando seu rosto. - Acredito em vc, mas agora não vamos mais falar disso ok?

Any: Ta e sobre o que quer falar? - sorriu concordando.

Poncho: Não quero falar... Quero fazer! - sussurrei e aproximei meu rosto do dela.

Any sorriu fechando os olhos e fiz o mesmo unindo nossos lábios em seguida. Quando ela envolveu os braços em torno do meu pescoço abri caminho por seus lábios com minha língua entrando em contato com a língua dela. O suspiro que ela deu me atiçou ainda mais fazendo com que eu aumentasse a intensidade do beijo. Não tinha lógica ou sentido algum, mas eu a amava mais que a minha vida e queria que ela entendesse e focasse apenas nisso. Eu não precisaria de mais nada enquanto a tivesse comigo.

any_portilla: foi só um susto ;) vdd hj é dia dos namorados, por isso vai ter 3 posts em todas as webs \o/ acho barken fofo tbm mas só na amizade claro, trendy no me gusta para nada kkkk tenho ciumes do Poncho só divido ele com a Any u.u e com o resto das traumadas kkkkkk acho que então sua mãe não vai ser louca de mexer nas suas coisas não kkkkkk bjOs <3