Fanfic: ♥ Uma lição de amor ♥ | Tema: AyA ponny, rbd romance drama

ALFONSO

Sei que é sacanagem, mas precisava pregar uma peça na Any. Então me escondi e pedi que Viviane a assustasse um pouco mais dizendo que chamaria minha mãe. Foi fácil entrar no quarto sem que ela visse, já que estava de costas. Entrei pé ante-pé e a agarrei pela cintura a erguendo do chão.

- Surpresa! - sussurrei no seu ouvido sorrindo.

Any: Ai vc é um maldito! - se revoltou e me encheu de tapas quando a coloquei no chão.

Poncho: Any era uma surpresa! - respondi tentando me proteger dos tapas dela.

Any: E por pouco não aproveitou ela sozinho, vc quer me matar? - perguntou furiosa e notei que estava com os olhos marejados. - Quando foi que recebeu alta? - perguntou ficando mais calma.

Poncho: Meu pai me contou ontem à noite, queria te fazer uma surpresa. - respondi acariciando seu rosto.

Any: Não brinca com essas coisas Poncho! - me abraçou. - Eu pensei as piores coisas quando não te vi aqui.

Poncho: Eu sei, desculpa! - acariciei seus cabelos. - Mas vou recompensar vc por isso! - sorri a soltando.

Any: Como assim? - me olhou na dúvida.

Poncho: Quero te levar pra um lugar.

Any: Pra onde?! - perguntou e vi a curiosidade estampada nos olhos dela.

Poncho: É surpresa. - sorri lhe roubando um beijo.

Any: Já pedi pra não brincar com essas coisas. - fez bico.

Poncho: Vc vai gostar, confia em mim! - sorri piscando pra ela.

Any: Ta, mas vamos agora, porque eu ainda to muito brava com vc. - fez cara de séria, mas acabou sorrindo.

Poncho: Eu não te seguraria aqui nem se vc quisesse. - respondi ansioso pra sair de lá e a puxei pela mão.

ANAHI

Não foi preciso aquele lance de vendas nos olhos nem nada, pois, mesmo sendo Poncho quem estava dirigindo - já que ele sabia pra onde iríamos - eu não fazia idéia que lugar era esse que ele queria que eu fosse. E mesmo ele virando e entrando em bairros conhecidos, eu não fazia idéia pra onde estávamos indo.

- Só uma pergunta... Já fomos pra lá alguma vez?

Poncho: Eu sim... Mas vc não! - respondeu sorrindo pra mim de relance.

Any: E quando vc foi? - o olhei séria.

Poncho: Hoje cedinho... Eu precisava confirmar o endereço antes de te trazer pra cá. - sorriu e puxando minha mão levou até os lábios, depositando um beijo. Acabei sorrindo com o gesto.

Any: Ta... E o que tem nesse endereço? - o olhei estreitando os olhos.

Poncho: A sua surpresa! - sorriu e voltou a prestar atenção ao trânsito.

Vendo que não conseguiria arrancar mais nada dele, passei o restante do caminho tentando descobrir para onde ele estava me levando. E sabe a que conclusão cheguei? Que não faço idéia de onde estamos!

- Chegamos! - a voz dele me despertou.

Olhei pela janela enquanto ele descia do carro e vi uma casa de dois andares, bonita e sofisticada. Na certa deveria ter custado uma boa grana à pessoa que a comprara. Mas o que eu tava fazendo ali com ele?

- Que casa é essa? - perguntei sem ter idéia de onde estava.

Poncho: Já vai saber. - respondeu sorrindo.

Desci do carro quando Poncho abriu a porta me estendendo a mão. Fechando a mesma ele se dirigiu até a porta da casa e tocou a campainha. Sem saber o que fazer, agi da única forma que sabia. O segui e parei ao seu lado.

Uma moça vestida com um uniforme branco e preto abriu a porta e constatei que ela deveria ser a "empregada" da casa talvez.

Poncho: Ela esta? - perguntou e me perguntei de quem ele falava.

- Ah sim, podem entrar! - sorriu abrindo ainda mais a porta.

Any: Pon...

Poncho: Meu amor, agora sim vc vai precisar fechar os olhos. - sorriu me interrompendo.

Any: Por quê?

Poncho: Faz o que eu to falando, anda. - insistiu e suspirando fechei os olhos.

Senti quando uma das mãos de Poncho cobriu meus olhos já fechados e a outra mão dele segurou meu braço.

- Pode entrar! - murmurou me guiando pra dentro da casa.

Entrei receosa sem ter idéia do que tinha lá. Ouvi alguns passos e tive vontade de empurrar Poncho e abrir os olhos de tanto que todo aquele mistério estava me deixando curiosa.

- Any quando eu tirar a mão dos seus olhos vc pode abri-los ok?

Any: Ok! - assenti ansiosa pra ver minha surpresa, será que era um presente?

Senti as mãos de Alfonso se afastarem e percebi que ele estava atrás de mim quando sussurrou:

- Pode abrir os olhos!

Obedeci piscando várias vezes e não acreditei na pessoa que vi sorrindo na minha frente.