Fanfic: ♥ Uma lição de amor ♥ | Tema: AyA ponny, rbd romance drama

ANAHI

Acordei na manhã seguinte e quando desci pra tomar café dei de cara com minha mãe.

Sorrindo ela perguntou:

- E ai? Falou com sua tia?

Any: Ainda não. - respondi secamente sentando-se à mesa.

Marichello: Deveria. - respondeu dando de ombros.

Any: Olha se não vai me explicar porque me disse aquelas coisas ontem, não fica me enchendo com o assunto ok? - a olhei séria sem um pingo de paciência.

Marichello: Ok! - respondeu sorrindo debochada.

Aquilo só serviu pra me deixar de mais mau humor. Comi o mais rápido que pude só agüentando a presença dela porque estava com muita fome. Quando terminei me levantei.

Marichello: Vai ver o namoradinho ou a tia? - perguntou debochada.

Em resposta bati a porta com bastante força ao sair. Tirei o carro da garagem e sai acelerando, furiosa.

Só me acalmei quando desliguei o carro em frente à casa da minha tia.

Bruna, a empregada e governanta da casa abriu a porta no segundo toque da campainha.

- Bom dia! - ela sorriu me dando passagem e entrei.

Patrícia: Any querida o que faz aqui?

Any: Desculpa vir cedo tia, mas preciso falar com a senhora.

Patrícia: Claro meu amor, vem comigo. - me abraçou pelos ombros e fui até o escritório dela. - O que aconteceu? - perguntou fechando a porta.

Any: É que... Eu contei pra minha mãe que vou morar com a senhora.

Patrícia: É mesmo? Aposto que ela reagiu mal né? - sorriu me encarando.

Any: Não exatamente, mas ela me disse uma coisa que me intrigou... Disse que agora vc quer ficar comigo, mas que não foi assim quando eu nasci! - respondi e no mesmo momento ela me encarou assustada, como Marichello tinha ficado. - A senhora sabe por que ela disse isso?

Patrícia: É eu sei por quê. - sorriu e suas expressões relaxaram.

Any: Por que então?

Patrícia: Bom... Vc deve saber que sua mãe e seu pai nunca se amaram de verdade.

Any: É, mas eles se casaram porque ela estava grávida de mim certo?

Patrícia: Isso... Foi por vc que seu pai ficou com a Marichello, mas quando vc nasceu, eles estavam brigando muito e havia a hipótese deles se separarem... Seu pai queria saber se eu estaria disposta a ficar com vc, a ajudá-lo a cuidar de vc, caso os dois se separassem... Eu não concordei!

Any: Por quê? - perguntei surpresa.

Patrícia: Porque eu achei que vc deveria crescer com seus pais juntos, não com seu pai e sua tia, vendo sua mãe de vez em quando, porque seu pai queria se separar, mas ficar com vc, não te deixar com a Marichello... Eu não concordei, o convenci a tentar se entender com sua mãe e falei com ela também, os dois resolveram tentar se entender e acabaram ficando juntos.

Any: Entendi! - respondi assentindo.

Patrícia: Mas eu me arrependo querida, se eu soubesse o quanto vc e Marichello se dariam mal, o quanto ela temachucaria, eu teria ficado com vc como meu irmão pediu, por isso resolvi pedir sua guarda, sei lá, acho que era o que seu pai, meu irmão queria que eu tivesse feito. - respondeu com tristeza.

Any: Tudo bem tia, eu não me importo, pois, quer saber... Se a Marichello não tivesse me infernizado tanto, eu não teria tentado cometer aqueles suicídios e conhecido o Poncho. - sorri ao lembrar dele. - Eu poderia ter crescido com vc e ele no Canadá, ter sido feliz, mas nunca teria feito amizade com a Mai e o Derrick e agora não estaria com o Poncho sendo amiga do Ucker e da Dulce... Eles são a recompensa pelo que a minha mãe me fez e eu passaria por tudo aquilo de novo se tornasse a acabar aqui... Prestes a morar com vc e com o melhor namorado e amigos desse mundo. - sorri me emocionando, me sentindo uma boba.

Patrícia: Vc é um anjo meu amor! - sorriu com ternura e me abraçou com força.

Depois de tirar aquela dúvida que tinha me perturbado, o restante do dia passou rapidamente assim como o restante da semana apesar do corre-corre atrás das coisas pro acampamento. O que eu sei é que ficamos tão atarefados e nos divertindo ao mesmo tempo que o sábado, o dia marcado pro acampamento chegou num piscar de olhos.

ALFONSO

Mai: ANY vem logo! - gritou pra dentro da casa e sorri.

Segundos depois Any apareceu colocando um boné rosa na cabeça.

- Viu eu disse que tinha esquecido aqui. - deu a língua ao passar por Mai. - Podemos ir! - parou ao meu lado sorrindo e ofegando.

Entreguei o capacete pra ela segurando o meu. A semana tinha sido difícil, mas era bom saber que já era sábado e estávamos indo acampar fora da cidade. Eu e meu pai brigamos a semana toda e ele culpara Any em cada discussão, mas com minha mãe do meu lado eu acabei vencendo a briga podendo vir pra cá. E como Mai era a que morava mais perto da saída da cidade ficou combinado de todos se encontrem lá. Ucker seria o guia.

Quando estava montando na moto Derrick perguntou:

- Por que vcs não vem com a gente no meu carro.

Poncho: De moto é mais rápido. - dei de ombros preferindo ir com minha Hornet.

Mai: Mas também é mais perigoso e mais cansativo, vêm com a gente vcs. - teimou.

Encarei Any esperando que ela decidisse.

- Vc que sabe bebê. - deu de ombros segurando o capacete.

Poncho: Ta ok então, mas se precisar eu dirijo um pouco e ajudo com a gasolina ok?

Derrick: Beleza. - respondeu sorrindo.

Desci da moto e a guardei na garagem da casa de Mai, ao lado do carro da Any. Quando entramos no carro eu e Any atrás e Mai e Derrick na frente, Ucker deu partida no seu carro e perguntou:

- Podemos ir?

Derrick: Borá! - respondeu acelerando e buzinando.

Os dois carros deram partida e Any sorriu me abraçando. Sorri a encarando vendo a mesma alegria que eu sentia estampada nos olhos dela. Não precisamos dizer nada, pois, o beijo que trocamos falou por nós dois.