Fanfic: ♥ Uma lição de amor ♥ | Tema: AyA ponny, rbd romance drama

ANAHI

Não sei em que momento do dia Alfonso e Christopher desapareceram. Só sei que simplesmente depois do almoço eu e Dulce fomos procurá-los e não os encontramos.

Mai: Relaxem, eles devem estar dando uma volta por ai.

Dul: Sim, mas não íamos pra praia aqui perto?

Derrick: Às vezes eles foram verificar isso, o carro do Ucker não ta aqui.

Any: É, pelo menos o Poncho não fica andando... Tenho medo dele passar mal. - respondi preocupada.

Mai: Any relaxa, não vai acontecer nada com ele, Poncho vai ficar bem. - sorriu me abraçando.

Forcei um sorriso assentindo tentando não me preocupar.

Derrick: E então? Por que não jogamos um truco pra nos divertirmos um pouco?

Dul: Isso, eu topo! - respondeu animada.

Any: Tudo bem... Faz tempo que não jogo truco! - dei de ombros tentando me distrair.

Quatro rodadas depois escutei barulhos de carro se aproximando, espiei e suspirei aliviada ao ver Ucker e Poncho rindo.“Ele estava bem!”, pensei sorrindo aliviada.

Minha vontade era de levantar correndo da mesa improvisada e abraçá-lo até que toda a minha preocupação desaparecesse, mas como isso soava dramático e exagerado demais pra mim, achei melhor me conter e ficar quietinha na mesa jogando como se meu namorado tivesse ido ao bar da esquina buscar cervejas ao invés de ter sumido com o amigo.

Ucker: O que estão jogando? - perguntou se aproximando e parou atrás de Dulce.

Dulce: Truco... Onde estavam? - perguntou encarando o namorado e Poncho.

Poncho: Ah fomos dar uma volta! - respondeu sorrindo e me beijou quando o olhei.

Any: Vcs nos assustaram! - brinquei sorrindo mesmo que por dentro a coisa fosse séria.

Poncho: Foi mal! - respondeu sorrindo. - Ucker entra no lugar da Any, por favor. - pediu e o vi piscar.

Ucker: Ah claro! - assentiu prontamente como se soubesse de algo.

Any: Por quê?! - olhei Poncho sem entender.

Poncho: Vem comigo, quero que veja uma coisa. - respondeu afastando a cadeira com uma mão e me puxando com a outra. - A gente não demora ta. - avisou enquanto eu, atordoada, ficava de pé.

Mai: Mas e a praia?

Ucker: Não vai da pra ir, houve um acidente, amanhã subimos a serra e vamos.

Dul: Ah que pena. - fez bico.

Poncho: Bom eu e a Any já voltamos, não se preocupem. - respondeu me puxando até o carro do Ucker.

Praticamente fui empurrada pra dentro do carro, não estava entendendo nada. Poncho entrou no lado do motorista e deu a partida. Curiosa perguntei:

- Pra onde ta me levando?

Poncho: É uma surpresa. - respondeu sorrindo.

Any: Poncho eu sou curiosa, sabe que eu não gosto de surpresas. - fiz manha tentando arrancar algo dele.

Poncho: Vc vai saber logo! - foi à resposta que ele me deu acompanhado de um sorriso e um beijo.

Isso já foi suficiente pra eu saber que não arrancaria mais nada dele. Quando finalmente chegamos, 15 minutos depois, desci do carro e estranhei ao ver uma gruta.

- Onde estamos?

Poncho não respondeu. Me puxou pela mão e me levou pra dentro da gruta. Arfei impressionada quando vi a decoração incapaz de dizer alguma coisa. Poncho tinha enfeitado o lugar com centenas de pétalas de flores que certamente colhera ali por perto. Num canto estava o nosso colchão de ar com o edredom e no outro uma toalha xadrez com diversas coisas de comer. Um dos lampiões que havíamos trago estava no fundo da gruta iluminando o lugar.

- Co... Como preparou isso? - perguntei atônita.

Poncho: Ucker me ajudou, por isso fugimos... Digamos que é um piquenique particular... Gostou? - perguntou fazendo uma careta.

Any: Vc acha que tem como não gostar... Ta perfeito! - sorri emocionada.

Poncho: Eu sei que vc se preocupou de verdade comigo e quer saber? Eu fico muito feliz em saber que eu tenho com vc do meu lado.

Sorri como uma idiota sentindo meus olhos marejarem. Sem coragem pra deixá-lo me ver chorando o abracei com força, o que foi inútil já que minhas lágrimas pingaram em sua camisa.

ALFONSO

Abracei Any com força acariciando seus cabelos. Quando a soltei respirei fundo e disse:

- Any, preciso te dizer uma coisa MUITO importante. - enfatizei.

Any: Que coisa? - me olhou nos olhos.

Poncho: Não sei o que ta acontecendo mais eu nunca senti tanta vontade de viver, de PERMANECER vivo quanto sinto quando estou com vc. - respondi com a voz carregada de emoção acariciando seu rosto.

Any: E eu nunca senti tanta vontade de melhorar as coisas, de não desistir, de lutar e continuar vivendo como sinto agora e nos momentos que eu to com vc! - devolveu me olhando nos olhos.

Poncho: Eu amo vc Any... Quero ficar com vc pra sempre.

Any: Eu também Poncho. - respondeu sorrindo e me aproximei pra beijá-la.

ANAHI

Envolvi os braços em torno do pescoço dele sentindo sua língua entrar em contato com a minha. A sensação era de borboletas no estômago. Eu nunca pensei que fosse capaz de amar tanto uma pessoa. Nunca pensei que o significado da frase “Estou Apaixonada” pudesse dizer tanto. Eu só pensava nele, só queria ficar com ele. Existia apenas um ponto negro na nossa relação e não era o pai dele, mas sim a sua doença. Um problema que poderia tirá-lo de mim a qualquer momento. Um problema onde eu era a única e última opção a ser escolhida como meio de salvação pra ele.

A frase “Temos a Vida Toda Pela Frente” de repente me sôo falsa. Poncho estava doente e por mais que eu temesse e me apavorasse a idéia, ele podia morrer a qualquer momento. Então eu tinha que aproveitar cada minuto com ele e fazer nós dois os mais felizes possíveis.

Enquanto ele não recebesse um transplante, eu só conseguiria pensar e agir dessa forma. Suspirei de olhos fechados quando os beijos dele invadiram o meu pescoço me arrepiando. E mesmo morrendo de vergonha e cheia de medos e incretezas, respirei fundo e pedi aquilo que mais queria no momento.

- Faz amor comigo Poncho!