Fanfic: ♥ Uma lição de amor ♥ | Tema: AyA ponny, rbd romance drama

ANAHI

Realmente passar a manhã com Poncho me acalmou e muito. Graças a Deus o que acontecera fora só um susto, mas ele ia precisar ficar no hospital por uns dias pra que tudo se normalizasse. Carlos, usando seu papel de médico junto com outros profissionais achava arriscado demais uma nova cirurgia. Poncho já havia colocado um marcapasso e tinha medo que uma nova cirurgia o debilitasse ainda mais.

Eu tentava manter a culpa afastada de mim, mas era dificil. Se fosse possível doar metade do meu coração pra ele como é possível doar um ruim pra uma pessoa e ficar apenas com outro pra vc, eu já teria feito isso há muito tempo. Desliguei o carro com essa idéia na minha cabeça. Eu queria fazer algo pra ajudar, mas o que?

Bati a porta de casa e foi então que prestei atenção aos gritos que vinham da sala de jantar.

- Já fiz o que vc queria, já depositei 50 mil dólares na sua conta, o que mais vc quer Marichello? - ouvi minha tia perguntar.

Marichello: Eu quero a outra parte que vc ta me devendo... Agüentei aquela pirralha por muito tempo, eu paguei demais pelo seu erro, só eu sei quantas coisas eu perdi por criar a Anahí como se fosse minha filha. - rebateu.

Parei estática em frente à porta da sala de jantar, encarei Marichello e Patricia e perguntei:

- O que vc quer dizer com isso? Do que estão falando?

Marichello: Conta pra ela Patricia... Não acha que ta na hora dela saber a verdade?

Any: Que verdade? - perguntei assustada.

Patricia: Não é nada querida, por que vc não sobe pro seu quarto? Eu e Marichello, vamos terminar essa conversa no escritório. - respondeu séria.

Any: Eu não vou subir até que me digam sobre o que estão falando. - teimei.

Marichello: Se vc não contar eu conto. - ameaçou encarando minha tia.

Patricia: Eu te dei o dinheiro pra que ficasse de boca calada.

Marichello: Deu apenas a metade. - acusou.

Any: Estão brigando por causa do dinheiro que vc cobrou pra me deixar vir morar com ela? - perguntei pasma. - Eu que não deixei ela depositar a outra metade, vc é minha mãe. - acusei.

A gargalhada que Marichello deu me assustou. Respirando fundo e ainda rindo ela disparou:

- É ai que vc se engana querida... Quem disse que eu sou sua mãe?

Any: Que?! - perguntei em choque. - O que quer dizer com isso?

Marichello: Que vc não é nada minha... Não temos o mesmo sangue, eu nunca pari vc.

Any: O que ta dizendo?... Que vc me adotou? Que eu sou filha só do Henrique? O que quer dizer?

Marichello: Nem filha do Henrique vc é garota, se toca.

Any: Isso é mentira sua, porque ta dizendo isso? - perguntei, os olhos marejando.

Marichello: Não é mentira Anahí... Vc não é minha filha, mas não fique triste... Sua mãe sempre esteve por perto, não é verdade Patricia? - sorriu ao encará-la.

Any: O que ela quer dizer com isso tia? - perguntei a encarando assustada.

Marichello: Ai como vc é devagar Anahí... Patricia é a sua mãe!

Any: O que?! - disparei não contendo mais as lágrimas. - Isso é verdade?!

Marichello: é claro que é. - respondeu.

Senti o chão abri abaixo dos meus pés e tive que me sentar em uma das cadeiras que estavam por perto pra não cair. Meu coração parecia que ia sair pela boca. Aquilo não podia ser verdade, era brincadeira, tinha que ser uma brincadeira. Ofeguei tentando pensar friamente, digerir tudo aquilo, mas era impossível.

- Isso não ta acontecendo, é um pesadelo, me diz que isso é mentira, por favor. - implorei encarando as duas.

Patricia: Eu gostaria que fosse pra não te ver sofrendo assim, mas é tudo verdade... Vc é minha filha Any!

Any: NÃO! - eu gritei ficando de pé, engasgando com o choro e comecei a tossir. - Vcs são uns monstros... O QUE FIZ PRA VCS PRA FAZEREM ISSO COMIGO? - gritei revoltada.

Patricia: Eu só tinha 17 anos quando engravidei de vc... Meu irmão e Marichello já eram casados, estavam com 26 anos e não tinham filhos, Marichello não podia engravidar então...

Any: VC ME DEU PRA ELES! - acusei aos berros sem parar de chorar. - Por isso vc sempre me odiou, por isso em nenhum momento da sua vida me amou. - conclui encarando Marichello.

Marichello: Como eu podia amar vc? Henrique sempre quis ter filhos, eu não... Eu não queria uma criança, então como poderia amar uma que nem minha filha era? Vc sempre foi uma imprudência Anahí, só trouxe problemas à todos... Vc destruiu meu casamento com o Henrique! Éramos felizes só nós dois até a irresponsável da sua mãe engravidar e ele ter a péssima idéia de ficar com vc... Na noite do acidente, eu ia te contar a verdade, depois daquela briga, Henrique nãod eixou e resolveu sair com vc, por sua causa aconteceu aquele acidente... Até meu marido vc tirou de mim... Deviam ter me ouvido e te entregado a um orfanato quando nasceu!

Patricia: NÃO FALA ASSIM DA MINHA FILHA! - gritou.

Any: CALA A BOCA VC E NÃO ME CHAMA DE FILHA! - gritei de volta. - Eu odeio as duas, odeio todos vcs... É uma porcaria pior que a outra, não passam de lixos humanos... Vcs acabaram com a minha vida. - falei voltando a chorar. - Eu nunca vou perdoar vcs por isso... NUNCA! - gritei com todas as forças que ainda tinha.

Patricia: Any...

Any: Nunca mais quero ver vcs na minha frente... Vcs morreram pra mim, assim como o Henrique esta morto.

Patricia: Filha não faz isso! - pediu chorando.

Any: NÃO ME CHAMA DE FILHA! - gritei não me importando se ficaria rouca depois. - Eu odeio vcs... Eu quero que VÃO PRO INFERNO AS DUAS, que apodreçam lá pra sempre. - disparei com todo o meu desprezo e dei as costas.

Patricia: Any volta, por favor. - ouvi a voz dela me pedir aos prantos.

Em resposta bati a porta daquela casa com toda a força que podia e entrei no carro. Bati a porta do carro com força. Um murro no volante e em seguida eu estava ligando o carro. Sai cantando pneu, com uma revolta enorme queimando dentro de mim.

A dor era tão grande que eu me sentia morta por dentro, incapaz de respirar, de sentir qualquer coisa que não fosse raiva, ódio. Eu queria gritar, bater, chutar até que todas as minhas forças se esgotassem e não restasse nenhuma dor e ódio dentro de mim, mas eu estava destruida demais pra conseguir fazer isso.

As lágrimas rolavam pelo meu rosto de forma natural, embaçando minha visão,, mas eu já não me importava mais com elas. Eu não conseguia pensar em nada a não ser nas mentiras que me rodearam todos esses anos. Meu mundo tinha caido em cima de mim, destruindo tudo o que um dia eu acreditei ser verdade.

Não havia palavras para explicar a dor e a angustia que tomavam conta de mim. Eu me sentia perdida, sozinha e enganada. Como se não houvesse mais felicidade e esperanças pra mim.

Não havia palavras pra descrever o buraco que haviam feito dentro do meu peito. Não havia palavras pra descrever o que eu sentia e o vazio que me dominava. Eu Eu havia sido empurrada pra dentro de um poço frio, gelado, escuro. Um pesadelo onde eu gritava até perder as forças sem que ninguém sequer me notasse.

Eu estava sem rumo, entorpecida demais pra ter idéia do que fazer, pra onde ir e do que iria me acontecer daqui pra frente. Minha vontade era de sumir desse lugar pra sempre.

Prica Portillo Herrera: ai Pri nem fale, ja quero matar essa Renata ¬¬ bjOs <3

Ponny_Só_Ponny: Carlos é um imbecil ¬¬ sii maor deles é maior ♥ desculpa a demora :\ postando <3

any_portilla: Ja tava com saudades dos seus comentarios *-* que bom que voltou \o/ bjOs <3

Belle_: O pai do Poncho é ridiculo, mas o importante é que o Poncho prefere a Any u.u continuandooo bjOs <3

meninas, desculpa os dois dias sem posts. Domingo eu confesso que foi por preguiça, mas ontem eu ia postar, mas o site tava de zuação comigo, quando o capitulo tava pronto pra ser postado a pagina atualizava ¬¬ não sei se era problema no site ou com a minha net....enfim, hj eu pretendo postar 4 capitulos ;)