Fanfic: ♥ Uma lição de amor ♥ | Tema: AyA ponny, rbd romance drama

MAITE

Assim que saímos do hospital, Dulce e Angelique - que estavam juntas - nos encontraram na minha casa. Explicamos brevemente o que tinha acontecido e superado o choque que todos nós tivemos ao saber da noticia, começamos a procurar por Any. Os garotos pegaram os números de todas as boates - excluindo a Nebraska - e começaram a ligar, perguntando por Any, dando uma descrição rápida sobre como ela era. Alguns bares exigiam nome na entrada e em nenhum deles o nome Anahí Giovanna constava, o que indicava que ela não estava em nenhum deles. Enquanto isso eu e as garotas ligamos para todos os hospitais - exceto onde Alfonso estava - e perguntamos se alguma Anahí Giovanna, loira e de olhos azuis havia dado entrada lá.

A cada não que eu recebia dos hospitais, era um alivio, pois, eu preferia encontrá-la bêbada do que internada.

Nas duas horas que se seguiram, Alfonso nos ligou umas três vezes querendo noticias e era um alivio e uma angustia cada vez que riscávamos o nome de um bar ou de um hospital, onde ela não estava.

Deixamos recados, principalmente nos hospitais pra que se ela aparecesse nos avisassem.

Quando risquei o último número do hospital perguntei me escorando no sofá:

- Mais algum lugar pra ligar?

Dulce: Não! - respondeu conferindo a lista de hospitais, todos riscados.

Mai: Alguma novidade das boates? - perguntei encarando Christian que estava mais perto.

Chris: Derrick esta ligando pra última da lista. - respondeu cansado.

Encarei meu namorado ansiosa, não sabia se esperava noticias ou não da minha amiga. Seria horrível encontrá-la numa boate bêbada, podendo dar um escândalo, mas seria pior encontrá- la num hospital. E mesmo nenhuma das opções sendo boas, eu sabia que eu, todos presentes e principalmente Poncho, só queríamos uma coisa. Encontrá-la e encontrá-la bem.

Derrick desligou o telefone e olhamos ansiosos pra ele quando disse com a voz cansada:

- Nada!... Ela não esta lá!

Suspirei. Em partes aliviada e em partes preocupada. Se ela não estava em nenhum hospital ou boate da cidade, onde poderia ter se metido? Como se lesse minha mente Dul indagou a mesma coisa.

- Gente já corremos essas duas listas e nada dela... Se não esta em um bar ou hospital como de costume, onde ela se meteu? Pra onde ela pode ter ido dessa vez?

Derrick: Eu não faço idéia.

Angel: Mai vc que é melhor amiga dela e há muito mais tempo que nós, não tem noção de pra onde ela pode ter ido? Se ela não se refugiou num bar dessa vez, pra onde ela foi?

Suspirei fazendo meu cérebro trabalhar ao máximo, eu conhecia a Any ali melhor que todos eles, melhor que Poncho e mesmo assim não sabia pra onde ela podia ter ido.

“Pense Maite!”, me forcei por pensamento tentando resgatar todas as conversas, todos os segredos, tudo o que sabia dela e assim tentar encontrar uma pista. Pra onde ela ia quando estava mal? Pra onde Meu Deus?!

- Eu não sei! - suspirei derrotada. - Quando ela brigava com Marichello, ou ela vinha pra minha casa, ou ela saia com o pai dela, iam dar uma volta... Só depois que o Henrique morreu, ela começou a freqüentar bares.

Chris: Pra onde ela ia com o pai dela?

Mai: Não sei ao certo, eram lugares diferentes... Uma volta no quarteirão, uma pracinha, saiam pra tomar sorvete quando ela era mais nova, iam ao shopping... Mas duvido que Any esta em um desses lugares agora.

Ucker: A terra não pode ter engolido ela.

Dulce: E se ela foi até o tumulo dele? - soltou do nada. - Se antes ela se sentia bem com ele, pode ter ido até lá.

Chris: Em que cemitério ele esta enterrado? - me encarou.

Dei o nome não muito confiante. Any estava furiosa com a família, duvido que procuraria Henrique, o pai que ela tanto amou e agora descobrira que não passava de um tio. Se essa afirmação já me confundia, eu não conseguia nem imaginar como poderia estar a cabeça da minha amiga.

Chris: Boa noite! - ouvi ele dizer ao telefone. - Estou procurando uma garota loira, estatura média e de olhos azuis, chamada Anahí... Por acaso essa garota apareceu ai procurando pelo túmulo de Ricardo Portillo?... Ah não?! - respondeu segundos depois desanimado. - Tudo bem, obrigado... Se a vir pode ligar pra esse número? - passou o número dele. - Boa noite e obrigado! - desligou.

Angel: Não esta lá né?

Chris: Não, o cara respondeu que não procuraram por nenhum Henrique o dia todo e que nenhuma garota com as características da Any apareceu por lá.

O celular de Ucker começou a tocar. Já sabíamos quem era antes mesmo dele dizer.

- Oi Poncho!... Não, não temos noticia... Sim, já ligamos para todos os hospitais da cidade e para todas as boates, ela não esta em nenhum deles... Sim, vão ligar se souberem de algo, agora se acalma e descansa... - eu só conseguia ouvir a voz de Poncho rebater do outro lado da linha, mas era difícil entender o que ele dizia. - Eu vou te avisar assim que a encontrarmos ou sabermos de algo, relaxa ai ok?... Até logo! - respondeu e desligou. - Gente, eu juro pra vcs... Se não aparecermos com noticias da Any logo, ou o Poncho enfarta ou vai fugir daquele hospital pra ele mesmo procurá-la. - suspirou ao fim da frase.

Mai: Eu vou fazer algo pra comermos enquanto penso em algum lugar. - respondi levantando.

Angel: Eu te ajudo! - se levantou.

Dul: Eu também, ficar parada me angustia. - respondeu e nos seguiu.

Após num breve lanche todos resolveram voltar pra suas respectivas casas, cientes de manterem todos os celulares ligados e avisar os outros e principalmente Poncho se conseguissem noticias.

Derrick ficou comigo mais um tempo e tentamos pensar em um lugar pra onde Any poderia ir, mas não conseguimos nada. Já passava das 11 da noite, quando ele foi pra casa e eu subi pro meu quarto.

Deixei o telefone de casa e meu celular ligado na cômoda ao lado da minha cama. Me troquei e quando deitei fechei os olhos tentando relaxar e pensar com calma, o silêncio do meu quarto deveria ajudar.

[...] Mai: Poxa é sério mesmo isso? - perguntei sorrindo.

Any: É sim, não é incrível?! - perguntou com um sorriso radiante nos lábios.

Mai: Ai fico feliz por vc, vai ser muito bom fazer essa viajem com seu pai. - sorriu.

Any: Uhum, não vejo à hora de ficarmos três dias juntos... Marichello não pode ir mesmo pelo trabalho.

Mai: Mas convenhamos, se ela fosse iria estragar tudo né? - sorri dando uma piscadinha pra ela.

Any: Com certeza! - respondeu sorrindo. [...]

Acordei suando. O sol entrava pela janela iluminando meu quarto. Peguei meu celular vendo que eram 08 horas da manhã e liguei pra Derrick. Ele atendeu no terceiro toque e com a voz sonolenta me perguntou:

- Oi Mai.. Alguma noticia?!

Mai: Sim... Me lembrei de uma conversa que tive com a Any, parecia um sonho, mas isso agora não importa... Acho que sei pra onde ela foi! - respondi ofegante, todas as minhas esperanças depositadas naquela lembrança.

comentem ;) bjOs <3