Fanfic: ♥ Uma lição de amor ♥ | Tema: AyA ponny, rbd romance drama

ALFONSO

Acordei sentido meu estômago enjoado, mas eu estava ciente do que tinham feito comigo. Na noite anterior quando me recusei a dormir, querendo noticias de minha namorada, meu querido pai viera com uma injeção. Percebi no mesmo segundo o que era, mas não teve como evitá-lo e em poucos minutos eu apaguei.

Agora eu estava acordado novamente e completamente furioso.

A porta do quarto se abriu e me acalmei ao ver Ucker, era bom que ele tivesse noticias.

- Derrick ligou tem dez minutos, dizendo que Mai descobriu, quer dizer tem um palpite de onde Any pode estar.

Poncho: Onde?

Ucker: Em alguma das praias de Acapulco!

Poncho: O que?!

Ucker: Eu achei absurdo também, Acapulco fica à quase 04 horas daqui, mas levando em consideração que tem 24 horas que a Any desapareceu e não a encontramos na cidade, pode ser que realmente esteja lá.

Poncho: Ucker tem idéia do que ta dizendo? Se ela estiver mesmo lá já pode ter acontecido uma desgraça.

Ucker: Eu sei... Mas esta tudo parcialmente resolvido, Patricia ligou e quando soube comprou quatro passagens pra Acapulco, o próximo voo sai em uma hora... Em 20 minutos já estaremos na cidade e vamos procurá-la.

Poncho: Quem vai? - perguntei sério.

Ucker: Eu, Maite, Derrick e Patricia, já que vc não pode ir.

Poncho: Quem disse que eu não vou?

Ucker: Vc passou mal esqueceu?

Poncho: Vcs não podem me impedir de ir. - revidei.

Ucker: Poncho, vc ta internado esqueceu? Como vai sair daqui?

Poncho: Se vc me ajudar eu consigo. - respondi o olhando sério.

Ucker: Esta bem Patricia concordou em deixar vc ir no lugar, não vai ser uma boa idéia as duas se encontrarem.

Poncho: Então me ajuda. - pedi me levantando da cama.

Liguei pra Patricia, me contendo pra não xingá-la por telefone mesmo. Ela concordou e ligou trocando as passagens, passando pro meu nome. Em 15 minutos me troquei e com a ajuda de Ucker, peguei meus documentos, que estavam comigo no hospital e fui pro aeroporto. Patricia apareceu antes de embarcarmos.

- Por favor se ela não estiver lá, me liguem.

Mai: Pode deixar! - respondeu séria.

Patricia: Quando voltarem, eu quero explicar pra vcs o que aconteceu... Principalmente pra ela.

Poncho: Eu não sei se ela vai querer te ouvir, mas acho qe ela merece toda a explicação que vc quer dar.

Patricia respirou fundo contendo as lágrimas.

- Obrigada pelo que estão fazendo!

Derrick: De nada, estamos fazendo pela Any. - deixou bem claro e concordei.

O nosso vôo foi chamado e dei as costas pegando o bilhete e o meu documento. Embarcamos em minutos e o avião logo estava decolando.

Encarei a vista, as casa, os carros e as pessoas diminuindo de tamanho, me focando em apenas um pensamento.

Encontrar Any e que ela estivesse relativamente bem. Ucker estava sentado na fileira ao lado enquanto que Mai e Derrick estavam sentado no fundo. Meu amigo me encarou e ssussurrou:

- Vamos encontrá-la ok?

Assenti tentando acreditar nele. A verdade é que eu nunca me perdoaria se algo grave acontecesse com Any.

Graças a idéia de Maite consegui me entreter e com a ajuda de Ucker, separamos as 10 praias que eu e Ucker olhariamos e as outras 10 que Derrick e Mai ficariam encarregados.

Em pouco mais de 20 minutos aterrissamos em Acapulco. A cidade é simplesmente linda, encantadora. É uma pena eu não estar vindo pra passeio, pra conhecer seus belos hotéis e pontos turisticos e sim pra procurar minha namorada.

Mai: Vamos pegar dois carros de aluguel e procurar pelas praias.

Poncho: Mai o que te faz achar que ela esta aqui? - perguntei confuso.

Mai: Há três anos, ela fez uma viajem com o pai pra cá... Eu sonhei com o dia em que ela me contou a novidade, então tenho certeza de que ela veio pra cá, só não sei ao certo em que praia ela esta.

Ucker: Temos 20 praias pra procurar, vamos pegar os carros alugáveis e nos dividirmos... Eu e Poncho de um lado, Derrick e Mai do outro... Ainda é cedo, a praia não deve estar lotada, será relativamente fácil a acharmos.

Derrick: Então vamos procurá-la de de uma vez. - pediu sério.

Saimos do aeroporto e sem nenhuma mala pra carregar, fomos direto até os carros de aluguel.

Olhei o relógio vendo que era pouco mais que 10 horas da manhã, as praias logo começariam a se encher, dificultando nosso trabalho. Por dentro eu torcia pra que Mai estivesse correta, pois, se não a encontrassemos em nenhuma das praias o desespero ia acabar tomando conta de mim.

- Vamos Poncho? Esse é o nosso! - tocou meu ombros apontando um dos carros.

Mai: Não deixem de olhar tudo, por favor. - pediu aflita indo pra outro carro.

Poncho: Pode deixar! - respondi e entrei no carro.

O motorista nos levou direto pra praia, como pensávamos já havia certo movimento. Pedimos para que ele parasse e descemos. Olhamos em volta as pessoas, andamos pela areia prestando atenção em tudo e à todos, mas nem vestigio de Any. Percorrida a primeira praia voltamos para o táxi e seguimos para a próxima.

A mesma coisa aconteceu com as outras três.

Quando desci na quarta praia, sabendo que ainda ia precisar visitar mais 06, o medo de não encontrá-la nunca me assustou. Eu já havia tentado ligar de novo, mas ela não atendia ao celular por nada.

Continue andando para frente, o tênis esbarrando na areia e chutando pra frente, mas que se dane isso. Olhei em volta e de longe vi uma garota loira. Ela estava sentada com as pernas cruzadas e encarando a praia com o olhar mais triste e perdido do mundo. Me aproximei afoito e reconheci a garota.