Fanfic: ♥ Uma lição de amor ♥ | Tema: AyA ponny, rbd romance drama

ALFONSO

Chegamos em minutos e Any foi levada pra dentro pra fazer exames e descobrirem ao certo o que ela tinha. Sentei na sala de espera e entrelacei as mãos precupado. Foi só quando meu celular tocou que me lembrei do grande problema que estava por vir.

- Pronto pai!

Carlos: Alfonso onde vc esta? - a voz dele era furiosa pra dizer o minimo.

Poncho: Pai eu to bem. - respondi.

Carlos: É bom que vc esteja bem, porque eu mesmo vou tratar te matar vc quando aparecer na minha frente... Como vc é capaz de simplesmente fugir do hospital e ir pra Acapulco?

Poncho: Como vc sabe?

Carlos: Uma tal de Patrícia veio aqui e me pediu seu celular pra que pudesse te ligar, ela achou que eu soubesse.

Poncho: Vc não ia deixar eu vir então não reclame. - rebati.

Carlos: Isso não importa agora... Vc e essa garota tão pensando o que? Que podem fugir e fazer uma aventura amorosa em Acapulco? Vc esqueceu de que esta doente e matriculado numa faculdade de Medicina?

Poncho: Pai não é nada disso ta legal? Eu não vim a passeio ok? E não estou sozinho... Ucker, Derrick e Maite estão comigo, viemos procurar a Any aqui.

Carlos: E o que ela foi fazer ai? Tirar férias? - a ironia dele me irritou.

Poncho: Olha eu não tenho porque te explicar isso agora ta legal? Minha cabeça esta voltada pra outra coisa, eu converso com vc quando voltarmos. - respondi e desliguei sem perder tempo.

Maite se aproximou de mim perguntando:

- Era o seu pai?

Poncho: Era e ta furioso. - resmunguei.

Mai: Patricia me ligou... Acabei contando que encontramos a Any, mas estamos em um hospital com ela... Ela ficou preocupada, disse que vai arcar com tudo, que acha melhor ficar no México e não vir pra cá.

Poncho: Ótimo! - respondi sério. - Que ela fique lá mesmo, devia ter pensado duas vezes antes de entregar a filha ao irmão, ela só esta pagando pelo que fez.

Mai: Eu sei, mas... Ela nos pediu pra que se for possível, pedirmos aos médicos pra Any ser transferida pra algum hospital do México, ela disse que arca com todas as despesas, tanto nossas, quanto do hospital.

Poncho: Vamos esperar os médicos. - respondi.

Mai assentiu e todos ficamos de pé quando o médico entrou na sala perguntando:

- Vcs trouxemos a senhorita... Anahí Portillo?

Poncho: Sim, sou namorado dela e eles nossos amigos, o que ela tem?

- Esta apresentando um quadro de Pneumonia Bacteriana... A taxa de imunidade dela esta baixa, mas estamos tentando controlar com antibioticos, mas ela vai precisar ficar internada... Esta apresentando diminuição da oxigenação no sangue, o que significa que esta com dificuldades pra respirar sozinha e isso esta afetando a pressão arterial dela. - explicou e compreendi algumas coisas.

Poncho: Mas ela vai ficar bem?

- Sim... Só irá precisar ficar internada por uns dias.

Ucker: Doutor acontece que somos todos do México... Viemos passar as férias aqui e estávamos voltando pra casa quando isso aconteceu (mentiu), é possível transferir ela pra cidade?

- Tudo bem, não há problemas pra ela ser transferida, já entramos com a medicação, só precisamos da autorização dos responsáveis dela por ela pra ser transferida.

Poncho: O problema é que a mãe dela esta no México, um telefonema bastaria pra conseguirmos a autorização?

- Tudo bem. - respondeu assentindo.

Poncho: Vamos cuidar disso então. - sorri um pouco mais confiante. - É... Queria te pedir outra coisa?... Podemos entrar pra vê-la? - perguntei agoniado sabendo que falava por mim e pelos outros.

Entrei primeiro, junto com Ucker, ambos vestindo roupas apropriadas e com aquela máscara no rosto. Assim que abri a porta do quarto dela tomei um choque. Any estava pálida, as mãos repousavam uma de cada lado da cama. A mão direita estava com a palma voltada pra baixo e a esquerda com a palma voltada pra cima por causa do soro conectado à veia dela. Um cateter estava preso em torno do seu rosto ajudando-a a respirar.

Respirei fundo sentindo meu coração comprimido dentro do peito e sentei na cadeira ao lado da cama.

Ucker: Ela parece tão debilitada. - comentou surpreso.

Assenti e com cuidado peguei na mão direita dela. Estava fria. Com a outra mão toquei o rosto dela e não consegui conter as lágrimas. Eu a entendia perfeitamente agora.

O vazio que eu estava sentindo, a dor no meu coração, a angústia por não poder fazer nada, o sentimento de culpa, a vontade de trocar de lugar com ela e o medo. Medo de perdê-la. Esses sentimentos tão dolorosos eram os mesmos que ela sentia toda a vez que me via no hospital.

Agora eu entendia o que ela sentia, o que minha família e meus amigos sentiam. Agora eu sabia como era a sensação de temer pela vida de uma pessoa que se ama.

Beijei a mão dela molhando-a com minhas lágrimas.

Ucker: Ela vai ficar bem Poncho! - respondeu com calma parado de pé na beirada da cama.

Poncho: É isso o que vc diz pra ela quando eu sou internado? - o olhei com a vista embaçada.

Ucker: Basicamente... Alguém tem que acalmá-los quando o outro não esta bem! - confessou dando de ombros.

Poncho: Pois, saiba que não funciona, nem pra mim, nem pra ela. - respondi enxugando o rosto.

Eu não queria sair de perto dela, não queria que ela acordasse e se visse sozinha. Eu queria que ela soubesse que eu estava com ela, do lado dela sempre, como ela sempre estaria do meu. Queria mais do que nunca provar que eu a amava, que a queria comigo e precisava dela por perto.

Uma batida na porta me despertou, Ucker e eu olhamos quando a enfermeira entrou dizendo:

- Precisam ir para os outros dois entrarem.

Assenti e mesmo sem querer soltei a mão dela e me levantei. Mas antes de ir embora me inclinei e sussurrei:

- Eu te amo, amor da minha vida! - lhe dei um beijo e sai.

Quando voltei pro corredor Maite me avisou que falara com Patrícia e que estava tudo acertado pra transferência de Any pro México. Em seguida ela entrou no quarto com Derrick.

Depois de saírem, levou meia hora para tudo ficar pronto pra transferência de Any. A pedido de Patricia e porque era minha vontade também, eu voltei pro México no mesmo avião que Any estava sendo transferida enquanto que Ucker, Mai e Derrick pegaram o primeiro avião de volta pro México. Iamos chegar praticamente juntos.

O avião desembarcou e em minutos estavam chegando de ambulância no hospital. Eu tinha consciencia de que meu pai estava me esperando com toda a raiva do mundo, mas eu só tinha cabeça pra pensar em Any. O resto, era resto e eu queria que se danasse.

comentem chicas ;)

bjOs <3