Fanfic: ♥ Uma lição de amor ♥ | Tema: AyA ponny, rbd romance drama

ANAHI

Eu não conseguia descrever como eu me sentia. Eu estava num lugar escuro, estranho. Meu corpo estava mais mole, tanto que eu mal conseguia senti-lo. Por um segundo não entendi o que estava havendo comigo, o que tinha acontecido até que flashs vieram à minha cabeça. Me lembrei da discussão com Patricia, da irônia de Marichello ao dizer que não era minha mãe, dos carinhos de Henrique, do tempo que passamos juntos e meu coração comprimiu. Aquilo não era um pesadelo, era tudo real. Eu queria gritar, socar qualquer lugar pra descarregar a raiva que estava sentindo, queria voltar a chorar até perder as forças, se é que haviam me restado forças.

Foi quando senti um toque macio. Quente. Ao me dar conta dele tudo se acalmou dentro de mim e não entendi por que. Começei a prestar atenção à esse toque e me dei conta de que me era familiar. Foi então que o rosto dele me veio à cabeça e meus olhos queimaram ao me lembrar que inconscientemente, sem eu mesma perceber foi o rosto dele, o tempo todo que me impediu de fazer uma besteira.

Foi dele que me lembrei quando virei naquela rua e aquele carro veio na minha direção. Inconscientemente foi ele quem me fez pisar no freio. Achei que fosse tarde demais, mas o carro desviou e não bateu de frente comigo. Depois eu me perdi nas minhas lembranças de novo, até o carro perder toda a gasolina e eu ser obrigada a parar na praia. Me lembro de ficar vagando, a areia macia tocando meus pés. Até ele me encontrar. Dessa vez numa versão real e não apenas uma imaginação da minha cabeça.

- Any! - a voz dele me chamou parecendo distante no inicio, mas logo ficou próxima.

Abri os olhos e eles marejaram assim que eu o vi. O toque macio que eu estava sentindo era a mão dele acariciando a minha de uma forma tão protetora, tão carinhosa que eu não consegui mais evitar as lágrimas.

- Poncho! - sussurrei seu nome com a voz embargada.

Poncho: Oi! - sorriu acariciando meu rosto. - Que bom que acordou... Vc nos deu um susto enorme.

Any: Me perdoa... Eu peguei o carro com tanta raiva, eu só queria sumir daquela casa, ficar longe de tudo o que elas me disseram. - respondi com os olhos marejados.

Poncho: Tudo bem! - sorriu com ternura.

Any: Como... Vcs me acharam? - indaguei confusa.

Poncho: Maite teve um sonho, lembrou de uma conversa que vcs tiveram, uma conversa onde vc contava que ia viajar com seu pai... Tínhamos passado o dia todo ligando em todos os hospitais e bares com medo que vc tivesse em algum deles... Ai hoje de manhã quando ela acordou com esse sonho na cabeça, fomos pra Acapulco atrás de vc, ela tinha certeza que vc estava em alguma praia, fomos pra lá.

Any: Vc saiu daqui pra ir atrás de mim lá? Seu pai sabia?

Poncho: Soube quando eu já tinha chegado, já sabe como ficou, mas não me importo... Já conversei com ele, a única pessoa que me importa aqui é vc... Que vc fique bem!

Any: Eu não mereço o que vc fez... Deve ter preocupado todo mundo.

Poncho: Um pouco, mas já falei com meus pais, minha mãe entendeu tudo e me apoiou. - sorriu.

Any: Eu não queria que tivesse acontecido isso... Eu perdi a noção de tudo, fiquei dirigindo sem parar, só quando o carro esgotou a gasolina que eu parei na praia... Eu lembro de ficar andando e de vc aparecer.

Poncho: Então vc foi dirigindo o tempo todo? - assenti. - Any quando eu te encontrei, vc me disse que tinham levado seu carro... Roubaram vc é isso?

Any: Uhum! - assenti. - Dois caras me seguiram por um tempo e depois me mandaram entregar as chaves do carro... Estava tão fora de mim que eu simplesmente entreguei... Não queria nada que me lembrasse deles.

Poncho: Entendo! - assentiu beijando minha mão. - Mas que bom que não machucaram vc.

Any: Eles fugiram depois... E eu fiquei sozinha no mesmo lugar, até vc aparecer. - forçei um sorriso, mas ele não apareceu. - Poncho foi o seu rosto o tempo todo que me impediu de fazer uma besteira, inconsicentemente a sua lembrança me conteve, vc conseguiu mudar as coisas dentro de mim de um jeito que sem eu perceber me impediu de agir como antes... Eu tenho certeza que foi a Mai quem deu a idéia de me procurarem nos bares e nos hospitais... Realmente eram pros dois lugares que eu teria ido parar se fosse como antes... Mas dessa vez, nem por um minuto eu pensei em acabar com a minha vida outra vez, ou esquecer de tudo usando as bebidas... Tudo isso graças à vc... Minha cabeça podia não estar raciocinando, mas meu coração estava! - completei chorando.

Alfonso debruçou sobre a cama e quase não acreditei quando nossos lábios se uniram. Foi como a luz que eu precisava pra banir a escuridão onde eu sentia que estava. Consegui relaxar, me sentir bem de novo, mas o principal de tudo, me senti feliz outra vez. Uma felicidade que eu achei que seria impossível sentir de novo depois de descobrir toda a sujeira que me rodeava. Envolvi o braço livre da agulha em torno do pescoço dele querendo prolongar o beijo ao máximo. Da parte de ambos aquele beijo era necessitado e cheio de saudades. Mas Alfonso estragou meus planos quando se afastou e sussurrou:

- É melhor descansar!

Any: Quanto tempo eu fiquei desacordada?

Poncho: Era umas 11 horas quando te encontramos... Agora são 07 da noite, umas 08 horas.

Any: E vc quer que eu durma mais? - perguntei tentando fazer uma piada e desmanchar aquele clima.

Poncho: Quero, vc precisa melhorar pra poder sair daqui. - assentiu.

Any: E vc? Como ficou sua internação?

Poncho: Ainda sou um paciente aqui, fiz uns exames, tomei uns remédios depois que cheguei, mas ta tudo bem comigo, agora é minha vez de cuidar de vc. - beijou minha mão. - Afinal pra pessoas como eu não é todo dia que se pode virar o cuidador e não o que esta sendo cuidado. - sorriu.

Dei um leve sorriso sabendo que ele fazia tudo isso pra me animar, como eu sempre tinha feito com ele. Fiquei séria e perguntei:

Any: Vc vai embora depois que eu dormir?

Poncho: Não! - negou com a cabeça acariciando meu rosto. - Vou ficar aqui cuidando de vc! - sorriu.

Any: Obrigada Poncho! - tentei sorrir, mas as lágrimas me impediram.

Poncho: De nada meu amor! - sussurrou e se aproximando me beijou.

Envolvi o braço no pescoço dele sentindo aquele breve momento de felicidade outra vez. Não sei o que seria de mim sem ele. Sem o amor dele. Eu precisava muito mais dele do que ele de mim.

Poncho: Agora dormi um pouquinho ta? Prometo que quando acordar vou estar aqui. - sorriu e me deu um beijo.

Assenti e consegui dar um leve sorriso, quando imperceptivel. Fechei os olhos e apertei a mão de Poncho que segurava a minha. Em resposta ele beijou o dorso da minha mão e ficou acariciando não sei por quanto tempo a palma da mesma forma que estava fazendo quando acordei.

Ponny_Só_Ponny: Carlos é muito sem noção mesmo :\ Vdd a Marichello tratava a Any muito mal, Patricia erroufeio e vai ser dificil conquistar a filha :( continuandooo bjOs <3

franmarmentini♥♥: AEEE bisa que bom que ta por aqui *-* Bem vinda ao clube onde todo mundo odeia o Carlos e a Renata u.u bjOs <3

Valéria_Traumadinha: Vdd ela errou e agora vai ter que pagar por isso u.u ainda bem que ela não usou preservativo né, se não, não teriamps a Any *-* postandoooo, bjOs <3

any_portilla: Ponny são fofos de qualquer jeito ^^ o pai do Poncho é um imbecil ¬¬ ainda é tudo muito recente, logo a Any pensa em dar uma chance para a Patricia, pelo menos, tentar se explicar ;) bjOs <3