Fanfics Brasil - Capítulo 5 Seduzida pelo Higlander

Fanfic: Seduzida pelo Higlander | Tema: Herroni


Capítulo: Capítulo 5

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— Acorde e me ajude!- ela pediu com frustração. – Não posso deixá-lo aqui fora no frio. É provável que hoje neve e você ainda está sangrando. Você não quer salvar sua vida? Ela o cutucou e como ele não se mexeu, deu-lhe um tapa no rosto com a palma de sua mão. Ele mexeu-se e franziu o cenho. Um grunhido escapou de seus lábios que quase a mandou de volta para a segurança de sua casa. Ela fez uma careta e se inclinou mais perto para que ele pudesse ouvir. — Você é um teimoso, isso sim, mas verá que eu sou mais ainda. Você não vencerá esta batalha, guerreiro. É melhor se render agora e me ajudar no meu esforço.


 


— Deixe-me em paz. – ele rosnou, sem abrir os olhos – Eu não vou ajudá-la a levar-me para o inferno.


 


— Vai ser o inferno se você não parar de ser tão difícil. Agora, mova-se! Para sua surpresa, ele resmungou, mas rolou quando ela o empurrou.


 


— Eu sempre soube que havia mulheres no inferno. – ele murmurou – É muito apropriado que lá elas compliquem tudo como fazem na terra.


 


— E estou tentada a deixá-lo aqui apodrecendo no frio. – Maite rosnou. – Você é um ingrato e suas opiniões são tão deploráveis quanto suas maneiras. Não é de admirar que ache as mulheres tão repulsivas. Não tenho dúvida de que nunca foi capaz de chegar perto o suficiente de uma para mudar de opinião.


 


Para seu espanto, o guerreiro riu e então prontamente gemeu quando a ação lhe causou dor. A irritação abandonou o rosto de Maite quando ela viu o rosto pálido e o suor escorrer pela testa dele. Realmente agonizava e ali estava ela discutindo com ele. Balançou a cabeça e depois puxou com as mãos o lençol pelas extremidades.


 


— Dai-me força, Deus- ela suplicava. – Eu não tenho nenhuma chance de arrastá-lo para minha casa sem a sua ajuda. Ela franziu os lábios, rangeu os dentes e em seguida puxou com toda sua força. Apenas para ser jogada para trás. Ela quase caiu no chão. Seu guerreiro não se mexeu nem um milímetro. — Bem, Deus nunca prometeu a você força extraordinária – ela murmurou – Talvez Ele só atenda pedidos razoáveis. Olhou para o problema atrás dela e depois para o cavalo do guerreiro que estava a poucos metros mastigando grama. Com um suspiro descontente, ela marchou para o cavalo e agarrou as rédeas. No começo, ele se recusou a ceder, mas ela plantou seus pés e persuadiu o monstruoso animal a obedecê-la. — Você não tem lealdade? – ela acusou – Seu senhor está deitado no chão, gravemente ferido e tudo o que pode pensar é em sua barriga?


 


O cavalo não parecia impressionado com o discurso, mas finalmente foi em direção ao guerreiro caído. Inclinou o focinho para baixo e roçou o pescoço de seu senhor, mas Maite o puxou para trás. Se ela conseguisse prender as extremidades do lençol na sela do cavalo, então ele poderia puxá-lo para a casa. Não que ela quisesse um animal sujo e malcheiroso em sua casa, porém, no momento, não viu alternativa. Levou vários minutos para resolver, mas era um plano viável. Depois de prender o lençol e se assegurar de que o guerreiro não rolaria para fora, ela pediu ao cavalo para seguir em direção à casa. Para sua alegria, funcionou. O cavalo arrastou o guerreiro ao longo da terra. Levaria uma semana para limpar a sujeira da roupa de cama, mas pelo menos o homem estava sendo movido. O cavalo trotou até sua casa. Mal havia espaço para manobrar em torno do animal e do guerreiro. Eles encheram o minúsculo interior da casa. Ela rapidamente desamarrou as extremidades do lenços e em seguida tentou levar o cavalo para fora. O animal, teimoso, decidiu que gostou do interior da casa. Demorou meia hora para movê-lo para fora. Quando ela finalmente conseguiu, fechou a porta e inclinou-se fortemente contra ela. Precisava se lembrar da próxima vez que as boas ações nem sempre são recompensadas. Estava exausta com seus esforços, mas seu guerreiro precisava de cuidados para sobreviver. Seu guerreiro? Ela bufou. Ele é um pé no saco, isso sim. Não era hora de um entretenimento estúpido, de pensamentos fantasiosos. Se ele morresse, ela provavelmente seria responsabilizada. Após uma inspeção mais próxima, percebeu que ele obviamente não era um Perroni. Ela franziu o cenho. Seria um inimigo dos Perroni? Não que devesse sua lealdade, mas ela era uma McDonald também e sendo assim, os inimigos era dela também. Poderia estar salvando a vida de um homem que representava uma ameaça para ela?


 


— Lá vai você de novo, Maite. – ela murmurou Suas fantasias muitas vezes a levaram drasticamente para o absurdo.


 


Os contos que lhe passavam pela cabeça fariam um bardo se sentir chato. Ela não conhecia as cores que ele usava, mas nunca tinha se afastado das terras de sua família em toda a sua vida. Não tinha esperança de levá-lo até sua cama, então resolveu trazer sua cama até ele. Organizou os cobertores e travesseiros em torno dele para que se sentisse mais confortável e depois acrescentou madeira no fogo que já estava morrendo. Logo, o frio abandonava a sala. Em seguida, ela reuniu seus suprimentos e agradeceu por ter viajado à aldeia vizinha há poucos dias para reabastecer sua despensa. Conseguiu juntar quase tudo o que precisava. Graças ao bom Deus, tinha um excelente dom para cura, porque era tudo o que a tinha feito no último ano.


 


Os Perroni foram rápidos o suficiente para expulsá-la do clã, mas não tiveram pudores em procurá-la quando um deles precisava de cura. Não era incomum para ela costurar um guerreiro Perroni depois de um acidente no treino ou a cabeça de um pequenino, depois cair de uma escada.


 


Perroni tinha sua própria curandeira, mas ela estava envelhecendo e sua mão já não era estável para costurar. Falavam que ela fazia mais mal do que bem ao colocar a agulha na carne. Se Maite tivesse um espírito mesquinho, ela os trataria da mesma forma como eles a trataram, mas as moedas ocasionais que eles lhe davam por seus serviços colocavam comida na mesa quando a caça era magra e lhe permitia comprar suprimentos que não poderia obter sozinha. Ela amassava ervas mistas e folhas, acrescentando água suficiente para fazer uma pasta. Assim que ficou satisfeita com a consistência, deixou-a de lado e começou a preparar ataduras de um linho que guardava para tais emergências. Quando tudo estava em ordem, voltou para seu guerreiro e se ajoelho ao seu lado. Ele não tinha recuperado a consciência desde que foi arrastado para a cama. E estava grata por isso. A última coisa que precisava era de um homem duas vezes seu tamanho se tornando agressivo. Ela mergulhou um pano em uma tigela de água e suavemente começou a limpar a ferida. O sangue fresco escorria do machucado enquanto ela tirava a crosta seca. Era meticulosa em sua tarefa, não querendo deixar uma partícula de sujeira na ferida quando se fechar. Era um ferimento irregular e que deixaria uma cicatriz grande, mas não era nada que o mataria se ele não tiver febre. Depois de estar convencida de que ele estava limpo, ela apertou a carne novamente e pegou a agulha. Prendeu a respiração no momento em que espetou a agulha na primeira vez, mas o guerreiro continuava a dormir, então rapidamente fez os pontos, certificando-se de que estavam bem apertados e juntos. Ela trabalhou para baixo, pairando sobre ele e seus olhos doíam de tensão. Calculou que a ferida devia ter pelo menos oito centímetros de comprimento. Talvez dez. De qualquer forma, sentiria dor se ele se movesse nos próximos dias. Quando ela fez o último ponto, sentou-se e suspirou de alívio. A parte mais difícil tinha acabado. Agora precisava cobri-lo de bandagens e segurá-lo no lugar. Assim que terminou sua queda de braço com o guerreiro, sentiu-se exausta. Tirou os cabelos de seus olhos e foi se lavar e esticar suas pernas que doíam. O interior tinha ficado abafado e ela saudou o ar fresco do lado de fora. Caminhou até o riacho borbulhante, não muito longe de sua casa e se ajoelhou na margem para beber água com suas mãos.


 


Ela encheu uma bacia com água doce e voltou para casa. Então, lavou a ferida mais uma vez antes de aplicar uma grossa camada de cataplasma sobre a carne suturada. Dobrou várias tiras de tecido para fazer uma bandagem. Segurando-o pelo seu lado e desajeitadamente enrolou as tiras ao redor da cintura para segurar a bandagem no lugar. Se ao menos pudesse sentá-lo, teria tornado sua tarefa mais fácil. Como percebeu que não conseguiria levantá-lo para a posição sentada, ela puxou a cabeça e em seguida, colocou seu corpo inteiro atrás dele para empurrar para cima. Ele caiu par frente e mais sangue infiltrou seus pontos. Trabalhando rapidamente, ela enrolou firmemente as tiras em torno de sua barriga até que esteve convencida de que tudo iria ficar no lugar. Então, suavemente deitou-o de volta até que a cabeça repousou sobre uma almofada pequena. Ela alisou o cabelo da testa e tocou a trança que pendia da têmpora dele. Atraída pela beleza de seu rosto, ela passou o dedo sobre sua bochecha e queixo. Ele era realmente um homem bonito. Perfeitamente formado e moldado. Um guerreiro forte, forjado para as batalhas. Ela se perguntou sobre a cor de seus olhos. Azul, especulou. Com esse cabelo escuro, azul seria fascinante, mas era provável que eles fossem castanhos. Como se quisesse responder à pergunta dela, ele abriu sua pálpebras. Seu olhar estava desfocado, mas ela ficou hipnotizada pelas órbitas verdes rodeadas por cílios escuros que só aumentavam sua graciosidade. Graciosidade. Com certeza ela precisava encontrar um termo melhor. Ele se sentiria mortalmente ofendido por uma mulher referindo-se a ele como gracioso. Atraente. Sim. Mas atraente ainda era pouco para descrever o guerreiro.


 


— Anjo – ele resmungou – Eu cheguei ao céu, não é? É a única explicação para uma beleza como esta.


 


Sentiu uma picada de prazer até que se lembrou que no começo ele estava comparando-a com o inferno. Com um suspiro, ela alisou a mão sobre o queixo com barba por fazer do guerreiro. Sentiu o atrito dos pêlos na palma da mão e se perguntou como seria sentir outras partes do corpo dele. Então, prontamente corou e expulsou de sua mente esses pensamentos pecaminosos.


 


— Não guerreiro. Aqui não é o céu. Você ainda é deste mundo, embora possa estar se sentindo como se tivesse sido tomado pelo fogo do inferno.


 


—Não é possível um anjo como você morar nas entranhas do inferno. – disse ele com um voz arrastada. Ela sorriu e acariciou novamente o rosto dele com a palma da mão. Virou-se e o aninhou em suas mãos, enquanto ele fechava os olhos com uma expressão de prazer.


 


—Durma agora, guerreiro. – sussurrou. – Tenha fé que você vai se recuperar.


 


— Não me deixe, moça – ele murmurou.


 


— Não guerreiro. Eu não o deixarei. 



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Autor(a): nara_herroni

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 9



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  • chaverronis2forever Postado em 08/06/2015 - 17:15:37

    Coooontinuuua

  • taynaraleal Postado em 07/06/2015 - 13:17:01

    Contínuaaaaaaaa, eles são muitos gostoso de verdade, ela é um anjo

  • chaverronis2forever Postado em 16/05/2015 - 13:05:36

    Coooontinuuua tenho que concordar com o Alfonso a May realmente e um anjo

  • chaverronis2forever Postado em 12/05/2015 - 23:14:57

    Coooontinuuua posta mais porfavooor

  • taynaraleal Postado em 10/05/2015 - 13:24:17

    ALFONSO ATACADO? SOCORRO SENHOR AJUDAAAA!!

  • nara_herroni Postado em 10/05/2015 - 12:05:51

    Continuando amores, em poucos minutos sai mais um capítulo. Querem só um ou mais? Escolha de vocês!!

  • chaverronis2forever Postado em 09/05/2015 - 16:48:07

    Cooontinuuua

  • Juh Santos Postado em 08/05/2015 - 23:23:10

    Continuaa! Adoreeii <3

  • chaverronis2forever Postado em 08/05/2015 - 22:19:16

    Coooontinuuua sua primeira leitora


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