Fanfic: Seduzida pelo Higlander | Tema: Herroni
Uma incomoda ponta escorregou sobre a pele de Maite momentos antes de ela abrir os olhos. Ela ofegou e teria gritado se uma grande mão não prendesse sua boca. O terror a varreu quando viu guerreiros reunidos ao redor de onde ela e o guerreiro ferido estavam deitados. Eles não pareciam nada satisfeitos. Usavam ferozes carrancas e ela registrou que dois deles tinham uma notável semelhança com o seu guerreiro.
Não teve tempo de ver mais nada porque foi colocada em pé por um dos homens empunhando uma espada e que facilmente poderia quebrá-la em duas. Estava prestes a fazer perguntas sobre quem eram eles quando o guerreiro olhou-a tão ferozmente que ela prontamente engoliu em seco e manteve os lábios fechados. Parecia que ele mesmo estava em dúvida.
— Quem é você e o que fez com ele? – ele exigiu saber, apontando para onde seu guerreiro estava deitando.
Ela ficou boquiaberta, incapaz de chamar de volta seu suspiro de indignação.
— Não! Eu não fiz nada, bom senhor. Bem, exceto salvar sua vida, mas suponho que isso é insignificante.
O olhar dele se estreitou e a apertou mais ainda, segurando o braço dela até que ela deu um pequeno grito de dor.
— Deixe-a em paz, Cristian, - o que parecia ser o líder gritou. Cristian fez uma careta, mas a afastou e a empurrou até que ela esbarrou no peito de outro homem. Ela se virou, pretendendo fugir, mas o outro homem fez como Cristian e agarrou seu braço, porém com mais suavidade. O líder se ajoelhou ao lado do guerreiro adormecido e a preocupação escureceu suas feições. Ele passou a palma da mão sobre a testa febril e em seguida sobre o peito e ombros, em busca da origem de seu mal.
— Alfonso – ele gritou, sua voz era suficiente para acordar os mortos. Alfonso? Era um bom nome para um guerreiro. Mas Alfonso não reagiu. O homem ajoelhado sobre ele voltou seu olhar preocupado para Maite e então seus olhos verdes, tão parecidos como os de Alfonso, tornaram-se frios e tempestuosos. — O que aconteceu aqui? Por que ele não acorda?
Ela se virou e olhou incisivamente para o guerreiro que segurava seu braço e baixou o olhar para a mão que prendia seu braço, até que ele entendeu o recado e soltou-a. Ela correu para onde estava Alfonso, determinada a quem quer que fosse aquele homem, não deixaria incomodar Alfonso, enquanto ele estivesse com febre.
— Uma febre o tomou. – disse ela, com voz rouca, tentando afastar o medo que a rodeava, assim como os homens que a cercava.
— Isso eu mesmo posso perceber – o guerreiro rosnou – O que aconteceu? Maite começou a afastar a túnica de Alfonso onde ela o costurou. O som de várias respirações profundas tomaram a sala e Cristian, que antes tinha apertado o braço dela até quase parti-lo, avançou sobre Alfonso e olhou para a ferida suturada.
— Eu não sei o que aconteceu – disse ela – Seu cavalo o trouxe aqui e ele caiu no chão, na minha porta. Usei toda a minha inteligência para trazê-lo aqui para que pudesse cuidar de suas feridas. Foi um corte feio. Costurei-o da melhor maneira que pude, cuidei dele e o mantive aquecido desde então.
— Ela fez um bom trabalho. – disse Cristian a contragosto. Maite se encrespou, mas segurou a língua. O que ela gostaria de fazer era dar-lhe um chute na bunda. Seu braço ainda doía onde ele a apertou.
— Sim, ela fez. – o líder disse suavemente. – Eu só gostaria de saber o que aconteceu para ele chegar tão gravemente ferido. Ele virou seu olhar, procurando o de Maite, sondando, como se avaliasse se ela estava sendo sincera.
— Se eu soubesse, eu diria a você. – ela resmungou. – É uma vergonha. Ele deve ter sofrido uma emboscada e lutaram de forma injusta. Ele parece apto para lidar sozinho em uma luta. Os olhos do líder brilharam por um momento e ela jurou que ele quase sorriu.
— Eu sou Laird Herrera e Alfonso é meu irmão. Maite olhou para baixo e fez uma reverência desajeitada. Ele não era seu laird, mas ainda assim, um homem de sua posição merecia respeito, e não era como se o seu laird fosse um homem que o merecesse. — Com quem eu falo? – perguntou ele, impaciente.
— Maite, - ela gaguejou – Maite... Apenas Maite. De qualquer forma, os Perroni não a reconheciam como parente há muito tempo.
— Bem, apenas Maite. Ao que parece, devo a vida do meu irmão a você. Seu rosto se apertou enquanto o calor o esquentava. Ela se mexeu desconfortavelmente, não acostumada a elogios. Laird Herrera começou a emitir ordens a seus homens sobre como transportar Alfonso de volta para suas terras. Sim, ela sabia que eles o queriam de volta à sua casa, mas sentiu uma profunda tristeza por saber que seu guerreiro deixaria de ocupar seu lar.
— Seu estúpido cavalo fugiu. – ela desabafou, não querendo ser culpada por não cuidar bem do corcel. – Eu fiz o que pude. Mais uma vez algo parecido com um sorriso cintilou sobre as feições de Laird Herrera.
— Aquele cavalo estúpido nos alertou que Alfonso estava com problemas. – ele disse secamente.
Ela escutou impassível enquanto faziam planos para a partida imediata e quase não escutou eles a mencionarem. Não, lá estava. Uma clara indicação para ela. Ela virou-se, boquiaberta diante de Cristian, que obviamente era o outro irmão Herrera. Ele se parecia muito com Alfonso, mas, para ser honesta, Alfonso era muito mais agradável de olhar. Cristian franziu a testa tão ferozmente que ela não poderia imaginar uma mulher que gostaria de chegar perto daquele homem.
— Eu não vou com você. – ela protestou, certa de que ouviu errado. Cristian não respondeu, nem se impressionou com sua ira. Ele simplesmente agarrou-a, jogou-a por cima dos ombros e começou a andar para fora da casa. Em sua indignação, ela estava momentaneamente atordoada. Muda e imóvel. Enquanto ele se dirigia ao seu cavalo, ela compreendeu seu propósito e começou a chutar e lutar. Em vez de forçá-la em seu cavalo, ele prontamente deixou-a cair no chão e olhou para ela com um olhar de aborrecimento absoluto. — Isso dói – ela disse, olhando para o guerreiro. Cristian revirou os olhos.
— Você tem duas escolhas. Pode levantar do chão e vir de boa vontade. Ou posso amarrá-la, de preferência com uma mordaça, e jogá-la sobre a minha sela.
— Eu não posso simplesmente sair! Por que, por tudo o que é sagrado, vocês me querem? Eu não fiz nada contra seu irmão. Salvei a vida dele. Onde está a sua gratidão? Há pessoas que dependem de meu dom de cura aqui.
— Precisamos muito mais de uma curandeira em Herrera. – Cristian calmamente explicou. – Você fez um bom trabalho em meu irmão e o manteve vivo. Vai continuar a fazer isso nas terras Herrera. Ela o olhou diretamente em seus olhos, embora tivesse que levantar o pescoço para fazê-lo.
— Eu não irei com você. – cruzou o braço sobre o peito teimosamente para dar ênfase.
— Bem... Ele a arrancou do chão e caminhou até onde um de seus homens já estava montado. Sem nenhum aviso, jogou-a para outro guerreiro. Cristian olhou para ela. — Está feliz agora? Você pode montar com Gannon. Gannon não parecia satisfeito com a tarefa. Ela fez uma careta de descontentamento que dizia para Cristian o que exatamente pensava dele.
— Eu não gosto de você. É um cafajeste completo. Ele deu de ombros, mostrando- lhe claramente que não se importava se ela gostava ou não dele. Mas podia jurar que ouviu dizer “bom” baixinho quando se afastou para ver Alfonso. — Precisa ter cuidado para não rasgar seus pontos. – ela gritou. Ela se jogou para frente e Gannon a segurou cuidadosamente ao redor de sua cintura para impedi-la de cair.
— É uma boa ideia você ficar parada. – sugeriu – Será um longo caminho neste terreno para uma moça tão pequena como você.
— Não tenho nenhum desejo de partir. – ela protestou. Gannon encolheu os ombros.
— O laird decidiu levá-la. É melhor você aceitar de bom grado. Os Herrera são um bom clã. E nós precisamos de uma curandeira, desde que a nossa morreu apenas algumas semanas atrás. Ela estreitou o olhar e estava quase dizendo ao homem que não poderia simplesmente sair por aí raptando as pessoas, mas controlou as palavras e se aquietou. Ele pareceu relaxar e ela sentiu um suspiro de alívio em seu peito. Um clã. Uma posição em um clã. Era realmente tão simples assim? Ela franziu a testa. Pertenceria ao clã Herrera ou seria uma prisioneira, sem privilégios? Seria bem tratada até a recuperação de Alfonso. E se ele não se recuperasse? Ela seria culpada por isso? Um arrepio tomou conta de seus pensamentos e instintivamente se aconchegou no calor do guerreiro. O vento era cortante e ela não estava preparada para isso.
Autor(a): nara_herroni
Este autor(a) escreve mais 3 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
Não. Ela não permitira que Alfonso morresse. Decidiu isso desde que pousou seus olhos sobre o guerreiro bonito. Atrás dela, Gannon amaldiçoou. — Consiga algo para proteger a moça do frio. – ele gritou – Ela vai congelar antes de chegarmos a nossas terras. Um dos outros homens jogou um cobertor e Gannon cuidadosame ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 9
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
chaverronis2forever Postado em 08/06/2015 - 17:15:37
Coooontinuuua
-
taynaraleal Postado em 07/06/2015 - 13:17:01
Contínuaaaaaaaa, eles são muitos gostoso de verdade, ela é um anjo
-
chaverronis2forever Postado em 16/05/2015 - 13:05:36
Coooontinuuua tenho que concordar com o Alfonso a May realmente e um anjo
-
chaverronis2forever Postado em 12/05/2015 - 23:14:57
Coooontinuuua posta mais porfavooor
-
taynaraleal Postado em 10/05/2015 - 13:24:17
ALFONSO ATACADO? SOCORRO SENHOR AJUDAAAA!!
-
nara_herroni Postado em 10/05/2015 - 12:05:51
Continuando amores, em poucos minutos sai mais um capítulo. Querem só um ou mais? Escolha de vocês!!
-
chaverronis2forever Postado em 09/05/2015 - 16:48:07
Cooontinuuua
-
Juh Santos Postado em 08/05/2015 - 23:23:10
Continuaa! Adoreeii <3
-
chaverronis2forever Postado em 08/05/2015 - 22:19:16
Coooontinuuua sua primeira leitora