Fanfics Brasil - Capítulo 34 (HOT) Nudez Mortal FINALIZADA

Fanfic: Nudez Mortal FINALIZADA | Tema: Herroni


Capítulo: Capítulo 34 (HOT)

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O café a tinha ligado. Era aquilo que estava deixando seus nervos tão tensos.


- Não tenho medo de você, Alfonso.


- Não tem? - Ele chegou mais perto, enfiando as mãos por baixo da lapela de sua blusa. - O que acha que vai acontecer se você passar por cima da linha?


- Muita coisa - murmurou. - Mas não o suficiente. Sexo não é o ponto alto da minha lista de prioridades. É uma distração.


- Certamente que é! - A raiva em seus olhos se acendeu e se transformou em um sorriso. - Quando bem executado. Já não está na hora de você me deixar mostrar isso a você? Ela apertou os braços dele, sem ter certeza se queria chegar mais perto ou se afastar.


- Isso é um erro.


- Então temos que fazer com que valha a pena - ele balbuciou antes que sua boca capturasse a dela.


 


Maite se colou nele. Os braços dela envolveram-no, com os dedos se perdendo em seus cabelos. O corpo dela batia de encontro ao dele, vibrando, enquanto o beijo foi ficando mais intenso, e a seguir quase brutal. Ele tinha uma boca quente, beirando o cruel. O choque daquele calor enviou chamas internas de reação direto ao centro dela. Ao mesmo tempo, as mãos rápidas e impacientes dele já estavam puxando sua blusa para fora dos jeans, apalpando sua pele. Em resposta, ela se arrastava em direção a ele, desesperada para passar pela seda e alcançar-lhe a carne. Ele teve uma visão de si mesmo empurrando-a lentamente para o chão, e dando fortes estocadas dentro dela até que seus gritos ecoassem pela sala como disparos, e ele se aliviasse, jorrando como sangue. Seria rápido e feroz. E tudo acabaria. Com a respiração causando-lhe tremores internos dentro do pulmão, ele recuou de repente. O rosto dela estava afogueado, sua boca já intumescida. Ele rasgara a blusa dela na altura do ombro. Uma sala cheia de violência, com o cheiro de pólvora ainda impregnando o ar, e várias armas ao alcance da mão.


- Aqui, não. - Ele a carregou, quase à força, até o elevador. No instante em que a


porta se abriu, ele já havia arrancado fora a manga rasgada. Atirou-a contra a parede do fundo enquanto as portas se fechavam, e ficou tateando o seu coldre. - Tire essa droga. Tire logo isso. Ela alcançou o fecho e deixou o coldre ficar pendurado em uma mão, enquanto lutava para abrir os botões da roupa dele com a outra.


- Por que você usa tantas roupas? - perguntou ela.


- Da próxima vez, não vou usar. - Ele acabou de rasgar a blusa dela, jogando-a para o lado. Por baixo, ela usava uma combinação colante fina, quase transparente, que revelava seios pequenos e firmes. E mamilos endurecidos. Ele fechou a mão sobre eles, e observou os olhos dela ficarem vidrados.


- Onde gosta de ser tocada?


- Você está indo muito bem. - Ela teve que espalmar a mão na parede lateral para não perder o equilíbrio.


Quando as portas se abriram novamente, eles estavam fundidos, um contra o outro. Saíram formando círculos, e os dentes dele estavam enterrados, arranhando a lateral da garganta dela. Maite deixou a bolsa e o coldre caírem no chão. Deu uma rápida olhada no quarto: janelas amplas, espelhos, cores neutras. Conseguia sentir o cheiro de flores e sentiu a textura de um carpete sob seus pés. Enquanto lutava para livrá-lo das calças, conseguiu avistar a cama.


- Minha Nossa! Era gigantesca, e parecia um lago pintado de azul-marinho, encapsulado entre colunas altas de madeira entalhada. Ficava sobre uma plataforma e embaixo de uma clarabóia em forma de domo. Em frente havia uma lareira de pedra verde-claro, onde madeira perfumada crepitava. - Você dorme aqui?


- Esta noite eu não pretendo dormir.


Ele interrompeu o olhar de admiração dela levantando-a e levando-a pelos dois degraus acima, até a plataforma, atirando-a na cama.


- Tenho que me apresentar na Central às sete horas.


- Cale a boca, tenente.


- Está bem.


Com um semi-sorriso, ela rolou por cima dele e apertou a boca de encontro à de Alfonso. Uma energia selvagem e incontrolável estava surgindo dentro dela. Maite não conseguia se mover rápido demais, suas mãos não eram tão velozes a ponto de satisfazer seu desejo. Chutando as botas, deixou que ele abaixasse os jeans ao longo dos quadris. Uma onda de prazer atravessou-a quando o ouviu gemer. Muito tempo se passara desde que ela sentira a tensão e o calor do corpo de um homem pela última vez. Muito tempo desde que desejara isso. A necessidade de libertação daquela força era compulsiva e feroz. No momento em que ambos ficaram nus, ela poderia ter se sentado de pernas abertas sobre ele e tê-lo satisfeito. Mas ele trocou suas posições, e abafou seus protestos com um longo e violento beijo.


- Para que a pressa? - murmurou ele, fazendo a mão deslizar até envolver-lhe o seio. Ficou olhando para o rosto dela enquanto o polegar calmamente lhe torturava o mamilo. - Eu ainda nem consegui olhar para você.


- Eu quero você.


- Eu sei. - Ele se ajeitou, ainda por cima, e deixou a mão escorrer lentamente do ombro dela até a coxa, enquanto seu olhar acompanhava o próprio movimento. Sentiu o sangue bombear em toda a sua região púbica. - Você tem um corpo comprido, magro... - A mão dele apertou levemente o seio. - Pequeno, muito delicado. Quem poderia imaginar?


- Quero você dentro de mim.


- Você quer apenas uma parte de mim dentro de você.


- Droga! - começou ela, e a seguir gemeu quando ele enterrou a cabeça e tomou-lhe um dos seios na boca.


Ela se retorceu toda de encontro a ele, e de encontro àquela boca que a sugava, tão gentilmente a princípio que era uma tortura, para a seguir ficar mais forte e mais rápida, até que ela mesma teve que morder os lábios para não gritar. As mãos dele continuavam explorando-a por toda parte, acendendo pequenas fogueiras de carência em locais exóticos. Não era aquilo que ela costumava obter. Sexo, quando Maite resolvia aproveitar, era rápido, simples, e satisfazia uma necessidade básica. Mas aquilo era um dedilhar de emoções, uma guerra completa em seu sistema, uma batalha entre os sentidos. Ela tentou colocar uma das mãos entre eles, para alcançá-lo, quando o sentiu duro e pesado de encontro a ela. Puro pânico se instalou quando ele a agarrou pelos pulsos e levantou suas duas mãos acima da cabeça.


- Não faça isso! - disse ela. Ele quase a liberou por reflexo, antes de olhar bem para seus olhos. Viu pânico, até mesmo medo, mas desejo também.


- Você não pode estar sempre no controle, Maite. -


Enquanto falava, roçou lentamente a mão livre pela sua coxa. Ela tremeu, e seus olhos perderam o foco por um momento quando os dedos dele acariciaram a parte de trás dos seus joelhos.


- Não! - repetiu ela, lutando por um pouco de ar.


- Não, o quê? Não encontre um ponto fraco, não o explore? - Experimentalmente, ele acariciou aquela pele sensível, tracejando com os dedos uma trilha em direção ao ponto mais quente dela, e depois para trás novamente. A respiração dela vinha em golpes ofegantes naquele instante, enquanto lutava para girar o corpo e rolar para o lado dele. - Parece que é tarde demais - murmurou ele. - Você quer o go/zo sem a intimidade? - Ele começou uma trilha de beijos lentos, com a boca aberta, até a base da garganta. Trabalhava com os quadris por cima dela enquanto o corpo dela trepidava como um fio desencapado, por baixo dele. - Você não precisa de um parceiro para isso. E esta noite você tem um. Pretendo lhe dar tanto prazer quanto obter.


- Não posso. - Ela se esfregava contra ele, empinava o corpo, mas cada movimento frenético trazia novas e devastadoras sensações maravilhosas.


- Solte-se. - Ele estava louco para tê-la, mas a luta dela para se segurar era um desafio, e o deixava enfurecido.


- Não posso.


- Eu vou fazer você se soltar, e vou observar o momento em que isso acontecer. - Ele deslizou para cima dela novamente, sentindo cada tremor e cada frêmito, até que seu rosto estava junto do dela mais uma vez. Apertou a palma da mão com firmeza entre o pequeno monte que ficava entre as suas pernas.


- Seu canalha! - A respiração dela era sibilante. - Eu não consigo.


- Mentira! - disse ele, com calma, e então fez deslizar um dos dedos para baixo, sobre ela, para dentro dela. O gemido dele se misturou com o dela quando ele encontrou o seu ponto mais apertado, quente e molhado. Colando o corpo no dela para ter mais controle, focalizou o seu rosto e viu a mudança do pânico para o choque, e a seguir a transformação do choque em um olhar vítreo e indefeso. Ela se sentiu escorregando, lutou de volta, mas a força que a empurrava era forte demais. Alguém gritou quando ela caiu, e então seu corpo implodiu. Em um momento, a tensão era cruel, mas então uma lança de prazer a atravessou, aguda e quente. Ofuscada, desorientada, ela se sentiu ficar mole. Ele enlouqueceu com aquilo. Puxou-a para cima, na direção dele, de forma que ela estava quase de joelhos, ainda com a cabeça pesando em seu ombro.


 


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Autor(a): taynaraleal

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 84



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  • maite_portilla Postado em 24/07/2017 - 16:36:32

    acabou? nao acredito:( essa foi uma as melhores historias eu ja li aqui nesse site. essa fanfic foi perfeita do inicio ao fim. amei ela e ja estou ansiosa para a sua proxima fanfic. vc é com certeza uma a melhores escritoras daqui e espero que continue escrevendo muitas historias.

  • maite_portilla Postado em 18/07/2017 - 02:31:26

    Que bom que voltou realmente. Estou amando, continua logo <3

  • maite_portilla Postado em 11/07/2017 - 16:48:20

    Opa, leitora nova aqui. Já li sua fanfic toda e pensei que tinha abandonado. Fico muito feliz que vc tenha voltado. Continua logo

    • taynaraleal Postado em 12/07/2017 - 17:11:25

      Que bom que gostou meu amor, seja bem vida, voltei para ficar agora

  • suenosurreal Postado em 27/03/2016 - 11:55:53

    Mew quero esse Alfonso pra vida, gente que homem! Maite para de graça e se assumem logo, são tão lindos juntos *-* continuaaaaa

  • mylene_herroni Postado em 17/01/2016 - 02:29:34

    continuaaa. adoro essa fic

  • mylene_herroni Postado em 05/12/2015 - 23:48:21

    Continuaaaaaaa! Eu também acredito no Poncho, Mai &#9825;

  • mylene_herroni Postado em 28/11/2015 - 01:10:55

    Aiii eu sinceramente espero que não seja o Poncho. Continuaaaaaa.

  • Postado em 26/11/2015 - 13:37:47

    O Alfonso tem que estar na estação espacial! Pmldds ele não pode ser o assassino (na vdd pode, tudo é possível) ISSO TEM QUE SER UMA ARMAÇÃO, POSTA MAAAAAIS

  • Fabi Sales Postado em 24/11/2015 - 21:58:00

    POSTA MAAAAIS, MULHER! ATÉ EU TÔ CURIOSA PRA SABER O QUE ACONTECEU E TÔ DOIDA PRA VER MOMENTOS HERRONI, POSTAAAAAAA <33

  • Fabi Sales Postado em 18/11/2015 - 17:46:04

    POSTA MAIS, POR FAVOR! <33


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