Fanfics Brasil - Capítulo 35 Nudez Mortal FINALIZADA

Fanfic: Nudez Mortal FINALIZADA | Tema: Herroni


Capítulo: Capítulo 35

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- Mais uma vez - exigiu ele.


Puxando-lhe a cabeça para trás, ele invadiu sua boca com a dele. - Agora, mais uma vez. - Sim. - A sensação estava ressurgindo depressa. Eram suas necessidades, como dentes que a apertavam por dentro. Livres, suas mãos deslizaram sobre ele, e seu corpo arqueou para trás de modo fluido e solto, de modo que os lábios dele pudessem saborear onde e o que desejassem. O clímax seguinte dela o fez estremecer por dentro como se fossem garras. Com um som que parecia um grunhido, ele a empurrou para trás, colocou-a de costas, levantou-lhe os quadris bem para o alto, ajeitou-a e se lançou dentro dela. Ela o apertou como se fosse um punho quente e insaciável. Suas unhas arranharam as costas dele, e seus quadris subiam e desciam enquanto ele dava constantes estocadas.


Quando sentiu que as mãos dela escorregavam sem vida, pendendo dos ombros suados dele, finalmente ele se esvaziou por completo dentro dela. Ela não falou nada, por um longo tempo. Não havia nada realmente a dizer. Ela dera um passo inapropriado, com os olhos bem abertos. Se houvesse conseqüências, pagaria por elas. Agora, precisava recolher toda a dignidade que conseguisse, para ir embora.


- Tenho que ir. - Com o rosto voltado para o lado, ela se sentou, pensando em como conseguiria encontrar suas roupas.


- Acho que não. - A voz de Alfonso era preguiçosa, confiante, e provocava raiva. No instante em que ela tentou sair da cama, ele agarrou seu braço, desequilibrou-a e a fez cair de costas na cama novamente.


- Olhe, diversão é diversão.


- Claro que é. Mas eu não sei se qualificaria o que acabou de acontecer aqui como diversão. Acho que foi muito intenso para isso. E eu ainda não terminei com você, tenente. - Quando viu os olhos dela se apertarem, sorriu. - Bem, era isso o que eu queria que... Ele perdeu a respiração e com ela as palavras quando o cotovelo dela atingiu-lhe o estômago. Com um piscar de olhos, ela reverteu suas posições. O bem posicionado cotovelo estava agora lhe apertando a traquéia, perigosamente.


- Escute aqui, meu chapa, eu venho e vou, à hora que eu quiser; portanto, verifique bem o seu ego.


Ele levantou as mãos pedindo paz, como se fossem bandeiras brancas. O cotovelo dela se levantou alguns centímetros, e então ele se deslocou e pulou. Ela era violenta, forte e esperta. Isso foi mais uma razão para, depois de uma briga suada, ela se sentir enfurecida ao se ver por baixo dele, mais uma vez. - Atacar uma policial vai lhe custar de um a cinco anos, Alfonso. E vai ser em uma cela, não em uma casa de detenção com salas acolchoadas.


- Você não está usando seu distintivo. Não está usando nada, por falar nisso. - Ele deu-lhe um pequeno beliscão no queixo. Não se esqueça de colocar isso no relatório. Pronto, foi-se a dignidade, ela decidiu.


- Não quero lutar com você. - Ficou satisfeita por sua voz estar saindo calma, até mesmo razoável. - Simplesmente preciso ir. Ele se ajeitou por cima dela, e notou quando seus olhos se abriram e depois se colocaram semicerrados quando ele a penetrou novamente.


- Não, não feche os olhos. -A voz dele era um sussurro rouco. Então ela ficou olhando para ele, incapaz de resistir à nova onda de prazer. Ele mantinha o ritmo lento, agora, com estocadas longas e profundas que remexiam com a sua alma. A respiração dela ficou mais acelerada, mais densa. Tudo o que conseguia enxergar era o rosto dele, tudo o que conseguia sentir era aquele maravilhoso deslizar do corpo dele dentro do dela, a incansável fricção de seu membro que lhe provocou um orgasmo que a fez estremecer por dentro com uma sensação dourada. Seus dedos se uniram aos dela, e seus lábios se curvaram sobre os dela. Maite sentiu o corpo sobre ela enrijecer, e um instante depois ele enterrou o rosto em seus cabelos. Depois ficaram imóveis, com os corpos ainda unidos, mas sem fazer movimento. Ele virou a cabeça e pousou um beijo em sua têmpora. - Fique - pediu ele. - Por favor.


- Sim. - Ela fechou os olhos então. - Tudo bem, eu fico.


Eles não dormiram. Não foi fadiga, e sim uma sensação de embaraço o que a atingiu no momento em que Maite entrou no chuveiro de Alfonso, nas primeiras horas da manhã. Ela não passava a noite com homens. Sempre tomara todo o cuidado para manter sua vida sexual simples, direta e, claro, impessoal. No entanto, ali estava ela, na manhã seguinte, deixando-se ser golpeada pelos jatos fortes e quentes do chuveiro dele. Alfonso havia conquistado e a seguir invadido partes de seu corpo que ela julgara inexpugnáveis. Estava tentando se arrepender de tudo. Parecia-lhe importante que ela percebesse e reconhecesse o seu erro e seguisse em frente. Mas era difícil se arrepender de algo que fizera com que seu corpo se sentisse tão vivo e real, mantendo os sonhos a distância.


- Você parece ótima assim toda molhada, tenente. Maite virou a cabeça quando Alfonso entrou por entre os jatos que vinham de todos os lados.


- Vou precisar de uma camisa emprestada.


- Vamos achar alguma. - Apertou um botão de controle na parede azulejada e colocou a mão em concha sob um bico, para pegar um punhado de líquido claro e cremoso.


- O que você está fazendo?


- Lavando o seu cabelo - murmurou ele, e começou a espalhar e massagear a sua pouca quantidade de cabelo ensopado com xampu. - Vai ser gostoso sentir o cheiro do meu sabonete em você. - Ele sorriu. - Você é uma mulher fascinante, Maite. Aqui estamos nós, molhados, nus, ambos quase mortos depois de uma noite memorável, e você continua me vendo com olhos muito frios e desconfiados.


- Você é um personagem que causa desconfiança, Alfonso.


- Acho que isso é um elogio. - Abaixou a cabeça para morder o lábio dela enquanto o vapor os envolvia, e o jato do chuveiro começou a martelar como se fosse o pulso de um coração. - Diga-me o que quis dizer da primeira vez em que fizemos amor, quando você falou ”Eu não posso!”. Ele colocou a cabeça dela para trás, e Maite fechou os olhos em sinal de defesa, enquanto a água fazia escorrer o resquício de xampu.


- Não me lembro de todas as coisas que falei.


- Lembra, sim. - De outro bico, ele bombeou um sabão líquido verde que cheirava a floresta silvestre. Observando-a, ele esfregou o líquido sobre os ombros dela, depois pelas costas abaixo, e então em volta de sua cintura, voltando pela frente até alcançar e envolver os seios. - Você nunca tinha tido um orgasmo antes?


- Claro que já. - É verdade que ela sempre comparara o orgasmo a um sutil espocar da rolha de uma garrafa de stress, e não a uma violenta explosão que destruiu toda uma vida de contenção. - Você está querendo se exibir, Alfonso.


- Estou? - Será que ela não sabia que aqueles olhos frios, aquela muralha de resistência que lutava por reconstruir em torno dela era um desafio irresistível? Obviamente não, ele decidiu. Apertando levemente seus mamilos escorregadios por causa do sabonete, ele sorriu quando a viu sugar a respiração. - Acho que vou me exibir de novo.


- Não tenho mais tempo para isso - disse ela depressa, e se viu comprimida contra a parede azulejada. - Foi tudo um erro, para começar. Tenho que ir.


- Não vai levar muito tempo. - Ele sentiu uma violenta explosão de luxúria ao agarrá-la pelos quadris e suspendê-la. Não foi um erro antes, não vai ser um erro agora. Preciso ter você, neste instante. A respiração dele estava ficando mais acelerada. Deixava-o espantado notar o quanto ainda era capaz de desejá-la. Ficava desconcertado por ela ser tão cega e não notar o quanto ele estava se sentindo desamparado, dominado pela necessidade que tinha dela. E o enfurecia saber que ela podia, simplesmente por existir, ser a causa dessa fraqueza. - Segure-se em mim - ele exigiu, com a voz rouca e com um tom de irritação. - Droga, agarre-se com força em mim.


Ela já estava agarrada. Ele a penetrou com tanta força que a deixou pregada na parede com a força de uma ereção que a preenchia a ponto de explodir. Seus gemidos frenéticos e indefesos ecoavam pelas paredes. Ela queria odiá-lo por aquilo, por fazer dela uma vítima das próprias paixões reprimidas e agora desenfreadas. Mas se agarrou com força a ele, e deixou sua cabeça girar, tonta e sem controle. Ele atingiu o clímax com violência e espalmou a mão sobre a parede, mantendo o braço rígido para conseguir manter o equilíbrio, enquanto as pernas dela escorregavam lentamente para fora dos quadris dele. De repente ele parecia zangado, furioso por ela ter conseguido arrancar toda a sua capa de finesse, até o ponto em que ele não se sentiu mais do que um animal no cio. - Vou lhe arranjar uma camisa - disse ele, bruscamente, e então saiu, pegando uma toalha em uma prateleira e a deixando sozinha sob os jatos que pareciam vir em ondas.


 



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Autor(a): taynaraleal

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 84



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  • maite_portilla Postado em 24/07/2017 - 16:36:32

    acabou? nao acredito:( essa foi uma as melhores historias eu ja li aqui nesse site. essa fanfic foi perfeita do inicio ao fim. amei ela e ja estou ansiosa para a sua proxima fanfic. vc é com certeza uma a melhores escritoras daqui e espero que continue escrevendo muitas historias.

  • maite_portilla Postado em 18/07/2017 - 02:31:26

    Que bom que voltou realmente. Estou amando, continua logo <3

  • maite_portilla Postado em 11/07/2017 - 16:48:20

    Opa, leitora nova aqui. Já li sua fanfic toda e pensei que tinha abandonado. Fico muito feliz que vc tenha voltado. Continua logo

    • taynaraleal Postado em 12/07/2017 - 17:11:25

      Que bom que gostou meu amor, seja bem vida, voltei para ficar agora

  • suenosurreal Postado em 27/03/2016 - 11:55:53

    Mew quero esse Alfonso pra vida, gente que homem! Maite para de graça e se assumem logo, são tão lindos juntos *-* continuaaaaa

  • mylene_herroni Postado em 17/01/2016 - 02:29:34

    continuaaa. adoro essa fic

  • mylene_herroni Postado em 05/12/2015 - 23:48:21

    Continuaaaaaaa! Eu também acredito no Poncho, Mai &#9825;

  • mylene_herroni Postado em 28/11/2015 - 01:10:55

    Aiii eu sinceramente espero que não seja o Poncho. Continuaaaaaa.

  • Postado em 26/11/2015 - 13:37:47

    O Alfonso tem que estar na estação espacial! Pmldds ele não pode ser o assassino (na vdd pode, tudo é possível) ISSO TEM QUE SER UMA ARMAÇÃO, POSTA MAAAAAIS

  • Fabi Sales Postado em 24/11/2015 - 21:58:00

    POSTA MAAAAIS, MULHER! ATÉ EU TÔ CURIOSA PRA SABER O QUE ACONTECEU E TÔ DOIDA PRA VER MOMENTOS HERRONI, POSTAAAAAAA <33

  • Fabi Sales Postado em 18/11/2015 - 17:46:04

    POSTA MAIS, POR FAVOR! <33


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