Fanfics Brasil - Capítulo 54 Nudez Mortal FINALIZADA

Fanfic: Nudez Mortal FINALIZADA | Tema: Herroni


Capítulo: Capítulo 54

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- Mas não me disse nada.



- Não. - Alfonso a fez parar antes que ela pudesse abrir a porta do carro. - Era apenas um palpite, Maite. Não fazia idéia do que aconteceu com Catherine. Não tinha idéia absolutamente de nada. Apenas suspeitava que Sharon e DeBlass estivessem tendo um caso.



 - Essa é uma palavra muito limpa para isso.



- Eu suspeitava - continuou ele -, pela maneira com que ela se referiu ao avô durante aquele nosso único jantar juntos. No entanto, era mais um sentimento, eu não tinha fatos. Era um sentimento que não serviria de nada para ajudar no seu caso. Além do mais - acrescentou ele, virando-a de frente para ele -, depois que eu passei a conhecer você melhor, resolvi guardar aquele sentimento para mim mesmo, porque não queria magoá-la. - Maite puxou o rosto para o lado. Alfonso o puxou de volta pacientemente, com a ponta dos dedos. - Você não teve ninguém que a ajudasse?



- Não se trata de mim. - Soltou um suspiro entrecortado. Não posso pensar a



respeito disso, Alfonso. Não posso. Vou acabar estragando tudo; e, se eu estragar tudo, ele pode conseguir escapar. Escapar dos estupros e do assassinato; escapar do abuso sexual das crianças que ele deveria estar protegendo. Não vou deixar que ele escape.



- Você não disse a Catherine que a única forma de lutar contra isso era contar tudo?



- Tenho muito trabalho pela frente. Ele disfarçou a frustração, dizendo:



 - Imagino que você vai querer ir até o Aeroporto de Washington, onde DeBlass mantém sua aeronave.



- Vou. - Ela entrou no carro enquanto Alfonso dava a volta para se sentar no banco do motorista. - Pode me deixar na estação mais próxima.



- Vou com você, Maite.



- Tudo bem, ótimo. Preciso mesmo entrar lá. Enquanto ele dirigia pela estrada sinuosa, ela fez uma ligação para Feeney. - Consegui algo bem quente aqui - disse, antes mesmo que ele tivesse a chance de falar alguma coisa. - Estou a caminho de Washington.



- Você conseguiu algo quente? - A voz de Feeney era quase melodiosa. - Não precisei nem procurar além do último registro do diário, Perroni, que foi gravado na manhã do assassinato. Só Deus sabe por que motivo ela levou o diário para o banco. Foi pura sorte. Ela tinha um encontro com um cliente para a meia-noite. Você jamais vai adivinhar quem era.



- O avô dela.



 - Mas que droga, Perroni. - Feeney arregalou os olhos e esbravejou. - Como é que você sabia?



 - Quero que você apenas me diga que isto está documentado, Feeney. - Ela fechou os olhos por um instante. - Diga-me que ela especificou o nome dele.



- Ela o chamou de senador, e se referiu a ele também como o velho peidão que era avô dela. E também falou com alegria a respeito dos cinco mil dólares que cobrava dele por cada transa. Abre aspas: ”Quase vale a pena deixar que ele babe em cima de mim, e olha que ainda há um bocado de energia no meu vovozinho. O canalha. Cinco mil dólares a cada duas semanas não é assim um acordo tão mau. Pelo menos faço tudo para que o dinheiro que ele gasta valha a pena. Não é como quando eu era criança e ele me usava. Virei a mesa. Não vou me transformar em uma ameixa seca como a pobre tia Catherine. Estou me dando bem nessa história. E qualquer dia,  quando eu me enjoar disso, vou mandar todos os meus diários para a imprensa. Cópias múltiplas. O canalha fica louco sempre que eu ameaço fazer isso. Talvez esta noite eu enfie a faca um pouco mais fundo. Vou dar um susto daqueles no senador. Por Deus, é maravilhoso ter o poder de fazê-lo se contorcer todo de medo, depois de tudo o que ele fez comigo.” - Isso já vinha de longe, Perroni. - Feeney balançou a cabeça. - Pesquisei vários registros. Ela ganhava uma grana alta com chantagem, cita nomes e fornece provas. Só que tudo isto coloca o senador no apartamento dela na noite do crime. Agora, ele está com o traseiro na reta.



- Você pode me conseguir um mandado de prisão?



- As ordens do comandante eram para emitir um mandado e enviar, no instante em que você ligasse. Mandou que você fosse pegá-lo. Assassinato em primeiro grau, três crimes.



 - Onde é que eu vou encontrá-lo? - Maite soltou um suspiro profundo.



- Ele está no Senado Federal, neste instante, apregoando seu projeto de lei em defesa da Moral e dos Bons Costumes.



- Nossa, mas isso é perfeito! Já estou indo para lá. - Desligando, ela se virou para Alfonso. - Não dá para isso aqui ir mais rápido, não?



- Vamos descobrir.



Se junto com o mandado não tivessem vindo algumas ordens de Whitney, instruindo-a para que fosse discreta, Maite teria entrado marchando pelo salão do Senado e o teria algemado na frente dos seus aliados políticos. Mesmo assim, ainda havia uma satisfação considerável na forma como a coisa aconteceu. Maite esperou até que ele completasse o seu discurso apaixonado a respeito do declínio moral do país, a corrupção insidiosa que brotara da promiscuidade, do controle da natalidade e da engenharia genética. Expunha a falta de moralidade dos jovens, a morte da religião organizada nos lares, nas escolas e nos locais de trabalho. A nação, que sempre tivera a proteção de Deus, se tornara herege. O direito constitucional de portar armas tinha sido destruído pela direita liberal. Apresentava números que falavam de crimes violentos, decadência urbana, drogas contrabandeadas, tudo isso um resultado claro, como clamava o senador, do nosso crescente declínio moral, nossa tolerância com os criminosos, nossa indulgência com a liberdade sexual sem responsabilidade. Ouvir tudo isso estava deixando Maite com enjoo.



- No ano 2016 - disse ela baixinho -, no final da Revolta Urbana, antes da proibição das armas, tinha havido dez mil mortos e feridos por armas de fogo, só nas imediações de Manhattan.



Ela ainda estava assistindo DeBlass, que vendia a sua panaceia, quando sentiu Alfonso colocar a mão na base das suas costas.



- Antes de legalizarmos a prostituição, havia um estupro ou tentativa de estupro a cada três segundos. É claro que ainda temos casos de estupro, porque é algo que tem muito menos a ver com sexo do que com poder, mas os números baixaram. As prostitutas licenciadas e legalizadas não têm cafetões, portanto não são mais agredidas, espancadas ou mortas. E não podem usar drogas. Houve um tempo em que as mulheres iam a açougueiros para se livrar de uma gravidez indesejada. Arriscavam a própria vida ou destruíam a vida dos filhos. Bebês nasciam cegos, surdos e deformados, antes que a engenharia genética e as pesquisas tornassem possível fazer operações in vitro. Não é um mundo perfeito, mas quando você o ouve, entende que poderia ser ainda muito pior.  



   - Você sabe o que a mídia vai fazer com ele quando a bomba estourar?



- Crucificá-lo - murmurou Maite. - Espero em Deus que isso não o transforme em um mártir.



- A voz dos direitos da moral como suspeito de incesto, negociações com prostitutas, e cometendo assassinato? Acho que não. Ele está acabado. - Alfonso assentiu com a cabeça. - De várias formas. 



Maite escutou os estrondosos aplausos da galeria. Pelo som entusiasmado, a equipe de DeBlass tinha tido o cuidado de misturar gente do seu grupo com os espectadores usuais. Dane-se a discrição, pensou ela enquanto ouvia o martelo do presidente da sessão bater, anunciando uma hora de recesso. Atravessou um mar de assessores, assistentes e auxiliares, até chegar a DeBlass. Ele estava sendo parabenizado por sua eloquência, e recebia tapinhas nas costas dados por seus aliados políticos. Maite esperou até que ele a visse, e aguardou enquanto o seu olhar passava do rosto dela para o de Alfonso, e seus lábios se apertavam.



- Tenente. Se a senhorita precisa falar comigo, podemos nos encontrar por alguns instantes em meu gabinete. A sós. Posso lhe conceder dez minutos.



 - O senhor vai dispor de bastante tempo. Senador DeBlass, o senhor está sendo preso neste instante pelos assassinatos de Sharon DeBlass, Lola Starr e Georgie Castle. - Quando ele explodiu em protestos e os murmúrios começaram, ela levantou a voz. -Acusações adicionais incluem os estupros incestuosos de Catherine DeBlass, sua filha, e de Sharon DeBlass, sua neta. Ele ainda estava em pé, paralisado com o choque, no momento em que ela colocou uma das algemas no seu pulso esquerdo, virou-o, e prendeu as duas mãos, colocadas nas costas. - O senhor não está obrigado a dar nenhuma declaração neste momento - continuou Maite.



- Isto é um ultraje! - Ele explodiu ao ouvir as declarações padronizadas e atualizadas a respeito dos seus direitos legais de permanecer em silêncio. - Eu sou um senador dos Estados Unidos. Este aqui é um território federal.



- E estes dois agentes federais vão acompanhá-lo - acrescentou ela. - O senhor tem direito a um advogado ou representante. - Enquanto continuava a recitar os direitos dele, ela deu uma olhada feroz que fez os policiais federais e os curiosos recuarem no mesmo instante. - O senhor compreendeu bem todos os seus direitos?



- O que eu vou conseguir é o seu distintivo, sua piranha. - Ele começou a resmungar enquanto ela o empurrava através da multidão.



- Vou aceitar esta declaração como um sim. Fique frio, senador. Não queremos que o senhor tenha algum problema cardíaco. - Ela se inclinou perto do ouvido dele. - E você não vai conseguir o meu distintivo, seu canalha. Eu é que vou conseguir o seu traseiro. - E o empurrou nos braços dos agentes federais. - Estão esperando por ele em Nova York - encerrou ela.



Maite mal conseguia ser ouvida agora. DeBlass estava aos berros, exigindo liberação imediata. Todo o prédio do Senado entrou em erupção com vozes e corpos que se misturavam. Através de tudo isso, ela avistou Rockman. Ele veio na direção dela, com o rosto transformado em uma máscara gélida de fúria.



- Está cometendo um erro, tenente.



- Não, não estou. Você é que cometeu um erro em sua declaração. No meu modo de ver, isso vai torná-lo cúmplice dos crimes. Vou começar a trabalhar nisso assim que voltar a Nova York.



- O Senador DeBlass é um grande homem. Você, tenente, não passa de um peão nas mãos do Partido Liberal e seus planos para destruí-lo.



- O Senador DeBlass é um molestador sexual de crianças, e incestuoso. É um estuprador e um assassino. E eu, meu chapa, sou a policial que o está prendendo. Quanto a você, é melhor procurar um advogado depressa, a não ser que queira afundar junto com ele.



Alfonso teve que se segurar para não levantar Maite acima da multidão, enquanto ela se arrastava através dos salões glorificados do Senado. Integrantes da mídia já estavam pulando na sua frente, mas ela se desvencilhava como se eles não estivessem ali.



- Gosto do seu estilo, Tenente Perroni - disse ele, enquanto lutavam para conseguir chegar no carro. - Gosto muito. E, a propósito, não estou mais achando que estou apaixonado por você. Agora, já tenho certeza.



Ela engoliu em seco devido ao enjoo que sentiu subir-lhe pela garganta.



- Vamos sair daqui, Alfonso. Vamos dar o fora daqui.



Por pura força de vontade, ela se manteve firme até chegar no avião. Conseguiu manter a voz no mesmo nível e sem expressão enquanto fazia o relatório ao seu superior. Em seguida cambaleou, e, livrando-se dos braços de Alfonso, que a apoiavam, correu até o banheiro na parte da frente do avião, onde vomitou de modo penoso e violento. Do lado de fora da porta, Alfonso esperava de pé, sem saber o que fazer. Se ele a conhecia bem, já devia saber que tentar conforta-la só ia piorar as coisas. Murmurou algumas instruções para a aeromoça e foi para a poltrona. Enquanto esperava, olhava para o asfalto da pista. Quando a porta se abriu, ele olhou para cima. Ela estava branca como gelo, com os olhos muito grandes e sombrios. Seu caminhar, normalmente rápido e desenvolto, estava rígido. - Desculpe. Acho que isso tudo me derrubou. Quando ela se sentou, ele lhe ofereceu uma caneca.



- Beba um pouco. Vai ajudá-la.



- Que é isso?



- Chá... com umas gotinhas de uísque.



- Estou de serviço - começou ela, mas a erupção violenta e rápida de Alfonso a fez parar de falar.



- Beba logo essa droga, senão vou lhe enfiar goela abaixo.



Apertou um botão e ordenou ao piloto para decolar. Dizendo a si mesma que era melhor beber do



que discutir, Maite levantou a caneca, mas suas mãos não estavam firmes. Mal conseguiu tomar um gole, com a boca entreaberta e os dentes rangendo, antes de colocar a caneca de lado. Não conseguia parar de tremer. Quando Alfonso correu para acudir, ela se recostou na poltrona. O enjoo continuava, penetrando sorrateiramente pelo estômago, e fazendo a sua cabeça latejar terrivelmente.



- Meu pai me estuprava - ela se ouviu dizendo. O choque daquilo, de ouvir sua própria voz dizendo aquelas palavras, se estampou em seus olhos. - Ele me estuprava repetidas vezes. E me surrava, repetidas vezes. Não importa se eu lutava para escapar ou não, mesmo assim ele me estuprava. Mesmo assim ele me batia. E não havia nada que eu pudesse fazer. Não há nada que você possa fazer quando uma pessoa que deveria cuidar de você abusa de seu corpo daquela forma. Usa você. Machuca você.



- Maite. - Ele pegou a mão dela e a segurou com firmeza quando ela tentou liberá-la. - Sinto muito. Sinto terrivelmente.



- Eles me contaram que eu estava com oito anos quando me encontraram, em um beco da cidade de Dallas. Eu estava sangrando, e meu braço estava quebrado. Ele deve ter me jogado ali. Eu não sei. Talvez eu tenha fugido. Não me lembro. Só sei que ele nunca veio me buscar. Ninguém jamais veio me buscar.



- E a sua mãe?



- Também não sei. Não me lembro dela. Talvez estivesse morta. Ou talvez ela fosse como a mãe de Catherine, e fingisse que não sabia de nada. Tudo o que eu me lembro são visões, pesadelos, imagens das piores partes. Nem mesmo sei o meu nome. Eles não conseguiram me identificar.



- Mas você ficou em segurança, então.



- Você nunca deve ter sido atirado no meio do sistema. Não existe sensação de segurança. Só de impotência. Eles tiram toda a sua roupa, com boas intenções. - Suspirou, deixou a cabeça pender para trás e fechou os olhos. - Eu não queria prender DeBlass, Alfonso. Queria matá-lo. Queria matá-lo com minhas próprias mãos, por causa do que aconteceu comigo. Deixei que o caso se tornasse pessoal.



- Você fez o seu trabalho.



- Sim, fiz o meu trabalho. E vou continuar fazendo. - Mas não era no trabalho que ela estava pensando. Era na vida. Na vida dela, na vida dele. - Alfonso, você tem de saber que eu tenho alguma coisa de muito ruim dentro de mim. É como um vírus que penetra em meu sistema e aparece quando a resistência cai. Não sou uma boa aposta para você.



- Eu gosto de correr grandes riscos. - Ele levantou a mão dela e a beijou. - Por que não deixamos rolar, para descobrir se nós dois não podemos sair ganhando?



- Eu nunca tinha contado isso a ninguém, antes.



- E ajudou?



- Não sei. Talvez. Cristo, eu estou tão cansada!



- Pode se encostar em mim. - Ele passou o braço em volta dela, aninhando a sua cabeça na curva do próprio ombro.



- Só por um instantinho - murmurou ela. - Só até a gente chegar em Nova York.



- Só por um instante, então. - Pressionou os lábios sobre os cabelos dela e torceu para que ela conseguisse dormir.




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Autor(a): taynaraleal

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 84



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  • maite_portilla Postado em 24/07/2017 - 16:36:32

    acabou? nao acredito:( essa foi uma as melhores historias eu ja li aqui nesse site. essa fanfic foi perfeita do inicio ao fim. amei ela e ja estou ansiosa para a sua proxima fanfic. vc é com certeza uma a melhores escritoras daqui e espero que continue escrevendo muitas historias.

  • maite_portilla Postado em 18/07/2017 - 02:31:26

    Que bom que voltou realmente. Estou amando, continua logo <3

  • maite_portilla Postado em 11/07/2017 - 16:48:20

    Opa, leitora nova aqui. Já li sua fanfic toda e pensei que tinha abandonado. Fico muito feliz que vc tenha voltado. Continua logo

    • taynaraleal Postado em 12/07/2017 - 17:11:25

      Que bom que gostou meu amor, seja bem vida, voltei para ficar agora

  • suenosurreal Postado em 27/03/2016 - 11:55:53

    Mew quero esse Alfonso pra vida, gente que homem! Maite para de graça e se assumem logo, são tão lindos juntos *-* continuaaaaa

  • mylene_herroni Postado em 17/01/2016 - 02:29:34

    continuaaa. adoro essa fic

  • mylene_herroni Postado em 05/12/2015 - 23:48:21

    Continuaaaaaaa! Eu também acredito no Poncho, Mai &#9825;

  • mylene_herroni Postado em 28/11/2015 - 01:10:55

    Aiii eu sinceramente espero que não seja o Poncho. Continuaaaaaa.

  • Postado em 26/11/2015 - 13:37:47

    O Alfonso tem que estar na estação espacial! Pmldds ele não pode ser o assassino (na vdd pode, tudo é possível) ISSO TEM QUE SER UMA ARMAÇÃO, POSTA MAAAAAIS

  • Fabi Sales Postado em 24/11/2015 - 21:58:00

    POSTA MAAAAIS, MULHER! ATÉ EU TÔ CURIOSA PRA SABER O QUE ACONTECEU E TÔ DOIDA PRA VER MOMENTOS HERRONI, POSTAAAAAAA <33

  • Fabi Sales Postado em 18/11/2015 - 17:46:04

    POSTA MAIS, POR FAVOR! <33


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