Capítulo 25

Narrando Dulce

Depois  que Poncho foi embora, fiquei mais aliviada pois achei que ele poderia ver o Arthur. Em falar nele, pesquisei bastante e descobri que posso botar ele na creche, isso me deixa mais aliviada pois assim vou saber que ele está aprendendo as coisas na escolinha e lidando bem com os coleguinhas. Amanhã vai ser o primeiro dia dele, ele tá super ansioso. Também tive que contratar uma babá pois eu sabia que com esse emprego não posso ficar sempre com Arthur. Eu estou um pouco preoucupada com Max já tem dias que não me manda noticias e isso está me matando. Pra piorar ela não retornava minhas ligações e nem minhas mensagens. Alguns dias havia se passado, Arthur se adaptou bem, minha gravidez já está fora de risco, mas o que ainda me preocupava era Max. Meus dias de licença havia acabado e já estava na hora de voltar ao trabalho. Cheguei na empresa e todos vieram me cumprimentar pra saber como eu estava, vieram me parabenizar também sobre o bebê. Eu até que estava com um pouco de saudades desse lugar e até mesmo do Poncho. Quando cheguei a minha mesa esbarrei com Belinda.

Belinda - Tinha que ser vc né?! - revirou os olhos - to vendo que já voltou pra cá né 

Dulce - Eu tenho que voltar né, afinal aqui é o meu ligar de trabalho - sorri sinica

Belinda - Garota, para de se achar que vc não é nada, é apenas a secretaria do meu futuro marido. Sentiu a diferença ?

Dulce - Tá, mais idai ? 

Belinda - Vc não perde por esperar, quando vc pisca os olhos já vai está na rua, pq esse é o seu lugar, vc não passa de uma ladra de maridos, mas o meu marido vc não rouba. Deve tá atrás é so dinheiro dele, claro uma pobretona como vc, deve morar em uma dessas periferias, pois esse é o seu lugar - ela riu e foi embora. 

Respirei fundo, e engoli as lagrimas. tentei controlar minha raiva e fui até a sala de Poncho. Dou umas batidas na porta e entro

Dulce - Oie ! - disse assim que entrei 

Poncho - Fala rápido pois to sem tempo - falou sem tirar atenção do computador

Dulce - Nossa só vim te dar um oi 

Poncho - Já deu, pode ir agora.

Dulce - Credo, o que vc tem hoje ?

Poncho - O que eu tenho ?  é muito trabalho pra fazer. Então por favor saia da minha sala 

Dulce - Mas eu achei.

Poncho - EU JÁ DISSE PRA VOCÊ SAIR E MEU DEIXAR EM PAZ, QUE INFERNO - gritou, fazendo eu me assusta.

Sai da sala e fui para meu lugar. Nunca tinha visto Poncho desse jeito, será que aconteceu alguma coisa ?. Comecei a sentiir pontadas na barriga, levei minha mão lá e tinha sangue, oh não, denovo não. comecei a chorar e fui em direção de algum hospital, eu não queria perder meu bebê... Não  demorou pra me atenderem no hospital. fiquei um tempo sentada até que o meu celular toca.

Dulce - Alô - disse com a voz fraca 

Poncho - Onde vc está ? - parecia mais calmo 

Dulce - estou no hospital - 

Poncho - Como assim ? vc tá bem ? o bebê está bem?

Dulce - venha pra cá e vc irá saber. - passei o endereço do hospital pra ele e e, seguida desliguei. Em menos de 20 minutos ele já estava aqui

Poncho - Como vc  está? 

Dulce - to me sentindo um pouco fraca - disse me encostando na poltrona.

Poncho - e o bebê ? -  passou a mão na minha barriga

Dulce - eu não sei, eu estou esperando a médica vir pra ca para me falar.

Poncho - Me desculpa  por hoje cedo, eu estava um pouco estressado, muitos problemas surjindo, Belinda  me enchendo o saco com o casamento toda hora, eu to um pouco cansado.

Dulce - tudo bem, eu te entendo - dei um sorriso pra ele

Poncho - Vc é uma pessoa muito especial pra mim, sabia ? - eu neguei - pôs então agora vc sabe - ele passou a mão no meu cabelo. Ele estava chegando cada vez mais perto da minha boca, quando iamos unir nossos lábios, a Médica apareceu

Médica - Desculpa atrapalhar o casal, mas vamos fazer a ultrassonografia agora -

Dulce - Vamos comigo Poncho ? 

Poncho - Tudo bem. 

Caminhamos em direção a sala da ultrassonografia, assim que chegamos na sala á Médica medeu uma roupa para vestir e então troquei e em seguida ela passou um gel gelado na minha barriga e em seguida o aparelho , e lá amostrou o bebê, vi os olhinhos do Poncho brilharem, ele estava todo bobo e era óbvio. Se ele tá assim sem saber que é o pai, imagina se ele soubesse. Assim que Vimos que o bebê estava bem saimos da clínica, Poncho havia se oferecido para me levar e então aceitei. Quando chegamos, me lembrei que esse horário o Arthur já estava em casa com a babá.

Poncho - Nossa foi tão emocionante ver um ultrassom - disse sorrindo 

Dulce - Pois é - acompanhei o sorriso dele 

Poncho - vc deve está cansada né - eu assenti - quer que ei faça algo pra vc comer e poder relaxar? 

Dulce - Não precisa, olha pode ir sua noiva vai ficar estressada se souber que vc veio novamente aqui - empurrei ele até o carro - Até amanha - ele entrou no carro sorrindo 

Poncho - até amanhã. - Ele vai embora e eu entro em casa e vou descansar.