Fanfic: História de um grande amor (aya)-Adaptada-Finalizada | Tema: Ponny

— Anahí ? — Lady Ruth a olhou com preocupação. — Minha filha, o dr. Winters disse que você tem de empurrar com mais força. O bebê precisa de um pouco de ajuda para sair.

— Estou muito cansada — Anahí falou em tom de la­múria. — Não posso fazer mais nada. — E como dizer que precisava de Poncho?

— Pode, sim, minha filha. Se empurrar com mais empe­nho, tudo terminará mais depressa.

— Não posso... Não posso... — Mais um grito selvagem sobreveio.

— Isso mesmo, lady Herrera! — o dr. Winters vibrou com vivacidade. — Faça força!

— Está doendo muito.

— Empurre. Estou vendo a cabeça.

— Verdade? — Anahí procurou erguer as costas.

— Não estique o pescoço — lady Ruth advertiu-a. — De qualquer forma, não conseguirá ver nada. Confie em mim.

— Continue fazendo força — o médico comandou.

— Estou tentando... tentando. — Ela contraiu a muscu­latura do rosto com força. — E um... O senhor pode...

— Inspirou fundo. — O que é?

— Ainda não sei — o dr. Winters respondeu. — Força... espere um minuto... Ora, eis aqui a criaturinha. — A cabeça saiu e o corpo pequenino deslizou para fora com facilidade. — É uma menina.

— É mesmo? — Anahí suspirou, exausta. — Tinha de ser. Poncho sempre consegue o que deseja.

Lady Ruth abriu a porta e pôs a cabeça para fora en­quanto o dr. Winters examinava o bebê.

— Poncho?

Ele deixou o hall às pressas, transfigurado.

— Tivemos um final feliz, meu filho. Acaba de nascer sua filha.

— Uma menina?

A longa espera no saguão o deixou esgotado. Depois do passar o dia todo escutando Anahí gritar de dor, parecia inacreditável que o parto houvesse terminado e que ele fosse pai.

— É uma criança linda e perfeita.

— Uma menina — Poncho repetiu, sacudindo a cabeça, maravilhado. — Tenho uma filha, Maite! — ele falou para a irmã, que havia permanecido a noite toda a seu lado. E para surpresa de ambos, abraçou-a.

— Eu sei, Poncho, eu sei. — Maite esforçava-se para con­ter as lágrimas.

Ele deu mais um abraço em Maite e voltou-se para lady Ruth.

— Ela tem olhos azuis ? Digo, iguais aos de Anahí ?

Um sorriso iluminou o rosto de sua mãe.

— Não sei, querido. Eu nem mesmo olhei. Os olhos dos recém-nascidos mudam muito de cor durante algum tempo não saberemos ao certo.

— Terão de ser azuis— Poncho afirmou.

— Poncho , você ama Anahí ! — Maite franziu o cenho.

— O que foi que disse?

— Que você ama Anahí — a irmã repetiu pausada-mente.

O mais engraçado foi ele não sentir um aperto na garganta pela declaração. Abriu a boca, abismado, sem conseguir falar durante alguns minutos.

— Creio que você tem razão, Maite. Eu... amo minha esposa.

— Já não era sem tempo de entender isso — lady Ruth declarou, petulante.

Poncho sentou-se, boquiaberto, espantado com a naturalidade das emoções. Por que levou tanto tempo para enten­der isso? Nada mais evidente. Amava Anahí e tudo o que dizia respeito a ela. Desde as sobrancelhas ligeiramente arqueadas até as palavras envoltas em sarcasmo quando se tornavam necessárias, passando pela maneira como ela vi­rava a cabeça de lado quando estava curiosa. Amava sua inteligência, lealdade e simpatia. Até mesmo os olhos ligei­ramente estrábicos. Ficou deitada numa cama um dia in­teiro em trabalho de parto, sofrendo dores terríveis. E tudo isso para dar uma filha a ele. Lágrimas vieram-lhe aos olhos.
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Meninas postado bastante pra vcs,o que acharam desses capitulo ,muito emocionantes né?? nasceu a bebe to aqui toda euforica igual ao Poncho kkkk,tadinha da Annie quanto sofrimento nesse parto eih??..Até que fim o Poncho reconheceu que a ama ja não era sem tempo.*O* aleluia ,bom tenho uma noticia pra vcs a fic esta na reta final gatitas ,sim e é bem provavel que amanhã mesmo volte com os ultimos capitulo,bjsss e comentem!!!!