Fanfics Brasil - Prólogo 3/4 ƸӜƷ História de um grande amor (aya)-Adaptada-Finalizada

Fanfic: História de um grande amor (aya)-Adaptada-Finalizada | Tema: Ponny


Capítulo: Prólogo 3/4 ƸӜƷ

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— Alfonso , poderia nos fazer o favor de levar Anahí para casa? — lady Ruth perguntou. — O pai dela foi retido por um compromisso.


Anahí refletiu no motivo do estremecimento daquele corpo esplêndido quando a mãe dissera seu nome.
— Pois não, mamãe. Maite, sua festa foi boa?


— Ma-ra-vi-lho-sa.


— Onde está o Oscar?


Em vez de responder, a menina deu de ombros.


— Saiu para brincar com o sabre que ganhou de presente de Christian Chaves.
— Espero que a arma não seja de verdade.


— Deus me livre se fosse — lady Ruth interveio. — Muito bem, Anahí , resolvemos o assunto. Seu casaco está no outro quarto. — A dama saiu e voltou em instantes com um agasalho marrom simples.


— Vamos? — O rapaz que parecia um deus estendeu a mão.


Anahí enfiou o casaco e aceitou a gentileza. Céus!


— Eu a verei na segunda-feira! — Maite falou alto. — E não se preocupe com o que Perlla disse. Ela não passa de uma gralha idiota.


— Olhe os modos, minha filha!


— Pois é isso mesmo, mamãe. Não a quero mais como amiga.


Anahí sorriu enquanto Alfonso a conduzia pelo hall. As vozes de Maite e da mãe iam ficando para trás.


— Muito obrigada pelo trabalho de me levar para casa, Alfonso .


Ele tornou a estremecer.


— Desculpe-me — Anahí emendou-se. — Eu deveria chamá-lo de “milorde”, não é? Mas como Maite e Oscar se referem ao senhor, chamando-o pelo primeiro nome, eu...


Ela olhou para o chão. Apenas dois minutos naquela com­panhia esplêndida tinham sido suficientes para deixá-la confusa.


Alfonso parou e abaixou-se para que ela pudesse fitá-lo.


— Anahí , não se preocupe com o “milorde” e eu lhe con­tarei um segredo.



Ela arregalou os olhos e suspendeu a respiração por um segundo.


— Detesto meu nome de batismo.


— Isso não é bem um segredo, Alf... quero dizer, “milorde” ou seja lá como prefere ser chamado. O senhor estremeceu quando sua mãe o chamou pelo nome.


Alfonso sorriu. Sentira um aperto no coração ao ver aquela menina tão séria brincando com a indomável Maite. Era uma garota engraçada, e seus olhos azuis, adoráveis.


— Como prefere ser chamado?


— Poncho.


Ele imaginou que não receberia resposta. Anahí per­maneceu imóvel por alguns instantes.


— Um nome bonito. Estranho, talvez, mas eu gosto.


— Bem melhor do que Alfonso ou Herrera, não acha? Anahí concordou com um gesto de cabeça.


— O senhor o escolheu? Sempre imaginei que as pessoas devessem decidir a respeito de seus próprios nomes. Acre­dito que muitos haveriam de preferir nomes diferentes dos próprios.


— E qual seria a sua escolha?


— Não sei, mas certamente não o meu. Algo mais simples, eu acho. Creio que Anahí traz expectativas amplas, e todos se desapontam ao me conhecer.


— Bobagem. O nome combina com o seu aspecto. Ela se encantou.


— Obrigada, Poncho. Posso chamá-lo assim?


— Ora, mas é claro que pode. Também não escolhi esse nome. Trata-se apenas do meu título, visconde Herrera. Desde que fui para Eton, eu o uso em lugar de Alfonso.


— E também parece muito adequado ao senhor.


— Obrigado. — Poncho encantava-se com a seriedade da menina. — Agora me dê novamente sua mão e, vamos em­bora. — Ele reparou no arco encapado que ela segurava. — O que é isso?


— Ah, é uma fita. Maite ganhou duas dúzias delas de presente de Perlla Galvez e disse para eu ficar com uma.


Poncho estreitou os olhos ao lembrar-se das palavras de despedida de Maite e segurou o adorno.
— Creio que elas devem ser usadas nos cabelos.


— Ah, mas esta não combina com o meu vestido — sus­surrou Anahí enquanto Poncho ajeitava o enfeite na sua cabeça. — Como ficou?


— Adorável.


— Verdade? — Ela arregalou os olhos, descrente.


— Sim. Sempre achei que o tom violeta combina com ca­belos loiros.


Anahí apaixonou-se por Alfonso no mesmo instante. A emoção foi tão intensa que ela esqueceu de agradecer pelo cumprimento.


— Podemos ir?


Ela apenas anuiu, sem confiar na própria voz. Eles saíram da mansão e seguiram para a estrebaria.


— O que acha de uma cavalgada? — Poncho indagou. — Não devemos desperdiçar um dia tão bonito dentro de uma carruagem.


Mais uma vez Anahí concordou. Estava bem quente para o mês de março.


— Pode ir no pônei de Maite. Tenho certeza de que ela não se incomodará.


— Mai não tem nenhum pônei — Anahí encontrou a voz. — Ela tem uma égua, assim como eu. Nós não somos mais criancinhas.


Poncho evitou sorrir.


— Claro, que tolice a minha. Falei sem pensar. Alguns minutos mais tarde, os cavalos estavam selados, e os dois saíram para o trajeto de quinze minutos até a casa dos Portillas.


— Divertiu-se na festa de aniversário? — Poncho quebrou o silêncio.


— Muito. Foi uma festa deliciosa, exceto... — Anahí arrependeu-se por haver falado demais.


— Sim?


Ela mordeu o lábio inferior.


— Uma das garotas usou palavras descorteses ao falar comigo.


— Ah. — Teria sido melhor não perguntar nada. Anahí ergueu o rosto e fitou-o com franqueza, à manei­ra de Maite.


— Perlla Galvez foi um tanto grosseira, e Maite a chamou de gralha imbecil. Devo dizer que sua irmã estava certa.


— Eu concordo com ela — Poncho falou com seriedade —, se Perlla foi mesmo rude.


— Sei que não sou bonita, mas é uma indelicadeza dizer isso sem a menor cerimônia.


Poncho fitou Anahí , sem saber o que dizer. Ela não era uma beldade, mas também não era horrorosa. Talvez fosse um pouco desajeitada. E ele foi salvo de contradizê-la pelo comentário de Anahí .


— Acho que deve ser por causa dos cabelos loiros— disse ela. — Cabelos desta cor não estão na moda. Também sou um pouco magra, meu rosto é redondo e sou bran­ca demais.


— Bem, tudo isso é verdade.


Ela voltou-se e encarou-o com tristeza.


— Temos de admitir que os seus cabelos são loiros. — Poncho virou a cabeça de lado e fingiu fazer uma inspeção completa. — Também é magra, tem o rosto redondo mas afilado e a pele branca.
Ele resolveu parar de provocá-la, ao ver os lábios trêmulos.


— Mas acontece — disse, sorrindo — que eu prefiro mu­lheres de cabelos loiros e olhos da cor do seu.


— Mentira!


— Verdade. E também gosto das magras de pele clara.


— E o rosto um pouco arredondado? — Anahí fitou-o com suspeita.


— Bem, admito que nunca me importei com isso, eles são afilados já te disse.


— Perlla Galvez disse que sou sardenta! — ela de­safiou-o.
Poncho esforçou-se para não rir.


— Eu nunca havia reparado que minhas sardas me deixam feia. — Anahí suspirou.


— Não são tão chamativas, combinam com você. Ela o fitou, precavida.


— Está inventando coisas para que eu me sinta melhor.


— Eu gostaria de agradá-la, mas não mentiria por isso. Da próxima vez em que Perlla lhe disser que é uma sardenta, responda que isso é uma característica atraente.


— E qual a diferença? — Anahí fitou-o com seriedade.


— Suas sardas elas são... Sedutoras, entende? . Ela assentiu parecendo satisfeita com a explicação.


— Perlla não tem sardas e têm pele limpa.


— Suas sardas te deixam mais bela! Do que uma simples pele limpa — Poncho enfatizou. Gostava daquela menina engra­çada e desejou que ela não se magoasse.


— Por quê?


Poncho pediu desculpas mentais aos deuses da etiqueta e bons modos antes de responder:


— Suas sardas são sedutoras pois, localizam-se no colo... dos seios. Anahí corou e sorriu.


— Entendi.


Poncho ficou satisfeito.


— Sabe o que eu acho, Srta.Anahí Portilla?


— O quê?


— Que a senhorita precisa apenas de um tempo para se desenvolver. — Arrependeu-se de imediato pela afirmativa. Não saberia o que dizer se a menina lhe pedisse maiores explicações.


Mas ela era precoce e inclinou a cabeça de lado, pensativa.


— Creio que o senhor está certo. Veja minhas pernas. Poncho tossiu para não rir.


— O que está pretendendo dizer?


— Bem, são muito pequenas e magras. Mamãe sempre diz que elas parecem galhos finos.


— Para mim, parece que elas têm o tamanho certo. Anahí sorriu.


— Eu estava falando de maneira metafórica.


Poncho espantou-se com o vocabulário daquela menina de dez anos.



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— Eu quis dizer que as minhas pernas são muito finas e estranhas para o meu tamanho e talvez por isso não consiga aprender a dançar. Vivo pisando nos pés de Maite. — Como é? — Praticamos juntas — Poncho explicou. — Creio que se o meu corpo fosse mais adequado as minhas pernas, eu não seria tão d ...


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Comentários da Fanfic 153



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  • Belle_ Postado em 12/11/2015 - 19:47:34

    Mto pftos*---* história linda<33kkk só vim cometar agra, mas antes tarde do que nunca rsrs...

  • dani_la Postado em 18/07/2015 - 21:47:58

    Que lindo, que lindo, que lindoooooo!!!! Sis, amei essa fic... Simplesmente amei... O jeito em como a Annie amava o Poncho e ele parecia não amolecer com nada, na minha cabeça só vinha... ''quando ele vai perceber?'' E no final, ele admitiu que sempre amou ela... Aiiii foi muito lindo do começo ao fim, sis. Vc podia adaptar outros livros assim, eu amo romance de época :) Cheguei atrasada, mas ta valendo... Parabéns por mais uma fic concluída, sis tchutchuca <3 <3

  • Beca Postado em 13/07/2015 - 10:40:19

    FILHAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA FOI LINDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO AMEI...SÓ PUDE COMENTAR AGORA PORQUE ROUBARAM MEU CELULAR ;,(

  • ☆lenyponny☆ Postado em 13/07/2015 - 01:47:38

    Poxaaa pena q acabou foi tao lindo o final *-* Poncho cabeça dura finalmente adimtiu q ama Annie *-* owww lindoos!! Love Ponny :-D :-D q susto ela me deu mas no fim td deu certo *-* q lindo uma Princesinha Ponny Ameii!! My Sis Linda Simplesmente Amei! Amei! Do Começo ao Fim!! Essa Fic Foi Perfeita d++++ :-D :-D Parabens!! (Palmas) ha descupa ter sumido . Bjuuuss Sis <3 <3 <3 <3 <3 <3 <3

  • milaaya16 Postado em 12/07/2015 - 22:44:31

    Que final lindo amei a forma que o poncho tratou a any quando ela tava desacordada todo atencioso que lindo, confeso que nao esperava que ele se torna-se tao lindo mas fui surpreendida afinal poncho herrera eh sim um principe *__* sem palavras pra esse final passei de apreensiva a emocionada em poucos caps...ownnnt que fofo seu agradecimento obg te adoro tbm :*

  • franmarmentini♥♥ Postado em 12/07/2015 - 20:00:33

    Ai minha linda.....oq dizer dessa fic....amei de mais ela...muito muito mesmo....fiquei super feliz pelo fim....muitos muitos bjussssssssssssssssssss

  • franmarmentini♥♥ Postado em 12/07/2015 - 19:33:49

    Não creio q acabou..

  • milaaya16 Postado em 10/07/2015 - 18:03:02

    Conseguio*

  • milaaya16 Postado em 10/07/2015 - 18:02:15

    Aeeeeee eh uma menininha que fofa.. como eh o nome ? Josefa eh isso ? Kkkkkkkkkkkkkkkk coitada faz isso nao kkkkkkkkkk any eh doida vai parir e fica quieta ¬¬ doidera tem limite senhora Herrera...poncho consegui dizer o te amo que incrivel so falta dizer pra ela...ultimos caps :'( no quieroo...mas uma fic incrivel chegando ate o final continua nao vejo a hora desse eu te amo ser dito A ela

  • franmarmentini♥♥ Postado em 09/07/2015 - 21:01:35

    Ameiiiiiiiiiiii os capítulos...e é menina mesmo viva o/


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