Fanfics Brasil - Capitulo 031 ƸӜƷ História de um grande amor (aya)-Adaptada-Finalizada

Fanfic: História de um grande amor (aya)-Adaptada-Finalizada | Tema: Ponny


Capítulo: Capitulo 031 ƸӜƷ

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Uma sineta tocou quando Poncho entrou na loja, seguido por Anahí.


— Em que posso ajudá-lo, senhor?—o livreiro derreteu-se em atenção.


— Bem, estou interessado em... — Poncho olhou ao redor.


— Naquele livro — Anahí disse com determinação, apontando o volume exposto na vitrine.


— A senhorita de novo! — O livreiro espumou, vermelho de ódio. — Saia da minha loja! — Agarrou-a pelo braço e tentou arrastá-la até a porta.


— Pare! Pare, eu já disse! — Anahí não permitiria abu­so de ninguém, muito menos de um homem a quem consi­derava um idiota. Sem perda de tempo, bateu com a bolsa na cabeça do sujeito.


Poncho gemeu.


— Simmons! — o livreiro chamou o ajudante aos berros. — Vá buscar um policial. Esta jovem está louca.


— Não estou louca, seu bode velho!


Poncho considerou que o final da disputa não seria satis­fatório.


— Sou uma cliente e tenho dinheiro! — Anahí conti­nuou, acalorada. — E quero comprar Le Morte d`Arthur!


— Prefiro morrer a passar o livro para as mãos de uma vadia mal-educada!


Vadia? Aquilo foi demais para qualquer mulher de res­peito.


— O senhor é um homem desprezível! — Ela levantou novamente a bolsa para atacá-lo.


Poncho suspirou. O sujeito realmente se excedeu. Mas, apesar do insulto demasiado, não poderia permitir que ela atacasse o dono da loja. Tirou-lhe a bolsa das mãos, enfren­tando um olhar dardejante e acusador pela interferência. Estreitou os olhos, advertindo-a em silêncio para se compor­tar. Tossiu e voltou-se para o dono da loja.


— Por favor, peça desculpas à dama.


O homem cruzou os braços com expressão de desafio.


Poncho fitou Anahí de revés e comprovou que ela se encontrava em pose idêntica à do livreiro. Voltou-se para este e deixou evidentes suas intenções.


— O senhor vai se desculpar com ela.


— A moça é uma ameaça — ele afirmou, rancoroso.


— Ora, o senhor...


Anahí teria se lançado contra o infeliz se Poncho não a houvesse agarrado pelo vestido e puxado para trás. O homem fechou as mãos em punho e assumiu uma posição de ataque que não combinava com sua aparência de literato.


— Fique quieta — Poncho sibilou, começando a se enfu­recer.


O homenzinho fitou Anahí com olhar triunfante. Será que o sujeito não tinha nem um pouco de bom senso?


— Ora, isso tudo não passou de um lamentável engano — Poncho contemporizou e segurou-a pelo vestido com mais firmeza, pois ela não cessava de tentar agredir o livreiro.


O adversário assumiu uma pose afetada, o que deixou Anahí ainda mais irritada. Prevendo um desfecho seme­lhante a um furacão, Poncho resolveu intervir com maior determinação.


Fitou o dono da loja com seu olhar mais aristocrático e gélido.


— Desculpe-se com milady, ou eu garanto que se arrepen­derá.


O inimigo, um idiota de primeira linha, não aceitou a ofer­ta generosa de Poncho . Em vez disso, ergueu o queixo para falar.


— Não tenho nada por que me desculpar. Ela entrou na minha loja...


— Droga! — Poncho murmurou, prevendo que teria de ser drástico.


— ...perturbou meus clientes, insultou-me...


Poncho acertou um soco bem dado no nariz do homem.


— Oh, Deus, acho que você quebrou o nariz dele! — ex­clamou Anahí .


Poncho fitou-a com sarcasmo antes de olhar para o homem no chão.


— Não acho. Ele não está sangrando tanto.


— Uma pena — ela murmurou.


Poncho agarrou-lhe o braço e puxou-a para mais perto, com receio das conseqüências.


— Nem mais uma palavra até sairmos daqui.


Ela arregalou os olhos, mas fechou a boca e permitiu que Poncho a levasse para fora da loja. Quando passaram pela vitrine, Anahí viu o livro que tanto queria.


— Meu livro!


Ele se deteve de imediato.


— Não quero mais ouvir falar sobre essa porcaria de livro, entendeu bem? Eu acabei de agredir um homem!


— Mas admita que ele merecia ser castigado!


— Nem pela metade do que lhe caberia, Srta. Portilla! — Anahí recuou, ofendida ao extremo. E ele continuou: — Independentemente do que possa pensar a meu respeito, não passo meus dias imaginando qual será meu próximo objetivo violento!


— Mas...


— Nada de mas. A senhorita ofendeu o dono da loja e...


— Ele me insultou primeiro!


— Eu teria resolvido o problema. Não foi para isso que me trouxe aqui? Para solucionar tudo?


Ela cerrou as sobrancelhas e anuiu com um gesto seco do queixo.


— O quê estava pensando? E se o sujeito fosse menos controlado? E se...


— Acha mesmo que ele se conteve? — Anahí fitou-o com desdém.


— Bem mais do que a senhorita! — Poncho agarrou-a pelos ombros. — Pelo amor de Deus, será que não pode en­tender um fato tão simples? Muitos homens não hesitam um segundo antes de bater numa mulher. Ou coisa pior—acres­centou, ameaçador.


Anahí o olhava sem piscar, deixando a impressão de ter visto algo que ele próprio desconhecia.


— Desculpe-me, Poncho .


— Por quê? — ele perguntou com rispidez. — Por dar um espetáculo dentro de uma livraria? Por não manter a boca fechada quando deveria fazê-lo? Por...


— Por aborrecê-lo. Sinto muito. Foi uma atitude muito errada da minha parte.


As palavras ditas em tom suave arrefeceram a raiva de Poncho , que suspirou.


— Não faça isso novamente, está bem?


— Eu prometo...


— Ótimo. — Ele soltou-lhe os ombros e surpreendeu-se por ter achado agradável segurá-los.


Anahí inclinou a cabeça de lado, com expressão preo­cupada.


— Ou acho que posso prometer. Com certeza tentarei não fazer nada que o deixe aborrecido de novo.


A idéia de não aborrecê-lo deixou-o preocupado.


— O que foi que houve? Sempre confiamos no seu equilí­brio, e Deus é testemunha de quantas vezes Maite se livrou de situações difíceis por sua causa.


Anahí apertou os lábios antes de responder:


— Por favor, não confunda sensatez com submissão. São coisas bem diversas e eu não sou uma pessoa submissa.


Poncho compreendeu que ela não o desafiava, mas apenas atestava um fato que sua família deixava de observar.


— Não tenha receio. Se eu achasse que era submissa, teria-me, desiludido esta tarde.


Ela não se rendia.


— Quando vejo alguma coisa errada, não posso simples­mente ficar sentada, sem fazer nada.


— Então procure manter-se afastada de maldades óbvias. Poderia fazer isso por mim? — disse, imaginando que ela acabaria por matá-lo de desgosto.


— Não achei que isso fosse uma maldade propriamente dita. E eu...


— Chega. — Poncho ergueu a mão para silenciá-la. — Nem mais uma palavra sobre o assunto. Ficaríamos discu­tindo dez anos a respeito do caso. — Segurou-a pelo braço e tomou o caminho de casa.


O que estava acontecendo com ele? Sua pulsação conti­nuava acelerada e Anahí nem mesmo esteve em perigo. Duvidava que o livreiro chegasse a agredi-la. Além do mais, por que essa excessiva preocupação com a garota? Era evi­dente que tinha carinho por ela e a via como irmã.



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Na Herreras House... — Logo mais Oscar estará aqui — Maite entrou no salão rosa e destinou para a amiga o mais brilhante de seus sorrisos. Anahí ergueu os olhos do livro, uma edição de Le Morte d`Arthur com folhas amassadas que em nada lembrava-a que viu na livraria. Ela o emprestou da biblioteca de lorde Herrera. — &Ea ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 153



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  • Belle_ Postado em 12/11/2015 - 19:47:34

    Mto pftos*---* história linda<33kkk só vim cometar agra, mas antes tarde do que nunca rsrs...

  • dani_la Postado em 18/07/2015 - 21:47:58

    Que lindo, que lindo, que lindoooooo!!!! Sis, amei essa fic... Simplesmente amei... O jeito em como a Annie amava o Poncho e ele parecia não amolecer com nada, na minha cabeça só vinha... ''quando ele vai perceber?'' E no final, ele admitiu que sempre amou ela... Aiiii foi muito lindo do começo ao fim, sis. Vc podia adaptar outros livros assim, eu amo romance de época :) Cheguei atrasada, mas ta valendo... Parabéns por mais uma fic concluída, sis tchutchuca <3 <3

  • Beca Postado em 13/07/2015 - 10:40:19

    FILHAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA FOI LINDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO AMEI...SÓ PUDE COMENTAR AGORA PORQUE ROUBARAM MEU CELULAR ;,(

  • ☆lenyponny☆ Postado em 13/07/2015 - 01:47:38

    Poxaaa pena q acabou foi tao lindo o final *-* Poncho cabeça dura finalmente adimtiu q ama Annie *-* owww lindoos!! Love Ponny :-D :-D q susto ela me deu mas no fim td deu certo *-* q lindo uma Princesinha Ponny Ameii!! My Sis Linda Simplesmente Amei! Amei! Do Começo ao Fim!! Essa Fic Foi Perfeita d++++ :-D :-D Parabens!! (Palmas) ha descupa ter sumido . Bjuuuss Sis <3 <3 <3 <3 <3 <3 <3

  • milaaya16 Postado em 12/07/2015 - 22:44:31

    Que final lindo amei a forma que o poncho tratou a any quando ela tava desacordada todo atencioso que lindo, confeso que nao esperava que ele se torna-se tao lindo mas fui surpreendida afinal poncho herrera eh sim um principe *__* sem palavras pra esse final passei de apreensiva a emocionada em poucos caps...ownnnt que fofo seu agradecimento obg te adoro tbm :*

  • franmarmentini♥♥ Postado em 12/07/2015 - 20:00:33

    Ai minha linda.....oq dizer dessa fic....amei de mais ela...muito muito mesmo....fiquei super feliz pelo fim....muitos muitos bjussssssssssssssssssss

  • franmarmentini♥♥ Postado em 12/07/2015 - 19:33:49

    Não creio q acabou..

  • milaaya16 Postado em 10/07/2015 - 18:03:02

    Conseguio*

  • milaaya16 Postado em 10/07/2015 - 18:02:15

    Aeeeeee eh uma menininha que fofa.. como eh o nome ? Josefa eh isso ? Kkkkkkkkkkkkkkkk coitada faz isso nao kkkkkkkkkk any eh doida vai parir e fica quieta ¬¬ doidera tem limite senhora Herrera...poncho consegui dizer o te amo que incrivel so falta dizer pra ela...ultimos caps :'( no quieroo...mas uma fic incrivel chegando ate o final continua nao vejo a hora desse eu te amo ser dito A ela

  • franmarmentini♥♥ Postado em 09/07/2015 - 21:01:35

    Ameiiiiiiiiiiii os capítulos...e é menina mesmo viva o/


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