Fanfics Brasil - Capitulo 039 ƸӜƷ História de um grande amor (aya)-Adaptada-Finalizada

Fanfic: História de um grande amor (aya)-Adaptada-Finalizada | Tema: Ponny


Capítulo: Capitulo 039 ƸӜƷ

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Naquele instante, os ponteiros do relógio pararam por um breve momento, que mais pareceu uma eternidade, e sentiu a mudança. Um turbilhão atingiu-o e até o respirar exigia um grande esforço. De maneira inconsciente, tinha apertado com mais força aquele braço macio, assustando-a. Foi então que admitiu que a desejava como jamais poderia ter ima­ginado, apesar de não ser correto nem respeitável. A partir de então, ansiava por tê-la nos braços. Nunca ficava tão desgostoso consigo mesmo. Aquele sentimento avassalador não podia ser amor.


Não seria capaz de amar ninguém, depois da destruição que Leticia operou em seu coração. Tratava-se então de um desejo puro e simples por uma mulher que, provavelmente, era uma das poucas puras e dignas da Inglaterra.


Pensativo, serviu-se de mais um drinque. O que não ma­tava um homem na certa o fortalecia, era a melhor desculpa que encontrava para beber mais. Mas aquilo...


Certamente acabaria por liquidá-lo.


Enquanto estava ali sentado, sentindo-se o último dos ho­mens, ponderando sobre a própria fraqueza, ele a viu.


Não podia ser verdade, com certeza era uma visão. Al­guém pretendia testar seu brio de cavalheiro, e obviamente estava destinado a falhar. Tentaria controlar-se com o maior empenho de que fosse capaz, mas no recôndito da alma, onde se recusava a examinar, havia uma certeza: seria impossível recuar.


Anahí se movia como um anjo. A camisola branca de algodão e um pouco justa que mostrava algumas curvas de seu corpo ondulava com as passadas lentas, chegando a brilhar na escuridão, o que o deixou ainda mais desespe­rado, fazendo-o agarrar-se nos braços da cadeira como se daquilo dependesse sua vida.


Anahí não havia encontrado o que procurava no salão rosa e dirigiu-se ao gabinete de lorde Armando , onde entrou com grande apreensão. Lembrava-se de ter visto uma gar­rafa de cristal na prateleira ao lado da porta. Poderia pegar o que desejava e sair em segundos. A atitude não chegaria a ser considerada uma invasão de privacidade.


— Onde estarão os cálices? — murmurou, deixando a vela sobre a mesa. — Ah, estão aqui. — Abriu a garrafa de xerez e serviu-se de uma pequena dose.


— Espero que não faça disso um hábito — uma voz ar­rastada ecoou na sala.


Assustada, deixou cair o cálice, que se espatifou no chão.


— Ora, que desperdício.


Ela se virou e o viu sentado numa cadeira de balanço. Apesar da pouca luz, a expressão irônica era inconfundível.


— Poncho?—sussurrou o óbvio, como se pudesse ser outra pessoa.


— O próprio.


— Mas o que... Por que está aqui? — Ela adiantou-se e, sem enxergar direito, acabou por pisar em um caco de vidro. — Ai!


— Mas que grande tolice andar por aí com os pés descalços.


— Eu não estava planejando quebrar um cálice! — Anahí abaixou-se e removeu a lasca afiada da sola do pé.


— Isso não importa. Ainda vai apanhar uma gripe pelo hábito de andar pela casa sem agasalho e sem chinelos. — Sem dizer mais nada, ergueu-a nos braços fortes e levou-a para longe dos estilhaços.


Ela refletiu que nunca esteve tão perto do paraíso em seus poucos anos de vida. Podia sentir, através da camisola, o calor daquele corpo viril de encontro ao seu. Aquela proxi­midade fazia sua pele formigar, levantando-se em arrepios.


Aquele perfume másculo era único: uma fragrância amadeirada e quente, mesclada ao cheiro do conhaque. Havia mais alguma coisa que a embriagava, que ainda não conse­guia identificar.


Agarrada ao pescoço largo, abaixou a cabeça para inalar ainda mais daquele aroma característico.


No momento em que se convenceu de que a vida não po­deria ser mais perfeita, Poncho largou-a, sem a menor ceri­mônia, no sofá.


— O que pretendia fazer neste gabinete?


— E você, o que estava fazendo aqui?


— Perguntei primeiro — retrucou, sentando-se numa mesinha baixa, em frente a ela.


— Estamos parecendo duas crianças — confrontou-o, sen­tando-se sobre as pernas, mas acho que devia se explicar. — Eu não conseguia dormir e imaginei que um cálice de xerez resolveria o problema.


— Ah, entendi. O pensamento lhe ocorreu por haver atin­gido a provecta idade dos vinte anos.


Exatamente. Anahí não estava disposta a entrar em nenhum jogo de poder, limitando-se a inclinar a cabeça em concordância.



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— Então, pelo menos, permita que eu a ajude no empreen­dimento. — Ele riu e, levantando-se, foi até a cristaleira. — Mas, por favor, se resolveu beber, faça-o de maneira adequa­da. O conhaque é mais apropriado nas atuais circunstâncias, ainda mais se for o contrabandeado da França. Tirando dois cálice ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 153



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  • Belle_ Postado em 12/11/2015 - 19:47:34

    Mto pftos*---* história linda<33kkk só vim cometar agra, mas antes tarde do que nunca rsrs...

  • dani_la Postado em 18/07/2015 - 21:47:58

    Que lindo, que lindo, que lindoooooo!!!! Sis, amei essa fic... Simplesmente amei... O jeito em como a Annie amava o Poncho e ele parecia não amolecer com nada, na minha cabeça só vinha... ''quando ele vai perceber?'' E no final, ele admitiu que sempre amou ela... Aiiii foi muito lindo do começo ao fim, sis. Vc podia adaptar outros livros assim, eu amo romance de época :) Cheguei atrasada, mas ta valendo... Parabéns por mais uma fic concluída, sis tchutchuca <3 <3

  • Beca Postado em 13/07/2015 - 10:40:19

    FILHAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA FOI LINDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO AMEI...SÓ PUDE COMENTAR AGORA PORQUE ROUBARAM MEU CELULAR ;,(

  • ☆lenyponny☆ Postado em 13/07/2015 - 01:47:38

    Poxaaa pena q acabou foi tao lindo o final *-* Poncho cabeça dura finalmente adimtiu q ama Annie *-* owww lindoos!! Love Ponny :-D :-D q susto ela me deu mas no fim td deu certo *-* q lindo uma Princesinha Ponny Ameii!! My Sis Linda Simplesmente Amei! Amei! Do Começo ao Fim!! Essa Fic Foi Perfeita d++++ :-D :-D Parabens!! (Palmas) ha descupa ter sumido . Bjuuuss Sis <3 <3 <3 <3 <3 <3 <3

  • milaaya16 Postado em 12/07/2015 - 22:44:31

    Que final lindo amei a forma que o poncho tratou a any quando ela tava desacordada todo atencioso que lindo, confeso que nao esperava que ele se torna-se tao lindo mas fui surpreendida afinal poncho herrera eh sim um principe *__* sem palavras pra esse final passei de apreensiva a emocionada em poucos caps...ownnnt que fofo seu agradecimento obg te adoro tbm :*

  • franmarmentini♥♥ Postado em 12/07/2015 - 20:00:33

    Ai minha linda.....oq dizer dessa fic....amei de mais ela...muito muito mesmo....fiquei super feliz pelo fim....muitos muitos bjussssssssssssssssssss

  • franmarmentini♥♥ Postado em 12/07/2015 - 19:33:49

    Não creio q acabou..

  • milaaya16 Postado em 10/07/2015 - 18:03:02

    Conseguio*

  • milaaya16 Postado em 10/07/2015 - 18:02:15

    Aeeeeee eh uma menininha que fofa.. como eh o nome ? Josefa eh isso ? Kkkkkkkkkkkkkkkk coitada faz isso nao kkkkkkkkkk any eh doida vai parir e fica quieta ¬¬ doidera tem limite senhora Herrera...poncho consegui dizer o te amo que incrivel so falta dizer pra ela...ultimos caps :'( no quieroo...mas uma fic incrivel chegando ate o final continua nao vejo a hora desse eu te amo ser dito A ela

  • franmarmentini♥♥ Postado em 09/07/2015 - 21:01:35

    Ameiiiiiiiiiiii os capítulos...e é menina mesmo viva o/


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