Fanfics Brasil - capitulo 044 ƸӜƷ História de um grande amor (aya)-Adaptada-Finalizada

Fanfic: História de um grande amor (aya)-Adaptada-Finalizada | Tema: Ponny


Capítulo: capitulo 044 ƸӜƷ

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Poncho acordou na manhã seguinte com uma forte dor de cabeça que nada tinha a ver com a bebida. O achar que seria mais fácil de ser curado se tivesse sido causado pelo conhaque.


Anahí .


Não conseguia atinar com nenhum pensamento coerente em relação ao que ocorreu na noite anterior. Só havia uma certeza: nenhum dos dois raciocinara em absoluto.


Não apenas a tinha beijado, mas por pouco não a submeterá às próprias ânsias. E ainda por cima, seria difícil ima­ginar que existisse na Inglaterra uma mulher que merecesse mais sua consideração do que Anahí Portilla.


Ele ainda haveria de pagar por esse pecado. Se fosse um homem honrado de verdade, deveria pedi-la em casamento. Qualquer outra perderia a reputação por muito menos que isso.


No entanto não houve testemunhas, o inconsciente lhe soprava. Apenas os dois sabiam do ocorrido, e Anahí não diria nada a ninguém, não era do tipo de espalhar notícias.


Porém estava convencido de ser um aproveitador. Leticia se encarregou de matar qualquer sentimento bom, que por­ventura pudesse ter sobrevivido após um casamento tão desgastante. E como ainda lhe restava um pouco de juízo, dali por diante, evitaria qualquer aproximação maior com Anahí .


Um erro era compreensível; dois seria a ruína; e três...


O fundamental dali para à frente seria não ficar mais sozinho com ela. Quanto mais longe, mais distante estaria da tentação de tocá-la, e o tempo os ajudaria a esquecer o encontro ilícito.


Quem sabe ela logo encontrasse alguém disposto a amá-la de verdade. No entanto, imaginá-la nos braços de outro ho­mem causou-lhe um desconforto inesperado. Imaginou que a repulsa devia-se ao fato de estar cansado e por tê-la beijado havia pouco mais de seis horas e...


Poderia existir uma centena de razões diferentes, nenhu­ma delas importante o suficiente para ser examinada. O es­sencial era se afastar, retomar a idéia inicial de não passar muito tempo em Londres e ir para o campo.


Abriu os olhos e gemeu. Começava a desconfiar que per­deu o autocontrole. Anahí era uma moça inexperiente, com vinte anos recém-completados; bem diferente de Leticia, que era versada na arte da conquista e a usava sempre em benefício próprio.


No entanto, por mais que Anahí fosse tentadora, ele tinha de ser homem suficiente para afastá-la de seus pen­samentos. Enquanto operava mudanças em sua vida, talvez fosse melhor olhar com mais atenção para as mulheres da sociedade. Havia muitas viúvas jovens e discretas que o re­ceberiam de boa vontade. Era do que precisava. Estava mui­to tempo sem companhia feminina. Nada melhor que uma mulher para esquecer outra.


 


— Poncho está de mudança. — Maite veio com a novidade.


— O quê? — Anahí assustou-se. Por pura sorte não derrubou o precioso vaso antigo de porcelana, onde arruma­va um buquê de flores.


— Aliás, ele já foi embora. Seu criado pessoal está arru­mando os pertences que ficaram para trás.


Anahí inspirou fundo várias vezes, tentando acalmar-se, e somente falou quando teve certeza de que a voz não tremeria.


— Seu irmão vai sair de Londres?


— Creio que não. — A amiga largou-se numa poltrona e bocejou. — Se bem que não pretende ficar por muito tempo em Londres mesmo, por isso alugou um QUARTO DE HOTEL.


Ela lutou contra a horrível idéia que lhe apertava o cora­ção. Então, ele alugou um espaço para morar com a intenção óbvia de se afastar. Seria humilhante se não fosse tão triste. Ou talvez fossem as duas coisas.


— Acho que será melhor assim — Maite continuou, sem perceber o desgosto da amiga. — Para que continuar por aqui se afirmou que jamais tornaria a casar-se...


— Você ouviu essa afirmação? — perguntou Anahí , sen­tindo um frio na espinha.


Como não havia entendido o óbvio quando o ouviu dizer que não estava procurando uma esposa?


— Ah, sim. Foi o que declarou no outro dia e com muita firmeza. Pensei que mamãe fosse ter um ataque por causa disso. Na verdade, por pouco não desmaiou.,


— Verdade?


— Bem, não. Mas se não fosse uma pessoa tão controlada, era isso o que teria acontecido.


Em geral Anahí divertia-se com os exageros da amiga, mas naquela altura gostaria de poder fazê-la calar a boca.


— De qualquer forma, apesar de ele ter dito que não se casaria novamente, acredito que vai reconsiderar a decisão. É preciso dar tempo ao tempo.


Anahí esforçou-se para sorrir, embora soubesse que o resultado não seria convincente. Estava chocada com a no­tícia e rezava para não deixar transparecer.


— Afinal, ele precisa casar de novo — Maite continuou tagarelando, indiferente ao sofrimento da amiga. — E com certeza, não encontrará uma esposa enquanto estiver mo­rando aqui. Deus Pai, como ele poderia cortejar uma mulher na companhia dos pais e de duas irmãs mais novas?


— Duas?


— Claro. Todos consideram você a segunda irmã. Poncho, portanto, não poderia comportar-se como gostaria, estando na nossa presença.


Agora já não sabia mais se deveria rir ou chorar. Por sorte a amiga estava de olhos fechados, caso contrário teria per­cebido sua indecisão.


— Mesmo que ele não decida casar-se tão cedo, haverá de procurar uma amante. Isso o fará esquecer Leticia. E morando aqui, como poderia ter uma amante? — Maite abriu os olhos e apoiou-se nos cotovelos. — Portanto acho que foi melhor assim. Concorda comigo?


Anahí anuiu com um gesto de cabeça. Se tentasse falar, com certeza não conteria as lágrimas.


 



19 de junho de 1819,
Poncho partiu há uma semana e eu continuo amar­gurada.
Eu poderia perdoá-lo se apenas tivesse se mudado. Mas ele não voltou a me procurar!
Não veio me visitar, nem ao menos mandou uma carta. Embora eu tenha escutado boatos sobre sua pre­sença em eventos sociais, Poncho parece me evitar. Não comparece às mesmas festas ou aos mesmos lugares aonde tenho ido. Uma vez pensei tê-lo visto, mas não tive certeza.



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— Que traje pensa vestir esta noite para o baile dos Boyes? — Maite indagou ao adoçar o chá. — Esta noite? — Anahí sentiu um aperto no coração. Poncho prometeu uma dança naquele baile e certamente não faltaria com a palavra. Precisava dar um jeito de fazê-lo comparecer. — Usarei o vestido ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 153



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  • Belle_ Postado em 12/11/2015 - 19:47:34

    Mto pftos*---* história linda<33kkk só vim cometar agra, mas antes tarde do que nunca rsrs...

  • dani_la Postado em 18/07/2015 - 21:47:58

    Que lindo, que lindo, que lindoooooo!!!! Sis, amei essa fic... Simplesmente amei... O jeito em como a Annie amava o Poncho e ele parecia não amolecer com nada, na minha cabeça só vinha... ''quando ele vai perceber?'' E no final, ele admitiu que sempre amou ela... Aiiii foi muito lindo do começo ao fim, sis. Vc podia adaptar outros livros assim, eu amo romance de época :) Cheguei atrasada, mas ta valendo... Parabéns por mais uma fic concluída, sis tchutchuca <3 <3

  • Beca Postado em 13/07/2015 - 10:40:19

    FILHAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA FOI LINDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO AMEI...SÓ PUDE COMENTAR AGORA PORQUE ROUBARAM MEU CELULAR ;,(

  • ☆lenyponny☆ Postado em 13/07/2015 - 01:47:38

    Poxaaa pena q acabou foi tao lindo o final *-* Poncho cabeça dura finalmente adimtiu q ama Annie *-* owww lindoos!! Love Ponny :-D :-D q susto ela me deu mas no fim td deu certo *-* q lindo uma Princesinha Ponny Ameii!! My Sis Linda Simplesmente Amei! Amei! Do Começo ao Fim!! Essa Fic Foi Perfeita d++++ :-D :-D Parabens!! (Palmas) ha descupa ter sumido . Bjuuuss Sis <3 <3 <3 <3 <3 <3 <3

  • milaaya16 Postado em 12/07/2015 - 22:44:31

    Que final lindo amei a forma que o poncho tratou a any quando ela tava desacordada todo atencioso que lindo, confeso que nao esperava que ele se torna-se tao lindo mas fui surpreendida afinal poncho herrera eh sim um principe *__* sem palavras pra esse final passei de apreensiva a emocionada em poucos caps...ownnnt que fofo seu agradecimento obg te adoro tbm :*

  • franmarmentini♥♥ Postado em 12/07/2015 - 20:00:33

    Ai minha linda.....oq dizer dessa fic....amei de mais ela...muito muito mesmo....fiquei super feliz pelo fim....muitos muitos bjussssssssssssssssssss

  • franmarmentini♥♥ Postado em 12/07/2015 - 19:33:49

    Não creio q acabou..

  • milaaya16 Postado em 10/07/2015 - 18:03:02

    Conseguio*

  • milaaya16 Postado em 10/07/2015 - 18:02:15

    Aeeeeee eh uma menininha que fofa.. como eh o nome ? Josefa eh isso ? Kkkkkkkkkkkkkkkk coitada faz isso nao kkkkkkkkkk any eh doida vai parir e fica quieta ¬¬ doidera tem limite senhora Herrera...poncho consegui dizer o te amo que incrivel so falta dizer pra ela...ultimos caps :'( no quieroo...mas uma fic incrivel chegando ate o final continua nao vejo a hora desse eu te amo ser dito A ela

  • franmarmentini♥♥ Postado em 09/07/2015 - 21:01:35

    Ameiiiiiiiiiiii os capítulos...e é menina mesmo viva o/


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