Fanfics Brasil - capitulo 001 ƸӜƷ História de um grande amor (aya)-Adaptada-Finalizada

Fanfic: História de um grande amor (aya)-Adaptada-Finalizada | Tema: Ponny


Capítulo: capitulo 001 ƸӜƷ

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Alfonso Herrera, mais conhecido como Poncho pelos que não pretendiam desagradá-lo, era esperto e inteligente.
Lia latim e grego e seduzia mulheres em francês e italiano. Cavalgando, acertava num alvo móvel e, em geral, bebia a quantidade exata sem abalar a própria dignidade.
Podia acertar um soco ou lutar esgrima com maestria, e fazia as duas coisas declamando Shakespeare ou Donne.
Em resumo, sabia tudo o que era imprescindível a um cavaleiro digno do título que possuía e destacava-se em todas as áreas. Era um homem admirado e respeitado.
Mas nada em sua vida privilegiada o havia preparado para aquele momento. Ele nunca sentira o peso de tantos olhares atentos como naquela hora em que jogava uma mancheia de terra no caixão de sua esposa.



“Sinto muito. Minhas condolências. Sentimos muitíssimo.”



As palavras continuavam a ser repetidas em monocórdio.
Durante todo o tempo, Poncho só pensava que Deus po­deria castigá-lo por não sentir nada.
Ah, Leticia! Na verdade, teria de lhe agradecer, se pu­desse.Era preciso voltar ao princípio, à perda de sua reputação.Só o demônio poderia dizer quantas pessoas estavam cientes de que foi enganado. E por repetidas vezes.O pior tinha sido o desmoronamento da ingenuidade. Era difícil lembrar, mas já havia concedido à humanidade o be­nefício da dúvida. Já acreditara no melhor das pessoas. Se as tratasse com honra e respeito, receberia o mesmo em troca.Em seguida, foi a ruína de sua alma.


Poncho recuou com as mãos apertadas às costas e escutou o sacerdote encomendar a alma de Leticia a Deus. Admitiu que desejara o fato. Quise se ver livre dela, por isso não a prantearia.



— Que lástima — alguém sussurrou às suas costas.



Poncho cerrou os dentes. Não se tratava de pesar, mas sim de uma farsa. E teria de passar um ano usando luto pela mulher com quem havia se casado, e que estava grávida de outro. Ela o havia enfeitiçado e provocado, até deixá-lo com a idéia fixa de possuí-la. Leticia tinha dito que o amava e sorrira com inocência, quando o havia escutado declarar sua devoção.



Ela foi seu sonho e seu pesadelo. Havia perdido o bebê que os levaram ao casamento. O pai tinha sido um conde ita­liano, ou pelo menos era o que ela dizia. Poncho se preparava para perdoá-la, pois, afinal, todos cometiam erros. Ele mes­mo não havia tentado seduzi-la antes da noite de núpcias?
Leticia não desejava seu amor, e Poncho nunca descobriu o que ela pretendia: poder ou a satisfação de ter outro homem a seus pés.



Ele se perguntou o que ela sentia ao vê-lo sucumbir a seus encantos, quem sabe não fosse alívio. Ela estava grá­vida de três meses quando se casaram. Não havia muito tempo a perder.
E ali estava ela. Ou melhor, ali jazia seu corpo.



Não importava. Poncho só lamentava que o corpo da­quela mulher fosse descansar eternamente no sepulcro dos Herreras. A lápide levaria o nome de sua família e, dali a cem anos, alguém olharia a inscrição no granito e pensaria em Leticia como uma dama refinada, e na tragé­dia de uma morte prematura.
Poncho observou o sacerdote. Era um rapaz novo na co­munidade, ainda convencido de que podia tornar o mundo um lugar melhor para se viver.



— Cinzas às cinzas — o religioso falou e fitou quem de­veria ser um viúvo consternado.



“Ah, sim, ele deve estar falando comigo.”



— Ao pó voltarás.


Uma pessoa assoprou para Poncho .



— E para a vida eterna — continuou o sacerdote com um brilho intenso de simpatia nos olhos azuis —, na esperança da Ressurreição.


O padre olhou para Poncho e estremeceu. Na certa não gostou do que via.
Depois do coro de améns, o serviço religioso terminou. A platéia fitou o sacerdote, Poncho e depois novamente o sa­cerdote, que apertava as mãos do viúvo.



— Ela será lembrada com saudade.



— Não por mim — Poncho respondeu.


“Não acredito que ele tenha dito isso.”


Anahí olhou as palavras que acabava de escrever. Es­tava na página quarenta e dois do décimo terceiro diário. Mas aquela era a primeira vez, depois de nove anos, que não tinha idéia do que anotar. Mesmo nos dias enfadonhos, e a maioria deles era, conseguia uma idéia para começar, ora contando sobre as refeições, ora sobre algum encontro com as amigas.



Contudo, naquela altura, quando havia ocorrido um fato muito grave, nada encontrava para dizer, exceto:
“Não acredito que ele tenha dito isso.”



— Tem de admitir, Anahí — ela murmurou, observando a tinta secar na ponta da pena —, que jamais vai alcançar a fama como memorialista.



— O que foi que disse?



Anahí fechou o diário. Não havia percebido a entrada de Maite, que pisou suavemente no tapete e jogou-se na cama.



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— Não falei nada.— Que dia horrível! — exclamou a amiga com uma das mãos na testa e o olhar preso no teto. Anahí anuiu e virou a cadeira, ficando de frente para Maite. — Fico contente que esteja aqui — Maiteconfessou. — Obrigada por ter ficado para dormir.— Não há de quê. — Ela ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 153



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  • Belle_ Postado em 12/11/2015 - 19:47:34

    Mto pftos*---* história linda<33kkk só vim cometar agra, mas antes tarde do que nunca rsrs...

  • dani_la Postado em 18/07/2015 - 21:47:58

    Que lindo, que lindo, que lindoooooo!!!! Sis, amei essa fic... Simplesmente amei... O jeito em como a Annie amava o Poncho e ele parecia não amolecer com nada, na minha cabeça só vinha... ''quando ele vai perceber?'' E no final, ele admitiu que sempre amou ela... Aiiii foi muito lindo do começo ao fim, sis. Vc podia adaptar outros livros assim, eu amo romance de época :) Cheguei atrasada, mas ta valendo... Parabéns por mais uma fic concluída, sis tchutchuca <3 <3

  • Beca Postado em 13/07/2015 - 10:40:19

    FILHAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA FOI LINDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO AMEI...SÓ PUDE COMENTAR AGORA PORQUE ROUBARAM MEU CELULAR ;,(

  • ☆lenyponny☆ Postado em 13/07/2015 - 01:47:38

    Poxaaa pena q acabou foi tao lindo o final *-* Poncho cabeça dura finalmente adimtiu q ama Annie *-* owww lindoos!! Love Ponny :-D :-D q susto ela me deu mas no fim td deu certo *-* q lindo uma Princesinha Ponny Ameii!! My Sis Linda Simplesmente Amei! Amei! Do Começo ao Fim!! Essa Fic Foi Perfeita d++++ :-D :-D Parabens!! (Palmas) ha descupa ter sumido . Bjuuuss Sis <3 <3 <3 <3 <3 <3 <3

  • milaaya16 Postado em 12/07/2015 - 22:44:31

    Que final lindo amei a forma que o poncho tratou a any quando ela tava desacordada todo atencioso que lindo, confeso que nao esperava que ele se torna-se tao lindo mas fui surpreendida afinal poncho herrera eh sim um principe *__* sem palavras pra esse final passei de apreensiva a emocionada em poucos caps...ownnnt que fofo seu agradecimento obg te adoro tbm :*

  • franmarmentini♥♥ Postado em 12/07/2015 - 20:00:33

    Ai minha linda.....oq dizer dessa fic....amei de mais ela...muito muito mesmo....fiquei super feliz pelo fim....muitos muitos bjussssssssssssssssssss

  • franmarmentini♥♥ Postado em 12/07/2015 - 19:33:49

    Não creio q acabou..

  • milaaya16 Postado em 10/07/2015 - 18:03:02

    Conseguio*

  • milaaya16 Postado em 10/07/2015 - 18:02:15

    Aeeeeee eh uma menininha que fofa.. como eh o nome ? Josefa eh isso ? Kkkkkkkkkkkkkkkk coitada faz isso nao kkkkkkkkkk any eh doida vai parir e fica quieta ¬¬ doidera tem limite senhora Herrera...poncho consegui dizer o te amo que incrivel so falta dizer pra ela...ultimos caps :'( no quieroo...mas uma fic incrivel chegando ate o final continua nao vejo a hora desse eu te amo ser dito A ela

  • franmarmentini♥♥ Postado em 09/07/2015 - 21:01:35

    Ameiiiiiiiiiiii os capítulos...e é menina mesmo viva o/


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