Fanfic: História de um grande amor (aya)-Adaptada-Finalizada | Tema: Ponny
Contudo seria preciso abordar o assunto com um pouco mais de delicadeza. Fazendo uma retrospectiva, Poncho reconheceu que a nota expressando seu perdão foi provavelmente um deslize. No íntimo, sabia que a irritaria, mas não conseguiria controlar o ímpeto de escrever. E não era para menos. Toda vez em que olhava no espelho, via o olho roxo.
Anahí chegou ao parque e andou por alguns minutos até encontrar um banco desocupado. Sentou-se e tirou um livro da sacola.
Encostado numa árvore a cerca de cinqüenta metros de distância, Poncho sorriu, e a própria satisfação o surpreendeu. Comprazia-se em contemplá-la entretida na leitura. Imaginou-a sentada atrás da secretária na sala de estar Conjugada a seu quarto na Nortúmbria. Estaria escrevendo uma carta, na certa para Maite, relatando os últimos acontecimentos.
Compreendeu de repente que mesmo não sendo o ideal, aquele casamento poderia ser muito bom e que tinham chance de ser felizes.
Assobiando, aproximou-se dela e largou-se no banco.
— Olá, meu anjo.
Anahí suspirou e revirou os olhos.
— Ah, que surpresa — murmurou, sem convicção.
— Acredito que não estivesse esperando outra pessoa. Anahí fez uma careta ao observar-lhe o rosto.
— Perdoe-me tê-lo atingido no olho.
— Se está lembrada, eu já a perdoei.
— Eu sei. — Aguardou alguns momentos e tornou a abrir livro. — Estou tentando ler.
— Percebi. Isso é muito bom. Gosto de mulheres que ampliam seus horizontes. — Poncho pegou o livro para ler o foilo. Orgulho e Preconceito. Está gostando?
— Estava.
Ele ignorou o sarcasmo. Folheou as primeiras páginas, sem desmarcar onde ela parou.
— É uma verdade universalmente aceita que um homem solteiro e rico deve casar-se — leu em voz alta.
Anahí tentou retomar o livro, mas ele afastou-o.
— Uma idéia interessante. Eu certamente quero uma esposa.
— Vá para Londres. Lá, encontrará uma quantidade enorme de mulheres.
— Caso ainda não saiba, sou dono de uma boa fortuna. — Poncho inclinou-se para a frente, devolveu-lhe a obra e sorriu.
— Nem imagina o meu alívio ao saber que a fome nunca baterá à sua porta.
— Ah, minha querida, por que não desiste? Desta vez não poderá vencer — provocou-a com a usual maestria.
— Não acredito que haja sacerdotes que realizem um casamento sem o consentimento da mulher.
— Sua anuência é ponto pacífico.
— Como?
— Esqueceu que afirmou me amar?
— Isso foi há muito tempo. — Anahí apertou os lábios.
— Digamos há dois ou três meses? Não é tanto assim. O amor voltará.
— Não diante da maneira como vem agindo.
— Ah, que língua mordaz! E se quer saber, essa é uma das suas qualidades que mais aprecio.
Anahí teve de se conter para não o enlaçar pelo pescoço.
—Bem, já estou embriagada de tanto ar puro — anunciou, escondendo o sorriso, e levantou-se com o livro apertado de encontro ao peito. — Vou para casa.
— Então eu a acompanharei, lady Herrera— anunciou ele, colocando-se em pé também.
— Como é que me chamou? — indagou, prendendo a respiração por um momento.
— Estava testando o nome. Combina bem com você. Creio que se acostumará bem com ele e, quanto antes, melhor.
Ela sacudiu a cabeça e fez o caminho de volta para casa. Embora andasse depressa, Poncho não teve a menor dificuldade em alcançá-la.
— Vou lhe dizer uma coisa. Se me der apenas um bom motivo por que não devemos nos casar, eu a deixarei em paz.
— Não gosto do senhor.
— Isso é mentira, portanto não vale.
Ela pensou um pouco e andou mais rápido ainda.
— Não preciso do seu dinheiro.
— Claro que não. No ano passado Maite me contou que sua mãe lhe deixou uma pequena herança, o suficiente para mantê-la com conforto. Mas é uma visão acanhada recusar um pedido de casamento por não querer ter mais dinheiro, não é verdade?
Anahí cerrou os dentes e continuou andando. Logo chegou aos degraus da casa dos avós, seguida de perto por aquela presença perturbadora. Antes porém de conseguir entrar, ele a segurou pelo pulso, detendo-a.
— Viu só? — Sorriu com presunção. — Não encontrou nenhuma razão, por menor que fosse.
— Talvez não — constatou ela com frieza —, mas também não encontro nenhum motivo para aceitá-lo.
— Sua reputação não seria uma boa causa?
— Meu bom nome não está em perigo.
— Não?
— Não ousaria fazer o que estou pensando, Alfonso Herrera!
— Em geral não sou um brutamontes. Mas não me subestime. Vamos nos casar e ponto final.
Poncho não teria de subir ao altar se não quisesse, ninguém o forçava a nada. Ali estava, numa bandeja de prata, a oportunidade de fugir.
— Quer mesmo que eu seja sua esposa?
— Sou um cavalheiro e faço questão de reparar os meus erros.
— Então sou um erro?
— Eu deveria ter agido com maior sensatez, e não tê-la seduzido. Muito menos poderia abandoná-la durante as semanas que se seguiram. E para isso não existe desculpa, exceto os meus defeitos. Não permitirei que o meu bom nome seja enxovalhado, por isso terá de se casar comigo. — Poncho mostrava-se igualmente constrangido.
— O senhor deseja a mim ou à sua honra?
— As duas são a mesma coisa.
28 de agosto de 1819, Eu me casei com Poncho.
Prévia do próximo capítulo
A cerimônia foi simples. Os convidados resumiram-se aos avós de Anahí , à esposa do vigário e, por insistência da noiva, à presença da família de Aldo. Seguindo a vontade de Poncho, eles partiram para a Nortúmbria imediatamente após a cerimônia, que foi realizada às primeiras horas ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 153
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Belle_ Postado em 12/11/2015 - 19:47:34
Mto pftos*---* história linda<33kkk só vim cometar agra, mas antes tarde do que nunca rsrs...
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dani_la Postado em 18/07/2015 - 21:47:58
Que lindo, que lindo, que lindoooooo!!!! Sis, amei essa fic... Simplesmente amei... O jeito em como a Annie amava o Poncho e ele parecia não amolecer com nada, na minha cabeça só vinha... ''quando ele vai perceber?'' E no final, ele admitiu que sempre amou ela... Aiiii foi muito lindo do começo ao fim, sis. Vc podia adaptar outros livros assim, eu amo romance de época :) Cheguei atrasada, mas ta valendo... Parabéns por mais uma fic concluída, sis tchutchuca <3 <3
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Beca Postado em 13/07/2015 - 10:40:19
FILHAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA FOI LINDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO AMEI...SÓ PUDE COMENTAR AGORA PORQUE ROUBARAM MEU CELULAR ;,(
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☆lenyponny☆ Postado em 13/07/2015 - 01:47:38
Poxaaa pena q acabou foi tao lindo o final *-* Poncho cabeça dura finalmente adimtiu q ama Annie *-* owww lindoos!! Love Ponny :-D :-D q susto ela me deu mas no fim td deu certo *-* q lindo uma Princesinha Ponny Ameii!! My Sis Linda Simplesmente Amei! Amei! Do Começo ao Fim!! Essa Fic Foi Perfeita d++++ :-D :-D Parabens!! (Palmas) ha descupa ter sumido . Bjuuuss Sis <3 <3 <3 <3 <3 <3 <3
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milaaya16 Postado em 12/07/2015 - 22:44:31
Que final lindo amei a forma que o poncho tratou a any quando ela tava desacordada todo atencioso que lindo, confeso que nao esperava que ele se torna-se tao lindo mas fui surpreendida afinal poncho herrera eh sim um principe *__* sem palavras pra esse final passei de apreensiva a emocionada em poucos caps...ownnnt que fofo seu agradecimento obg te adoro tbm :*
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franmarmentini♥♥ Postado em 12/07/2015 - 20:00:33
Ai minha linda.....oq dizer dessa fic....amei de mais ela...muito muito mesmo....fiquei super feliz pelo fim....muitos muitos bjussssssssssssssssssss
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franmarmentini♥♥ Postado em 12/07/2015 - 19:33:49
Não creio q acabou..
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milaaya16 Postado em 10/07/2015 - 18:03:02
Conseguio*
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milaaya16 Postado em 10/07/2015 - 18:02:15
Aeeeeee eh uma menininha que fofa.. como eh o nome ? Josefa eh isso ? Kkkkkkkkkkkkkkkk coitada faz isso nao kkkkkkkkkk any eh doida vai parir e fica quieta ¬¬ doidera tem limite senhora Herrera...poncho consegui dizer o te amo que incrivel so falta dizer pra ela...ultimos caps :'( no quieroo...mas uma fic incrivel chegando ate o final continua nao vejo a hora desse eu te amo ser dito A ela
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franmarmentini♥♥ Postado em 09/07/2015 - 21:01:35
Ameiiiiiiiiiiii os capítulos...e é menina mesmo viva o/