Fanfic: História de um grande amor (aya)-Adaptada-Finalizada | Tema: Ponny

Anahí acordou primeiro naquela manhã. Bocejou e abriu os olhos. A luz do sol se insinuava por entre as cortinas, mas não era por isso que a cama estava quente. Encontra­va-se aconchegada em Poncho , que a abraçava pela cintura. Era ele que irradiava calor.

Virou-se para observá-lo melhor. O rosto aparentava jovialidade, característica acentuada pelo sono. Parecia um anjo, sem nenhum traço do cinismo que às vezes lhe toldava a expressão.

— Temos de agradecer a Leticia por isso — ela murmurou e tocou-lhe a face.

Poncho se mexeu e balbuciou qualquer coisa, dormindo.

— Ainda não, meu amor. — Corajosa por ele não a escu­tar, usou palavras de carinho: — Gosto de apreciar você dormindo.

Poncho dormia, enquanto ela escutava sua respiração. De­cididamente, estava no paraíso.

Finalmente ele se espreguiçou e abriu os olhos. Fitou-a, sonolento e sorridente.

—Bom dia — murmurou, ainda tonto de sono.

— Bom dia. Poncho bocejou.

— Faz tempo que está acordada?

— Não muito.

— Está com fome? Posso pedir o desjejum. Anahí negou com um gesto de cabeça.

— Seu rosto fica rosado pela manhã — disse sorrindo, depois de bocejar também.

— É mesmo?

— Sua pele está brilhando.

— Não pode ser.

— É verdade, acredite em mim.

— Minha mãe sempre me dizia para desconfiar de homens que dizem isso.

— Bem, ela não me conhecia — improvisou e tocou os lábios dela com a ponta do indicador. — Eles também estão rosados.

— Verdade?

— Sim, mas não tanto como outras partes do seu corpo. Anahí ficou vermelha.

— Estas, por exemplo. — Poncho roçou as palmas nas pontas dos seios e depois acariciou-lhe a face. — Ontem à noite você estava muito cansada.

— É verdade.

— Nem mesmo teve condições de atender a certos com­promissos.

Ela engoliu em seco e evitou gemer enquanto Poncho lhe acariciava as costas.

— Creio que está na hora de consumar o nosso matrimônio — ele cochichou, mordiscando-lhe a orelha.

Quando Poncho a puxou de encontro a si, Anahí enten­deu que o assunto era urgente. Ela sorriu com fingida reprovação.

— Se está lembrado, o caso foi resolvido prematuramente.

— Isso não valeu — Poncho contestou, alegre. — Nós não éramos casados.

— Então não deveríamos ter subido ao altar.

— Suponhamos que esteja certa, mas afinal tudo foi so­lucionado. Não creio que vá se aborrecer comigo por eu ser tão viril.

Apesar da sua ingenuidade, Anahí revirou os olhos, po­rém não chegou a responder. Poncho manipulava os mamilos, e a sensação se refletia entre as pernas de Anahí .

Ela teve a impressão de que derreteria sob as carícias sensuais. Poncho beijou-lhe os seios, o ventre e as pernas. Não havia parte do corpo da esposa que não o interessasse.

Deitada de costas, Anahí não sabia o que fazer. Contorcia-se e gemia, dominada pelas prazerosas sensações.

— Gosta disso? — Poncho beijou-lhe a parte interna dos joelhos.

— Adoro tudo o que você faz. Ele beijou-a na boca.

— Nem pode imaginar como me agrada ouvi-la dizer isso.

— O que talvez possa não ser respeitável.

— Não menos do que eu lhe fiz na carruagem. Anahí enrubesceu com a lembrança e teve de se conter para não pedir uma repetição.

Poncho tinha a capacidade de ler sua mente ou, pelo menos, sua expressão. Com um resmungo de prazer, ele fez um caminho descendente de beijos até atingir-lhe a feminilida­de. Beijou a parte interna de uma coxa e depois da outra.

— Ah, sim... — Anahí esqueceu a vergonha. Não se importava se Poncho a transformava numa libertina. Só que­ria sentir prazer.

— Minha doçura...

Poncho pôs a mão no monte de Vênus, sua respiração quente tocando a pele delicada. Ela ficou tensa, apesar da intensidade com que desejava o contato.