Fanfic: História de um grande amor (aya)-Adaptada-Finalizada | Tema: Ponny
12 de janeiro de 1820,
Quando fui tomar banho esta noite, tive a nítida impressão de que o meu ventre estava um pouco dilatado. Creio que desta vez a gestação vingará.
30 de abril de 1820,
Ah, estou enorme e ainda faltam três meses. Poncho não se cansa de adorar o meu tamanho e está convencido de que será uma menina. "Eu te.amo", ele sussurra a toda hora para a minha barriga.
Mas somente para ela, não para mim. Para ser sincera, eu também não pronunciei mais as três palavras, mas tenho certeza de que Poncho não as esqueceu. Afinal, eu disse que o amava antes do casamento e ele afirmou que ninguém deixa de amar com tanta facilidade.
Sei que Poncho tem afeição por mim. Por que ele não pode me amar? E se me ama, por que não expressa seus sentimentos?
Os meses foram passando e os recém-casados se acomodaram numa rotina afetuosa e agradável. Poncho , que viveU uma existência infernal com Leticia, surpreendia-se a todo momento como a vida a dois podia ser gratificante quando se escolhia a pessoa certa. Anahí revelava-se uma deliciosa surpresa. Gostava de observá-la ler, escovar os cabelos, dar instruções à governanta.
Na verdade, sentia satisfação em contemplá-la, independentemente do que estivesse fazendo, e procurava os menores motivos para tocá-la. Mesmo que fosse para tirar uma partícula invisível de poeira do vestido dela ou para afastar-lhe alguns fios de cabelo do rosto.
Anahí não demonstrava grande efusão por isso. Raras vezes, se estava muito atarefada, afastava a mão dele. Com maior freqüência, ela sorria ou movia a cabeça, o suficiente para encostar a face na mão do marido.
Em certas ocasiões, quando não se percebia observada, Poncho notava-lhe um olhar ansioso que rapidamente se perdia como se não houvesse existido. E à noite, antes de dormir, ele reparava que o olhar trazia um laivo de tristeza, o que o deixava com o coração apertado.
Conhecia bem a esposa e estava convencido do que a atormentava. Teria sido muito fácil acabar com aquele sofrimento. Por que não disse as três palavras tão simples? Mesmo que não fossem verdadeiras, não valeria a pena o sacrifício só para vê-la feliz?
Algumas vezes ele se esforçava para verbalizar o que Anahí ansiava por ouvir, mas sentia-se sufocar e nada falava.
A maior ironia era a certeza de que não seria difícil amar aquela mulher. Afinal, já não esteve convencido de que amava outra pessoa que acabou destruindo seus mais nobres sentimentos? Nem imaginava como poderia continuar vivendo se alguma coisa acontecesse com a esposa.
Poncho gostava de tudo o que se relacionasse com Anahí . Desde o nariz ligeiramente arrebitado até a sagacidade da qual ela não o poupava. Mas isso seria o mesmo que amar uma pessoa?
E como saber se a amava? Dessa vez ele queria ter certeza. Se possível, uma prova concreta. Da outra vez acreditava que a mescla de desejo e obsessão fosse amor. No entanto, o que mais poderia ter sido?
Naquela altura, homem amadurecido, considerava-se mais sensato, o que era uma boa coisa, e mais cético, o que era ruim.
Na maior parte do tempo Poncho conseguia tirar essas preocupações da mente. Afinal, era o que os homens faziam. Mulheres discutiam, refletiam e tornavam a argumentar a respeito do que desejavam. Ele preferia ponderar sobre um assunto uma ou duas vezes antes de resolvê-lo.
Por isso lhe parecia exasperador o fato de não conseguir afastar esse problema da mente. Anahí era adorável, encantadora e feliz. Por que desperdiçar energia ou raciocínio, avaliando as condições de seu coração? Deveria aproveitar as bênçãos que lhe eram destinadas, e não perder tempo em analisá-las.
Estava concentrado nos motivos por que não queria pensar sobre isso, quando escutou a batida na porta de seu escritório.
— Entre!
Anahí pôs a cabeça para dentro.
— Estou incomodando?
— Claro que não. Venha cá.
Ela empurrou a porta, entrou e ele disfarçou um sorriso. Nos últimos tempos, a barriga de Anahí parecia preceder a dona por, no mínimo, cinco segundos. Ela percebeu o esforço com que Poncho se empenhava para ficar sério e entristeceu-se.
— Estou descomunal, não é mesmo?
— Não posso negar.
— Você poderia ter mentido para poupar os meus sentimentos e dizer que não estou tão grande assim. Mulheres no meu estado ficam muito emotivas. — Lentamente, ela foi até uma poltrona próxima à escrivaninha e, apoiando-se nos braços do móvel, sentou-se.
Poncho levantou-se de imediato para ajudá-la.
— Pois eu gosto de vê-la assim gorda.
— Eu sei. O que lhe agrada é a prova tangível da sua virilidade.
— Ela deu muitos pontapés hoje? — perguntou, sorrindo.
— Não. E também não tenho certeza de que seja uma menina.
— Claro que é. Está perfeitamente óbvio, milady.
— Suponho que esteja planejando abrir um curso sobre parto psicológico.
— Veja como fala, minha senhora — ele caçoou, arqueando as sobrancelhas.
Ela revirou os olhos e estendeu-lhe uma folha de papel.
— Recebi uma carta de sua mãe hoje e achei que lhe agradaria ler.
Poncho pegou a carta e leu-a andando pelo recinto. No começo, evitou revelar seu casamento para a família. Após dois meses, acabou convencido por Anahí de que não poderia esconder por mais tempo a verdade. Como não podia deixar de ser, todos ficaram espantados, com exceção de Maite, que previa o que estava se passando. Não demorou muito e estavam todos em Rosedale para inteirar-se da situação.
Ouviram lady Ruth repetir centenas de vezes que jamais poderia sonhar com o ocorrido e perceberam o comportamento desenxabido de Oscar. Mas Anahí acabou fazendo uma passagem tranqüila de Portilla a Herrera. Afinal, ela praticamente fez parte da família antes.
— Oscar se meteu em encrencas em Oxford — Poncho murmurou, lendo as palavras escritas pela mãe.
Prévia do próximo capítulo
— Bem, creio que era de se esperar. — O que está pretendendo dizer com isso? — perguntou, divertindo-se. — Ele deve ter seguido o exemplo do irmão. Não pense que não ouvi contar sobre as suas extravagâncias na universidade. — Agora estou muito mais amadurecido. — Sorriu, sem jeito. — Assim e ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 153
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Belle_ Postado em 12/11/2015 - 19:47:34
Mto pftos*---* história linda<33kkk só vim cometar agra, mas antes tarde do que nunca rsrs...
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dani_la Postado em 18/07/2015 - 21:47:58
Que lindo, que lindo, que lindoooooo!!!! Sis, amei essa fic... Simplesmente amei... O jeito em como a Annie amava o Poncho e ele parecia não amolecer com nada, na minha cabeça só vinha... ''quando ele vai perceber?'' E no final, ele admitiu que sempre amou ela... Aiiii foi muito lindo do começo ao fim, sis. Vc podia adaptar outros livros assim, eu amo romance de época :) Cheguei atrasada, mas ta valendo... Parabéns por mais uma fic concluída, sis tchutchuca <3 <3
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Beca Postado em 13/07/2015 - 10:40:19
FILHAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA FOI LINDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO AMEI...SÓ PUDE COMENTAR AGORA PORQUE ROUBARAM MEU CELULAR ;,(
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☆lenyponny☆ Postado em 13/07/2015 - 01:47:38
Poxaaa pena q acabou foi tao lindo o final *-* Poncho cabeça dura finalmente adimtiu q ama Annie *-* owww lindoos!! Love Ponny :-D :-D q susto ela me deu mas no fim td deu certo *-* q lindo uma Princesinha Ponny Ameii!! My Sis Linda Simplesmente Amei! Amei! Do Começo ao Fim!! Essa Fic Foi Perfeita d++++ :-D :-D Parabens!! (Palmas) ha descupa ter sumido . Bjuuuss Sis <3 <3 <3 <3 <3 <3 <3
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milaaya16 Postado em 12/07/2015 - 22:44:31
Que final lindo amei a forma que o poncho tratou a any quando ela tava desacordada todo atencioso que lindo, confeso que nao esperava que ele se torna-se tao lindo mas fui surpreendida afinal poncho herrera eh sim um principe *__* sem palavras pra esse final passei de apreensiva a emocionada em poucos caps...ownnnt que fofo seu agradecimento obg te adoro tbm :*
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franmarmentini♥♥ Postado em 12/07/2015 - 20:00:33
Ai minha linda.....oq dizer dessa fic....amei de mais ela...muito muito mesmo....fiquei super feliz pelo fim....muitos muitos bjussssssssssssssssssss
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franmarmentini♥♥ Postado em 12/07/2015 - 19:33:49
Não creio q acabou..
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milaaya16 Postado em 10/07/2015 - 18:03:02
Conseguio*
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milaaya16 Postado em 10/07/2015 - 18:02:15
Aeeeeee eh uma menininha que fofa.. como eh o nome ? Josefa eh isso ? Kkkkkkkkkkkkkkkk coitada faz isso nao kkkkkkkkkk any eh doida vai parir e fica quieta ¬¬ doidera tem limite senhora Herrera...poncho consegui dizer o te amo que incrivel so falta dizer pra ela...ultimos caps :'( no quieroo...mas uma fic incrivel chegando ate o final continua nao vejo a hora desse eu te amo ser dito A ela
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franmarmentini♥♥ Postado em 09/07/2015 - 21:01:35
Ameiiiiiiiiiiii os capítulos...e é menina mesmo viva o/