Fanfics Brasil - capitulo 091 ƸӜƷ História de um grande amor (aya)-Adaptada-Finalizada

Fanfic: História de um grande amor (aya)-Adaptada-Finalizada | Tema: Ponny


Capítulo: capitulo 091 ƸӜƷ

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Certamente porque ele nunca os declarava em voz alta, embora comentasse com freqüência o quanto estava feliz em ter-se casado. Isso sem citar quanto ele a elogiava.


Não poderia existir forma mais cruel de tortura, refletiu, e ele sequer imaginava que a cometia. Achava que ser aten­cioso e agir com bondade resolveria tudo.


Mas toda vez em que Poncho a olhava e sorria, caloroso, Anahí imaginava que ele se inclinaria para o seu lado e sussurraria que a amava.


Porém nada disso acontecia. Ele a beijava no rosto, aca­riciava-lhe os cabelos ou perguntava se gostava de estar grá­vida ou outra baboseira qualquer. Anahí imaginava que seu pobre coração amargurado ficava cada vez mais enru­gado e seco, o que tornava sempre mais difícil fingir que sua vida era precisamente como havia desejado que fosse.


Tentou ser paciente. Não gostava de falsidade. Afirmar amor por alguém seria terrível se não houvesse nenhum sentimento por trás das palavras.


Recriminou-se, pois não deveria pensar no assunto àquela altura. Poncho mostrava-se muito atencioso e terno. Portan­to deveria sentir-se imensamente feliz.


E estava feliz... Ou melhor, quase. Havia apenas uma pe­quena falha que insistia em aparecer e que a aborrecia de verdade. Anahí não queria desperdiçar a mente e a ener­gia em fatos sobre os quais não tinha controle.


Poncho entrou no escritório e beijou-a no alto da cabeça.



— A sra. Hingham garantiu que mandará trazer uma bandeja com comida em alguns minutos.


— Eu disse que não deveria preocupar-se em descer — ela repreendeu-o. — Imaginei que nada estaria pronto.


— Se não tivesse ido por minha conta — comentou ele, casualmente —, teria de esperar uma criada vir para ver o que eu desejava. Depois seria preciso aguardá-la descer até a cozinha e ficar na expectativa de a sra. Hingham preparar nossa comida, e então...


— Chega! Entendi o seu ponto de vista — clamou ela, levantando a mão.


— Dessa maneira o almoço chegará mais rapidamente. Não sou uma pessoa dotada de muita paciência.


Anahí também não era.


Mas Poncho , ignorando os pensamentos tumultuados da esposa, simplesmente sorriu e olhou pela janela. Uma leve camada de neve cobria as árvores.


Um casal de criados entrou no escritório e a bandeja com comida foi arrumada sobre a escrivaninha.


— E seus documentos? — inquiriu Anahí .


— Não se preocupe. — Ele empilhou tudo a um canto.


— Não faz mal se ficarem misturados?


Ele deu de ombros.


— A refeição é mais importante. Você é mais importante.


A criada suspirou diante das palavras românticas e Anahí apertou os lábios. A criadagem na certa imaginava que lorde Poncho se derretia de amor quando ficava sozinho com a esposa.


— Ora, vejam — Poncho animou-se. — Temos carne e ensopado de legumes, meu anjo. Quero vê-la comer tudo.


Anahí olhou com desconfiança para a tigela deixada à sua frente. Seria preciso um exército de mulheres grávidas para consumir tudo aquilo.


— Você deve estar brincando.


— De maneira nenhuma. — Poncho enfiou a colher no ensopado e levou-a até os lábios dela.


— Francamente, não posso...


Ela engasgou pela surpresa, depois mastigou e engoliu o bocado.


— Ah, isso é muito engraçado.


— Talvez para você. — Ele repetiu o gesto e Anahí engoliu. — Nada pode ser mais ridículo.


— Que bobagem.


— Isso não será uma maneira de evitar que eu fale tanto?


— Não, embora eu tenha perdido uma grande oportuni­dade com a última sentença.


— Você é incor... Mais uma colherada.


— Querida, está com um pouco de guisado no queixo.


— É você quem está segurando a colher.


— Fique quieta. — Inclinou-se para a frente e lambeu as gotas de molho da pele dela. — Hum, delicioso.


— Eu lhe digo que me vingarei, seu... — Anahí inter­rompeu-se quando a colher colidiu com seu nariz.


— Olhe o que você fez. — Poncho sacudiu a cabeça com exagero. — Está se mexendo tanto que eu perdi a direção da sua boca. Agora fique quieta.


Ela contraiu os lábios, mas não pôde evitar um leve sorriso.


— Isso, mostre que é uma boa menina. — E aproximando o rosto, sugou-lhe a ponta do nariz até limpar tudo.


— Poncho!


— Lady Anahí Portilla Herrera é a única mulher no mundo que tem cócegas no nariz. — Ele deu risada. — E eu tive o bom senso de me casar com ela.


— Pare com isso!


— De derramar molho no seu rosto ou de beijá-la? Anahí prendeu a respiração.


— De derramar guisado, ora. Você não precisa de um pre­texto para me beijar.


— Ah, nem pode imaginar o meu alívio. — Ele tocou o nariz dela com o seu.


— Se não me beijar logo, sou eu quem ficará maluca. Ele provocou-a com um beijo leve como as asas de uma borboleta.



— Assim está bem? É o suficiente?



Recebeu como resposta uma negativa com um gesto de cabeça e o beijo foi intensificado.



— E agora?



— Acho que ainda não.



— O que você quer? — ele sussurrou, com a respiração quente de encontro aos lábios macios.



— Primeiro diga você o que deseja — ela contrapôs e aca­riciou os braços fortes e, de maneira não usual, massageou os músculos dos ombros.



Aquilo despertou instantaneamente o ardor de Poncho.


— Ah, Annie... — Gemeu, sentindo o corpo amolecer. — Isso é maravilhoso. Por favor, não pare.



— É extraordinário. — Ela admirou-se, sorrindo. — Você vira uma massa amorfa nas minhas mãos.


— Qualquer coisa, mas não pare — ele disse entre ge­midos.


— Por que está tão tenso?


Poncho abriu os olhos e olhou-a com severidade.


— Sabe muito bem o motivo.


Anahí corou. Na última visita ao médico, foi informa­da de que estava na hora de fazer uma pausa nas relações sexuais. As reclamações duraram uma semana.



— Eu me recuso a acreditar! — ralhou e tirou os dedos dos ombros do marido, e sorrindo ao escutá-lo gemer em protesto.


— Não sou a única causa das suas dores nas costas.


— Tensão por não poder fazer amor com você, exaustão física por ter de levar esse corpanzil escada acima...


— Você nunca teve de me carregar!


— Está bem, apenas pensei nisso, o que já foi suficiente para fazer surgir meu lumbago. — Poncho levou a mão para trás e apontou um local na coluna vertebral. — Bem aqui.


Anahí franziu os lábios, mas cedeu à tentação. Pôs-se a massagear o lugar indicado.


— Permita-me dizer uma verdade. Milorde é uma criança grande.


— Hum-hum... — ele concordou com a cabeça de lado. — Importa-se se eu me deitar? Será mais fácil para você.


Anahí espantou-se. Como ele conseguira induzi-la a massagear-lhe as costas ali mesmo sobre o tapete? O que também dava a ela um certo prazer. Gostava de tocá-lo e de memorizar os contornos de seu corpo. Feliz, livrou-o da ca­misa e acariciou a pele dourada, quente e sedosa.



— Gostaria que você tocasse minhas costas — pediu ela, lembrando-se de que fazia muito tempo que não conseguiu deitar-se de bruços.


— Agora fique quieta — comandou ele com suavidade, virou-a e iniciou a compressão metódica na coluna de Anahí .


— Ah... — Ela suspirou, com a impressão de estar no paraíso. — Que delícia!


Ouvindo um gemido, virou o pescoço para ver o que havia acontecido. E comprovou o esforço que ele fazia para contro­lar o desejo.


— Sinto muito, querido — desculpou-se com uma careta. — Se servir de consolo, eu também sinto imensamente a sua falta.



Poncho abraçou-a com força, mas cuidando para não pres­sionar o ventre.


— Claro que não é sua culpa, minha pequena.


— Eu sei, mas assim mesmo tem sido difícil aceitar esse afastamento forçado.. — Ela baixou o tom de voz. — Sinto-o dentro de mim, meu amor, e algumas vezes é como se esti­vesse tocando o meu coração. E isso é o que me faz mais falta.


— Não fale assim...


— Perdoe-me.


— Pelo amor de Deus, pare de se desculpar.


— Está bem, esqueça o que eu disse. — Ela teve vontade de rir. — Mas lamento que você esteja nesse estado. Isso não é justo.


— Claro que é. Tenho uma esposa saudável e um lindo bebê. Restringir-me durante alguns meses não é tão grave.


— Mas não será preciso continuar em abstinência — murmurou Anahí de maneira sugestiva, abrindo-lhe os botões da calça.


— Pare com isso. Eu não suportarei.


— Não terá de fazê-lo. — Ela levantou a camisa de Poncho e beijou-lhe o abdômen.


— O que... Ah, Anahí ... — Ele deixou escapar um ge­mido áspero.


Ela continuou a beijá-lo em sentido descendente.


— Oh... oh!


 



7 de maio de 1820,


Sou uma desavergonhada, mas meu marido não tem do que se queixar.



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Na manhã seguinte, Poncho despediu-se, beijando delica­damente a testa da esposa. — Tem certeza de que ficará bem durante a minha au­sência? Anahí engoliu em seco e anuiu, piscando para afastar as lágrimas que jurou não derramar. O céu ainda estava escuro, mas Poncho queria sair cedo para a viagem a Londres. Sen ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 153



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  • Belle_ Postado em 12/11/2015 - 19:47:34

    Mto pftos*---* história linda<33kkk só vim cometar agra, mas antes tarde do que nunca rsrs...

  • dani_la Postado em 18/07/2015 - 21:47:58

    Que lindo, que lindo, que lindoooooo!!!! Sis, amei essa fic... Simplesmente amei... O jeito em como a Annie amava o Poncho e ele parecia não amolecer com nada, na minha cabeça só vinha... ''quando ele vai perceber?'' E no final, ele admitiu que sempre amou ela... Aiiii foi muito lindo do começo ao fim, sis. Vc podia adaptar outros livros assim, eu amo romance de época :) Cheguei atrasada, mas ta valendo... Parabéns por mais uma fic concluída, sis tchutchuca <3 <3

  • Beca Postado em 13/07/2015 - 10:40:19

    FILHAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA FOI LINDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO AMEI...SÓ PUDE COMENTAR AGORA PORQUE ROUBARAM MEU CELULAR ;,(

  • ☆lenyponny☆ Postado em 13/07/2015 - 01:47:38

    Poxaaa pena q acabou foi tao lindo o final *-* Poncho cabeça dura finalmente adimtiu q ama Annie *-* owww lindoos!! Love Ponny :-D :-D q susto ela me deu mas no fim td deu certo *-* q lindo uma Princesinha Ponny Ameii!! My Sis Linda Simplesmente Amei! Amei! Do Começo ao Fim!! Essa Fic Foi Perfeita d++++ :-D :-D Parabens!! (Palmas) ha descupa ter sumido . Bjuuuss Sis <3 <3 <3 <3 <3 <3 <3

  • milaaya16 Postado em 12/07/2015 - 22:44:31

    Que final lindo amei a forma que o poncho tratou a any quando ela tava desacordada todo atencioso que lindo, confeso que nao esperava que ele se torna-se tao lindo mas fui surpreendida afinal poncho herrera eh sim um principe *__* sem palavras pra esse final passei de apreensiva a emocionada em poucos caps...ownnnt que fofo seu agradecimento obg te adoro tbm :*

  • franmarmentini♥♥ Postado em 12/07/2015 - 20:00:33

    Ai minha linda.....oq dizer dessa fic....amei de mais ela...muito muito mesmo....fiquei super feliz pelo fim....muitos muitos bjussssssssssssssssssss

  • franmarmentini♥♥ Postado em 12/07/2015 - 19:33:49

    Não creio q acabou..

  • milaaya16 Postado em 10/07/2015 - 18:03:02

    Conseguio*

  • milaaya16 Postado em 10/07/2015 - 18:02:15

    Aeeeeee eh uma menininha que fofa.. como eh o nome ? Josefa eh isso ? Kkkkkkkkkkkkkkkk coitada faz isso nao kkkkkkkkkk any eh doida vai parir e fica quieta ¬¬ doidera tem limite senhora Herrera...poncho consegui dizer o te amo que incrivel so falta dizer pra ela...ultimos caps :'( no quieroo...mas uma fic incrivel chegando ate o final continua nao vejo a hora desse eu te amo ser dito A ela

  • franmarmentini♥♥ Postado em 09/07/2015 - 21:01:35

    Ameiiiiiiiiiiii os capítulos...e é menina mesmo viva o/


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