Fanfic: A Queda do Herrera *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

A larga coberta de madeira fazia jogo com a sua. Uma metade coberta, a outra aberta. Herrera se transladou a grande churrasqueira na esquina na parte descoberta e atiçou a chama antes de baixar a tampa e girar-se de novo a ela.

Sustentou a cerveja em ambas as mãos, olhando-o. Viu como tomou sua cerveja da mesa de madeira junto a ele e tomou um comprido trago, olhando-a a ela, um olhar de pesadas pálpebras, grosas pestanas negras emoldurando a cor esverdeada de seus olhos.

—Existem normas em um povo pequeno? —Perguntou-lhe então, por falta de algo melhor que dizer. —Ninguém queria falar comigo até que você o fez.

Fez uma careta nisso.

—Dava-me conta. A política de "não tocar" em meu bar se mesclou com o resto. —encolheu-se de ombros. —Isso passa às vezes. A gente estava um pouco insegura do que estava passando. Em povos como este, todo mundo tende a olhar com desconfiança aos recém chegados por um tempo, de todos os modos. A ordem no bar seguiu seu caminho pela cidade como uma grande bola de neve. Sinto-o por isso.

—Deve ter muito poder na cidade então. —Ela franziu o cenho. Não se tinha dado conta de que em um pequeno povo havia uma base de poder. Mas bem pensava que eram uma sociedade. Não importava muito se a alguns gostava, se a uma figura destacada não o fazia, podia ser condenado ao ostracismo imediatamente.

Herrera fez uma careta.

—Não tenho muito poder, Anny. Disse-lhe isso, outros sabem tudo de mim. Não sou um bom tipo.

—Maggie gosta. E os meninos são incrivelmente ardilosos. Kyle se aproximou de ti em várias ocasiões. E ao dono da loja parecia que também gostava.

—Não significa nada em uma cidade como esta. —sentou-se no banquinho quando ela ficou olhando-o. —Sou natal desta cidade. E não monto muitos espetáculos. Eles atuam como se eu gostasse, inclusive se não o faço.

Seu olhar era direto, sincero. Anahí passou a língua pelos lábios e lhe devolveu o olhar, sem saber o que dizer.

Seu corpo estava cantarolando, como sempre o fazia a seu redor. Vibrante pela necessidade. Não tinha sentido. Seus mamilos estavam duros e sensíveis, os peitos inchados por debaixo de seu vestido.

—Está molhada, não? —Sua expressão trocou de repente, converteu-se em sensual, cheia de luxúria masculina. E se não tivesse estado molhada antes, o teria estado nesse instante.

Anahí se esclareceu garganta, sem fala.

—Estou segura de que muitas mulheres se molham a seu redor, não?

Surpreendeu-o. Viu o sorriso em seus lábios, os olhos se voltaram mais intensos.

—Está jogando com fogo, já sabe, verdade, Anny? —Sua voz profunda, voltou-se grave. Dura. —É uma garota agradável, muito doce. E eu sou muito, muito mau moço. Seguro que quer seguir me olhando com esses olhos quentes e me tentando com esse bonito corpo que tem? Deve conseguir um bom tipo, Anny, não um homem que se esqueceu de toda a suavidade que existe na vida.

Estava disposta a cair na tentação?

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