Fanfic: A Queda do Herrera *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

—E? —Disse com cuidado, olhando o chão da terraço agora.

—E, encontramo-nos com o Corelli, —Christopher lhe informou. —Você e eu, quando estávamos em Dallas faz uns anos, durante as férias. Estávamos de farra pelos bares essa semana. Lembra-te?

Herrera teve que sentar-se. Foda-se, lembrava-se.

—Ele simplesmente se chamou a si mesmo Martin.

—De acordo, —Christopher fez a conexão. —Todos bebemos, fazemos algumas risadas, e o tio se levanta para ir-se, diz que tem que recolher a sua sobrinha e acompanhá-la até a casa da vizinha. Logo, quando saímos e aqueles valentões trataram de nos assaltar fora do bar, ele estava ali com uma navalha quando o inferno estalou em chamas.

—E disse que um dia teríamos que lhe devolver o favor por sua ajuda. —Herrera suspirou. —Que um dia, em caso de morrer, ele me enviaria quão único significava algo para ele. E que eu tinha que protegê-la. —Tinham estado mais bêbados que o inferno, recordou Herrera. riu-se, disse ao Martin que deveria proteger a seu filho primogênito em troca. E Martín lhe havia dito que o que havia era muito mais importante que seu filho primogênito.

—Bom, aqui há mais informação, —soprou Christopher. —Corelli veio aqui, ao Simsburg, uns meses antes de morrer. Acabo de receber essa informação falando com o agente imobiliário que vendeu a casa a sua pequena. Corelli chegou por duas noites com sua sobrinha Anahí Puente. Quando o agente imobiliário lhe perguntou por que estavam procurando no Simsburg, a senhorita Puente lhe disse que conhecia alguém no povo.

—Havia uma garota essa noite, —refletiu Herrera. —depois da briga. Ela se desceu do ônibus na esquina enquanto estávamos apoiados fora do bar nos partindo o culo de risada.

Recordava-o agora, como se fora ontem. Olhos azuis na noite, de figura pequena, o capuz de seu casaco posta sobre a cabeça. Seu rosto tinha estado escondido, mas tinha pego as chaves na mão.

Recordou o brilho, uma ponta afiada se sobressaindo entre os dedos, uma bolsa de ordenador portátil colocada sobre seu ombro. Ela tinha sido cautelosa. Em guarda. Mas se lembrou de sentir seu olhar sobre ele.

Filha de puta.

—Corelli era seu tutor. E veio aqui por mim.

—Em realidade, era meu tio Martín. E sim, vim aqui porque não te pude esquecer.

Sua cabeça se levantou pelo som de sua voz. Como diabos tinha conseguido penetrar na cozinha sem que ele soubesse?

—Merda. Sua bunda está no fogo agora, não, chefe? —Gemeu Christopher. —Vou indo. Boa sorte.

Herrera pendurou o telefone, e lhe girou para a Anny.

Seu queixo em alto, seu vestido abotoado um pouco torcido. Levava as sandálias na mão. Sua expressão era estóica. Não havia medo em seus olhos.

Ele a olhou fixamente durante uns segundos, cruzando os braços sobre o peito antes de falar.

—Por que não me disse isso?

Ela apartou o olhar durante uns segundos compridos, logo os olhos voltaram para ele.

—Devido a que estava cansada de ser a responsabilidade de alguém. Por uma vez, queria ser a mulher de alguém em seu lugar, —disse ao final. —Obrigado por hoje, mas acredito que é hora de que me parta.

Herrera piscou quando ela se voltou e começou a caminhar pela cozinha.

Filha de puta. Assim lhe dava obrigado depois de foder com ela?

Abandonando-o depois?