Fanfic: A Queda do Herrera *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Estavam sendo seguidos.

Herrera estava apreenssivo em sua caminhonete, Anny relaxada ao seu lado enquanto conduzia pela cidade. E a descarada rindo dele porque se assegurou de que conduzia por toda a cidade, os arredores, e logo à loja de comestíveis no outro lado da pequena cidade antes de deter-se.

—Hey, todo mundo necessita uma visão clara. —disse-lhe com um sorriso enquanto a ajudava a descer da caminhonete, fixando sua atenção em um sedan negro que passou frente a eles, muito condenadamente devagar.

Empurrou-a à loja e lhe deu a lista para o bar. Era uma lista que ele e Christopher se tiraram da manga como desculpa para suas compras. Elementos como o aipo, pimenta, sal, artigos de merda que havia em abundância.

—Vou chamar ao Christopher para me assegurar que não se esqueceu nada. —Tirou seu telefone móvel, marcou o número de Christopher. Contando os tempos. Quando Christopher respondeu, pendurou o telefone, um sinal para o Christopher da existência de problemas e sorriu a Anny. —Deve estar muito ocupado.

Christopher estaria realmente ocupado a partir de agora. Estaria chamando a todos os malditos gorilas do bar, doze em total, e lhes dizendo a todos que esta noite teriam um maldito trabalho.

Três viriam à loja antes de que Herrera e Anny partissem.

Era um maldito paranóico. Os homens que trabalhavam para ele eram tão paranóicos como ele. Solitários. Soldados sem uma guerra que lutar porque seus corpos se negavam a fazer o que teriam que estar fazendo. Eram sua família. E agora, eram a família de Anahí.

Perambulou pela loja com ela, o braço sobre seus ombros, ou na cintura.

Olhou aos homens que a olhavam, e os poucos que se detiveram e lhe falaram foram tratados com atenção por um possessivo Herrera. Algo que, evidentemente nunca tinham visto, porque ele sempre sorria.

Idiotas.

Sussurrou-lhe piadas verdes ao ouvido para ver como se ruborizava, e se deteve e falou com algumas das mulheres que sabia foram ser boas amigas para sua Anny.

Mulheres que estavam casadas, com toda segurança felizmente casadas e que, é obvio, diriam-lhe o grande e maravilhoso que a monogamia podia resultar.

Tinha um plano. Herrera sempre tinha um plano. Mas primeiro, ia ocupar se dos malditos caipiras do fodido sedan negro.

Estava com o Anny no processo de pagar quando Diego, Eddy, e o Derrick entraram na loja. Três Ex-Rangers, soldados que pareciam tão condenadamente eficientes como realmente eram.

—Chefe, Christopher disse que não se esqueça de trazer  moedas. —A voz do Derrick foi um grunhido mortal quando se aproximou deles. Vestido com jeans negros e uma camisa negra, cabelo rebelde negro caindo a seu pescoço, O Derrick, com seus frios olhos azuis jogou uma olhada ao dono da loja, Mark, antes de voltar para Herrera.

—Christopher não te chamou. —murmurou Anahí.

—Christopher tem um estranho senso de humor, doce. —disse Herrera arrastando as palavras enquanto tirava um bilhete de cem de sua carteira. —Pode-me dar o troco em moedas, Mark?

—Posso, Herrera. —Mark não era tolo. As poucas vezes que estes três homens tinham estado com o Herrera, sempre tinha havido problemas.

Como a vez em que essa maldita turma de motoristas tinha tratado de assaltar seu bar fazia dois anos. Herrera, o Derrick, Eddy, e Diego tinham entrado e limpo o lugar sem uma só rota. Tinha havido alguns ossos quebrados, diversas contusões, mas estes quatro homens não tinham sido os que sofressem.

Mark envolveu os pacotes de moedas em uma bolsa de plástico e os entregou ao Herrera.

—Te cuide, Poncho. —Assentiu com a cabeça antes de sorrir a Anahí. —E você também, Anahí. Mantém este moço pelo bom caminho.

Não seria a senhorita Anahí nunca mais.

Seria, Anahí, a mulher do Herrera.

Maldita seja, Herrera quase podia sentir o peito cheio de orgulho.