Fanfic: A Queda do Herrera *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Capítulo 7

Ela pensou que estaria a salvo.

O tio Martin tinha mantido um seguimento dos inimigos de seu pai. Tinham morrido todos. Os tenentes que lhe tinham enviado depois a ela, tinham sido presos. Ou tinham desaparecido, enterrados. Entretanto, alguém a tinha encontrado, estavam-na seguindo.

E eles sabiam de Alfonso.

Suas mãos tremiam enquanto Alfonso, todos lhe chamavam Herrera mas para ela era Alfonso, acompanhava-a pelo bar cheio de gente.

O bar era o tipo de lugar onde se reuniam todo tipo de festeiros, ou simplesmente má gente. E havia uns quantos mesclados por ali, estava segura. Os gorilas definitivamente. Tinha que haver uma dúzia de gorilas essa noite.

Ela os detectou imediatamente, muito provavelmente porque não havia menos de três a seu redor e Alfonso em um momento ou outro.

Passou-se os dedos pelo cabelo enquanto se sentava na barra, tamborilava com os dedos contra a superfície escorregadia, enquanto observava a sala grande, cavernosa que parecia cheia de corpos em torção, girando, meio bêbados. Uma noite de diversão nunca tinha parecido tão sinistra.

Sim, tinha-a havido. A última vez que tinha deixado que sua fascinação por um homem a tirasse de seu esconderijo. E agora, estavam ameaçando ao único homem que tinha amado alguma vez fora de sua família.

—Um de nossos melhores. —Christopher empurrou um copo de uísque diante dela. O copo de criança era pouco mais que uma brincadeira. Recolheu-o e o atirou para trás, fazendo uma careta de puro prazer com a queimadura que atravessou seu corpo.

—Me dê outro, Christopher. —Ela deixou o vasito na mesa enquanto lhe dava a ordem distraídamente, olhando a seu redor, tratando de assegurar-se de que não podia reconhecer a nenhum dos homens que conhecia como inimigos de seu pai. Ou pudessem sê-lo. Fixou-se no copo que tinha diante. Franziu o cenho e o olhou. —Que tal o dobro?

Christopher levantou as sobrancelhas, mas lhe serviu e tirou um copo grande, lhe acrescentando mais, e a entregou. Olhava-a como se esperasse que o tragasse como o anterior.

O primeiro disparo tinha sido para dar-se valor. Este ia ser para desfrutar. Beber muito rápido só o fazia mal. Tolerava licor muito bem. O que não tolerava bem eram os nervos. E tinha um montão deles esta noite.

Giro-se ao redor do tamborete e se encontrou cara a cara com o peito do Alfonso. Levantou a vista para a grande extensão para encontrar-se com seu olhar inquisitivo na taça com ela.

—Não terá que preocupar-se. —suspirou. —Quase nunca me embebedo.

—Isso não é o que me preocupa. —Seus olhos esverdeados se acenderam com a diversão. —Notei, entretanto que a única vez que te vi beber é aqui, em meu bar.

—Como sabe? —Olhou-o das comissuras de seus olhos. —Você não me vê dentro de casa posso beber lá, Alfonso.

—Mas lhe olho sua piscina. Se bebesse, faria-o no pátio.

Seus lábios tremeram, e se ruborizou. devido a que a tinha visto masturbando-se na piscina. E porque, maldito seja, tinha razão.