Fanfics Brasil - II part 6 Prisioneira do Amor AyA Finalizada

Fanfic: Prisioneira do Amor AyA Finalizada | Tema: AyA, Hot, Romance


Capítulo: II part 6

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— Você é casado? — perguntou ela abruptamente.
Ele deu-lhe um olhar especulativo.
— Não. Por que pergunta?
— Eu só achei que não seria justo perturbar sua esposa... E filhos, se você tivesse algum.
— Bem, eu não tenho.
— Mesmo assim, eu não me importo de ficar aqui. Dormirei na cadeira, se precisar. Ou posso encontrar um hotel. Deve ter um hotel perto do hospital.
Alfonso meneou a cabeça.
— Eu já pedi a minha governanta para preparar um quarto para você. Não vai rejeitar minha hospitalidade, vai, Anahi? Tendo trazido você às pressas da Itália, o mínimo que posso fazer é lhe oferecer algum lugar confortável para ficar.
Este era um homem acostumado a conseguir tudo que queria, Anahi percebeu. Por trás do sorriso persuasivo e da voz sexy, ela sentia uma determinação férrea. Mas estava tão cansada que a idéia de andar por uma cidade estranha, procurando um hotel não lhe agradava.
— Tudo bem — murmurou ela. — Eu ficarei na sua casa pelo resto da noite. Obrigada.
— Ótimo. — Alfonso sentiu uma onda de satisfação. Até que soubesse a verdade sobre Anahi Harper, queria-a por perto dia e noite.
Eles saíram do hospital por uma porta dos fundos, para evitar os repórteres ainda reunidos à entrada principal. Anahi recostou-se contra o assento e fechou os olhos quando o carro partiu, pensando nos eventos das últimas horas e tentado absorvê-los.
Devia ter cochilado e acordou ao som da voz de Alfonso.
— Acorde. Nós atravessamos a ponte e vamos sair do carro para um barco.
Ela abriu os olhos e viu que eles haviam chegado numa marina.
— Não há estradas nas ilhas que formam a cidade histórica de Veneza — explicou Alfonso, enquanto liderava o caminho ao longo do cais e pulava a bordo de um barco a motor.
Anahi olhou para a abertura entre o cais e o barco nervosamente, com medo de cair na água. Quando hesitou, Alfonso ergueu-a pela cintura e colocou-a sobre o deque do barco. O breve contato enviou um tremor pelo seu corpo.
Um tremor que ele devia ter notado, porque removeu a jaqueta e entregou- lhe, dizendo:
— Aqui... Ponha isto ao seu redor.
Não querendo parecer ingrata, ela colocou a jaqueta sobre os ombros e sentiu o delicioso aroma da colônia pós- barba que permanecia no couro.
Ele ligou o motor e eles se afastaram do cais. Anahi admirou a vista magnífica de Veneza na luz do luar. O Grand Canal serpenteava a cidade como uma longa faixa preta, colorida com raios prateados da luz, enquanto a água refletia as luzes douradas que vinham das janelas das casas que alinhavam os dois bancos.
— Que construção linda — murmurou Anahi quando o barco seguiu em direção a uma casa elegante, que tinha quatro níveis de janelas arcadas e diversas varandas. — Parece um palácio medieval.
— É exatamente o que é. Foi construído no começo do século XV por um de meus ancestrais, e pertence à família Cassari desde então.
— Você está brincando, certo? — O sorriso dela desapareceu ao perceber que Alfonso falava sério.
— Chama-se Palazzo d’Inverno, nomeado assim porque, tradicionalmente, a família vivia aqui durante o inverno, mas passava os meses quentes de verão numa casa nos Alpes Italianos. — Alfonso ancorou o barco num cais de madeira e amarrou-o, antes de pular para o lado de fora. — Dê-me sua mão — ordenou ele. Era um bom salto para o cais, então, Anahi obedeceu, sentindo uma espécie de choque elétrico subir pelo seu braço quando os dedos dele se fecharam ao redor dos seus.
— Christian mora aqui? — perguntou ela, olhando para a casa espetacular.
— Ele tem um apartamento numa das alas, e minha mãe e minha tia têm acomodações em outra ala.
Anahi ficou em silêncio enquanto seguia Alfonso ao longo do caminho de pedra que corria ao lado daquela parte do canal. Eles subiram um lance de escadas e atravessaram uma porta enorme entalhada.
— Eu disse ao staff que eles não esperassem acordados — explicou ele, conduzindo-a para dentro da casa silenciosa.
O hall de entrada era vasto, e eles seguiram para uma escadaria em espiral que ficava no centro da casa.
— Este é seu quarto — anunciou Alfonso, finalmente parando no fim de um longo corredor. Abriu uma porta, e Anahi arfou ao entrar no cômodo. O tamanho do quarto era de tirar o fôlego, e quando ela ergueu os olhos para o teto alto, ficou impressionada ao ver que era decorado com uma série de afrescos de querubins e figuras que pareciam ser da mitologia romana.
— Graças a Deus, eu não trabalho como decoradora em Veneza — murmurou ela. — Como alguém consegue subir lá para pintar uma obra de arte tão magnífica?
A cama estava coberta por uma colcha de seda azul-cobalto, e as cortinas eram feitas do mesmo tecido rico. Andando pelo tapete grosso até a janela, Anahi olhou para o canal abaixo e viu uma gôndola decorada com lampiões passar.
— Eu não entendo por que Christian me deixou pensar que não tinha dinheiro ou família — Aquilo era um tipo de brincadeira dele? Como ela podia ter se deixado enganar? Se Anahi tinha aprendido alguma coisa com Seb era nunca confiar em alguém.
— Não faz sentido para mim, também
Anahi virou-se para olhá-lo, e Alfonso continuou:
— Não posso pensar numa única razão pela qual ele tenha inventado essa história. Meu primo é inerentemente honesto. Mas eu suspeito que você seja mentirosa, Anahi Harper.
— Perdão? — Ela imaginou se o ouvira corretamente. Mas o jeito amigável dele desaparecera por completo. — Eu não sou mentirosa — defendeu-se, com raiva.
— Nesse caso, presumo que você me contará a verdade sobre por que persuadiu meu primo a lhe dar um milhão de libras?
Anahi estava atônita.
— Christian nunca me deu nada — gaguejou ela. — Em Londres, ele não tinha um centavo, e se eu não tivesse pagado a comida de seu primo, ele teria morrido de fome. — Anahi afastou o cabelo do rosto com a mão tremendo. — Isso é loucura. Eu não entendo nada. Por que você acha que Christian me deu dinheiro, ainda mais uma quantia tão grande?
— Porque ele contou para a mãe que fez isso — replicou Alfonso friamente. — Minha tia ficou preocupada quando descobriu, através do conselheiro financeiro de Christian, que ele havia sacado todo o fundo da herança do banco. Ela perguntou-lhe o que ele fez com o dinheiro, e Christian disse que tinha dado para você.
Anahi suspirou.
— Mas ele não deu, eu juro. Não sei nada sobre dinheiro algum.
Alfonso estreitou os olhos. Tinha esperado que ela negasse, mas não imaginara que fosse tão convincente. Queria acreditar em Anahi por causa da incrível beleza dela? — questionou uma voz dentro de sua cabeça.
Reprimindo o pensamento, ele falou:
— Eu acho que você sabe. Também acho que tinha total ciência da identidade de Christian. Admito que a situação ainda não esteja clara para mim, mas estou convencido que você convenceu meu primo a lhe dar uma fortuna. Não sei como fez isso, mas pretendo descobrir, e aviso-lhe que usarei todos os meios disponíveis para fazê-la devolver o dinheiro.
— Eu não tenho de ouvir esse absurdo, essa história fantástica que você inventou — explodiu Anahi. Então, foi em direção à porta, mas as próximas palavras dele fizeram-na parar. Anahiica 209.1 – Prisioneira do Amor – Chantelle Shaw
23


— Não é uma fantasia que você foi condenada por fraude alguns anos atrás, é?
Choque a assolou e sangue foi drenado de seu rosto. Ela não ouviu os passos de Alfonso no tapete, e encolheu- se quando ele capturou-lhe o braço e virou-a, de modo que ela o encarasse.
— O investigador particular que eu contratei para pesquisar seu passado encontrou evidência de sua ficha criminal, então não perca seu tempo negando isso.
Ela tremeu diante da frieza nos olhos pretos.
— Não é o que parece.
Ele a ignorou e continuou:
— Você foi considerada culpada. Somente porque tinha 17 anos na época pagou sua pena com serviços comunitários, em vez de receber uma sentença de custódia.
Vergonha inundou Anahi, mesmo que ela não tivesse do que se envergonhar. A acusação de fraude havia sido um erro, mas ninguém acreditara nela. Seb se certificara de que as evidências ficassem contra ela. Anahi fora culpada por um crime que cometera sem querer, armado por um homem que amara e que lhe dissera que a amava.
A expressão arrogante no rosto de Alfonso a fez desejar que pudesse se esconder. E pensar que tinha sentido uma química sexual entre eles. Agora, sabia que ele a estivera observando de perto porque acreditava que ela fosse uma criminosa, não por estar atraído por ela.
— Eu não sei nada sobre o dinheiro desaparecido de Christian — insistiu Anahi.
— Não é justo me acusar somente por causa de uma coisa que aconteceu anos atrás.
Para sua surpresa, Alfonso assentiu.
— Você está certa. Não sou eu quem deve descobrir a verdade. Esse é o trabalho da polícia. E tenho certeza de que, quando eu entregá-la amanhã, eles vão estabelecer rapidamente se você é inocente ou culpada. — Ele arqueou as sobrancelhas quando a ouviu arfar. — Agora, por que será que a menção da polícia a deixa tão assustada?
— Não me deixa assustada — mentiu Anahi.



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Autor(a): Mika

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Ela não tinha nada a esconder, mas a lembrança de quando fora presa, e do terror claustrofóbico que sentira ao ser trancada numa cela, a fez tremer. Na área rural onde passara sua infância, a polícia era desacreditada por muitas pessoas, inclusive por seu pai, e Anahi crescera com uma cautela intrínseca em relação ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 29



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  • queren_fortunato Postado em 03/01/2016 - 17:15:24

    Chorei com o final que lindoooo

  • franmarmentini♥♥ Postado em 13/07/2015 - 14:04:06

    Foi linda demais essa fic*

  • franmarmentini♥♥ Postado em 12/07/2015 - 20:19:56

    *.*

  • franmarmentini♥♥ Postado em 28/06/2015 - 22:38:41

    Vou começar a ler....

  • debaya Postado em 08/06/2015 - 02:35:10

    Gatitaaaaaa! Q linda, q perfeita! Fofa demaaaais!!!!! Amei o final, Any e Poncho tão felizes! Parabéns!!!

  • ☆lenyponny☆ Postado em 07/06/2015 - 08:18:03

    ola amei sua fac muitoooooooo boaaaaaaaaaaaaa perfeitaaaaaaaaaaa *-* *-* pena q eu cheguei no final nao acompanhar ela toda. Mas irei acompanhar a nova chhorei q a Anahi contou sobre Katie pro Alfonso :`( :`( parabens fac perfeitaaaaaaaaaa s2 *-*

  • maryangel Postado em 07/06/2015 - 01:50:16

    LINDOOO, ameiii a declaração do POncho, vou sentir saudades da fic. Eu imagino o Poncho todo nervoso com o nascimento do Daniel kkkkk

  • maryangel Postado em 05/06/2015 - 19:29:38

    AAnw lindo o casamento. O poncho arrasou na escolha dos arranjos e fato de ter convidado os amigos da Any. Espero que a Any conte logo tudo o ocorreu com ela ,assim como o Poncho contou para ela, eu tenho certeza que ele não vai recrimina-la.Continuaa

  • debaya Postado em 05/06/2015 - 04:47:16

    Agora é a vez da Any contar né?! Por favor q seja pq eu tô me mordendo de curiosidade pra saber o restante da história dela...achei tão lindo o Alfonso contar tudo pra ela, confiar...tão perfeito! Posta mais please

  • bedlens Postado em 04/06/2015 - 21:51:07

    POSTE MAAAAAIS <3


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