Fanfics Brasil - III part 2 Prisioneira do Amor AyA Finalizada

Fanfic: Prisioneira do Amor AyA Finalizada | Tema: AyA, Hot, Romance


Capítulo: III part 2

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Anahi estava sufocando. Havia água em sua boca e nariz, enquanto ela afundava mais. A água estava tão gelada que seus membros pareciam entorpecidos. Um instinto de sobrevivência a fez começar a se debater desesperadamente contra a escuridão que a envolvia. Sua mochila estava impulsionando-a para baixo. Em pânico, ela liberou os braços das alças.
E, então, milagrosamente, alguma coisa puxou-a de volta à superfície, e Anahi foi capaz de respirar.
— Eu não sei nadar! — gritou ela, temendo que afundasse de novo.
— Está tudo bem. Eu peguei você. Santa Madre! Pare de se debater e deixe-me tirá-la daí.
Mãos fortes a ergueram e colocaram- na sobre o píer. Tossindo pela água que engolira, ela caiu sentada, tremores a percorrendo conforme o terror diminuía aos poucos. Tirando o cabelo molhado do rosto, olhou para Alfonso.
— É claro que eu estava me debatendo... Pensei que fosse me afogar.
— Você pode me agradecer por salvá-la, mais tarde. — Alfonso franziu o cenho quando os dentes dela começaram a bater uns nos outros. A água do canal era fria, mas ele achava que os tremores no corpo de Anahi se deviam mais ao choque. Sem outra palavra, ele abaixou- se e pegou-a nos braços, ignorando-lhe os protestos.
— E a minha mochila? Ainda está no canal.
— E lá vai ficar... A menos que você queira mergulhar de novo para resgatá-la.
— Eu lhe disse que não sei nadar. — Anahi olhou para o semblante implacável de Alfonso, com frustração. — Meu passaporte está naquela mochila.
— Então é uma sorte que você não precisará dele por um tempo — murmurou ele. — Não até que Christian recobre a consciência e a questão do dinheiro desaparecido seja resolvida.
Uma nova onda de pânico envolveu Anahi diante da perspectiva de ser prisioneira de Alfonso.
— Você não pode me forçar a ficar — disse ela, tremendo inteira.
— Não vejo como você pode partir sem seu passaporte — foi à resposta lacônica dele, irritando-a tanto que ela recomeçou sua luta para forçá-lo a colocá-la no chão. Mas Alfonso apertou-a com mais força, dizendo:
— Fique imóvel. Você já me molhou o bastante.
Anahi sabia que deveria continuar lutando, mas sentia-se tão cansada e com frio, e ser carregada nos braços fortes de Alfonso era perigosamente sedutor. Além disso, o que podia fazer, agora que sua mochila, contendo roupas, dinheiro e passaporte, estava no fundo do canal?
Alfonso entrou na casa e carregou-a escada acima para o segundo andar, como se ela não pesasse nada. Abrindo uma porta com o ombro, ele adentrou um cômodo que Anahi supunha ser a suíte máster. A elegante saleta de estar era decorada em tons de bege e dourado e mobiliada com sofás de veludo e lindos tapetes estampados no chão. Mas Anahi só teve um vislumbre da sala, antes que Alfonso continuasse, atravessando portas duplas para o quarto.
Seus olhos foram imediatamente atraídos por uma enorme cama de quatro colunas com cortinas cor de damasco. O quarto, em particular a cama, era projetado para sedução, pensou ela, observando a estampa exótica do papel de parede cor de vinho. A colcha da cama era da mesma tonalidade rica.
Com renovada sensação de pânico, Anahi tentou sair dos braços dele.
— Por que você me trouxe aqui? Eu gostaria de voltar para o meu quarto.
— Sem chance. Eu não ficarei debaixo de sua varanda, esperando capturá-la quando você pular a janela novamente.
— Não pulei a janela. Foi uma fuga cuidadosamente planejada, a qual eu não precisaria ter tentado, se você não tivesse me trancado — retrucou Anahi. — E eu não teria caído, se você não tivesse me assustado. O que está fazendo? — demandou ela quando ele carregou-a para dentro do banheiro e do boxe. Ela arfou quando Alfonso abriu o chuveiro, e Anahi foi atingida por um dilúvio de água quente. Seu jeans e camiseta ainda estavam molhados, de onde ela caíra dentro do canal, mas depois de segundos que estava sob o jato, suas roupas colaram
ao corpo.
— Você precisa de ajuda para se despir?
— Não! — Seguindo-lhe o olhar, Anahi ficou apavorada ao ver que sua blusa de tecido fino já se tornara quase transparente, e os bicos de seus seios estavam visíveis através do tecido ensopado.
— Vá para o inferno — murmurou ela... Detestando seu corpo por suas respostas traiçoeiras a ele.
Inesperadamente, a expressão magoada nos olhos de Anahi causou uma onda de remorso em Alfonso. Sob o jeito desafiador, ela parecia assustada, e a percepção de que ela pudesse estar com medo dele o deixou desconfortável. Ele se comportara como um bruto esta noite, reconheceu. Sua preocupação pelo seu primo e o fato de que mal dormira em 72 horas tinham prejudicado seu julgamento. Apesar de suspeitar que Anahi soubesse mais sobre a herança desaparecida de Christian do que dizia nada havia sido provado... E ele não podia esquecer como ela fora convincente quando protestara sua inocência.
— Fique debaixo do chuveiro até que você se aqueça — disse ele. — Eu encontrarei alguma coisa para você usar para dormir.
Dez minutos depois, quando Anahi espiou ao redor da tela do boxe, ficou aliviada ao descobrir que estava sozinha. Uma pilha de toalhas tinha sido deixada ali, juntamente com uma camisa branca masculina que devia pertencer a Alfonso.
A camisa ficou tão grande que batia no meio de suas coxas. Após secar o cabelo com um secador pendurado na parede, Anahi reconheceu que não podia ficar no banheiro para sempre.
A primeira coisa que notou ao abrir a porta foi que Alfonso trocara as roupas molhadas por um roupão azul-marinho que revelava uma parte do peito largo e bronzeado, coberto de pelos escuros.
— Sentindo-se melhor? — perguntou ele, quando Anahi entrou no quarto.
Ela assentiu o coração disparando no momento que ele se aproximou e entregou-lhe um copo.
— Beba isso, um gole de conhaque, vai aquecê-la por dentro.
— Não, obrigada. Eu nunca bebo. — Ela afastou-se empalidecendo ao sentir o cheiro de álcool.
— Eu não estou tentando embriagá-la.
— Desculpe-me, mas eu detesto álcool. Até mesmo o cheiro me lembra...
— Lembra-a do quê? — incentivou Alfonso, intrigado pela reação dela.
— Nada. — Anahi mordeu o lábio quando percebeu que Alfonso estava esperando por uma resposta. — Meu pai costumava beber... Muito. Ele era alcoólatra.
Alfonso hesitou, pela primeira vez na vida, não sabendo o que dizer.
— Você falou que seu pai costumava beber? — perguntou após um momento. — Isso significa que ele não é mais alcoólatra?
— Ele morreu quando eu tinha 11 anos.
— Deve ter sido difícil para você... Perder seu pai numa idade tão jovem
Ela deu de ombros.
— Para ser honesta, ele não era um grande pai. Eu não me lembro de tê-lo visto sóbrio nenhuma vez, e ele gastava todo o seu dinheiro em bebida, de modo que nunca havia muito que comer em casa. — O tom de voz de Anahi era de indiferença, mas havia uma expressão triste nos olhos verdes.
— E quanto a sua mãe? Ela não bebia também, certo?
— Acho que não. Ela morreu quando eu era um bebê, e não tenho memória de minha mãe.
Alfonso franziu o cenho. Por que estava interessado? — perguntou a si mesmo.
Não deveria se importar com o passado de Anahi. Mas não podia apagar da mente a imagem de ela como uma criança desnutrida e mal cuidada.
— Quem criou você depois que seu pai morreu?
— Fui para um orfanato, que não era tão ruim. Pelo menos, eu jantava todos os dias. — O sorriso de Anahi se transformou num bocejo. — Desculpe, estou exausta. Hoje foi um dia cheio de acontecimentos.
— Então, entre na cama. Ele afastou as cobertas e deu-lhe um olhar interrogativo quando ela não se moveu.
Anahi olhou para os lençóis de seda dourados e seu coração disparou. Certamente, Alfonso não esperava que ela dormisse com ele? A idéia era absurda, entretanto... Como um filme passando na sua cabeça, ela viu-se deitada nua ali, com Alfonso ao seu lado, o torso bronzeado em contraste com sua pele alva, os pelos escuros do peito másculo roçando seus seios enquanto ele se posicionava sobre ela.
Deus amado. De onde vinham esses pensamentos chocantes? Anahi o fitou e viu desejo nos olhos escuros. A percepção de que não imaginara a química sexual entre eles era assustadora.
— Eu não vou dormir com você — declarou ela com veemência. — Era por isso que queria que eu bebesse conhaque... Para me tornar mais maleável?
— Maleável! — Alfonso riu. — Juro que não sei o significado dessa palavra.
Ele não sabia o que mais o enfurecia... A acusação de Anahi de que ele planejara seduzi-la, ou o medo que via nos olhos verdes. Ela o fazia se sentir um monstro, quando, na verdade, ele tinha a paciência de um santo, esta noite.
— Para sua informação, eu nunca precisei embriagar uma mulher para convencê-la a dormir comigo. E não precisaria embriagar você para levá-la para cama, certo, cara? Pela sua resposta, quando eu a beijei mais cedo, tive a impressão de que poderia conseguir isso a hora que quisesse.
Ignorando-lhe a negação feroz, ele continuou:
— Mas alguém condenada por fraude não é meu ideal de amante. Somente sugeri que dormisse aqui, porque você usou os lençóis da sua cama para uma tentativa infantil de fuga, e eu não perturbarei a governanta para que ela lhe prepare outra cama. Dormirei no closet pelo que resta da noite.



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Autor(a): Mika

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 29



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  • queren_fortunato Postado em 03/01/2016 - 17:15:24

    Chorei com o final que lindoooo

  • franmarmentini♥♥ Postado em 13/07/2015 - 14:04:06

    Foi linda demais essa fic*

  • franmarmentini♥♥ Postado em 12/07/2015 - 20:19:56

    *.*

  • franmarmentini♥♥ Postado em 28/06/2015 - 22:38:41

    Vou começar a ler....

  • debaya Postado em 08/06/2015 - 02:35:10

    Gatitaaaaaa! Q linda, q perfeita! Fofa demaaaais!!!!! Amei o final, Any e Poncho tão felizes! Parabéns!!!

  • ☆lenyponny☆ Postado em 07/06/2015 - 08:18:03

    ola amei sua fac muitoooooooo boaaaaaaaaaaaaa perfeitaaaaaaaaaaa *-* *-* pena q eu cheguei no final nao acompanhar ela toda. Mas irei acompanhar a nova chhorei q a Anahi contou sobre Katie pro Alfonso :`( :`( parabens fac perfeitaaaaaaaaaa s2 *-*

  • maryangel Postado em 07/06/2015 - 01:50:16

    LINDOOO, ameiii a declaração do POncho, vou sentir saudades da fic. Eu imagino o Poncho todo nervoso com o nascimento do Daniel kkkkk

  • maryangel Postado em 05/06/2015 - 19:29:38

    AAnw lindo o casamento. O poncho arrasou na escolha dos arranjos e fato de ter convidado os amigos da Any. Espero que a Any conte logo tudo o ocorreu com ela ,assim como o Poncho contou para ela, eu tenho certeza que ele não vai recrimina-la.Continuaa

  • debaya Postado em 05/06/2015 - 04:47:16

    Agora é a vez da Any contar né?! Por favor q seja pq eu tô me mordendo de curiosidade pra saber o restante da história dela...achei tão lindo o Alfonso contar tudo pra ela, confiar...tão perfeito! Posta mais please

  • bedlens Postado em 04/06/2015 - 21:51:07

    POSTE MAAAAAIS <3


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