Fanfics Brasil - III part 3 Prisioneira do Amor AyA Finalizada

Fanfic: Prisioneira do Amor AyA Finalizada | Tema: AyA, Hot, Romance


Capítulo: III part 3

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Quando ele passou por Anahi, em seu caminho para o closet, a expressão atônita dela deu alguma satisfação a Alfonso. Ela era a mulher mais louca e mais irritante que ele já conhecia, assegurou-se. Mas quando se deitou no sofá cama, o sono não veio, apesar do cansaço, e seu corpo doía com frustração sexual, enquanto ele lembrava-se daqueles lábios suaves sob os seus.
O som de alguém chamando seu nome tirou Anahi de um sono profundo, e ela teve uma vaga ciência de alguma coisa leve roçando sua face. Piscou quando o rosto de Alfonso preencheu sua visão, despertando-a instantaneamente.
Deus, ele era lindo. O traje esporte do dia anterior tinha sido substituído por um terno escuro e camisa branca. Alfonso se barbeara, e ela inalou o aroma sutil de sândalo da colônia.
A boca sensual estava séria, e, quando as memórias do dia anterior retornaram, medo a envolveu.
— Alguma notícia sobre Christian?
— A condição dele não mudou — respondeu Alfonso. — Depois que você levantar e comer alguma coisa, nós vamos para o hospital. Eu ainda acredito que você é a melhor esperança de trazê-lo à consciência.
Com um esforço, Alfonso afastou-se da cama, antes que caísse na tentação de se juntar a Anahi entre os lençóis. Ela parecia uma gata sonolenta, o cabelo glorioso espalhado nos travesseiros, e aqueles olhos verdes fintando-o por sob cílios longos.
Alfonso acordara cedo, sentindo-se melhor depois de algumas horas de sono e mais no controle de si mesmo. Mal podia acreditar que permitira que uma ruiva com problema de atitude o fizesse perder o controle. Mas quando se inclinara sobre a cama, pretendendo acordar Anahi, tinha sido cativado pelo rosto lindo. Incapaz de resistir, ele lhe acariciara a face de leve, descobrindo que a pele dela era aveludada como um pêssego. Também sentira uma imensa vontade de cobrir os lábios entreabertos com os seus.
Praguejando silenciosamente, andou para a janela e abriu as cortinas, para permitir que o sol brilhante de abril banhasse o quarto.
— De agora em diante, você vai dormir no quarto anexo ao meu. Não tem uma varanda, de modo que não será capaz de tentar outra fuga — murmurou ele sardonicamente. — Eu também providenciei para que algumas roupas fossem entregues para você, uma vez que as suas estão no fundo do canal.
Anahi decidiu não apontar que era culpa dele que ela perdera todos os seus pertences. Alfonso não mencionara a ameaça que fizera na noite anterior, de entregá-la à polícia, e era melhor não o antagonizar. Uma vez que Christian tivesse recobrado a consciência e explicado que não lhe dera dinheiro algum, Alfonso iria lhe dever um pedido de desculpas, mas por enquanto, considerando que ela não tinha um passaporte, não havia escolha, senão permanecer na Itália com ele.
— Obrigada — murmurou ela. — Se você me der à conta das roupas, é claro que eu as pagarei.
Ela parecia sincera e tão inocente. Alfonso estreitou os olhos. Suas suspeitas sobre Anahi estavam erradas? Mas existiam evidências contra ela. Christian contara à tia Dorotea que dera seu fundo da herança para Anahi, e o investigador particular confirmara que ela tinha uma ficha criminal por fraude.
— Você não precisa pagá-las. As roupas me pertencem.
Os olhos verdes se arregalaram
— Ou eu ficarei ridícula, usando roupas feitas para um homem de mais de 1,80m, ou você é um travesti.
Alfonso jogou a cabeça para trás e riu.
— Prometo que eu não tenho inclinação para me vestir em roupas de mulher e saltos altos.
Ele viu a boca de Anahi se curvar num sorriso, e percebeu que ela o estava provocando. O que era uma novidade. Alfonso não estava acostumado a mulheres com senso de humor. Mesmo antes do acidente de Christian, houvera poucos motivos para rir, recentemente. A responsabilidade de administrar um império e cuidar de sua família pesava sobre seus ombros. Embora ele arranjasse tempo para jogar squash e exercitar-se em sua academia particular, e apreciasse uma vida sexual ativa com numerosas amantes, sua vida era ditada por trabalho e dever, e Alfonso não podia se recordar da última vez que alguém o fizera rir.
— As roupas são da coleção de Cassa di Cassari — explicou ele. — Roupas é o novo ramo que a companhia está expandindo no momento, e empregamos o melhor estilista italiano, Torre Umberto. A nova linha não estará disponível nas lojas até o próximo mês, mas Torre nos enviou algumas amostras para você usar.
O celular de Alfonso tocou, quebrando a curiosa conexão que ele sentira brevemente com Anahi.
— Quando você estiver pronta, a criada vai conduzi-la para a sala de jantar — disse ele abruptamente antes que se dirigisse para a porta.
Eles estavam no hospital há horas, mas Christian ainda não dera sinal de recobrar a consciência. Anahi levantou-se da cadeira ao lado da cama, precisando estender as pernas. O pequeno quarto parecia claustrofóbico, e, embora as persianas estivessem abaixadas, o sol batendo contra o vidro aumentava a atmosfera abafada.
Enquanto ela andava para o suporte de água e enchia um copo de plástico, estava ciente de dois pares de olhos seguindo-a. A mãe de Christian não estava mais amigável do que estivera no dia anterior, e não lhe falara uma palavra. A pobre mulher estava devastada, Anahi lembrou a si mesma. Mas também sabia que a desconfiança da tia de Alfonso devia-se à crença de que Anahi enganara o filho para lhe tirar seu fundo da herança.
Dorotea voltou sua atenção para o filho, mas Anahi percebeu que Alfonso a estava olhando, e passou a mão sobre a saia bege que descobrira, juntamente com uma seleção de outros trajes, em seu guarda-roupa do Palazzo d’Inverno.
A última vez que usara uma saia tinha sido anos atrás, numa das raras ocasiões que freqüentara a escola, pensou. Estava sempre de jeans ou de macacão de trabalho, e sentia-se exageradamente arrumada na saia e na delicada blusa branca. O cinto de couro ao redor de sua cintura combinava com os sapatos de salto alto. O traje elegante a incentivara a prender o cabelo num nó solto no topo da cabeça.
Olhando-se no espelho antes que saísse do quarto, ela ficara impressionada pela transformação. Sempre considerara seu corpo como sendo muito magro e sem forma, mas a linda saia combinava com sua figura delgada e o corte da blusa fazia seu busto parecer mais cheio. Pela primeira em anos, desde que tinha 17 anos, e usara seu vestido novo para ir jantar com seu chefe, Sebastian Loxley, sentia-se uma mulher atraente. O brilho de consciência sexual nos olhos de Alfonso, quando ela entrara na sala de jantar do palazzo, causara orgulho feminino em Anahi.
— Eu preciso de um pouco de ar — anunciou ele abruptamente, levantando-se da cadeira. Os olhos escuros encontraram os de Anahi, mas a expressão neles era ilegível. — Vamos tomar um café. Você precisa de um intervalo. Falou com Christian e cantou para ele -
Alfonso olhou brevemente para o violão de pé ao lado da cama — quase quatro horas seguidas.
— Eu vim tentar ajudar — replicou ela, sentindo-se enrubescer. Cantara alguns ritmos românticos que Christian lhe ensinara a tocar no violão, enquanto Alfonso tinha ido dar um telefonema, e estava embaraçada que ele devia ter ficado do lado de fora da porta e ouvido.
— Esperançosamente, ele logo recuperará a consciência, e se isso acontecer, será graças a você — murmurou Alfonso.



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Autor(a): Mika

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Ele estava impressionado pelos esforços de Anahi para despertar seu primo. Ela mal se movera do lado da cama desde que eles tinham chegado ao hospital, nesta manhã, e falara com Christian até a garganta soar seca. A questão se eles eram amantes voltou a assombrá-lo. Anahi negara isso, mas era tão linda que seria fácil acredita ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 29



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  • queren_fortunato Postado em 03/01/2016 - 17:15:24

    Chorei com o final que lindoooo

  • franmarmentini♥♥ Postado em 13/07/2015 - 14:04:06

    Foi linda demais essa fic*

  • franmarmentini♥♥ Postado em 12/07/2015 - 20:19:56

    *.*

  • franmarmentini♥♥ Postado em 28/06/2015 - 22:38:41

    Vou começar a ler....

  • debaya Postado em 08/06/2015 - 02:35:10

    Gatitaaaaaa! Q linda, q perfeita! Fofa demaaaais!!!!! Amei o final, Any e Poncho tão felizes! Parabéns!!!

  • ☆lenyponny☆ Postado em 07/06/2015 - 08:18:03

    ola amei sua fac muitoooooooo boaaaaaaaaaaaaa perfeitaaaaaaaaaaa *-* *-* pena q eu cheguei no final nao acompanhar ela toda. Mas irei acompanhar a nova chhorei q a Anahi contou sobre Katie pro Alfonso :`( :`( parabens fac perfeitaaaaaaaaaa s2 *-*

  • maryangel Postado em 07/06/2015 - 01:50:16

    LINDOOO, ameiii a declaração do POncho, vou sentir saudades da fic. Eu imagino o Poncho todo nervoso com o nascimento do Daniel kkkkk

  • maryangel Postado em 05/06/2015 - 19:29:38

    AAnw lindo o casamento. O poncho arrasou na escolha dos arranjos e fato de ter convidado os amigos da Any. Espero que a Any conte logo tudo o ocorreu com ela ,assim como o Poncho contou para ela, eu tenho certeza que ele não vai recrimina-la.Continuaa

  • debaya Postado em 05/06/2015 - 04:47:16

    Agora é a vez da Any contar né?! Por favor q seja pq eu tô me mordendo de curiosidade pra saber o restante da história dela...achei tão lindo o Alfonso contar tudo pra ela, confiar...tão perfeito! Posta mais please

  • bedlens Postado em 04/06/2015 - 21:51:07

    POSTE MAAAAAIS <3


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