Fanfic: Prisioneira do Amor AyA Finalizada | Tema: AyA, Hot, Romance

— Nós mal nos conhecemos. — Um instinto de auto-proteção fez Anahi oferecer uma razão válida pela qual deveria afastar-se de Alfonso. — E o que você pensa que sabe ao meu respeito não é verdade — acrescentou incapaz de esconder a amargura na voz.
— Talvez não seja. — Alfonso admitiu para si mesmo que não sabia o que pensava sobre ela.
Tinha evidências de que Anahi fora condenada por fraude, mas isso acontecera quando ela era adolescente. Um erro no passado não significava que ela não era confiável. Ele ainda não entendia qual era o verdadeiro envolvimento dela com seu primo, mas Anahi negara saber qualquer coisa sobre a herança de Christian.
Alfonso não sabia no que acreditar e, no momento, não se importava com seu primo, com o dinheiro, ou com qualquer coisa que tivesse acontecido no passado de Anahi. Tudo que lhe importava era que ela estava seminua e enlouquecendo-o de desejo. Sua mão chegou a tremer quando ele deslizou a outra alça da camisola pelo braço delgado, até que os pequenos seios firmes, com seus mamilos rijos e rosados, foram revelados ao seu olhar ávido.
— É verdade que nós não sabemos muitos detalhes um do outro, mas desde que nos conhecemos, estamos cientes da química que existe entre nós. Eu nunca me senti assim tão descontrolado por outra mulher — admitiu Alfonso. — Fale alguma coisa — acrescentou quando ela apenas o fitou com aqueles olhos de bruxa, capturando-o em sua magia.
Ele não se importou. Em vez disso, capturou-lhe a boca num beijo potente, e gemeu ao sentir os lábios dela se abrirem de boa-vontade, permitindo-lhe inserir a língua entre eles.
O coração de Anahi disparou quando Alfonso subitamente levantou-se da banheira e ergueu-a nos braços, carregando-a para o quarto. No momento que ela olhou para a cama de quatro colunas, com suas cortinas e lençóis dourados, o nó em seu estômago se transformou numa insistente pulsação, e ela teve consciência da umidade entre suas coxas. Ele colocou-a sobre a cama e olhou-a com uma intensidade que era tão excitante quanto se ele a tivesse tocado.
— Eu quero fazer amor com você lentamente... Focando nos preliminares, e prolongando o prazer até que um de nós implore por liberação — murmurou ele. — Mas estou tão excitado que não há chance de isso acontecer, mia bella.
Fascinada pelo fato de que lhe causava tal efeito, Anahi tocou o nervo saltando no rosto esculpido. Alfonso virou a cabeça e roçou-lhe os dedos com a boca.
— Eu também quero você — sussurrou ela.
Era isso que Alfonso queria ouvir, e seu corpo reagiu da maneira previsível. Mas a leve hesitação que ouviu na voz de Anahi impediu-o de rasgar-lhe a camisola e apartar-lhe as pernas, de modo que pudesse tomá-la com a urgência que seu corpo pedia. Ela não estava se comportando da maneira que ele esperara. Seus encontros sexuais anteriores sempre tinham sido com mulheres experientes, que sabiam como lhe dar prazer e não eram tímidas em declarar do que gostavam. Mas Anahi estava claramente esperando que ele tomasse a liderança. Havia uma inocência sobre ela que o fez questionar se ela não tivera muitos amantes.
Por que a idéia o alegrou, Alfonso não sabia, mas quando ele sorriu-lhe e viu os lábios de Anahi se curvarem em resposta, forçou-se a relaxar e diminuir o ritmo.
— Mostre-me o quanto você me quer — murmurou ele, abaixando a cabeça para beijá-la na boca. A resposta imediata de Anahi aumentou seu desejo, e Alfonso aprofundou o beijo, até perceber que ambos estavam tremendo.
Ele ouviu-a arfar quando lhe acariciou os seios e ouviu o gemido baixinho no momento que provocou os bicos com seu polegar. Ela era tão responsiva, entretanto, ele sentia que Anahi estava surpresa por suas carícias, como se aquelas sensações de prazer fossem novas para ela.