Fanfic: Prisioneira do Amor AyA Finalizada | Tema: AyA, Hot, Romance

Anahi relaxou, e ele aprofundou a penetração.
— Eu não vou parar — assegurou-o, e começou os movimentos devagar, acelerando-os aos poucos e estabelecendo um ritmo que levou ambos às alturas.
— Oh... — Anahi arfou quando ele deslizou as mãos por baixo de seu traseiro e inclinou-a, de modo que sua ereção tocasse um ponto especialmente sensível em seu interior. Ondas de prazer a percorreram enquanto ele investia com uma urgência que dizia que o controle dele estava por um fio. Ofegando, Anahi agarrou o lençol de seda, enquanto sua excitação escalava para um nível intolerável.
Nada a preparara para o êxtase do primeiro orgasmo de sua vida. Sensações incríveis a percorriam e a faziam tremer dos pés à cabeça. Quase simultaneamente, sentiu o corpo de Alfonso tremer, enquanto ele emitia um gemido gutural, cujo som foi mais chocante do que tudo que acontecera antes. O fato de que aquele homem poderoso se deleitava em seus braços preencheu-a com uma grande ternura, então ela aninhou-lhe a cabeça nos seus seios e acariciou-lhe o cabelo.
Na calmaria após a tempestade, apenas o som da respiração deles quebrava o silêncio, e naqueles momentos, quando eles ainda estavam unidos, pareceu a Anahi que eles eram as únicas duas pessoas num mundo mágico e particular.
Cedo na manhã seguinte, Anahi estava deitada imóvel, fingindo dormir, quando, na verdade, estudava Alfonso por sob os cílios.
Ele estava deitado sobre as costas, olhando para as cortinas da cama. Seu perfil duro como granito não era encorajador. É claro que ela não esperara que ele acordasse em seus braços, ou que a beijasse ternamente quando o dia amanhecesse. Era estúpida... Ter dormido com Alfonso na noite anterior provara isso... Mas não tinha ilusões de que a paixão que eles haviam compartilhado fosse mais do que sexo explosivo.
Então, por que lágrimas embaçavam sua visão? Por que desejava que ele a abraçasse e lhe acariciasse o cabelo? Anahi tinha sido privada de afeto por toda sua vida, então, por que a indiferença de Alfonso machucava tanto?
Talvez ele tivesse sentido que ela estava acordada, porque virou a cabeça nos travesseiros. Anahi piscou para dissipar as lágrimas.
— Antes que você fale qualquer coisa, eu gostaria de concordar. Ontem à noite foi um erro que não deveria ter acontecido — disse ela rapidamente. — E será melhor esquecermos isso.
Ele franziu o cenho.
— Como você pode concordar comigo quando eu não fiz um comentário? É capaz de ler minha mente?
— Eu não preciso fazer isso. Você parece zangado.
Alfonso deu-lhe um olhar intrigado.
— Bem, é verdade que estou zangado... Comigo mesmo. E admito que cometi um erro, ontem à noite. Mas eu não me arrependo do que aconteceu entre nós e, definitivamente, não esquecerei nosso ato de amor tão cedo.
— Então, que erro você cometeu? — perguntou Anahi, incerta.
— Eu me esqueci de usar o preservativo. — O maxilar dele enrijeceu. — Não tenho desculpa, exceto que você tem um efeito tão poderoso sobre mim que perdi minha sanidade temporariamente. Eu a queria tanto que não pensei em proteção. Foi irresponsabilidade da minha parte e peço desculpas. Também quero assegurá-la que sou saudável. Não tenho o hábito de fazer sexo desprotegido.
Alfonso quebrara uma de suas regras de ouro. Dio, depois do que acontecera com Vittoria, ele sempre tomara tanto cuidado para evitar uma gravidez não planejada. Esperava que Anahi usasse algum método de contracepção, mas o conhecimento de sua própria irresponsabilidade o amargurava.