Fanfic: Prisioneira do Amor AyA Finalizada | Tema: AyA, Hot, Romance

— Eu ainda quero você — a voz profunda de Alfonso sussurrou no seu ouvido. Ela ergueu as pálpebras, arfando quando viu desejo feroz brilhando nos olhos pretos.
— Eu não...
— Sim, cara, você quer. — Ele capturou-lhe a negação com os lábios, dando-lhe um beijo apaixonado e gentil ao mesmo tempo.
Anahi perdeu a batalha consigo mesma. Era impossível resistir ao prazer de ter a boca de Alfonso sobre a sua, e quando ele traçou a língua sobre seus lábios fechados, ela gemeu e os abriu, de modo que o beijo se tornou intensamente erótico.
Perdida na mágica que ele estava criando, Anahi estudou-o quando ele finalmente levantou a cabeça.
— Se for algum consolo, eu também não sei o que está acontecendo — disse ele com voz rouca. — Isso não era para acontecer.
Alfonso não gostava de demonstração pública de afeto, e não podia acreditar que tinha beijado Anahi numa gôndola, no meio do canal principal. Pelo menos, o gondoleiro discretamente desviara o olhar, e quando eles chegaram ao Palazzo d’Inverno, ele deu uma boa gorjeta ao homem.
Anahi entrou no palazzo na frente de Alfonso, seus sapatos de salto batendo no piso de mármore, ecoando as batidas de seu coração.
Ele alcançou-a quando ela chegou à escada.
— O que você gostaria de fazer pelo resto da noite? Eu tenho uma coleção de DVDs em inglês, se quiser assistir a um filme.
Ela desviou os olhos da boca de Alfonso, sabendo que era melhor não passar mais um minuto sozinha com ele.
— Se você não se importar, eu prefiro ir direto para cama.
O súbito sorriso dele roubou-lhe o fôlego.
— Excelente idéia.
Anahi enrubesceu, mortificada ao perceber que ele tomara suas palavras como um convite, mas seu frenético “Eu quis dizer sozinha” foi abafado contra o ombro largo quando ele ergueu-a nos braços e subiu a escada.
— Alfonso... Nós não podemos — sussurrou ela, quando ele entrou na suíte máster e carregou-a para a cama. — Ontem à noite foi um erro.
Alfonso deitou-a sobre a cama e cobriu-a com seu corpo, de modo que ela sentisse a prova de sua ereção contra a coxa. Acariciando-lhe o cabelo, ele fitou os olhos verdes.
— Ontem à noite foi inevitável, desde o momento que nos conhecemos, Anahi.
Era verdade. Ela dera uma olhada para ele e fora tomada por luxúria... Não por amor, assegurou-se rapidamente. De modo algum, arriscaria seu coração com ele. Todavia, nenhum outro homem a fizera se sentir dessa maneira. Alfonso beijou-lhe a boca, o rosto, as pálpebras... Beijos leves e delicados que derreteram os últimos vestígios de sua resistência. Os dedos longos abriram os botões da frente do vestido, e ele gemeu em aprovação no momento que afastou as laterais do tecido e descobriu que ela não estava usando sutiã.
— Belíssima — murmurou ele, segurando os pequenos seios nas mãos e umedecendo um bico, depois o outro, com os lábios.
Ela pegou fogo, arqueando o corpo delgado para encontrar o seu e ajudando-o a remover o vestido e as sandálias. Aquela não era hora para palavras; o desejo deles era urgente demais. Alfonso despiu-se com pressa e, depois de pôr um preservativo que tirou da gaveta do criado-mudo, moveu-se sobre ela.
Anahi prendeu a respiração no momento que ele a penetrou. Ele a preencheu, a completou, e ela envolveu- lhe os quadris com as pernas e abraçou-o pelos ombros, enquanto Alfonso a possuía com investidas profundas. Quando o corpo dela tremeu com as incríveis ondas do orgasmo, seu coração alçou vôo, e no momento que Alfonso gemeu com o poder de sua própria liberação, Anahi foi tomada de ternura, e teve a estranha impressão de que suas almas tinham se unido.