Fanfic: Prisioneira do Amor AyA Finalizada | Tema: AyA, Hot, Romance

Sem outra palavra, ele virou-a e abriu o zíper nas suas costas. Era ridículo se sentir tímida quando ela passara todas as noites das últimas semanas na cama dele. Mas não pôde impedir um rubor no rosto quando Alfonso escorregou as alças pelos seus ombros, então deslizou o vestido até seus pés.
Seus seios estavam sensíveis, recentemente, e seus mamilos estavam rijos. Alfonso a estudou, e ela desejou que ele a tomasse nos braços e fizesse o mundo desaparecer. Quando eles faziam amor, ela podia fingir que existia mais do que somente sexo entre eles. Para seu desapontamento, ele afastou-se e, um momento depois, entregou-lhe uma de suas camisas.
— Vista isto — disse Alfonso, sem explicar por que queria que Anahi se cobrisse, quando ela geralmente dormia nua. — Gostaria de um drinque? Eu pedirei que Francesco traga chá, se você quiser.
Por alguma razão inexplicável, a preocupação gentil dele fez Anahi sentir vontade de chorar, mas ela controlou suas emoções.
— Eu não quero nada, obrigada. Estou muito cansada. — Ela subiu na cama. Os lençóis estavam deliciosamente frios, e Anahi fechou os olhos e deu um suspiro profundo, inconsciente de ter aumentado a preocupação de Alfonso.
Anahi parecia tão frágil, deitada na cama enorme, com o cabelo cor de cobre contrastando com o rosto pálido, pensou ele. Até que o médico descobrisse o que estava errado com ela, Alfonso não a deixaria sair do palazzo... Nem voltar para Londres e para o trabalho. Ainda tinha dificuldade de imaginá-la subindo escadas e pintando paredes. Anahi era muito pequenina e delicada para um trabalho tão árduo.
No momento que ele deitou-se, seu corpo reagiu à pressão do traseiro arredondado contra si. Ainda bem que a convencera de vestir sua camisa ou ele não teria resistido a ela. O som da respiração regular disse-lhe que ela adormecera. Esperançosamente, Anahi acordaria melhor após uma noite de descanso, contanto que não tivesse outro dos sonhos perturbadores, ou chorasse dormindo, como às vezes acontecia.
Quando ele lhe perguntara mais sobre os sonhos, ela insistira que não lembrava, mas Alfonso sentia que aquela não era a verdade completa, e o fato Anahiica
de Anahi não confiar nele o bastante para lhe contar o frustrava tremendamente.
Anahi abriu os olhos para ver a luz do sol banhando o quarto. Olhou para o relógio e ficou chocada ao notar que eram 10h da manhã. Nunca dormira até tão tarde em sua vida, mas o sono devia ter lhe feito bem, porque não estava enjoada esta manhã.
— Como você está se sentindo?
A voz profunda de Alfonso assustou-a, e ela virou a cabeça para vê-lo sentado numa poltrona. Vestido em calça bege e camisa preta, o maxilar sombreado pelo começo de uma barba, ele estava incrivelmente lindo. Mas parecia tenso, e os olhos pretos estavam duros e curiosamente inexpressivos.
— Estou bem — replicou Anahi. — Não sei por que desmaiei ontem à noite. Talvez eu esteja um pouco anêmica, como o médico sugeriu.
— Santa Madre! — Ele levantou-se de maneira violenta. — Pode parar de fingir que não sabe o que está acontecendo. Eu sei que você está grávida de meu filho. Por que não me contou?
Fúria percorria as veias de Alfonso.