Fanfics Brasil - II part 1 Prisioneira do Amor AyA Finalizada

Fanfic: Prisioneira do Amor AyA Finalizada | Tema: AyA, Hot, Romance


Capítulo: II part 1

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— Aeroporto! — Quando Anahi absorveu o significado das palavras de Alfonso Cassari, balançou a cabeça. — Eu não posso ir para Veneza!
Num minuto, ela acordaria e descobriria que estava tendo um sonho louco, pensou atordoada. Talvez os seis expressos que tomara durante o dia, em vez de almoçar propriamente, estivessem lhe causando alucinações estranhas... Porque aquilo não podia estar acontecendo.
— Você não se importa com Christian? Eu pensei que tivesse um relacionamento íntimo com ele.
A voz dura de Alfonso quebrou o silêncio, forçando Anahi a aceitar que ele não era sua imaginação.
— É claro que eu me importo de ele estar machucado — replicou ela. — Mas eu não diria que temos um relacionamento íntimo. Eu o conheço somente há dois meses, desde que ele começou a trabalhar para mim
— Ele trabalhava para você? — Foi à vez de Alfonso parecer intrigado. — Que tipo de trabalho? Fui informado de que você é pintora. Christian posou para você?
— Dificilmente — murmurou Anahi. Atravessando a sala, pegou um cartão da mesa e entregou-lhe. — Eu pinto casas, Sr. Cassari, não obras de arte.
O cartão dizia “T&J Decorações” e dava um número de telefone e um endereço de web site. Alfonso olhou do cartão para Anahi, observando-lhe a estrutura baixa e constituição física frágil. A idéia de que ela fosse uma trabalhadora manual era ridícula.
— Você quer dizer que é designer de interiores para esta companhia de decoração? Ou lida com as tarefas administrativas? Acho difícil acreditar que você realmente pinta paredes para ganhar a vida.
Anahi irritou-se pelo desdém que podia ouvir na voz dele.
— Eu faço decoração em geral, mas, na verdade, sou carpinteiro. Também atuo como contramestre em obras, e me certifico de que meus empregados terminem seus contratos a tempo e sigam procedimentos de segurança.
As sobrancelhas pretas de Alfonso se arquearam.
— Parece uma carreira estranha para uma mulher.
Ela ficou tentada a dizer que poucas carreiras estavam disponíveis para alguém que desistira da escola e fracassara em obter quaisquer qualificações acadêmicas. Teria adorado ser designer de interiores, mas a maioria das pessoas trabalhando no ramo tinham um diploma em Artes, e Anahi não tivera a chance de fazer uma faculdade.
— E está dizendo que você empregou Christian como decorador? — Agora, o tom de Alfonso era cético. — Por que ele escolheria ser trabalhador braçal, quando pertence a uma das famílias mais ricas da Itália?
— Você me diz. — A situação estava se tornando mais bizarra a cada minuto. — Eu o empreguei, porque estava com falta de empregados. Para ser honesta, Christian era bem ruim em decoração, mas disse que estava sem dinheiro e sem lugar para morar, e eu fiquei com pena. Ofereci que ele ficasse aqui até que tivesse condições de alugar o próprio apartamento.
A expressão de Alfonso tornou-se cética.
— Por que você faria isso por alguém que mal conhece?
— Porque sei como é chegar ao fundo do poço. — Anahi lembrou-se do desespero que uma vez experimentara. Houvera uma época na qual ela sentira que não tinha motivo para viver... Até que seus pais adotivos maravilhosos haviam lhe dado um lar e um futuro.
Ela percebera o desespero em Christian e quisera ajudá-lo, como fora ajudava por Margaret e Ted Robbins. Mas agora, sentia-se uma tola. Por que ele inventara que era pobre e sem teto, quando, segundo Alfonso Cassari, Christian vinha de uma família rica?
Anahi olhou para o primo de Christian.
— Como você sabe sobre mim? — Quase parecia que ele mandara investigá-la. A situação era tão irreal que tudo parecia possível.
Ele deu de ombros.
— Christian falou de você para a mãe, e ele obviamente deu o endereço de onde estava morando em Londres.
— Oh... Sim, suponho que faz sentido.
Alfonso estudou-a especulativamente por alguns momentos. Não pretendia revelar que sabia que Christian lhe dera dinheiro. Não entendia o que estava acontecendo, e até que tivesse mais fatos, não queria entregar muita coisa. Consultou seu relógio.
— Nós precisamos ir.
— Lamento muito, mas não posso ir com você. — Ela sentia mal sobre Christian, mas ir para a Itália simplesmente não era uma opção. — Eu tenho negócios para administrar... Estamos atrasados em nosso contrato atual, e não posso...
— Ele falou seu nome — Alfonso interrompeu-a, o sotaque subitamente muito pronunciado, como se ele estivesse se esforçando para controlar emoções. — Esta manhã, Christian acordou muito brevemente e chamou você.
Ele se aproximou os olhos escuros nunca deixando o rosto dela.
— Talvez você seja a melhor esperança da recuperação de Christian. Ouvir sua voz pode ser a chave que vai liberá-lo de sua prisão e trazê-lo de volta para sua família.
Anahie engoliu em seco.
— Sr. Cassari...
— Alfonso — disse ele. — Você é amiga de Christian, então acho que devemos dispensar as formalidades.
Ele parou na sua frente, e Anahi teve de inclinar a cabeça para fitá-lo. E seu coração disparou violentamente quando ele pôs um dedo sobre seus lábios para impedi-la de falar.
— Por favor, Anahi. Christian precisa de você. Eu preciso que você venha comigo. Eu o vejo como meu irmão, até mesmo como um filho, pois desde que o pai dele morreu, eu tenho tentado ser um pai para Christian.
Meu Deus, como ela poderia recusar uma súplica tão sincera? Uma onda de emoção a envolveu. Poucos dias atrás, ouvira Christian tocar violão, e agora ele estava lutando pela vida. Anahi pensou em Daniel, que nunca recobrara a consciência. Certamente se houvesse uma chance de ajudar Christian, ela precisava tentar?
Seu bom senso argumentava que ela seria louca em concordar em viajar com um homem que nunca vira antes, mas a imagem da última vez que vira Daniel não lhe saía da cabeça. Ele falecera algumas horas depois de sua visita. Anahi não tivera permissão de ir ao funeral dele. O dono do orfanato decidira que seria muito triste. Então, ela nunca pudera se despedir.
— Tudo bem — concordou ela. — Eu irei. Mas preciso dar alguns telefonemas e pedir que alguém me cubra no trabalho.
Mike poderia assumir como contramestre, enquanto ela estivesse fora. Ela confiava nele e sabia que ele pressionaria a equipe para que eles cumprissem o prazo do contrato. Anahi tinha muito orgulho de T&J Decorações e detestava a idéia de deixar a firma. Como a maioria dos negócios na indústria de construção, a economia sofrera por causa de recessão econômica, mas felizmente, a quantia de dinheiro inesperada que ela recebera recentemente significava que T&J estava agora financeiramente estável.
— Eu só posso ficar fora por poucos dias.
Ela olhou para Alfonso e sentiu-se sem graça quando descobriu que ele a estava observando com intensidade. Ele era tão grande e imponente, e havia uma expressão predatória nos olhos escuros.
— Obrigado — murmurou ele num sotaque rouco que arrepiou a pele de Anahi. — Tenho esperança que Christian reaja quando ouvir sua voz. Quando for hora de você deixar a Itália, eu arranjarei para que volte para casa no meu avião.
Uma vez que a questão da herança de Christian fosse resolvida, pensou Alfonso. Quando Anahi afastou-se, seus olhos foram atraídos para o decote V do roupão, o qual revelava a curva dos seios, e uma forte onda de desejo o envolveu. Já podia imaginá-la deitada sob ele, às coxas alvas abraçando sua cintura.
Encontrou-lhe o olhar e ficou intrigado ao ver um rubor na bonita pele sedosa. Alfonso reconheceu que ela sentia o mesmo que ele, e, sob circunstâncias diferentes, ele a teria levado para cama. Todavia, as circunstâncias não podiam ser mais erradas. Seu primo estava numa condição crítica, e Anahi Harper tinha muito a explicar. Por enquanto, Alfonso estava disposto a manter a mente aberta, mas não podia arriscar que seu julgamento fosse prejudicado, cedendo à fantasia de tê-la nua em seus braços.
— Eu vou me vestir e, se você não se importar, vou jantar rapidamente — disse ela, indo para a porta. — Eu não comi o dia inteiro. Minha refeição já estava pronta quando você chegou e levará apenas alguns segundos para esquentar de novo.
— Santa Madonna! Esse cheiro horrível é de sua refeição? — Alfonso estava horrorizado. — Pensei que você estivesse com problemas no encanamento.
Anahi irritou-se com o tom de voz arrogante dele. Houvera muitas vezes no passado, quando ela não tivera condições de comprar nem mesmo as comidas mais baratas, e, embora agora tivesse dinheiro, era cautelosa com gastos. Duvidava que Alfonso Cassari já sentira tanta fome que seu estômago enjoava ou tanto frio que seus ossos doíam como ela sentira tantas vezes em sua infância.
— Imagino que você não coma refeições compradas prontas no supermercado?
Ele estreitou os olhos diante do tom sarcástico.
— Não, nem pretendo começar. Não há tempo para você comer agora.
Nós jantaremos no avião. Por favor, apresse-se — acrescentou ele impacientemente. — Enquanto você está perdendo tempo, a condição de Christian pode estar piorando.
No momento que eles aterrissaram no aeroporto Marco Pólo, Anahi não tinha ilusões sobre que tipo de homem Alfonso Cassari era. Poderoso e autoconfiante, ele controlava cada situação com autoridade, e todos ao seu redor, desde o staff do aeroporto até a tripulação do seu avião particular, o tratavam com uma deferência que poucos homens podiam comandar.


 


Desculpe ter excluido é pq ninguem tinha comentado então achei q ninguem tava gostando



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Autor(a): Mika

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Talvez fosse a riqueza que o diferenciasse das pessoas comuns e lhe desse um ar de sofisticação. Quantas pessoas ela conhecera que possuía o próprio avião? Durante o vôo, o jantar tinha sido maravilhoso... O tipo de refeição que ela imaginava que seria esperado num restaurante cinco estrelas. Anahi sentia como se tivesse ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 29



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  • queren_fortunato Postado em 03/01/2016 - 17:15:24

    Chorei com o final que lindoooo

  • franmarmentini♥♥ Postado em 13/07/2015 - 14:04:06

    Foi linda demais essa fic*

  • franmarmentini♥♥ Postado em 12/07/2015 - 20:19:56

    *.*

  • franmarmentini♥♥ Postado em 28/06/2015 - 22:38:41

    Vou começar a ler....

  • debaya Postado em 08/06/2015 - 02:35:10

    Gatitaaaaaa! Q linda, q perfeita! Fofa demaaaais!!!!! Amei o final, Any e Poncho tão felizes! Parabéns!!!

  • ☆lenyponny☆ Postado em 07/06/2015 - 08:18:03

    ola amei sua fac muitoooooooo boaaaaaaaaaaaaa perfeitaaaaaaaaaaa *-* *-* pena q eu cheguei no final nao acompanhar ela toda. Mas irei acompanhar a nova chhorei q a Anahi contou sobre Katie pro Alfonso :`( :`( parabens fac perfeitaaaaaaaaaa s2 *-*

  • maryangel Postado em 07/06/2015 - 01:50:16

    LINDOOO, ameiii a declaração do POncho, vou sentir saudades da fic. Eu imagino o Poncho todo nervoso com o nascimento do Daniel kkkkk

  • maryangel Postado em 05/06/2015 - 19:29:38

    AAnw lindo o casamento. O poncho arrasou na escolha dos arranjos e fato de ter convidado os amigos da Any. Espero que a Any conte logo tudo o ocorreu com ela ,assim como o Poncho contou para ela, eu tenho certeza que ele não vai recrimina-la.Continuaa

  • debaya Postado em 05/06/2015 - 04:47:16

    Agora é a vez da Any contar né?! Por favor q seja pq eu tô me mordendo de curiosidade pra saber o restante da história dela...achei tão lindo o Alfonso contar tudo pra ela, confiar...tão perfeito! Posta mais please

  • bedlens Postado em 04/06/2015 - 21:51:07

    POSTE MAAAAAIS <3


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