Fanfics Brasil - Um grande susto. Um amor para toda vida.

Fanfic: Um amor para toda vida. | Tema: William Bonner e Fátima Bernardes


Capítulo: Um grande susto.

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Tudo ia bem. O casal estava na mais perfeita harmonia, o jornal estava voltando a apresentar ótimos índices de audiência e Fátima ficava cada vez mais entusiasmada com o novo projeto. Deitado na cama, William lia um livro enquanto observava, de vez em quando, sua bela esposa que fazia uma limpeza facial. 


-Estamos bem, não é? -Pergunta ela.

-Hum, o que disse, meu bem? -diz William deixando o livro de lado para ouvir a esposa.

-Nós, estamos bem, não é? Quero dizer...Você está feliz? 

-Claro que sim, meu amor. Porque, você não está?

-Não. Quer dizer...É justamente o contrário, eu estou feliz demais. Parece que agora tudo vem dando certo, mas ainda tenho receios. Eu quase não estou parando em casa...Se já está assim agora, imagine quando o programa estiver indo ao ar?

-Calma, Fá. Você está se dedicando à duas coisas. É normal que tenha menos tempo agora. 

-William, ontem eu cheguei em casa e nem sabia onde meus filhos estavam. Semana passada não sabia porque as meninas não estavam se falando.Desculpa, mas pra mim isso não é normal. -diz fazendo uma pausa. -...E nós transávamos mais. 

-Quê? -diz ele rindo.

-É sério. -diz ela parando na porta do banheiro.

-Nós transamos esse fim de semana.

-Transávamos a semana toda.

-Ah, já sei. Você está fazendo novamente.

-Fazendo o que?

-Quando tudo vem dando certo você sempre acaba procurando alguma coisinha para dizer que está fora do lugar. Isso é seu receio falando.

-Pode ser. Mas é que eu estava lendo uma matéria hoje de manhã que diziam que algumas mulheres, quando em posição de poder, começam a exalar uma energia masculina e isso pode afastar o parceiro.-diz ela deitando ao lado dele.

-Eu adoro sua energia masculina. -diz ele enquanto Fátima fazia uma cara de quem não estava acreditando. -É sério. Eu estou completamente atraído pela sua energia masculina.

-Você está é debochando de mim, isso sim. Eu aqui toda preocupada com as mudanças que nosso casamento pode sofrer...-diz ela cruzando os braços.

-Eu não estou debochando, querida. Vem aqui. -diz passando o braço entorno da cintura dela trazendo-a para mais perto. -Acho que toda mudança que nosso casamento poderia passar por causa dessa nova fase já ocorreu. Agora só temos que nos adaptar. E quanto as crianças...Eu vou te ajudar a ficar mais atualizada. Vai dar tudo certo. -diz ele beijando-a na testa.

-Promete?

-Prometo. E você, promete que vai parar de se preocupar com essas bobeiras? 

-Uhum, prometo.

-Ok. Até porque, onde já se viu dizer que a gente não transa mais como antes...Parecemos dois adolescentes! 

-Menos, senhor sex appeal-diz ela dando um selinho nos lábios do esposo.

 

Os dois riram, conversaram mais alguns minutos e acabaram pegando no sono pouco tempo depois. Na manhã seguinte, todos da casa acabaram acordando tarde. Era sábado, então não havia nenhum problema. Assim que levantou, Fátima ouviu o barulho do liquidificador e como William ainda estava na cama, deduziu que os filhos também haviam acabado de acordar. Ela tomou um banho, escovou os dentes,  prendeu os cabelos em um rabo de cavalo e vestiu um leve e longo vestido estampado. William continuava rolando na cama e ela decidiu acordá-lo.

 

-Bom dia, meu amor. -diz ela andando pelo quarto. 

William não deu nenhuma resposta, apenas virou mais uma vez de lado.

Fátima então sentou na borda da cama bem próxima a ele. Fez carinho em seus cabelos e deu um leve beijo em sua bochecha.

-Assim é covardia. -diz ele ainda com os olhos fechados.

-Quer passar a manhã dormindo é? 

Preguiçosamente ele foi abrindo os olhos e quando viu que Fátima estava bem próxima dele arrastou seu corpo fazendo com que sua cabeça ficasse no colo dela.

-Acho que alguém acordou dengoso hoje. -diz ela voltando a fazer cafuné nele.

-Não existe forma melhor de acordar, sabia?

-É, mas se eu continuar você vai voltar a dormir.

-E sonharei com você, assim como faço todas as noites. -diz abraçando as pernas dela.

-Isso foi muito lindo, mas agora é sério, amor...Se você quiser te deixo dormir. Só que eu já vou descer. Nem sei como consegui dormir tanto hoje.

-Mãaaae, só mais 5 min. -diz ele fingindo fazer birra.

-Ué, mas você pode ficar.

-Mas eu preciso do seu cafuné. -diz ele mudando de lado e olhando agora para ela.

-Ai minha mãe santíssima...-diz ela rindo.

-Bom dia, meu amor. -diz William

-Bom dia, querido. -responde ela. -Te encontro lá embaixo então?

-Uhum. Vou só tomar um banho para acordar de verdade.

-Certo. Eu vou descendo... -diz ela antes de depositar um selinho nos lábios dele.

 

Fátima desceu as escadas e ao chegar na cozinha encontrou os três filhos comendo. Ela beijou cada um e desejou seu mais alegre "bom dia". Como eles só haviam feito suco e sanduíches, Fátima ligou a cafeteira, colocou os pratos e talheres na mesa e organizou os outros alimentos. Ouviu seu estômago roncar, mas decidiu que esperaria William para que ele não comesse sozinho. O telefone então tocou, e como Fátima era a única que ainda não estava comendo, foi ela quem se deslocou para atender. Do outro lado da linha estava Luzia, a ajudante que trabalhava na casa de sua mãe desde que as crianças eram verdadeiros bebês. Assim que aprenderam a falar eles passaram a chamá-la de Lulu e, por isso, todos da família agora se referiam a ela dessa forma carinhosa.  

 

-Fátima? -indagou Luzia com uma voz tensa.

-Sou eu sim, Lulu. Pode falar.

-Fátima, é a Dona Eunice...Ela não está bem. Passou a manhã toda se queixando de dores e agora está aqui branca parecendo uma folha de papel. Seu pai está tentando entrar em contato com o médico, mas ele não atende. 

-Eu já estou chegando aí. Pega a bolsa da mamãe que a gente vai para o hospital agora!

-Certo

 

Assim que Fátima desligou o telefone saiu quase que correndo pelas escadas em direção ao quarto. Quando chegou na porta deu de cara com William, que já estava saindo. 

 

-Opa, vai com calma. 

-William, a mamãe...A Lulu disse que ela está passando mal. Eu só vim pegar minha bolsa. -diz num tom aflito.

-Eu vou com você, calma.

 

Os dois explicaram a situação rapidamente para os filhos que logo se mostraram preocupados. Eles queriam ir junto com o casal, mas William pediu que eles ficassem em casa esperando notícias.

-Gente, prometo que ligaremos assim que o médico disser o que a avó de vocês tem. 

-Então deixa a gente só ir até a casa dela agora, pai. - pediu Laura.

-Ok, entrem no carro. -autorizou William.

Como as residências ficavam a poucos metros uma da outra, não demorou para que todos estivessem na sala da casa dos pais de Fátima. Dona Eunice estava sentada, pálida, com as mãos trêmulas e respirando com dificuldade. Sr. Amancio estava ao lado da esposa, segurando sua mão enquanto tentava falar com o médico.

 

-Mãe, o que a senhora está sentindo? -diz Fátima largando a bolsa no sofá e pondo-se de joelhos aos pés de Dona Eunice.

-Eu...Eu não estou me sentindo bem,filha. Um peso no peito, uma falta de ar...

-Vamos para o hospital agora, certo? Não podemos esperar nem mais um segundo. 

William e o pai de Fátima ajudaram Dona Eunice que se levantou com dificuldades do sofá. Eles já estavam chegando no carro quando o desmaio aconteceu. 

William segurou Dona Eunice nos braços e a colocou numa poltrona que estava na varanda. Nesse momento Fátima já expressava todo seu desespero, mas sua mãe rapidamente recuperou a consciência e ainda tentou acalmá-la.

-Calma, Fá. Não precisa de ambulância. O hospital é aqui do lado. -diz ela com a voz fraca.

-Tudo bem, mamãe...Eles já estão a caminho. 

10 minutos depois e Dona Eunice já estava na ambulância. O esposo foi ao seu lado, enquanto Fátima e William iam logo atrás de carro. William segurava a mão de Fátima enquanto ela tentava ao máximo não chorar. 

-Vai ficar tudo bem, Fá. -diz William.

-Eu estou com tanto medo. Você viu a carinha dela, William? 

-Ela está com bons médicos agora.

 

Quando chegaram, Fátima desceu rapidamente do carro para ir ao encontro dos pais, enquanto William estacionava o carro. Na porta do hospital Dr. Maurício Ott já esperava Dona Eunice. Fátima havia conseguido falar com ele e explicou toda situação. 

-Sr. Amancio, provavelmente a Dona Eunice está em um processo de ataque cardíaco. Nós precisamos monitorá-la agora e fazermos alguns exames. Infelizmente vocês terão que esperar aqui. Assim que tiver notícias mais completas venho conversar com vocês.

-Tudo bem,Dr. só cuide de minha esposa. -pediu Sr. Amancio.

-Não tenha dúvidas que faremos nosso melhor.

William chegou logo em seguida e encontrou Fátima e o pai na recepção do hospital. Ela assinava alguns papeis e o sogro estava sentado fitando o nada. William resolveu ir conversar com ele.

-Levaram ela para fazer os exames? 

-Levaram. 

-Ela vai ficar bem, o Sr. vai ver...Dona Eunice é forte! -diz fazendo um afago nas costas do sogro.

-Ela sempre teve um coração enorme...Não é justo que logo ele a traia.

-Não vamos ficar pensando em coisa ruim. Logo logo o médico virá nos falar que está tudo bem e que foi só um grande susto.

-Deus lhe ouça, William.

Fátima já nem pensava mais. Ver sua mãe naquela situação era a pior coisa do mundo. Ela tentava ser forte e positiva, mas sentia que seu mundo naquela manhã tinha sido abalado de uma forma inexplicável. Tentando ajudar, William deixou o sogro e caminhou até o balcão onde Fátima estava.

-Precisa de alguma coisa?

-Não. Como é que está o papai? -diz olhando o pai cabisbaixo no canto da sala.

-Ele está apreensivo, mas vai ficar tudo bem. Dr. Maurício disse alguma coisa?

-O que já esperávamos pelo o que ela disse que estava sentindo...Ela pode ter sofrido um ataque cardíaco.

-Dona Eunice é forte, Fá. -diz ele pegando na mão da esposa.

-Eu sei. 

A angústia da espera apenas aumentava e depois de uma hora o Dr. Maurício pediu a uma enfermeira que os avisasse sobre a situação de Dona Eunice. Ela permanecia estável e fazia naquele momento alguns exames. 

A manhã passou lentamente e William conseguiu fazer com que o sogro bebesse ao menos um café, mas Fátima ainda permanecia em jejum.

 

-Fá, eu te trouxe um sanduíche natural e um suco de laranja. Tem café também, se preferir.

-Não desce nada,William.

-Por favor, amor, tenta. Você não comeu nada hoje. Daqui a pouco será você passando mal. 

-Eu estou bem. 

-Fá, não seja teimosa. Toma o suco, pelo menos.

-Tudo bem. -diz ela pegando o suco das mãos do esposo.

 

Fátima estava acabando de falar com os filhos pelo telefone quando avistou o médico de sua mãe entrando na sala de espera onde eles estavam. Ele explicou que Dona Eunice havia tido um início de infarto e que mesmo não tendo acontecido completamente desencadeou uma arritmia. Ela ainda precisaria ficar sob observação e faria vários outros exames.

 

-Ela agora está sendo medicada e de acordo com os resultados dos exames poderá passar por uma pequena cirurgia para implantar um marca-passo ou até mesmo fazer uma angioplastia, mas nada com que devemos nos preocupar. Sua mãe está bem agora, Fátima.

 

-Obrigada, Dr. Mas o senhor já sabe dizer o que causou isso?

-Ainda não. E possivelmente não saberemos. Sua mãe é uma senhora saudável, não tem problemas de pressão nem diabetes...Vamos esperar os exames seguintes para fechar o diagnóstico.

-Ok.

-Será que nós podemos ver a Eunice? -perguntou o Sr. Amancio.

-Claro, ela está sendo transferida para um quarto agora. Logo a enfermeira virá chamar vocês.

-Certo. Obrigado, Dr.Maurício. 

 

Cerca de meia hora depois a mãe de Fátima já estava no quarto. Ela ainda parecia bem fraca, mas permanecia com o mesmo sorriso doce nos lábios. Segurou a mão de Sr. Amancio assim que ele chegou próximo ao seu leito e estendeu o outro braço para abraçar Fátima.

 

-Que grande susto a senhora nos deu, minha sogra. -disse William. 

-Parece que meu velho coração já não é mais o mesmo, meu filho.

-Mas agora está tudo bem e logo logo a senhora vai para casa. 

-Graças a Deus! Ah mamãe, nunca mais faça isso comigo. -diz Fátima beijando levemente a testa da mãe.

 

Foi uma rápida visita e logo os três deixaram que Dona Eunice descansasse. Ela dormiu um bom período da tarde, mas estava acordada quando o médico chegou para explicar os próximos procedimentos. Os resultados haviam mostrado pequenas alterações em uma importante válvula de seu coração e por isso ela teria que passar por uma pequena cirurgia chamada angioplastia.

 

-Bom, Dona Eunice, da mesma forma que fizemos o cateterismo na senhora, iremos inserir cateteres no seu braço e eles serão guiados até o coração. Vamos Identificar o local da obstrução e inserir um fio guia na artéria coronária. Um pequeno balão será guiado até o local da obstrução, progressivamente insuflado, comprimindo a placa contra a parede do vaso e aliviando a obstrução. Mas não precisa se preocupar com isso agora. Vamos deixar a senhora descansar e falaremos mais amanhã. Se tudo correr bem, como eu acredito que irá acontecer, faremos o procedimento amanhã à noite.Tudo bem? 

-Tudo bem, Dr. E quando o senhor acha que eu poderei ir para casa? 

-Bem, acredito que terça pela manhã a senhora já receba alta. 

-Ai minha mãe santíssima, tudo isso?

-Vai passar rápido. Quando a senhora ver já vai estar em casa. Vocês têm alguma dúvida? -diz para todos que estavam no quarto.

-Não Dr. Muito obrigado por cuidar da minha esposa. -diz Sr. Amancio.

-Não precisa agradecer, foi um prazer cuidar da Dona Eunice. Bom, já que vocês não têm nenhum dúvida...Eu vou falar com outros pacientes. Com licença.

 

Era início da noite quando Dona Eunice conseguiu convencer Fátima a ir para casa com William. Mas ela voltaria para dormir com a mãe e o pai no hospital. Assim que chegaram em casa tiveram que responder a todas as perguntas que os filhos fizeram. Eles ainda estavam aflitos, mas ficaram mais tranquilos quando conversaram pessoalmente com os pais. William deixou que Fátima subisse sozinha para tomar um banho. Ele conhecia a esposa...Ela havia chegado em seu limite. Estava tentando ser o mais durona possível. Quando ele terminou de explicar tudo para os filhos foi ao encontro dela no quarto. William não a encontrou no primeiro momento, mas logo ouviu um som vindo do banheiro que chamou sua atenção. Eram soluços. Fátima estava chorando.

 

-Fá, eu posso entrar? -diz batendo na porta. 

-Está tudo bem, William. 

-Mesmo assim...Eu vou entrar, tudo bem?

-Uhum. 

 

William encontrou Fátima sentada no chão próximo a pia. Ela ainda estava  de roupa e a toalha servia agora para secar as lágrimas que molhavam todo seu rosto. Aquela cena cortou o coração dele e William desejou mais do que nunca poder sentir qualquer tipo de dor por ela. Ele caminhou até onde ela estava e sentou-se ao seu lado. Passou o braço pela cintura dela e com um gesto carinhoso fez com que Fátima sentasse em seu colo. Aninhou-a como uma criança e ela instintivamente agarrou-se em seu pescoço e chorou verdadeiramente. Era um choro de felicidade, claro. Mas, além disso, era o choro do medo, do pavor, do alívio e da alegria...Todas as sensações que ele havia passado aquela manhã e que haviam ficado presas na casca que ela precisou criar.

 

-Eu ia tomar banho, mas aí eu...-tenta dizer ela enquanto chorava.

-Xiiii, está tudo bem agora. Você pode chorar, Fá. 

-Eu tive tanto medo, William.

-Eu se, meu amor. Mas está tudo bem, eu estou aqui. Xiiii -repetia ele no ouvido dela enquanto acarinhava também as costas.

-Obrigada.

-Eu estarei sempre aqui. Sempre! 

Quando ela conseguiu se acalmar os dois tomaram banho juntos e William a colocou para dormir um pouco, mesmo contra a vontade dela.

-Eu já estou bem, amor. Tenho que voltar para o hospital.

-Nada disso. Você vai dormir um pouquinho agora. Se eu bem te conheço você não vai dormir nada lá.

-Mas a mamãe...

-Sua mãe está bem e a Luzia está lá com ela. Seu pai também está em casa agora e logo mais eu levo vocês dois para o hospital.

-Então não me deixa dormir muito.

-Pode deixar, te acordo um pouco antes de sairmos.

-Ok. - diz ela enquanto se deitava. 

-Quer que eu leia para você dormir?

-Uhum...

 

Em menos de 10 min Fátima já estava dormindo profundamente e William já não precisava ler em voz alta. Mas aquele soneto era especial. Ele costumava declamar para ela baixinho e havia até rebatizado-o. Com todo respeito à Vinicius de Morais, ele o chamava de "Soneto da Felicidade". E William sabia...Naquele momento era o que eles bem precisavam. Então ele continuou lendo, para que pelo menos os sonhos de Fátima fossem embalados por coisas boas.

 

"De tudo, ao meu amor serei atento

Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vive-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto  
Ao seu pesar ou seu contentamento,

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama 
Mas que seja infinito enquanto dure."


 

-Boa noite, meu amor! 


 

 

 

 

 

 

 

 

 



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Autor(a): luarosa

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 43



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  • miaarconti Postado em 19/09/2015 - 00:26:01

    Amo sua fic e amei o final tb! Já quero outra!

  • esquila.t Postado em 21/08/2015 - 18:54:49

    Continua pfv

  • puff Postado em 09/08/2015 - 10:40:54

    Ainda bem q voltou amo essa fic

  • bia_jaco Postado em 09/08/2015 - 08:27:50

    Capítulo liiiiiiindo

  • bia_jaco Postado em 16/07/2015 - 21:09:20

    William é um fofo!!

  • puff Postado em 11/07/2015 - 17:50:09

    que lindoooooo *__________*

  • Angel_Hernandez Postado em 11/07/2015 - 16:14:21

    Continua *-*

  • puff Postado em 29/06/2015 - 17:26:08

    Lindo, lindo lindoooo continua

  • bianca_sousa Postado em 28/06/2015 - 19:34:23

    Por favor continua...

  • bia_jaco Postado em 25/06/2015 - 21:07:49

    Amei o capítulo e adoro esse filme,muito bom!!Leonardo arrasa demais!!


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