Fanfics Brasil - A gravidez Só por Um dia

Fanfic: Só por Um dia | Tema: herroni


Capítulo: A gravidez

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***



- Senhor, eu já lhe disse que o réu está arrependido e assume todos os atos, leve-o a regime aberto, trabalhos sociais e podemos terminar isso bem. - Maite disse calma ao Júri que assistia.

 

- Srta. Perroni, entenda que o que ele cometeu foi grave. - o Júri impôs novamente seu argumento.

 

Depois de mais de meia hora o Juiz penalizou o réu.

 

- Latrocínio, a reclusão é de 20 a 30 anos, sem prejuízo da multa. - Bateu o martelo e o julgamento havia terminado. Maite perdera o seu cliente também, apesar de saber que realmente ele não sairia sem pelo menos um ano preso, Maite além de se sentir culpada viu que era uma injustiça tanto tempo.

 

Na saída da sala do tribunal ela parou com o júri e alegou. - Bom, só quero dizer que isso é uma injustiça, isso não pode existir aqui dentro. 

 

- A senhora esta dizendo que uma pessoa que roubou e matou tem que ficar livre Sr. Perroni? Se for assim não sei o que faz aqui como advogada. Não conhece as leis pelo jeito. - O homem disse com desdém.

 

- OLHA AQUI MEU SENHOR, NÃO ESTOU DIZENDO NADA DA SUA PROFISSÃO PRO SENHOR VIR DIZER QUE EU NÃO CONHEÇO AS LEIS. ACHO QUE CONHEÇO MELHOR QUE QUALQUER UM AQUI. - Maite se estressou e arremessou as palavras contra o homem. - SÓ QUE É INJUSTIÇA ELE FICAR TANTO TEMPO PRESO ENQUANTOS OUTROS COMETEM DELITOS MAIS GRAVES E FICAM POR AI VAGANDO. - Ela não aguentou a cara de abusado que o homem levava, estava se sentindo e as palavras de Maite eram indiferentes para ele, até ela agarrar o pescoço do “pobre” homem e só soltar quando dois seguranças a agarraram enquanto o júri gritava a chamando de louca.

- Vai pode me soltar já. - Maite fechou o tempo e se balançou nos braços dos seguranças para que a colocassem no chão.

- Louca. Não sei o que faz aqui. 

 

- O mesmo que você idiota, mas de uma maneira mais limpa. - Maite fez menção de ir novamente para cima do júri e os seguranças já estavam atentos. - Pode deixar. Não vou sujar minhas mãos.

 

Saiu andando em direção à porta de entrada de seu escritório, quando entrou veio atrás Valter com um copo d’água para ela.

- Obrigada. - Tinha a feição ainda com um humor azedo, típico de Maite quando não conseguia o que queria. 

 

- Cuidado Senhora, assim não vão mais deixa-la acompanhar nenhum réu.

 

- Eu sei. Mas não consigo me controlar. - Maite tomou toda a água e deitou a cabeça na mesa, ouviu a porta bater e se concentrou somente em seus pensamentos. Ou melhor… Em Alfonso.

 

Apesar de não admitir, Alfonso a havia encantado também, a simpatia do rapaz, o jeito doce que poucos homens ainda tinham, a forma de falar sensual, o jeito como a tocara, o jeito como a levara a loucura, mas não podia, não podia deixar-se levar por aquele homem. Era apenas ela e seu bebê.

 

No fim do expediente Maite deu tchau a Valter e partiu para sua casa, tomou seu banho de sais minerais, fez toda sua rotina noturna e foi dormir. Sua cabeça não estava nada leve, e dizem que quando você não está relaxado você sonha, foi isso que aconteceu… No seu sonho Maite estava de mãos dadas com um homem, ambos de costas, uma menininha corria animada pelo jardim florido tentando pegar borboletas, assim que o casal se virou Maite pode avistar quem era: Ela e Alfonso. Deram um longo beijo e Alfonso passou o dedo pela mão de Maite, depositando um beijo na aliança dourada que ela levava.

 

Maite acordou meio zonza, assustada e também feliz. Viu sua filhinha, mas também viu que estava tendo alterações na parte do amor. Não… Ela não podia, ou melhor, isso não podia estar acontecendo. 


Depois de mais um dia de trabalho Maite foi até a casa de Jessica.

 

- Mai, o que tem de mal em o Poncho ficar te mandando esses e-mails?

 

- Tudo. Já é o 4º em 2 semanas, será que ele não vai desistir, não respondo nem os e-mails para não criar falsas esperanças.

 

- Mai, uma hora ele cansa, é só um menino.

 

- Como? Com aquela cara e aquele belo corpão? - Maite fechou os olhos e sorriu de canto.

 

- Bem que você ama viajar pensando nele né? - Jessica terminou seu lanche e fora atender a campanhia do apartamento que já havia tocado 2 vezes enquanto ambas conversavam.

 

Maite nem havia percebido entrar tanta gente dentro de casa, quando terminou os lanches que levantou as vistas foi que viu Poncho tagarelando ao lado de Christian.

 

- Alfonso? - Perguntou ainda sem entender o que ele fazia ali.

 

- Oi Mai. - Ele sorriu bobo e a abraçou, ela apenas retribuiu o abraço de maneira simples batendo devagar nas costas do mesmo. - Muito bom te ver.

 

- É… Legal. - Ela sorriu sem graça, pediu licença a ele e foi até Christian que ia ao banheiro… - Vem cá… - O empurrou para dentro do banheiro e o encurralou na parede.

 

Era engraçado ver a autoridade que Maite tinha com qualquer um que a rodeava. Desde pequena sempre fora muito mandona, nascera assim, sua mãe dizia que depois que nasceu Maite ficou aos prantos até que a mãe podesse amamenta-la, uma vez mandona e birrenta… Sempre mandona e birrenta. Mais chata ainda era com Christian, já se conheciam a muito tempo então ela exercia certo poder psicológico sobre ele. Mais engraçado ainda era ver uma miniatura de gente estressada perto de Christian, sua cabeça batia no peito dele.

 

- Porque você trouxe o Poncho aqui? - Maite disse pausando cada palavra. Christian gaguejou em dizer e quando ia falar ela o interrompeu. - Não diga nada, apenas faça com que ele fique o mais afastado de mim.

 

Terminou suas breves palavras, abriu a porta do banheiro e ambos voltaram a sala.

 

Conversa vai, conversa vem e Maite tentava cada vez mais se manter longe de Alfonso, até que se viu obrigada a se trancar no quarto de Jessica por algum tempo. Ou melhor… Até que Alfonso desistisse de correr atrás dela.

 

- Mai parece que você esta me evitando. - Alfonso abriu a porta do quarto devagar e falou.

 

- Não é isso Poncho, é só que… - Antes que podesse responder, uma tontura tomou conta de Maite vindo seguida de fortes nauseas, se sentou bruscamente na cama e apertou a barriga com as mãos, correu até o banheiro do quarto e ficou por lá por algum tempo. A porta estava aberta e foi possivel alfonso ouvir toda a movimentação, assim que o quarto voltou a ficar silencioso ele foi até o banheiro e ajudou Maite a andar até a cama. Colocou-a deitada e apoiou os pés dela em suas pernas.

 

- Mai tudo bem? Acho melhor te levar a um médico você esta fria e ficando mais branca. - Fez mensão de se levantar, mas Maite o deteu. Ela já sabia, qual era sua doença e o lado ruim dela… A gravidez.

 




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Autor(a): May.Marinho

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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- Apenas chama a Jessy pra mim?   Ele depositou um beijo na cabeça de Maite e saiu. Minutos depois Jessica entrou trancando a porta com um copo de água em mãos.   - Poncho é um fofo, veio todo preocupado atrás de mim. Ele daria um ótimo papai. - Ela entregou o copo a Maite que enquanto engolia o liquido negava a ideia d ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 7



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  • chaverronis2forever Postado em 02/06/2015 - 19:52:38

    Coooontinuuua ele descobri muito fácil e a May achando que seria dificil

  • chaverronis2forever Postado em 30/05/2015 - 21:58:18

    Cooontinuuuua

  • chaverronis2forever Postado em 26/05/2015 - 13:34:55

    Coooontinuuua Ahh o Poncho ta apaixonado mais a May não

  • chaverronis2forever Postado em 17/05/2015 - 12:44:11

    Coooontinuuua o Poncho ta caidinho pela May

  • chaverronis2forever Postado em 16/05/2015 - 13:22:07

    Coooontinuuua leitora nova amandoo

  • taynaraleal Postado em 16/05/2015 - 11:55:45

    Opaa chegue e já quero mais, posta aii

  • ellenm Postado em 16/05/2015 - 09:40:04

    Mais só esses


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